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20 abril 2007

Windows tem um custo extra de 21,50

De acordo com um calculo realizado pela Software Freedom Law Center (SFLA), os usuários do Windows pagam $21.50 a mais por cada unidade do programa que é comprada. Isto é derivada das "patent tax" que a empresa Microsoft paga para outras empresas.

Para se chegar a este valor, a SFLA utilizou as demonstrações financeiras, onde constam $100 milhões por ano de "legal fees". Além disto, existem outras disputas judiciais da Microsoft.

Via ArsTechnica

Spam

Segundo notícia no sítio do Fasb

Financial Accounting Foundation Notice Regarding SOX Compliance Scam

The Financial Accounting Foundation (FAF) has been informed that some of its constituents have been contacted by parties falsely claiming to be members of the Financial Accounting Standards Board staff and promoting the sale of certain Sarbanes Oxley compliance materials. The FAF has brought the matter to the attention of the U.S. Securities Exchange Commission and law enforcement and strongly urges constituents who are subjected to this scheme to contact their local authorities.


Via Accounting Observer

Carrefour adquirindo o Atacadão

Carrefour está perto de comprar o Atacadão
Valor Econômico - 20/04/2007

A rede francesa Carrefour está muito perto de comprar o Atacadão e, com isso, reassumir a liderança do ranking de supermercados no país, há muito perdida. No início da semana, o grupo obteve direito de exclusividade para negociar a compra da rede atacadista e haveria grandes chances de que a operação fosse fechada nos próximos dias.

O valor do negócio é estimado ao redor de R$ 2,5 bilhões, o que configuraria uma das maiores transações no setor. O Carrefour estaria disposto a fazer o pagamento integralmente em dinheiro. (...)

A primeira tentativa de venda foi feita em 2003 e não foi adiante. No ano passado, novamente foi reaberto o processo que, no entanto, tornou-se arrastado.

Os interessados questionaram contingências que encontraram nas auditorias e começaram a pedir que as contas do Atacadão passassem a ser auditadas por uma firma independente de primeira linha. Com isso, os prazos foram prorrogados e estava prevista para o fim de abril a entrega das demonstrações financeiras auditadas pela Deloitte. Enquanto os demais interessados aguardavam os números, o Carrefour teria se antecipado e feito uma proposta firme condicionada ao resultado da auditoria.

No ano passado, os controladores do Atacadão fizeram uma limpeza no balanço e teriam pago contingências da ordem de R$ 200 milhões. Ao mesmo tempo, a empresa passou por uma reestruturação societária, que agregou em uma única empresa todos os ativos a serem vendidos. A operação serviu para segregar os ativos não-operacionais que pertenciam aos sócios. (...)

Games

Fenômeno Wii põe Nintendo na liderança dos games
Por Nick Wingfield e Yukari Iwatani

Um ano atrás, a Nintendo Co. parecia só uma coadjuvante da indústria de videogames.

Seu novo console, que seria lançado no fim de ano, era tecnologicamente atrasado em comparação com sistemas mais poderosos da Microsoft Corp. e da Sony Corp. E o nome esquisito da máquina — Wii — virou motivo de gozação entre alguns fãs e críticos de games. O domínio que a empresa tinha do mercado de jogos portáteis, enquanto isso, estava sendo atacado por um novo produto da Sony.

Mas, zebra das zebras, a Nintendo se tornou a grande força da indústria dos games, com o Wii saindo das prateleiras quase tão rapidamente quanto a empresa consegue fabricá-lo. A sensação causada pelo Wii superou até o sucesso maior ainda que a empresa teve com o Nintendo DS, um console portátil que ainda está vendendo bem, mais de dois anos depois de seu lançamento.(...)

A força da Nintendo ressalta como as transições para novas gerações de consoles, um evento que ocorre a aproximadamente cada cinco anos, pode chacoalhar o equilíbrio de poder existente no setor. A Nintendo dominou a indústria nos anos 80 e 90, com sistemas como o Nintendo Entertainment System e jogos como Donkey Kong e Mario Brothers. A empresa, fundada mais de 100 anos atrás como uma fabricante de jogos de carta japoneses tradicionais, acabou perdendo sua liderança em consoles para rivais, ficando em terceiro lugar na última leva de aparelhos com o GameCube, atrás da Sony e da Microsoft. (...)

Mas desde que começou a ser vendido, em novembro, o Wii virou o console mais vendido da mais recente geração de videogames que se ligam à TV, um grupo que também inclui o PlayStation 3, da Sony, e o Xbox 360 da Microsoft. O Wii não tem a capacidade de produzir gráficos sofisticados à altura das máquinas da Sony e da Microsoft. Mas tem um inovador controle sensível ao movimento que permite aos jogadores imitar o movimento de raquetes de tênis, tacos de golfe e espadas dentro dos jogos. O preço do console da Nintendo, US$ 249 nos Estados Unidos, também o deixou mais atraente para alguns consumidores do que o Xbox 360 e o PS3, que começam a US$ 299 e US$ 599, respectivamente.

Em fevereiro, as lojas americanas venderam 335.000 Wiis, ante 228.000 unidades do Xbox 360 e 127.000 do PlayStation 3, de acordo com a NPD Group Inc., uma firma americana que monitora vendas. A Microsoft ainda lidera o mercado como um todo com mais de 10 milhões de unidades do Xbox 360 vendidas a varejistas desde que foi lançado, em novembro de 2005, um ano antes do Wii e do PS3.

Não está claro até quando o ímpeto atual da Nintendo com o Wii vai durar. Há uma série de títulos bastante conhecidos a ser lançados este ano que podem dar grandes reforços para os consoles da Sony e da Microsoft, como Grand Theft Auto IV, da Take-Two Interactive Software Inc., e Halo 3, Microsoft.


Fonte: Wall Street Journal

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19 abril 2007

El Corte Ingles 2

A justiça espanhola deu ganho para o acionista minoritário da El Corte Inglés, maior varejista espanhol. O acionista deseja vender suas ações e a empresa ofereceu um valor apurado pela contabilidade. Prevaleceu o fluxo de caixa de descontado na avaliação. O interessante é que diversas fontes destacam que:

"supreendemente, a contabilidade não registrava a marca [da empresa]"

Não conheço a contabilidade espanhola, mas não é usual este tipo de registro deste ativo.

Clique aqui para ler

Uma empresa de 1428 anos fechou

Segundo a Business Week (16/04/2007, The End of a 1,400-Year-Old Business; What entrepreneurs starting family businesses can learn from the demise of Japanese temple builder Kongo Gumi, por James Olan Hutcheson) talvez a empresa mais antiga do mundo fechou as portas.

A construtora de templos budistas Kongo Gumi, que estava em operação por seus fundadores e descendentes desde 578, encerrou suas atividades por excesso de passivo e problemas com os negócios. Foram 1.428 anos de operação.

A empresa tinha sobrevivido a tempos complicados, como a restauração Meiji, no século XIX, quando perdeu subsídios do governo.

Suas receitas, em 2004, eram de 67 milhões de dólares, sendo 80% da construção de templos.

O último presidente, Masakazu Kongo, era o quadragésimo membro da família a liderar o negócio.

As causas do fracasso recente da empresa? Duas explicações. A primeira, a aposta no mercado de imóveis do Japão na década de oitenta, que deixou a empresa endividada ($343 milhões em 2006 de empréstimos). A segunda, a redução na contribuição aos templos budistas, que provocou uma redução na demanda por novos templos.

A empresa foi adquirida pela Takamatsu, uma empresa de construção de grande porte. E foi absorvida.

Valor das árvores

Do New York Times (Maybe Only God Can Make a Tree, but Only People Can Put a Price on It, David Randall, 18/04/2007) (clique aqui também)

"Pela primeira vez, o Departamento de Parques pode realmente traduzir o valor das árvores da cidade em dólares e centavos. E como esperado, é um grande número.

Passo 1, faça um censo das árvores, um processo de dois anos que usou mais de mil voluntários para contar cada árvoce em cada rua da cidade [de Nova Iorque]. Os resultados do censo foram colocados num programa de computador para avaliar em dólar cada uma das 592 130 árvores contadas, um número que não inclui as 4,5 milhões de árvores de parques e terras privadas.

O programa, chamado Stratum, foi desenvolvido por pesquisadores da University of California at Davis e da United States Forest Service. Ele leva em conta muitos fatores, incluindo o impacto das árvores no valor da propriedade, sua contribuição para a limpeza do ar pela absorção do dióxido de carbono e quanto elas ajudam a reduzir o consumo de energia.

(...) as árvores das ruas de Nova Iorque trazem um benefício anual de $122 milhões, de acordo com o Departamento de Parques (Parks Department). O estudo conclui que Nova Iorque recebeu US$5.60 em benefícios por cada dólar gasto nas árvores.