Translate

25 março 2007

Amigo da onça

Do Estado de 24/03/2007:

Chávez bancou custos da Bolívia na nacionalização Estatal venezuelana contratou equipe de advogados americanos
Rory Carroll THE GUARDIAN

Informação foi confirmada pelo presidente da estatal boliviana

CARACAS

Em mais um sinal da extensão da influência do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, descobriu-se na quinta-feira que o país pagou as contas jurídicas da controvertida estatização do gás da Bolívia. A empresa de petróleo estatal da Venezuelana, a PDVSA, contratou uma equipe de advogados americanos para ajudar sua colega boliviana a confrontar, e aparentemente derrotar, poderosas empresas de energia.

Essa assistência mostra o quanto a Venezuela tem ajudado seu aliado, o presidente da Bolívia, Evo Morales, a impor uma pauta esquerdista radical naquele país, repetindo o que Chávez vem fazendo em âmbito doméstico.

Manuel Morales Olivera, presidente da Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB), disse aos jornalistas na véspera das audiências no Congresso sobre a estatização que a Bolívia não pagou o escritório de advocacia Curtis, Mallet-Prevost, Colt & Mosle LLP, com sede em Nova York. "A YPFB não pagou absolutamente nada, nem um centavo." Perguntado quem pagou, ele respondeu: "Deve ter sido a PDVSA".

A Bolívia deixou os mercados de energia atônitos no ano passado, quando soldados tomaram campos de gás e o governo exigiu melhores condições das empresas que operam as concessões, entre elas a Petrobrás, a Repsol YPF e a Total.

Para um país pobre, com pouca experiência em tais jogadas, foi uma medida ousada. Mas compensou, pois as empresas, relutantes em se retirar do país no momento em que os preços de energia estão tão altos, concordaram em entregar uma maior receita ao governo. Os analistas advertem que há muita coisa obscura, e a Bolívia pode ter prejudicado os investimentos de longo prazo, mas, por enquanto, Evo Morales tem se vangloriado do sucesso. Também não se sabe o quanto ele deve à Venezuela, rico que estatizou seu próprio setor de energia em 1976 e tem usado a mesma firma de advocacia de Nova York nas suas transações com empresas multinacionais.

Chávez prometeu mais US$ 1 bilhão em investimentos e a exploração dos campos de gás da Bolívia, os segundos maiores do continente depois da Venezuela, mas a admissão de que ele financiou os custos jurídicos de seu aliado vai alarmar aqueles que atacam a intervenção.

O homem que descreve a si mesmo como um revolucionário socialista ofereceu-se para ajudar as Forças Armadas da Bolívia a construírem bases e prometeu intervir se seu aliado for derrubado por um golpe.

Evo Morales, um ex-produtor de coca e primeiro presidente de origem indígena eleito na região, tem saudado Chávez e Fidel Castro como inspiradores na luta contra a economia neoliberal que empobreceu a América Latina. Evo já obteve a instalação de uma assembléia constituinte e enfrenta a oposição da classe média e da comunidade empresarial, que teme sua continuidade no poder.

22 março 2007

Livros mais relevantes

A professora Diana mandou um e-mail perguntando quais os livros mais relevantes para a contabilidade brasileira nos últimos 50 anos. Minha lista é a seguinte:

=> Tese do Natan Szuster - A tese do professor Natan mostrou que é possível fazer pesquisa exaustiva e com rigor no Brasil.
=> Livro do prof. Eliseu Martins sobre Correção Monetária - O livro deveria ser uma exposição do teorema de Modigliani e Miller sob a denominação de alavancagem financeira. Porém, a exposição sobre o significado da correção monetária é marcante e mereceu citação na enciclopédia de história da Contabilidade de Chatfield
=> Livro do Hendriksen e Van Breda - Apesar da obra não ser adotada mais nas grandes escolas de contabilidade (e nem ser possível comprá-la na Amazon), o livro de Teoria é um marco pois ensinou os professores de contabilidade do Brasil
=> Tese do professor Iudícibus - Talvez o primeiro trabalho efetivamente científico da contabilidade brasileira
=> Manual de Contabilidade da Fipecafi - pela influencia que até hoje exerce na contabilidade brasileira.
=> Contabilidade Introdutória - apesar de ter críticas a essa obra, é inegável sua influencia sobre o ensino de contabilidade.

A ordem não é relevante nesse caso.

Alguém tem alguma sugestão? Mande-me um e-mail, por favor.

Pesquisa em PME

Foi preciso uma pesquisa para descobrir isso:

Maioria opta por terceirizar o balanço financeiro
Gazeta Mercantil - 22/03/2007

Os pequenos empresários não têm noção clara da estrutura de custo de sua empresa. M esmo com visão de futuro e senso empreendedor, os pequenos e médios empresários se atemorizam quando o assunto é balanço financeiro. A pesquisa de Conjuntura das Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), identificou que 85% dos empresários não têm noção clara da estrutura de custos de sua empresa. Este é um dos motivos pelos quais 64% das empresas consultadas pelo Sebrae-SP terceirizaram o controle de seus custos em firmas de contabilidade.

A alta porcentagem dos empreendedores que desconhecem o quanto suas empresas lhes custam ou lhes rendem é decorrente do fato de que, na maioria dos casos, o próprio dono cuida das finanças. "Ele deixa de anotar todas as informações necessárias para a contabilização dos gastos no momento em que estes acontecem, confiando à sua memória o trabalho de lembrar tudo depois", explica o consultor do Sebrae-SP, Luis Alberto Lobrigatti.

As 10 árvores mais lindas do mundo

Como toda lista de "dez mais" a escolha das árvores mais lindas é polêmica. Na lista, muitas árvores dos Estados Unidos, o que revela um viés. Mas o primeiro lugar foi para uma árvore da África, o Baobá.


10. Cipreste em Monterey



9. Árvores exóticas



8. Sequoia: General Sherman



7. Sequoia: Coast Redwood



6. Chapel-Oak



5. Quaking Aspen



4. Cipreste de Montezuma



3. Banyan



2. Bristlecone Pine



1. Baobá



Fonte: Neatorama

Um jornal com 22 fontes

Quando fazemos um texto escolhemos geralmente uma fonte (Arial e Times New Roman são as mais populares). O LA Times exagerou: 22 na primeira página. Veja a seguir:



Fonte: Cagle´s Web

Clique aqui para ler: Helvética será estrela de um filme

McJob

Há alguns anos uma revista de negócios premiou o McDonald´s como um dos melhores lugares para se trabalhar. Agora o Oxford English Dictionary reconheceu o termo "McJob" como sinômino de crummy job. McJob significa um trabalho pouco estimulante e com baixa remuneração e pouca perspectiva. É uma palavra depreciativa.


Fonte: BoeingBoeing

21 março 2007

P&G derrota uma lenda


Notícia do jornal El País informa que a Procter & Gamble derrrotou uma lenda urbana (Procter & Gamble derrota a su leyenda urbana).

Refere-se ao símbolo (apresentado acima) que simbolizaria o diabo, segundo essa lenda. A empresa levou o caso aos tribunais e ganhou.

P&G, fundada en 1837 y con sede en Cincinnati (Ohio), ha ganado el litigio que había planteado contra cuatro antiguos empleados de la empresa de distribución Amway, que difundieron los rumores en los que se relacionaba a la multinacional estadounidense con prácticas satánicas, y será indemnizado con 19,25 millones de dólares (14 millones de euros) por los daños que ha sufrido su imagen. En un comunicado, P&G, la mayor empresa de su sector en EE UU, anuncia que el viernes un tribunal de Utah falló en contra de los antiguos trabajadores de Amway, a los que encontró culpables de difundir rumores con el fin de desprestigiar la compañía y sacar provecho económico para sus propios negocios.

"Se trata de proteger nuestra reputación", afirma el director de asuntos legales de la compañía, Jim Johnson, en el comunicado. "Adoptaremos medidas legales apropiadas en los casos en los que la competencia menoscabe injustamente la reputación de nuestras marcas o de nuestra compañía", añade. P&G, responsable de los productos de marcas tan conocidas como Ariel, Oral-B, Duracell, Olay, Head and Shoulders, Gillette y Braun, adoptó el año pasado acciones legales contra varias empresas a las que acusa de violar su propiedad sobre las marcas que comercializa o hacer publicidad falsa acerca de los productos de belleza de la compañía.

Las tres razones satánicas

La sentencia anunciada hoy se refiere a una demanda presentada por la compañía en 1995, en la que se denunciaba a varias personas que sostenían que uno de sus anteriores y más conocidos logotipos estaba relacionado con las prácticas satánicas. Los rumores se remontan a los años 80, cuando comenzó a difundirse la leyenda urbana de que era un símbolo que hacía referencia al diablo. Se trata de un dibujo en el que aparece la cabeza de un hombre barbudo con forma de Luna creciente, en el interior de un círculo en el que se aprecian 13 estrellas.

Según explica Wikipedia, el rumor se basaba en un pasaje de la Biblia, en concreto del Libro de las Revelaciones 12:1, que dice: "Y allí apareció una gran maravilla en el cielo. Una mujer se vistió con el sol y la luna bajo sus pies y, sobre su cabeza, una corona de 12 estrellas. Así, el logotipo de P&G era, según la leyenda negra, una burla del símbolo divino. Además, donde la barba se encuentra con el círculo puede verse un enorme 666, el número de la Bestia. Por si esto fuera poco, hay quien ve también dos cuernos de carnero, que representan al falso profeta. Desde que llegaron a sus oídos, estas interpretaciones han sido negadas una y otra vez por la empresa y, a pesar de que jamás se presentó prueba alguna que las vinculara sectas adoradoras del diablo, el rumor siguió creciendo.

Según la prensa de EE UU, cuatro empleados de Amway, que se dedica a la distribución de productos en comercios estadounidenses que son competencia directa de P&G, realimentaron en 1995 estos rumores al decir a miles de comerciantes que los beneficios de la compañía iban destinados a sociedades dedicadas a cultos satánicos. Y, como ocurre con los rumores, sólo hay que soltarlo para que crezca por sí mismo. Se llegó a decir que el presidente de la compañía había aparecido un sábado en un conocido programa de televisión - el show de Phil Donahue- y allí se había declarado siervo de Satán. El directivo jamás hizo esas declaraciones ni salió en dicho espacio que, para colmo, no se emitía los sábados. La presión fue tal que la compañía decidió cambiar el logotipo, decisión que sólo contribuyó a agigantar el bulo.