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14 janeiro 2007

Pan

Do Estado de hoje:

A seis meses da abertura do Pan-Americano, o Rio entra na reta final de preparação sem dinheiro para o término de todas as obras e outra vez apela para o governo federal, que já investiu cerca de R$ 1,5 bilhão no evento. De todos os equipamentos, a reforma do Complexo do Maracanã (estádio, ginásio e parque aquático) se tornou a principal incógnita para os organizadores, principalmente depois de anunciarem que são necessários mais R$ 84 milhões para a conclusão.

O novo governo estadual admite que não ainda sabe como fazer para saldar as dívidas e culpou a gestão anterior por supostamente ter deixado de pagar várias contas. Na semana passada, a União liberou R$ 30 milhões que não estavam previstos para o Complexo do Maracanã. Desse total, R$ 23 milhões serão destinados só para o Maracanãzinho.

(...) Em 2003, a reforma no Maracanãzinho foi orçada em R$ 17,9 milhões. Hoje, atingiu a cifra de R$ 33 milhões e estima-se que o custo total será de R$ 86 milhões. A origem do valor faltante para o término das obras - R$ 53 milhões - também é uma incógnita. A opção inicial do governo estadual é tentar captá-lo também junto à União.

13 janeiro 2007

Freakonomics processado

Quem leu o best-seller Freakonomics deve ter achado interessante o capítulo sobre aborto e crime. Pesquisas posteriores mostraram que talvez a pesquisa tinha problemas. Na segunda edição (ainda não traduzida para o português) os autores afirmaram que Lott falsificou seus resultados. Lott não gostou do texto e entrou na justiça. (clique aqui)

Pesquisador famoso x novato 2

Ainda sobre a questão do pesquisador famoso x novato 2 (clique aqui para o anterior), se você descobrisse uma anomalia no mercado que poderia render um retorno anormal em relação ao risco, você publicaria?

Se você responde não, poderia ganhar muito dinheiro. Publicando, outras pessoas começam a usar da informação e o retorno anormal desapareceria.

Para ler mais, clique aqui

Governança nas empresas tradicionais

Um artigo de Alexandre Di Miceli da Silveira, Professor da Fipecafi, na Gazeta de 12/01, explica a relação entre empresas tradicionais e níveis de governança (esse é o título). Apesar do número crescente de empresas nos níveis mais avançados de governança, a proporção ainda é pequena em relação ao total (13% das empresas).

i) "por que uma taxa maior de empresas tradicionais (com capital aberto há mais tempo) não vem migrando para os níveis mais avançados de governança?; ii) como incentivar tal migração, tendo em vista os benefícios não apenas para as companhias, mas para todo o mercado?

Em relação à primeira pergunta, uma resposta econômica simples seria a de que os controladores das companhias tradicionais provavelmente ainda não percebem, do seu ponto de vista, que os benefícios superam os custos (explícitos e implícitos) de tal migração. A própria existência do Nível 1 de governança, aliada à baixa capacidade de diferenciação entre os níveis por parte da grande maioria dos investidores, faz com que muitas empresas já pertencentes a este segmento não migrem para o Nível 2 ou Novo Mercado (...)

Em relação à segunda pergunta, a resposta também é simples do ponto de vista econômico: aumentando os benefícios relativos de se estar no Nível 2 ou Novo Mercado. (...)"


São questões interessantes que merem uma análise mais profunda.

12 janeiro 2007

Links

1. Intangível - Valor Econômico de hoje

2. Caixa é rei? Não! - clique aqui

Estatística

Você fica confuso com as técnicas estatísticas? Não sabe como enquadrar a meta-analíse nos métodos quantitativos? Os gráficos abaixo talvez facilitem as coisas:





Fonte: Statistical Modeling, Causal Inference, and Social Science

Pesquisador famoso x novato

Sabemos, por experiência própria, que o pesquisador novato tem maior possibilidade de publicar algo contra o status estabelecido. Uma pesquisa mostrou que, em finanças, os pesquisadores com menores publicações e menos reputação tem mais possibilidade de publicar pesquisas sobre anomalias.