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02 maio 2007

ABN: continua a novela

Notícia da EFE informa que o fundo The Children's Investment (TCI), que possui de 2 a 3% da ABN Amro, pediu ao presidente do banco a destituição imediata do conselheiro delegado por não ter agido de má fé no processo de venda do ABN.

Os acionistas minoritários sabem que a proposta do consórcio Santander, RBS e Fortis é mais interessante que a do Barclays. (clique aqui)

Executivo da BP renuncia após escândalo

Notícia da Agência EFE

Perjúrio sobre caso homossexual derruba CEO da British Petroleum

Londres, 2 mai (EFE).- John Browne, diretor-executivo da British Petroleum, renunciou ao seu cargo, após a revelação de que ele mentiu sob juramento quando prestava depoimento a um tribunal sobre uma relação homossexual com um jovem canadense, num caso que encerra uma das carreiras brilhantes do mundo empresarial britânico.

O Barão Browne de Madingley, de 59 anos, membro da Câmara dos Lordes desde 2001, era considerado o símbolo do empresário inteligente e audaz, capaz de reestruturar uma empresa que sofria de diversos problemas para fazer dela uma potência global no setor petroleiro.

(...) Browne se viu obrigado a renunciar quando ficou demonstrado que ele mentiu a um tribunal sobre o lugar em que conheceu seu amante, Jeff Chevalier. Além disso, utilizou recursos e pessoal da BP para ajudar o jovem a montar sua própria empresa no setor da telefonia celular. Com o fim da relação, tentou destruir a reputação do ex-parceiro, a quem chamou de drogado e alcoólatra.

(...) Lorde Browne renunciou seis horas depois de os juízes da Câmara dos Lordes rejeitarem sua tentativa de impedir o jornal "The Mail on Sunday" de publicar detalhes de seus quatro anos de relação com Chevalier. Mas negou as acusações de "conduta imprópria" na BP.

Browne foi nomeado membro da Câmara dos Lordes em 2001 e mantém excelentes relações com muitos dirigentes do Partido Trabalhista. Alguns críticos chegam a chamar a BP de "Blair Petroleum".

O dominical "The Mail on Sunday" defendeu ontem à noite a sua decisão de publicar as revelações sobre a vida privada do empresário. A alegação é de que se trata de "informação econômica com temas de grande importância para os acionistas e empregados da BP".

"Lorde Browne tentou impedir a publicação da informação argumentando ao Alto Tribunal que, como a fonte era seu ex-namorado, a notícia violava seu direito à intimidade segundo a lei de direitos humanos", acrescenta o jornal em comunicado.


Clique aqui para ler mais

Aquisição da Altadis pela Imperial

Uma confusão numa operação de aquisição no setor de tabaco europeu. A empresa Imperial Tobacco, inglesa, acusou a Altadis, franco-espanhola, de privilegiar um concorrente na sua aquisição com informações da sua contabilidade.

A Imperial está solicitando ter acesso a contabilidade da Altadis. Somente após conhecer informações da contabilidade da Altadis, a Imperial deverá fazer uma oferta.

Uma árvore custa R$25,80

Depois da avaliação das árvores (clique aqui) a prefeitura de São Paulo criou um programa para aumentar o número de árvores na cidade. Irá pagar R$25,80 por muda plantada na cidade em calçadas e passeios públicos. Notícia do Estado de S. Paulo (2/05/2007, p. C3)

01 maio 2007

A morte do Aral

O Mar de Aral é um mar interior da Ásia, situado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão ao sul.

Em 1960, ele cobria 68 000 km², sendo o 4º maior lago do mundo. Em 2000, sua superfície já estava dividida por dois. A separação entre o Pequeno mar ao norte e o Grande mar ao sul data de 1989. A evolução atual prediz o desaparecimento total do segundo por volta de 2025.

Abaixo, a foto do Aral em 1983.




A diminuição do volume de água no Mar de Aral é considerado um dos maiores desastres ambientais e humanos da história.

Recebendo água de dois rios, o Amu Dária e o Sir Dária, o Mar de Aral vem secando progressivamente há quarenta anos. As nascentes dos dois rios é nas altas montanhas que fazem parte do sistema do Himalaia e que distanciam cerca de 1.000 km da foz. Durante toda esta extensão, sucessivas drenagens feitas pelo governo soviético nas repúblicas da Ásia Central a partir de 1920 fizeram com que o fluxo dos rios no mar diminuisse consideravelmente (90% de vazão no rio Sir Dária). As drenagens feitas com propósitos de irrigação de culturas de algodão no Uzbequistão, e arroz no Cazaquistão, em pleno deserto. Os fluxos acumulados em anos normais dos dois rios passaram de 60 km³; na década de 1950 a 38,5 km³; em 1970, 10 km³; em 1975 e 1,3 km³; em 1986. (...)

Atualmente, o nível do Mar de Aral baixou de 22 m desde 1960 e ele perdeu 60% da sua superfície. Seu volume passou de 1100 km³ a 650 km³ de 1960 a 1990. O litoral recuou mais de 80 km. Em 1990 mais de 90% das terras úmidas ao redor da região secaram.


Abaixo, a foto do Aral em 2003



Fonte do Texto: Wikipedia

Convergência em 2009?

Segundo o Chairman da SEC, Christopher Cox, os Estados Unidos e a Europa terão um único padrão de princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP) em 2009. Esta declaração, feita no domingo, indica uma convergência mais rápida do que a esperada.

Palavra-chave

Do Wall Street Journal mostra o valor da palavra-chave num sítio de busca

Palavra-chave na Web vira custo alto para a imprensa
01/05/2007

Por Emily Steel
The Wall Street Journal

A imprensa costumava concorrer pelas melhores reportagens e fotografias. Hoje, porém, uma das concorrências mais ferozes está nas palavras que surgem entre os resultados da busca na internet relacionadas a uma grande notícia.

Com a maior importância da Web para jornais e TV, mais empresas buscam no marketing de busca um meio de aumentar o tráfego em seus sites. Elas fazem lances por palavras-chaves relacionadas a notícias e pagam cada vez que uma pessoa clica seu link.

A concorrência faz o preço das palavras-chave disparar. No dia do recente tiroteio numa universidade, o custo por clique de expressões como "Virginia Tech" chegou a US$ 5, antes de cair na semana seguinte para 6 ou 8 centavos de dólar.