11 abril 2007
Bovespa em 15 anos
O gráfico mostra a Bovespa nos últimos quinze anos, em número de empresas listadas e a capitalização.
Fonte: Adaptado da World Federation of Exchange
Fundos de pensão
Do Valor Econômico (11/04/2007), uma discussão sobre o papel da regulamentação nos fundos de pensão ("Regulamentação e riscos para fundos de pensão"). Um ponto interessante:
Outro ponto importante que convém mencionar é que regulamentações de países como EUA, Reino Unido e Irlanda não impõem grandes restrições para as aplicações de recursos dos fundos de pensão. Por outro lado, países como Alemanha, Suíça e Dinamarca impõem inúmeras restrições. Há um descontentamento dos gestores dos fundos de pensão sujeitos a maiores restrições regulamentares. Quando comparamos os ambientes regulamentares para fundos de pensão de diferentes países desenvolvidos verificamos que, nos países com maior liberdade para a alocação de recursos, os retornos reais obtidos em moeda local superaram no longo prazo em até duas vezes aqueles obtidos em países onde há mais restrições regulamentares. Deve-se ressaltar que o ambiente regulamentar imposto aos fundos de pensão alemães e dinamarqueses é menos restritivo que o imposto aos fundos de pensão brasileiros.
Mais espaço para OPA
Segundo a opinião de Márcio Veríssimo, na Gazeta de 11/04/2007, ainda existe espaço para mais lançamentos de ações:
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4
Longe de Saturado
(...) O mercado deve se tornar ainda mais pujante com as perspectivas positivas de redução de taxas de juros e de obtenção do grau de investimento pelo Brasil, tornando ainda mais atraente a opção pela renda variável, em detrimento da renda fixa. (...)
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4
Salário de Ministro
Depois da notícia sobre os salários dos ministros, a reportagem a seguir, da Folha de S. Paulo (11/04/2007), torna-se interessante:
Os salários que alguns ministros recebem são compatíveis com o seu currículo? O mercado pagaria mais para um típico ministro brasileiro?
Cingapura paga US$ 1,3 mi a ministros
DO "NEW YORK TIMES"
Quanto um ministro do governo de Cingapura precisa ganhar para se sentir feliz? O governo diz que um milhão de dólares não basta, e anunciou um aumento de 60% nos salários dos ministros, o que elevaria seu pagamento médio ao equivalente a US$ 1,3 milhão, no ano que vem.
O salário do primeiro-ministro Lee Hsien Loong subirá para cerca de US$ 2 milhões. Os funcionários do governo defenderam os aumentos, dizendo que é preciso pagar bem para atrair bons profissionais -e combater a corrupção.
"Se não o fizermos, o sistema de governo se desmantelará lentamente até o colapso", disse o ministro da Defesa Teo Chee Hean. "A corrupção tomará conta de tudo, e nós nos tornaremos como muitos outros países."
O sistema salarial de Cingapura foi criado em 1994 por Lee Kuan Yew, o primeiro-ministro que promoveu a independência da nação. Ele vincula os salários dos ministros e funcionários do primeiro escalão aos salários que eles poderiam ganhar em cargos semelhantes no setor privado.
Sob a fórmula que ele estipulou, os ministros receberiam salário equivalente a dois terços da média dos oito profissionais mais bem pagos em seis das áreas econômicas mais importantes: contabilidade, advocacia, finanças, engenharia, multinacionais e indústria local.
Não houve sinal público de insatisfação entre os ministros, mas, no mês passado, o premiê foi informado de que eles estavam ganhando apenas 55% da referência, e isso justificou o aumento.
Os salários que alguns ministros recebem são compatíveis com o seu currículo? O mercado pagaria mais para um típico ministro brasileiro?
10 abril 2007
Celular, avião e Contabilidade
Quais as razões para não usar celular no avião? Telefones celulares interferem nos aparelhos eletrônicos, correto?
Não, segundo artigo da ComputerWorld.
O risco de interferência é algo testável, mas até o momento isso não ocorreu. Segundo o autor do artigo, Mike Elgan, nem o governo nem as companhias aéreas querem isso.
Para as empresas aéreas, permitir o uso de celular pode incentivar comportamentos indesejáveis dos passageiros. Uma notícia de atraso de vôo por conta de um temporal, como ocorreu comigo recentemente, pode ser verificada com uma ligação telefônica para um amigo que mora perto do aeroporto. (Neste caso, aparentemente, era mentira do comandante). Ou seja, as empresas preferem que os usuários fiquem na ignorância durante o vôo. (Isto também pode ser aplicado a contabilidade. Em certas situações, mais notícias não é desejável.)
Uma outra razão para resistência das empresas aéreas seria a necessidade de redesenhar o sistema de comunicação durante o vôo. Isto pode ser caro. Banir é mais barato.
Uma terceira razão para as empresas aéreas não serem simpatizantes do uso do celular é que no futuro as empresas pretendem implantar seus sistemas de comunicação. Banir é mais lucrativo, afirma Elgan.
Para o governo a discussão também é interessante, pois mostra que quando o governo percebe a possibilidade de ter custo com alguma regulação, é mais barato simplesmente adotar uma atitude extrema, geralmente proibir.
Um argumento decisivo do artigo:
Se 1% dos passageiros esquecem acidentalmente de desligar seus aparelhos, isso significa, só nos Estados Unidos, 20 mil aparelhos ligados por dia. Apesar disso, nenhum acidente registrado foi atribuído ao telefone celular.
Não, segundo artigo da ComputerWorld.
O risco de interferência é algo testável, mas até o momento isso não ocorreu. Segundo o autor do artigo, Mike Elgan, nem o governo nem as companhias aéreas querem isso.
Para as empresas aéreas, permitir o uso de celular pode incentivar comportamentos indesejáveis dos passageiros. Uma notícia de atraso de vôo por conta de um temporal, como ocorreu comigo recentemente, pode ser verificada com uma ligação telefônica para um amigo que mora perto do aeroporto. (Neste caso, aparentemente, era mentira do comandante). Ou seja, as empresas preferem que os usuários fiquem na ignorância durante o vôo. (Isto também pode ser aplicado a contabilidade. Em certas situações, mais notícias não é desejável.)
Uma outra razão para resistência das empresas aéreas seria a necessidade de redesenhar o sistema de comunicação durante o vôo. Isto pode ser caro. Banir é mais barato.
Uma terceira razão para as empresas aéreas não serem simpatizantes do uso do celular é que no futuro as empresas pretendem implantar seus sistemas de comunicação. Banir é mais lucrativo, afirma Elgan.
Para o governo a discussão também é interessante, pois mostra que quando o governo percebe a possibilidade de ter custo com alguma regulação, é mais barato simplesmente adotar uma atitude extrema, geralmente proibir.
Um argumento decisivo do artigo:
Se 1% dos passageiros esquecem acidentalmente de desligar seus aparelhos, isso significa, só nos Estados Unidos, 20 mil aparelhos ligados por dia. Apesar disso, nenhum acidente registrado foi atribuído ao telefone celular.
Cem pessoas mais influentes da história
Quem são as cem pessoas mais influentes na história? Uma pesquisa realizada no Japão respondeu a essa pergunta. Os dez primeiros nomes da lista:
1. Sakamoto Ryoma
2. Napoleão I
3. Oda Nobunaga
4. Saigo Takamori
5. Miyamoto no Yoshitsune
6. Joana D´Arc
7. Hideyoshi Toyotomi
8. Albert Einstein
9. Yutaka Ozaki
10. Akechi Mitsuhide
Se você não conhece metade dessa lista é sinal de que você precisa estudar história.
A lista completa está aqui
1. Sakamoto Ryoma
2. Napoleão I
3. Oda Nobunaga
4. Saigo Takamori
5. Miyamoto no Yoshitsune
6. Joana D´Arc
7. Hideyoshi Toyotomi
8. Albert Einstein
9. Yutaka Ozaki
10. Akechi Mitsuhide
Se você não conhece metade dessa lista é sinal de que você precisa estudar história.
A lista completa está aqui
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