"A maior parte do prejuízo global do ano passado veio do programa de reestruturação, que inclui o fechamento de 16 fábricas e a demissão de 44 mil trabalhadores nos EUA. Esses custos reduziram o resultado do ano em US$ 9,9 bilhões."
26 janeiro 2007
Ford tem prejuízo
O prejuízo da Ford de 2006 foi de 12,7 bilhões. Além disso, a Ford deve perder a segunda posição no mercado norte-americano. Mas na América do Sul a empresa teve lucro de 551 milhões de dólares.
25 janeiro 2007
De mendigo a milionário
Já a Isto é tem uma reportagem sobre Chris Gardner, "o sem-teto que virou corretor da Bolsa, acumulou US$ 600 milhões e agora tem sua vida contada em livro e filme." (clique aqui)
Planos de Continuidade 2
Outra reportagem da mesma Isto É Dinheiro mostra como não fazer uma reportagem: usando uma única fonte. O título é A ameaça dos grandes riscos. Comenta sobre "Acidentes expõem atraso das empresas brasileiras no ramo de seguros corporativos que mais cresce no mundo". O tema é Planos de continuidade, que já comentamos anteriormente (clique aqui)
O problema é que a reportagem só citou uma única fonte. Propaganda ou pressa?
Situações que envolvem responsabilidade civil e danos ambientais, em que ficou patente o despreparo das companhias para enfrentar situações de crise – o que parece especialmente grave no caso da Rio Pomba, que fora responsabilizada por acidente semelhante um ano antes e nem assim criou planos de contingência. (...)Outra frente estará no setor bancário, que, por conta da Resolução 3380 do Conselho Monetário Nacional, exige que as instituições financeiras em operação no País apresentem, até dezembro próximo, seus planos de gestão de riscos.
O problema é que a reportagem só citou uma única fonte. Propaganda ou pressa?
Uma empresa chamada Ivete Sangalo
Da reportagem da Isto é Dinheiro:
A artista ganha R$400 mil por show. Eis um caso de ativo intangível.
[Ivete Sangalo] tem oito empresas que deverão faturar R$ 40 milhões até o fim de 2007. O seu grupo, o Caco de Telha, atua em quase todas as áreas do entretenimento. Tem uma gravadora de discos, produtora de DVDs, agência de marketing promocional, organiza shows para outros artistas, realiza eventos corporativos para grandes empresas, faz festas de formaturas e casamentos, vende ingressos e os chamados abadás de blocos carnavalescos e, em breve, terá uma casa de shows para 12 mil pessoas em Salvador. (...) Do total de toda a receita do grupo, os shows e contratos de Ivete representam 70% e os outros 30% são de eventos corporativos e do faturamento com artistas empresariados pela Caco de Telha, como Banda Eva, Luiz Caldas, Netinho e outros baianos.
A artista ganha R$400 mil por show. Eis um caso de ativo intangível.
Classificação de Doação
Comentamos sobre critérios e classificação (clique aqui). Agora a AIP (Instituto Norte-Americano de Filantropia) fez uma classificação, com notas, para as instituições que merecem receber doação, nas diferentes áreas. As notas, por sinal, obedecem aquelas que os alunos recebem na escola.
Ou seja, antes de fazer uma doação, é necessário considerar que o dinheiro gasto foi bem gasto. Isso inclui os eventuais benefícios fiscais. A Cruz Vermelha recebeu, por exemplo, a nota A+.
Para as notas, a AIP considerou o relatório anual, as demonstrações auditadas e documentos fiscais.
Para determinar as melhores instituições, a AIP usou os seguintes indicadores:
Percentagem Gasto em Filantropia = proporção de despesas totais gasto em programas filantrópicos. A AIP considera 60% ou mais como razoável. O restante deve ser gasto na atividade de obtenção de fundos e despesas administrativas. A AIP faz alguns ajustes nos números, como desconsiderar os custos de obtenção de recursos como despesas de filantropia.
Custo para obter $100 = reflete quanto foi gasto para obter $100 de fundos. Nos padrões da AIP, $35 ou menos é considerado razoável.
Anos de Ativo = número de anos que os ativos disponíveis podem continuar a operar no nível atual sem qualquer necessidade de obtenção de fundos. O padrão é 3 anos.
Alguns itens diminuem a nota. Por exemplo, instituição com um volume de ativos igual ou maior de 3 a 5 anos de despesas operacionais.
Clique aqui para ler mais
Ou seja, antes de fazer uma doação, é necessário considerar que o dinheiro gasto foi bem gasto. Isso inclui os eventuais benefícios fiscais. A Cruz Vermelha recebeu, por exemplo, a nota A+.
Para as notas, a AIP considerou o relatório anual, as demonstrações auditadas e documentos fiscais.
Para determinar as melhores instituições, a AIP usou os seguintes indicadores:
Percentagem Gasto em Filantropia = proporção de despesas totais gasto em programas filantrópicos. A AIP considera 60% ou mais como razoável. O restante deve ser gasto na atividade de obtenção de fundos e despesas administrativas. A AIP faz alguns ajustes nos números, como desconsiderar os custos de obtenção de recursos como despesas de filantropia.
Custo para obter $100 = reflete quanto foi gasto para obter $100 de fundos. Nos padrões da AIP, $35 ou menos é considerado razoável.
Anos de Ativo = número de anos que os ativos disponíveis podem continuar a operar no nível atual sem qualquer necessidade de obtenção de fundos. O padrão é 3 anos.
Alguns itens diminuem a nota. Por exemplo, instituição com um volume de ativos igual ou maior de 3 a 5 anos de despesas operacionais.
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Cauda Longa existe?
O livro Cauda Longa, de Chris Anderson, comenta que no mundo atual o foco das informações estaria disperso. Os grandes sucessos seria exceção, sendo um mundo atual comandado pelas inúmeras fontes com um grande poder sobre um público específico. Isso já tinha sido comentado aqui anteriormente (clique aqui), em outubro de 2006
A figura acima mostra uma pesquisa realizada Ilya Grigorik com os dados do Netflix no período de 2000 a 2005. Parece que aqueles endereços mais populares estão ganhando terreno, o oposto do que foi previsto por Anderson. Ou será que não?
Corrupção
Uma notícia de dezembro, mas ainda atual:
No relatório anual do Banco Mundial sobre o Desenvolvimento (Annual Review of Development Effectiveness 2006: Getting Results) entre as conclusões um gráfico da p. 72 mostra que a corrupção percebida nos países onde o World Bank patrocinou reformas no setor público piorou. Conclusão do Global Development: O World Bank não sabe como ajudar os países.
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