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28 fevereiro 2007

Governança: Centena

Segundo o Valor Econômico de hoje (28/02/2007)

Com a chegada da companhia de telecomunicações GVT ao Novo Mercado, o número de empresas listadas em algum dos níveis diferenciados de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chegou a 101. Criados em dezembro de 2000 pela Bovespa, os segmentos especiais de listagem de empresas oferecem aos acionistas garantias relacionadas às práticas de governança corporativa. O objetivo da bolsa com a criação dos níveis foi ampliar os direitos societários dos acionistas minoritários e aumentar a transparência das companhias, com divulgação de maior volume de informações com melhor qualidade, facilitando o acompanhamento da performance da empresa.

Atualmente, 36 companhias estão no Nível 1. Elas se comprometem com a prestação de informações mínimas ao mercado e com a manutenção de pelo menos 25% das ações em circulação no mercado (o chamado "free float"). Já no Nível 2, há hoje 14 empresas listadas que, além de preencherem os quesitos do Nível 1, também estendem a todos os acionistas detentores de ações preferenciais (PN, sem direito a voto) 80% do prêmio pago aos controladores no caso de venda da companhia. A maior parte das empresas está, no entanto, no Novo Mercado, com 51 companhias. Nesse segmento, o mais elevado em exigências, as empresas se comprometem a ter apenas ações ordinárias (ON, com voto).

Nome da área

No dia 20 de fevereiro foi publicada a portaria 13 da CAPES alterando o nome da área "Administração e Turismo" para "Administração, Ciências Contábeis e Turismo"

27 fevereiro 2007

Universidades

Notícia do Estado de hoje informa que as universidades federais apresentaram a conta para que o número de matrículas noturnas fosse igual aos cursos diurnos:

O estudo calcula o custo dessa expansão com base no quanto é gasto hoje por aluno em cada instituição, excluindo-se o pagamento de inativos, pensionistas e precatórios e dando pesos relativos aos alunos de pós-graduação e das escolas de ensino médio. A conta é que seriam necessários mais 30% dos gastos atuais para suprir as necessidades da expansão.


Ou seja, não se considerou a economia de escala, a economia de escopo, o custo de mais instalações.

Rir é o melhor remédio - 48

Custos de extração

É natural que quando o preço de um produto aumenta, os fornecedores busquem alternativas para lucrar com esse movimento de preço. Isso significa lançar mão de possibilidades que anteriormente não eram viáveis.

Custos de extração explodem no mundo
Valor Econômico - 27/02/2007

A explosão de custos é tão forte que a maior parte dos analistas ouvidos pelo Valor descartam qualquer redução no curto prazo, mesmo que o preço do petróleo ceda nas bolsas de valores de Nova York e de Londres. "Isso significa que para uma empresa de petróleo ter hoje o mesmo lucro de quando a commodity era negociada a US$ 22, é preciso que a cotação do barril fique acima de US$ 40", afirma Alexandre Oliveira, sócio-diretor da Accenture para área de recursos naturais.

(...) o petróleo assumiu um novo patamar de referência e que isso viabilizará de uma vez áreas antes consideradas não-rentáveis ou pouco lucrativas. "Hoje, com a disparada do preço no mundo, o valor de referência para que se coloque um campo de petróleo em águas profundas em funcionamento é ao redor de US$ 35 por barril extraído, contra US$ 11 no início da década", afirma Saul Suslick, diretor do Centro de Estudos de Petróleo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

No ano passado, a estatal [Petrobrás] viu seu custo médio de extração subir 15% e alcançar US$ 6,59 por barril de óleo equivalente. E esse aumento se deveu à valorização do real frente ao dólar em 11%, aos reajustes nos contratos (principalmente os de sondas) e à entrada em operação de algumas plataformas, como a P-50 e a P-34. A meta da companhia, contudo, é que seu custo unitário de extração alcance US$ 5,60 por barril em 2011.

No entanto, essa conta e mesmo a previsão da estatal ainda não embutem as participações governamentais. Se colocadas na contabilidade, o custo de extração da companhia dá um salto significativo.

Lei contábil

Segundo o jornal Expansión de 27/02/2007:

La Comisión de Economía y Hacienda del Congreso de los Diputados debate hoy las enmiendas presentadas al proyecto que reforma la legislación mercantil en materia contable, cinco meses después de que el texto se viera en el Pleno de la Cámara.


Bem diferente do Brasil, onde um projeto de alteração contábil aguarda discussão no legislativo. Um projeto que faz alterações na atual lei societária, na sua parte contábil.

26 fevereiro 2007

Fluxo de Caixa da Google

A Google teve um lucro de 3 bilhões em 2006. Comparando o período inicial com o final, o caixa da empresa reduziu em $330 milhões, conforme análise de Paul DeMartino. Isso é um problema? Claro que não.

É necessário comparar o lucro com o fluxo de caixa das atividades operacionais. Nesse item a empresa teve um fluxo de 3.6 bilhões. A relação entre o lucro e o fluxo das atividades operacionais informa a capacidade da empresa de transformar o lucro em dinheiro. E nesse ponto não existe nada a objetar.