Um trabalho de Mike Adams, da Eastern Connecticut State University, chama atenção para um aspecto curioso: a avó de um aluno tem mais possibilidade de morrer subitamente antes do aluno fazer o exame do que em outro momento do ano.
A tabela talvez ajude a explicar o que Adams descobriu. As notas dos alunos são de A (a melhor nota) até F (a pior nota). São três exames: inicial, do meio e final. A tabela apresenta o número de mortes das vovós por cem alunos. Observe o número 1,04 da tabela (no lado direito, embaixo). Isto significa que em média 1,04 avós de alunos que estão fazendo o exame final morrem. Quando não existe nenhum exame esta média é de 0,054; se o exame é do meio, o índice de mortalidade é de 0,574.
Outro aspecto interessante é que a mortalidade aumenta quando a nota do estudante é pior. Observe a última linha da tabela: para o bom aluno (com nota atual A) o índice de mortalidade é 0,09; para o aluno ruim (nota F) o índice é de 2,18.
Outra constatação da tabela: quanto mais importante o exame, maior o índice de mortalidade.
(clique aqui também)
24 maio 2007
23 maio 2007
Revisão de livros em jornais
Sou leitor de resenhas de livros em jornais e achei interessante a posição de Tyler Cowen sobre o assunto.
Os jornais publicam críticas de livros, apesar do número pouco expressivo de leitores, por três razões:
a. Ajudam as pessoas a escolherem os bons livros - Uma resenha elogiosa indica para o potencial leitor que vale a pena ler um livro específico.
b. Significa prestígio para os jornais - é uma forma de uma jornal, como o Estado de S. Paulo, ser diferente de uma Gazeta Esportiva, por exemplo. Significa prestígio e anunciantes para um público classe A.
c. As pessoas lêem as críticas como um substituo a leitura do livro.
Tenho um quarto aspecto: as resenhas interessam aos autores e editores.
Os jornais publicam críticas de livros, apesar do número pouco expressivo de leitores, por três razões:
a. Ajudam as pessoas a escolherem os bons livros - Uma resenha elogiosa indica para o potencial leitor que vale a pena ler um livro específico.
b. Significa prestígio para os jornais - é uma forma de uma jornal, como o Estado de S. Paulo, ser diferente de uma Gazeta Esportiva, por exemplo. Significa prestígio e anunciantes para um público classe A.
c. As pessoas lêem as críticas como um substituo a leitura do livro.
Tenho um quarto aspecto: as resenhas interessam aos autores e editores.
Não espere muito do Xadrez
Um comentário interessante do Blog do Wall Street Journal (de 3/maio/2007) diz para não esperar muito do Xadrez.
Ao longo dos anos, jogar xadrez tem sido incentivado como uma forma de melhorar o desempenho da criança e do adulto. Apesar de alguns descrentes, como Millor Fernandes, que certa vez afirmou que a inteligência do Xadrez só serve para jogar Xadrez, a associação entre desenvolvimento intelectual e o jogo de xadrez tem sido ressaltada.
O artigo do Wall Street Journal considera que os benefícios do xadrez são exagerados. Assim, a memorização da posição de xadrez, comum para os grandes jogadores, não é útil em outras áreas. (E hoje o jogo de xadrez depende muito desta memorização). Outro aspecto é que o xadrez pode influenciar negativamente na personalidade do indivíduo. (É interessante notar que ouvi este aspecto do prof. José Matias Pereira, num bate-papo que tivemos)
Entretanto, o próprio blog reconhece alguns benefícios. Xadrez encoraja a criança a trabalhar pesado para descobrir algo a partir do seu estilo. Além disto, xadrez é uma das poucas competições onde ainda prevalece o espírito amador. Nenhuma criança escolhe o xadrez para ganhar dinheiro ou fama.
Como pai de um ex-jogador de xadrez, que chegou a ser bi-campeão do Centro-Oeste e com grandes perspectivas, mas que abandonou o jogo por motivos que até hoje não consigo entender direito, achei muito interessante o posicionamento do blog.
Ao longo dos anos, jogar xadrez tem sido incentivado como uma forma de melhorar o desempenho da criança e do adulto. Apesar de alguns descrentes, como Millor Fernandes, que certa vez afirmou que a inteligência do Xadrez só serve para jogar Xadrez, a associação entre desenvolvimento intelectual e o jogo de xadrez tem sido ressaltada.
O artigo do Wall Street Journal considera que os benefícios do xadrez são exagerados. Assim, a memorização da posição de xadrez, comum para os grandes jogadores, não é útil em outras áreas. (E hoje o jogo de xadrez depende muito desta memorização). Outro aspecto é que o xadrez pode influenciar negativamente na personalidade do indivíduo. (É interessante notar que ouvi este aspecto do prof. José Matias Pereira, num bate-papo que tivemos)
Entretanto, o próprio blog reconhece alguns benefícios. Xadrez encoraja a criança a trabalhar pesado para descobrir algo a partir do seu estilo. Além disto, xadrez é uma das poucas competições onde ainda prevalece o espírito amador. Nenhuma criança escolhe o xadrez para ganhar dinheiro ou fama.
Como pai de um ex-jogador de xadrez, que chegou a ser bi-campeão do Centro-Oeste e com grandes perspectivas, mas que abandonou o jogo por motivos que até hoje não consigo entender direito, achei muito interessante o posicionamento do blog.
Efeito Calendário
O Efeito Calendário é uma coleção de teorias que assegura que certos dias, meses ou tempo do ano estão sujeitos a mudanças de preços no mercado e podem representar um bom ou mau momento para investir. Algumas teorias incluem a efeito segunda, o efeito Outubro, o efeito Halloween e o efeito Janeiro.
Clique aqui para ler mais
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Satisfação do Cliente e Desempenho Financeiro
Uma estratégia de investimento é apostar nas empresas que possuem alto escore de satisfação dos clientes. Um artigo publicado no Journal of Marketing (via Big Picture) encontrou que as empresas com maiores índices de satisfação dos clientes (American Customer Satisfaction Index - ACSI) possuem um desempenho superior no mercado, com retornos de 40%.
Apesar da amostra ter uma problema temporal, considerou somente o período de 1996 a 2003, o gráfico é bastante ilustrativo. A linha continua representa o retorno das empresas com maiores índices de satisfação do cliente (20% melhores) e a pontilhada o mercado. No primeiro gráfico a comparação é com Dow Jones; no segundo, com SP; e no terceiro, com a Nasdaq.
A visão do Brasil e Argentina pelo investidor estrangeiro
O blog de Yaser Anwar apresenta longas análises sobre investimento. Recentemente teve uma análise sobre investimento no Brasil e na Argentina, com análise dos fundamentos da economia. A conclusão final do blog foi de que a qualidade da governança permanece pobre, podendo ser afetada pelo aumento do autoritarismo dos governos da América Latina.
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