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12 janeiro 2007

Estatística

Você fica confuso com as técnicas estatísticas? Não sabe como enquadrar a meta-analíse nos métodos quantitativos? Os gráficos abaixo talvez facilitem as coisas:





Fonte: Statistical Modeling, Causal Inference, and Social Science

Pesquisador famoso x novato

Sabemos, por experiência própria, que o pesquisador novato tem maior possibilidade de publicar algo contra o status estabelecido. Uma pesquisa mostrou que, em finanças, os pesquisadores com menores publicações e menos reputação tem mais possibilidade de publicar pesquisas sobre anomalias.

A discriminação do alfabeto

Já se sabe que em certas atividadades o nome de uma pessoa pode beneficiá-lo ou prejudicá-lo. Geralmente o nome com as primeiras letras do alfabeto ajuda, não atrapalha. No passado a The Economist afirmou que os líderes mundiais começavam com as primeiras letras do alfabeto (Clinton, Chirac, Blair, Bush, Chavez).

Temos exemplo disso nos classificados dos jornais brasileiros. Os jornais que listam os classificados em ordem alfabética terão muitos profissionais liberais cujo nome de guerra começa com a letra A. Veja isso nas páginas amarelas, onde é possível encontrar uma empresa com o nome de "AAA", mas provavelmente não "ZZZ".

Tenho um conhecido, perito, com o nome de Achiles e sobrenome japonês. É o favorito nas escolhas dos juízes para perícia.

Agora uma pesquisa em 35 universidades norte-americanas revelou que o nome com as primeiras letras do alfabeto aumenta a possibilidade de sucesso na carreira, inclusive receber o Nobel de Economia. Mesmo controlado variáveis como país de origem, religião e outras, o resultado é significativo. Já nos departamento de psicologia, onde a publicação não segue uma ordem alfabética, esse fato não é relevante.

Equity Premium

Trata-se da diferença existente entre o retorno do mercado acionário e os títulos da dívida.

O problema do Equity Premium foi proposto em 1985 por Mehra e Prescott. Mas desde 1923 já se sabia que o retorno acionário é muito maior do que o retorno dos títulos de dívida.

A relação risco e retorno não justifica essa diferença.

Clique aqui para ler mais

Livros longos

Razões de existirem livros grandes:

"Muitas pessoas não lêem os livros que compram. Mas elas gostam da imagem gerada pela decisão de compra do livro, e elas gostam de sentir que estão fazendo algo com seu dinheiro".

"Os gastos em marketing é mais ou menos constantes, relativo ao tamanho do livro." Maior o tamanho do livro, maior o lucro.

Em conversa com editor ele afirmava que no Brasil livro grande não vende muito.

Links

1. Pesquisa estuda a chave da evidenciação voluntária. Razões para os gestores fazerem a evidenciação voluntária. clique aqui (PDF e inglês)

2. Venda de livros usados não canibaliza os livros novos. Pelo contrário, mostra que o livro novo adquirido mantem mais valor após lido. (clique aqui)

3. Como prever o desempenho do aluno de graduação em economia? A nota no primeiro ano de Micro e Macro é a resposta - clique aqui (pdf)

Custos da Terceirização

Custos da terceirização - Estado de S. Paulo, 12/01/2007


(...) Diagnóstico feito no primeiro ano do governo do PT concluiu que a transferência de atividades para empresas terceirizadas prejudicou o desempenho do Estado, pois envolveu áreas que trabalham com informações sigilosas ou com formulação de políticas públicas, e resultou, em muitos casos, em gastos maiores. Foi com base nesse diagnóstico que o governo passou a realizar concursos públicos para a contratação de servidores para substituir os trabalhadores terceirizados.

A terceirização, no entanto, foi mantida em diversas atividades. E continua custando caro para o Tesouro. Em alguns contratos, de acordo com laudo do Instituto Nacional de Criminalística (INC) a que o jornal teve acesso, um funcionário terceirizado ganha o dobro do salário de um servidor público. Trabalhadores terceirizados que prestam serviços na área de informática para o INSS têm salário de R$ 1,3 mil, enquanto um servidor de carreira recebe R$ 635,98. (...)

Em muitos casos, porém, a terceirização serviu como um artifício contábil, pois permitiu conter os gastos com pessoal nos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, mas fez crescer outras despesas.