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17 abril 2007

Menos páginas

O número de páginas nas dissertações (e trabalhos científicos que não possuem limitação de páginas) está caindo. É uma constatação empírica, mas para ter certeza fiz um cálculo simples.

Tomei as 105 dissertações do mestrado Multiinstitucional (clique aqui para ter acesso) e peguei os número de páginas. Para simplificar não fiz distinção entre páginas de anexo, elementos textuais e outros.

Sei que a amostra é limitada, mas o que encontrei está de acordo com a minha teoria. O primeiro gráfico mostra todas as dissertações em ordem de defesa e o número de páginas de cada trabalho.



Como o número de pontos é razoavelmente grande, não é possível perceber uma tendência. Entretanto, nos anos recentes, tivemos algumas das dissertações com menor número de páginas.

O segundo gráfico permite uma visualização melhor. Para cada ano, exceto 2007 que possui 2 dissertações, foi calculada a mediana de páginas das dissertações. De uma mediana de 150 páginas em 2002, o ano de 2006 trouxe uma mediana de 122 páginas.



Qual a possível explicação para isso? Se acreditarmos no Padre Vieira, os alunos agora possuem mais tempo para escrever menos. Uma outra possível explicação é que estamos aprendendo com outras áreas, em particular a economia, que uma dissertação não precisa ter mais de 150 páginas para ser uma boa dissertação. Ou seja, não existe, aparentemente, relação entre qualidade e número de páginas. Pode ser também que os alunos já estão aprendendo que não é preciso ser extensivamente longos para serem corretos.

Meio-ambiente

Da Gazeta de 17/04/2007 (Mercado falha em cobrar boas práticas, diz diretor do IMD, Aluisio Alves, Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)

Pelo lado positivo, aponta que diversas companhias globais estão genuninamente empenhadas em questões como ética, cidadania corporativa e responsabilidade social e ambiental, por entender que avanços nessas áreas lhes dão reputação. (...)

Por outro lado, pouco desse movimento resulta de maior pressão dos stakeholders.

Links

1. Serviço de reserva de mesa de restaurante

2. Coisas que o computador faz somente em filmes

3. Seios e impacto das leis da Física

4. Os carros mais baratos do mundo. Inclui Palio e Uno.

5. Profissão e comportamento no mercado

Homens e Mulheres olham diferente

Um estudo mostrou que homens e mulheres possuem padrão diferente ao olhar uma fotografia. A experiência foi realizada com pesquisadores acompanhando o movimento dos olhos em fotos eróticas.

A pesquisa mostrou que, surpreendemente, os homens olham primeiro o rosto da mulher, antes de concentrar nas outras partes do corpo. Ambos olham as genitais de forma comparativa. Além disto, diferentes partes do cerébro são estimuladas.

Imagina-se que este tipo de estudo pode ajudar os estudiosos a entenderem o mecanismo do desejo humano.

Fonte: Mahalanobis

Ásia em alta

Uma pesquisa entre os economistas indicou a região da Ásia-Pacífico como a preferida. Foi perguntado qual país, fora os Estados Unidos, cada economista compraria ações. Vinte economistas indicaram países desta região, sendo 7 o Japão, 5 a China e 4 a Índia. Austrália e Córeia do Sul tiveram dois votos cada.

A Alemanha foi a escolha de 3 economistas, sendo que a Inglaterra, a União Européia e a Irlanda receberam um voto. A América Latina teve um voto para o Brasil e um para o Chile. Outros países lembrados: Canadá (3 votos), Israel e Rússia.

Fonte: WSJ Blog

Carlos Slim, o segundo mais rico do mundo?

Segundo a Forbes, Carlos Slim, um bilionário mexicano do setor de telecomunicações, tornou-se o segundo homem mais rico do mundo, ultrapassando Warren Buffett.

A fortuna de Slim era de 53,1 bilhões e Buffet de 54,2 bilhões. Mas o aumento do aumento do mercado de capitais significou um aumento nesse valor.

Como a fortuna de Slim, de Gates (o homem mais rico do mundo) e de Buffet são de empresas com ações na bolsa é possível calcular a evolução a cada dia.

Clique aqui para ler mais