Translate

09 março 2007

Avaliação de Empresa

1. Vale e Inco

2. Coca Cola e Matte Leão

3. El Corte Inglés

Rir é o melhor remédio - 55

As celebridades ricas



Aqui as celebridades e a presença de três brasileiros.

Os Bilionários

Os mais ricos do mundo, na ordem:




Na América Latina (classificação geral, nome, país, idade, riqueza líquida e residência, nessa ordem):

3 Carlos Slim Helu Mexico 67 49.0 Mexico
119 Anacleto Angelini Chile 93 6.0 Chile
119 Gustavo Cisneros & family Venezuela 61 6.0 Venezuela
119 Lorenzo Mendoza & family Venezuela 41 6.0 Venezuela
119 Joseph Safra Brazil 68 6.0 Brazil
132 Julio Mario Santo Domingo Colombia 83 5.7 Colombia
137 Eliodoro Matte & family Chile 61 5.6 Chile
158 Alberto Bailleres Mexico 74 5.0 Mexico
165 Jorge Paulo Lemann Brazil 67 4.9 Brazil
167 Luis Carlos Sarmiento Colombia 74 4.7 Colombia
172 Ricardo Salinas Pliego Mexico 51 4.6 Mexico
194 Jeronimo Arango Mexico 81 4.3 Mexico
214 Aloysio de Andrade Faria Brazil 86 4.0 Brazil
226 Antonio Ermirio de Moraes & family Brazil 78 3.9 Brazil
314 Moise Safra Brazil 72 2.9 Brazil
432 Marcel Herrmann Telles Brazil 57 2.2 Brazil
458 Emilio Azcarraga Jean Mexico 39 2.1 Mexico
488 Maria Asuncion Aramburuzabala & family Mexico 43 2.0 Mexico
488 Roberto Hernandez Ramirez Mexico 65 2.0 Mexico
488 Rubens Ometto Silveira Mello Brazil NA 2.0 Brazil
488 Carlos Alberto Sicupira Brazil 59 2.0 Brazil
538 Julio Bozano Brazil 71 1.9 Brazil
538 Abilio dos Santos Diniz Brazil 70 1.9 Brazil
557 Isaac Saba Raffoul & family Mexico 83 1.8 Mexico
557 Dorothéa Steinbruch & family Brazil NA 1.8 Brazil

Algumas mulheres:

Charlene de Carvalho-Heineken (Netherlands) - 7.2 bilhões
Esther and Alicia Koplowitz (Spain) - $5.6 Billion (Esther Koplowitz) e $5 billion(Alicia Koplowitz)
Abigail Johnson (U.S.)- $13 Billion
Oprah Winfrey (U.S.) - $1.5 Billion
J.K. Rowling (U.K.) - Worth: $1 Billion

08 março 2007

Rir é o melhor remédio 54

David e Golias

Produtores etíopes de café brigam com Starbucks por causa de direitos de marca
March 6, 2007 4:05 a.m.

Por Janet Adamy e Roger Thurow
The Wall Street Journal

FERO, Etiópia — O principal comprador de café da rede americana de cafeterias Starbucks Corp. viajou para este vilarejo no alto de uma colina, um ano atrás, para agradecer aos cafeicultores por produzir o que ele chama de o melhor café do mundo. Agricultores encantados, vestindo peles de animais típicas de cerimônias, fizeram fila para cumprimentá-lo e depois dançaram e apresentaram um sofisticado ritual de coagem de café.

"Olhei cada um deles nos olhos, apertei suas mãos e disse: 'Obrigado por nos dar este produto maravilhoso'", recorda-se Dub Hay, o executivo da Starbucks. "É uma das coisas mais especiais que eu já vivi."

Em poucos meses, entretanto, a celebração transformou-se numa rixa que abalou a imagem da Starbucks. A maior rede de cafés do mundo está presa numa disputa de registro de marca com a Etiópia, um dos países mais pobres do mundo. A batalha foi provocada por uma rara tentativa agressiva de um país em desenvolvimento de afirmar seus direitos de propriedade intelectual.
[coffee]

A Etiópia, que a Starbucks alardeia como o berço do café, está tentando transformar em marcas registradas os nomes dos cafés mais famosos da região — Sidamo, Harar e Yirgacheffe —, que aparecem em embalagens da Starbucks e outras torrefações de café.

O país quer ganhar um maior controle sobre a distribuição e promoção de seu produto de exportação mais valioso e, no final das contas, assegurar um preço melhor para os cafeicultores. Os produtores de Fero, que fica na região de Sidamo, recebem cerca de R$ 3,60 por quilo de café. A Starbucks vende o produto processado por até R$ 63 por meio quilo.

"Para nós, a questão virou: como lidamos com essa injusta diferença de preços? Como fazemos para garantir que os agricultores pobres recebam um retorno razoável?", diz Getachew Mengistie, diretor-geral do escritório de propriedade intelectual da Etiópia.

A Starbucks passou meses desestimulando a Etiópia de tentar obter a marca registrada para os nomes. Embora a empresa tenha recentemente voltado atrás em relação a isso, ela se recusa a assinar um acordo de licenciamento de marcas registradas, livre de royalties, que foi oferecido pela Etiópia. Executivos da Starbucks dizem que o acordo é juridicamente oneroso e acreditam que ele deixaria a empresa com responsabilidade demais para defender as marcas registradas da Etiópia. "Não é uma coisa que se faça como empresa", diz Hay, vice-presidente sênior de café e compras globais da Starbucks.

À medida que a disputa avançou, autoridades etíopes e a imprensa local acusaram a Starbucks de "colonialismo do café". Os cafeicultores se sentem traídos.

"Se alguém deve ter a marca, somos nós", diz Tilahun Garsamo, presidente da Cooperativa dos Produtores de Fero, que tem mais de 3.000 membros. Eles vivem em casas sem reboque e colhem à mão o café que cresce em seus pequenos lotes de terra. Várias famílias da cooperativa dependem de auxílio alimentação para enfrentar a subnutrição. "Nosso nome", diz Garsamo, "é a coisa mais importante que temos."

Grupos de defesa de causas sociais que antes elogiavam as práticas de compra de café da Starbucks voltaram-se contra a gigante do café. Os críticos dizem que a empresa se recusa a ajudar os esforços da Etiópia para registrar suas marcas porque isso poderia abrir a porta para outros países fazerem o mesmo, adicionando uma camada de custo que pode aumentar os preços que a Starbucks paga. A Starbucks americana compra praticamente todo o seu café de fora dos Estados Unidos, principalmente de países da América Latina. Ela compra cerca de 2% da Etiópia.

"O foco imediato deles é a margem de lucro", diz Adam Kanzer, diretor-gerente da Domini Social Investments, fundo que administra US$ 1,8 bilhão e tem ações da Starbucks. Ele ligou para a empresa no ano passado para manifestar sua preocupação de que a posição dela não condizia com sua tradição de responsabilidade social.

Executivos da Starbucks dizem que não se trata de dinheiro. Eles dizem que querem ajudar os produtores a ganhar mais, mas não acham que o registro de marcas seja a maneira correta de encarar o problema. A Starbucks argumenta que a Etiópia devia em vez disso tentar ganhar "certificações geográficas" — um método legal diferente que outras regiões produtoras de café usaram para usufruir da reputação de seus nomes.