08 maio 2007
Citação própria é interessante?
Uma situação muito comum no mundo acadêmico é um pesquisador fazer uma citação de um trabalho da sua própria autoria.
Durante minha defesa de doutorado fui alertado pela banca para não usar este recurso, pois isto não seria adequado como forma de defender um ponto de vista.
Quando uma pesquisa faz uma citação está usando o chamado “argumento de autoridade”. Num texto, quando se afirma que “segundo Fulano de Tal” está implícito para o leitor que Fulano de Tal, que é uma autoridade no assunto, também concorda com nosso pensamento.
A citação do próprio autor é também uma forma de dizer ao leitor que “sou uma autoridade no assunto”.
A citação própria também tem outra função: é uma forma de valorizar o trabalho do pesquisador perante a comunidade científica.
Uma pesquisa mostrou que um artigo que possui citações do próprio autor tem um efeito positivo sobre os artigos que estão relacionados. Esta é uma conclusão razoavelmente obvia uma vez que quando gostamos de um assunto olhamos as referências para procurar mais textos sobre o assunto.
Para quem trabalha com situações de análise de texto sem saber sua autoria (blind review), analisar as referências ao final do texto pode ser um indício para determinar o potencial autor do artigo.
Durante minha defesa de doutorado fui alertado pela banca para não usar este recurso, pois isto não seria adequado como forma de defender um ponto de vista.
Quando uma pesquisa faz uma citação está usando o chamado “argumento de autoridade”. Num texto, quando se afirma que “segundo Fulano de Tal” está implícito para o leitor que Fulano de Tal, que é uma autoridade no assunto, também concorda com nosso pensamento.
A citação do próprio autor é também uma forma de dizer ao leitor que “sou uma autoridade no assunto”.
A citação própria também tem outra função: é uma forma de valorizar o trabalho do pesquisador perante a comunidade científica.
Uma pesquisa mostrou que um artigo que possui citações do próprio autor tem um efeito positivo sobre os artigos que estão relacionados. Esta é uma conclusão razoavelmente obvia uma vez que quando gostamos de um assunto olhamos as referências para procurar mais textos sobre o assunto.
Para quem trabalha com situações de análise de texto sem saber sua autoria (blind review), analisar as referências ao final do texto pode ser um indício para determinar o potencial autor do artigo.
07 maio 2007
Revolta dos usuários
O sítio Digg corresponde a um endereço onde os usuários indicam qual notícia deverá aparecer. Seria como uma página onde o conteúdo é escolhido pelos usuários.
Na semana passada os usuários escolheram um texto que mostrava como desbloquear DVD de alta definição e indicava o código. Alegando a possibilidade de processo da Advanced Access Content System, o Digg tirou este texto.
Imediatamente inúmeros usuários começaram a incluir no Digg mensagens que continham o texto com o código. A quantidade de tópicos adicionados ao Digg foi tanta que tornou-se impossível retirar todas as mensagens. Alguns acusaram o Digg de receber dinheiro dos fabricantes de HD-DVD.
O número do código tornou-se um dos assuntos mais postados da internet.
A figura apresenta a página do Digg com vários textos com o código.
Clique aqui para ler mais, aqui e aqui
Links
1. Influência das capas das revistas de negócios e os preços das ações - referente a um artigo do The Financial Analysts Journal onde três pesquisadores mostraram como as ações respondem a capa da Business Week, Fortune e Forbes. As capas tendem a sinalizar um período de retornos anormais.
2. Racismo no basquete - Comprovado o efeito da cor do jogador sobre os árbitros
3. Ganhou na loteria em 1995, colocou o dinheiro em ações de alta tecnologia, teve que pagar multa com o imposto, divorciou e hoje vive da previdência social
2. Racismo no basquete - Comprovado o efeito da cor do jogador sobre os árbitros
3. Ganhou na loteria em 1995, colocou o dinheiro em ações de alta tecnologia, teve que pagar multa com o imposto, divorciou e hoje vive da previdência social
06 maio 2007
Comércio Justo
O termo comércio justo está associado a tendência, em países desenvolvidos, a valorizar os produtos de países pobres que valoriza os aspectos sociais. Entrentanto, como demonstrado por Jeremy Weber no último número do CATO Journal, o movimento pode ser destruitivo quando adquire uma conotação ideológica. Para o autor, o comércio justo deveria gastar mais tempo com questões práticas e menos tempo pesquisando sobre os "inimigos".
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