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05 abril 2007

Dados da Bolsa

Os dados da bolsa de valores informam que:


=> As 104 empresas que participam dos níveis de governança corporativa da Bovespa possuem mais da metade dos negócios e do valor de mercado;

=> O número dessas empresas aumentou em virtude da participação das empresas que abriram recentemente o capital

=> Os investidores estrangeiros são influentes: 34,52% do volume de negócios. Nas novas ofertas sua participação chega a 77%

=> Em março os estrangeiros compraram R$ 26,95 bilhões e venderam R$ 26,03 bilhões de ações

Fonte: Bovespa e Lucia Rebouças, Níveis de governança dominam giro financeiro, Gazeta Mercantil, 5/4/2007

Consulta pública

Nota do Valor Econômico (05/4/2007):


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) segue no esforço de avançar na reforma das regras contábeis do País. A autarquia colocou em audiência pública uma deliberação para unificar os processos de consulta pública sobre pronunciamentos contábeis, duplamente realizados pelo Instituto Brasileiro de Contabilidade (Ibracon) e pela própria CVM. A idéia é que os pronunciamentos técnicos contábeis sejam feitos após uma única consulta conjunta, realizada pela autarquia e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As sugestões serão recebidas até 4 de maio.

04 abril 2007

CVM x Price

Da Folha News

CVM aceita proposta de acordo com Price para encerrar litígio

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou hoje que aceitou a proposta de acordo feita pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers para encerrar processo administrativo em que a multinacional americana era acusada de embaraçar o trabalho de fiscalização da autarquia.

A "Price" entrou em litígio com a CVM por não ter entregue cópias de documentos solicitadas pela autarquia nos últimos anos. O pivô do caso surgiu a partir da auditoria feita pela empresa na Telemig Celular e Amazônia Celular,

No termo de compromisso proposto pela "Price", a empresa reconhece a obrigação de entregar cópias da documentação solicitada pela CVM em suas ações de fiscalização, além de pagar R$ 50 mil à autarquia.

Por outro lado, a empresa não admite a procedência das acusações feitas pela CVM em processos judiciais e ressalva seu entendimento de que seus papéis de trabalho "não podem ser utilizados para acusação das entidades auditadas".

Em seu comunicado ao mercado, a CVM afirma que o colegiado acolheu a proposta da auditoria

O Colegiado da CVM acolheu a proposta da Price, "por entender que com ela se encerra um longo contencioso com uma das mais importantes e reputadas empresas de auditoria do país, com o pleno reconhecimento da autoridade" da autarquia.


Aparentemente a CVM perdeu. Já o jornal Valor dá a seguinte versão:

De acordo com nota divulgada pela CVM, no termo de compromisso proposto, a Price, embora sem admitir a procedência das acusações que foram feitas, reconhece estar obrigada a entregar cópias de papéis de trabalho solicitadas pela autarquia fiscalizadora do mercado, "enquanto vigorar a redação do artigo 9º, I, da Lei 6.385/76, com a redação dada pelo Decreto 3.995/01", diz o texto. Também faz parte do acordo o pagamento de R$ 50 mil pela Price e a renúncia às ações judiciais que a auditoria tinha iniciado sobre o tema, "ressalvando seu entendimento de que os papéis de trabalho não podem ser utilizados para a acusação das entidades auditadas", informa a nota.

(...) A discussão entre a Price e a CVM sobre a questão dos papéis de trabalho é antiga. O entendimento da auditoria era o de que o Decreto 3.995 - que dá nova redação à Lei 6.385, que trata da criação da CVM e de suas atribuições - seria inconstitucional.

A disputa esquentou em outubro de 2005, quando a Price decidiu ir à Justiça pelo direito de não entregar as cópias. Segundo a auditoria alegou na época, os auditores mostraram todos os papéis aos fiscalizadores da CVM, mas não queriam entregar as cópias por entenderem que não havia respaldo legal para isso, o que poderia significar uma quebra do dever de fidúcia do auditor, já que os papéis de trabalho são considerados documentos sigilosos.

A CVM estava investigando a Telemig Celular e Amazônia Celular, assim como outras companhias abertas que foram atingidas por denúncias de despesas que seriam irregulares em operações com as empresas publicitárias SMP&B e DNA em 2004 e 2005. Inicialmente a Price obteve liminar na Justiça para não entregar as cópias, mas a CVM acabou conseguindo cassá-la e após decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) a auditoria acabou entregando os documentos.


Quem venceu, afinal?

Empresa familiar e governança

Segundo reportagem da Gazeta Mercantil de 04/04/2007 a governança corporativa ainda é um mito nas empresas familiares. Inclusive grandes empresas.


De um total de 200 companhias, apenas 5% revelam contratar executivo independente. Não há mais quem duvide da importância da governança corporativa para reduzir o custo de captação de recursos, aumentar seu valor de mercado e a lucratividade das companhias. Adotar práticas de governança, porém, não tem sido tão simples quanto aceitar a teoria. É o que mostra pesquisa inédita elaborada pela Prosperare, empresa de capital 100% nacional, que presta consultoria à empresas de controle familiar, tanto limitadas quanto de capital aberto.

A pesquisa ouviu 200 companhias de controle familiar - entre elas figuras jurídicas conhecidas como Bardella, Grupo Gerdau, Grupo Guararapes, João Fortes Engenharia, Mendes Júnior, Karsten, Marisol e Fertilizantes Heringer (em processo de abertura de capital) - e revelou uma dificuldade na adoção de práticas fundamentais da governança: a contratação de profissionais de mercado para os principais cargos executivos e de membros independentes para seu conselho de administração.

De acordo com o estudo - que foi elaborado em parceria com o instituto de pesquisa Data UFF, ligado à Universidade Federal Fluminense -, apenas 5% das companhias do universo pesquisado possuem um CEO (principal executivo) que não seja membro da família controladora e só 18% contam com conselheiros externos independentes.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)

As maiores empresas de auditoria da Espanha

Segundo Actualidad Económica (com número de empregados e faturamento em 2006 em milhões de euros)

AUREN - 615 e 40,1
BDO AUDIBERIA - 675 e 53
CONFEAUDITORES - 545 e 45,1
DELOITTE - 3.284 e 290,5
ERNST & YOUNG - 1.894 e 198
KPMG AUDITORÍA - 2.038 e 213
MAZARS (GRUPO) - 281 e 26
PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORÍA - 1250 e 128,7
RSM AUDIHISPANA - 595 e 41,7

Pode-se perceber o predomínio das grandes empresas estrangeiras, como ocorre no Brasil.

Links

1. Um Mapa do Cerébro humano

2. Pintando Mona Lisa com o Paint - Vídeo.

03 abril 2007

História




Há quinze anos foi criado o Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade de Brasília. As fotos retratam os alunos lutando por mais professores.