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02 abril 2007

Parábola sobre o Sistema Tributário

Toda dia dez homens se encontram para beber cerveja e colocar a conversa em dia. A conta da noitada é de R$100. Eles pagam essa conta da seguinte forma:

Os primeiros quatro homens, os mais pobres, não pagam nada
O quinto homem paga $1
O sexto homem paga $3
O sétimo homem paga $7
O oitavo homem para $12
O nono homem paga $18
O décimo homem, o mais rico, paga $59.

Toda dia fazem a mesma coisa e todos estão felizes. Um dia o dono do bar diz:

- Como vocês são bons clientes eu irei reduzir o preço da cerveja para $80. Agora a conta de vocês é de R$80.

O grupo reúne-se para discutir como será dividida a conta a partir de agora. Os quatro primeiros não serão afetados. Mas e os outros seis? Como será dividido a economia de $20 de forma justa? Inicialmente decidiram dividir $20 igualmente, chegando a $3,33 para cada. Mas se for assim, o quinto e o sexto homem receberá para beber. O barman sugeriu então que se reduzisse o percentual de economia de cada um. A conta ficaria assim:

O quinto homem não pagaria nada (economia de 100%)
O sexto homem agora paga $2 no lugar de $3 (economia de 33%)
O sétimo homem agora paga $5 em lugar de $7 (economia de 28%)
O oitavo homem para $9 no lugar de $12 (economia de 25%)
O nono homem paga $14 no lugar de $18 (economia de 22%)
O décimo homem, o mais rico, agora paga $49 em vez de $59 (economia de 16%)

Todos estão numa situação melhor do que antes. E os quatro primeiros continuam bebendo de graça. O sexto homem não estava contente:

“Reduziu $1 da minha conta, enquanto o décimo homem deixa de pagar $10!”

“Isso é verdade”, concorda o sétimo homem.

“Espere um pouco”, falam os quatro primeiros. “Nós não ganhamos nada. O sistema explora o mais fraco!”

O oitavo e nono homens concordam e, com raiva, batem no explorador, o décimo homem. Na noite seguinte o décimo homem não aparece para beber. quando chega a conta, eles descobrem algo importante: não tem dinheiro para pagar nem metade da conta.


Fonte: Clique aqui

Mansão e Desempenho

Em Where are the Shareholders' Mansions? CEOs' Home Purchases, Stock Sales, and Subsequent Company Performance dois pesquisadores, Crocker Liu, da Arizona State University, e David Yermack, da New York University - Stern School of Business, procuram estabelecer uma relação entre os retornos das ações da empresa e a casa do CEO. Eles descobriram que, ao comparar as residências dos executivos e o índice da SP500, os executivos que compraram casas, o desempenho futuro da empresa é inversamente proporcional. Veblen explica?

Municípios Eficientes

O Estado de S. Paulo divulga hoje (2/4/2007) um estudo da FGV sobre 95 municípios considerados eficientes na arrecadação tributária. O resultado, considerado alarmante, ajuda a explicar a nossa carga tributária.

"do total analisado, apenas 95 cidades (2,82%) foram classificadas como eficientes. (...) A classificação foi conseguida a partir da análise de dados relacionados ao grau de informatização da cidade, nível de urbanização, densidade residencial, número de pessoas pobres, renda per capita e transferências do governo federal, entre outros fatores, explicam os professores Paulo Arvate e Enlinson Mattos, autores do estudo.

(...) De acordo com os números, os professores puderam concluir que, quanto maior a renda per capita, menor tende a ser a informalidade, mas a eficiência de arrecadação também é menor."

Rir é o melhor remédio - 69

Avaliação

1. CVM, Ipiranga e Varig

2. A questão da Telebrás

01 abril 2007

Quanto ganha um ministro?

O presidente chamou seus ministros de heróis, por receber R$8,3 mil por mês. Mas boa parte deles possuem rendimentos suplementares, segundo reportagem do Estado de S. Paulo de 1/4/2007, Salário de heróis', só no discurso)

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff mais que dobra seus ganhos ao participar dos conselhos da Petrobrás e da BR Distribuidora. Ao salário de R$ 8.362,80 se somam R$ 4.362,67 do jetom do conselho da Petrobrás, um dos mais cobiçados da Esplanada dos Ministérios, e mais R$ 4.354,22 do jetom do conselho da BR Distribuidora. O total chega a R$ 17.079,69.

Além de participar do conselho da Petrobrás, o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, integra um colegiado invejado: o da Itaipu Binacional, que não tem as limitações das estatais e paga jetom de R$ 12.179. Tudo somado, ele recebe R$ 24.905,47.

31 março 2007

Correção Monetária no Chile

Olha o que encontrei no Diario Financeiro do Chile (31/03/2007), na seção Tribuna Livre:

Propongo derogar el Artículo 41. No es una idea antojadiza. Sólo se trata de reconocer que este sistema de ajuste es anacrónico y no está a la altura de los tiempos ni de la realidad chilena actual.

Creado en los años 70, cuando la inflación superaba el 100% anual, la idea era reflejar el efecto de la inflación en la posición de activos monetarios. Pero hoy este principio no se cumple. Por ejemplo, los activos en dólares se corrigen por la variación de esa moneda, pero el patrimonio equivalente a ese activo se debe corregir por la variación del IPC.

Como consecuencia, cuando el dólar sube más que el IPC, al aplicar la corrección monetaria muchas empresas tienen que pagar millonarias sumas en impuesto a la renta. En contrapartida, cuando el efecto es inverso, se ahorran el impuesto.¿Tiene sentido una norma que genere estos efectos, cuando la verdadera composición patrimonial de las empresas, tanto en pesos como en dólares, no ha sufrido cambios? ¿Cómo es posible que empresas que realizan exactamente las mismas operaciones, si llevan contabilidad en pesos, deban pagar impuestos y si la llevan en dólares no? Lo anacrónico de este sistema legal quedará en mayor evidencia a partir del año 2009, cuando las empresas chilenas apliquen IFRS. En los países en que no hay hiperinflación, la corrección monetaria no existe. ¿Por qué entonces continuar en Chile con esta práctica? Si se mantiene el sistema de corrección monetaria para efectos tributarios, a partir de 2009 las empresas deberán soportar importantes costos en el manejo de la información. En este escenario, una empresa podría necesitar controlar cuatro versiones diferentes del activo fijo: el primero bajo normas IFRS, el segundo bajo normas US GAAP; el tercero aplicando corrección monetaria y depreciación normal y, el cuarto, con corrección monetaria y depreciación acelerada. ¿No será demasiado? No es difícil imaginar los costos operativos, administrativos e informáticos involucrados Si a esto sumamos la intención del gobierno de colaborar con las pymes y de promover la inversión local, creo que nuestros legisladores harían un gran bien al mundo empresarial chileno con una medida tan simple como derogar el artículo 41°.