08 janeiro 2007
O preço de um chocolate
Até onde as pessoas estão dispostas a pagar por um produto? Seria o preço um indicador de qualidade?
Para a segunda resposta, parece que sim. Um texto interessante (ou clique aqui para a reportagem completa) mostra o caso da empresa Noka Chocolate.
Essa empresa faz questão de mencionar que seus preços elevados, um dos mais altos no mundo. Esse preço está baseado em três fatores: a caixa, o tipo de chocolate e o número de peças.
Uma caixa da Vintage Collection custa $39 ou 9.75 por pedaço. O preço por onça é de $2.080 dólares (1 onça = 28,349 g).
A reportagem do Daily Food investiga a razão do chocolate custar tão caro. Para quem não quer ler a conclusão é que não existe razão para um preço tão elevado quando se compara com os concorrentes, com a qualidade do chocolate ou com o custo. (Na realidade a empresa não faz o chocolate!).
Muito interessante.
Nota do ano
O sítio Footnoted publica, diariamente, comentários sobre notas explicativas de diversas empresas norte-americanas. Por ser um sítio especializado e apresentar notícias novas e interessantes, o Footnoted é um sucesso na imprensa especializada, tendo sido várias vezes escolhido um dos melhores blogs.
Recentemente o blog escolheu a melhor notícia publicada em 2006: Aaron´s Rent, que gastou 1 milhão de dólares para ensinar os filhos do executivo Bill Butler a dirigir carros de corrida.
Recentemente o blog escolheu a melhor notícia publicada em 2006: Aaron´s Rent, que gastou 1 milhão de dólares para ensinar os filhos do executivo Bill Butler a dirigir carros de corrida.
Ford expande no Brasil
Apesar dos problemas no seu principal mercado, a Ford está expandindo no Brasil. Está investindo 1 bilhão de dólares e comprou a Troller. O valor pago pela Troller não foi revelado, mas a empresa anunciou investimetno de 139 milhões.
Apesar do prejuízo de 6.99 bilhões nos Estados Unidos nos nove primeiros meses de 2006 a empresa, na América do Sul, teve um lucro de $437 milhões.
Apesar do prejuízo de 6.99 bilhões nos Estados Unidos nos nove primeiros meses de 2006 a empresa, na América do Sul, teve um lucro de $437 milhões.
07 janeiro 2007
Nomes populares de cachorros
Quem leu o livro Freakonomics lembra que os autores fazem uma análise dos nomes das pessoas (clique aqui, aqui, aqui e mais aqui, para textos em inglês)
Uma pesquisa entre os moradores de Nova Iorque mostra os nomes mais escolhidos para os cachorros registrados. Apesar de não ser uma amostra representativa, não deixa de ser interessante. O ranking:
1. Max
2. Lucky
3. Princess
4. Rocky
5. Buddy
6. Coco
7. Daisy
8. Lucy
9. Lady
10. Shadow
Diamantes e Internet
Reportagem do NY Times informa que a empresa da Web Blue Nile, depois de uma década de sua fundação, já é a segunda maior empresa em vendas, atrás da Tiffany & Company.
Seus concorrentes chamam a empresa de império do mal, ou pior.
Fonte: NY Times
Guerra e Paz
Artigo de Daniel Kahneman e J Renshon sobre guerra e paz:
Psicologistas sociais e cognitivos tem identificado um número de erros previsiveis (psicologistas chamam de viéses) na maneira como os humanos julgam situações e avaliam riscos. Viéses tem sido documentando tanto em laboratório quanto no mundo real, principalmente em situações que não tem conexão com a política internacional. Por exemplo, pessoas tendem a exagerar suas forças: cerca de 80% de nós acredita que nossa habilidade dirigindo é melhor que a média. Em situações de conflito potencial, o mesmo viés otimista faz os políticos e generais receptivos a conselhor que oferecem uma favorável estimativa de desempenho na guerra. Tal predisposição, quase sempre dirigida por líderes dos dois lados do conflito, é provável de produzir um disastre. E isso não é um exemplo isolado.
De fato, quando nós construímos uma lista de viés cobertos por 40 anos de pesquisa psicológica, nós encontramos que todos os viéses na nossa lista são a favor dos falcões. (...) Esses viéses tem o efeito de fazer a guerra mais provável de começar e mais difícil de terminar.
Aqui um argumento contrário
Terceirização
Em apenas três setores, gasto de R$ 3,3 bilhões
Somente no ano passado, Legislativo, Executivo e Judiciário gastaram R$ 3,346 bilhões com serviços terceirizados de vigilância, conservação e limpeza e informática. O levantamento foi feito pela ONG Contas Abertas com base nos dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) da União. Embora o governo venha substituindo funcionários terceirizados por concursados, as despesas com segurança e limpeza subiram nos últimos anos.
No caso dos gastos com vigilância, o custo foi de R$ 580,854 milhões em 2002 para R$ 734,686 milhões em 2006 - crescimento real de 26,48%. Para a limpeza, o aumento foi de 20,49%, passando de R$ 593,278 milhões em 2002 para R$ 714,857 milhões no ano passado. Já os gastos com informática tiveram queda acentuada em 2003, mas retornaram aos mesmos patamares de 2002 no ano passado: R$ 1,897 bilhão.
Esses valores não incluem compra de material de consumo, como de limpeza, nem aquisição e locação de softwares e material de processamento de dados. A ONG usou as chamadas despesas liquidadas (dado mais recente disponível), já em processo de pagamento, que, nesse caso, assemelham-se muito às efetivamente pagas. Os números também não incluem os gastos das empresas estatais com serviços terceirizados.
Esses dados mostram que a terceirização representa custo alto nas contas públicas. Para se ter uma idéia, em 2006 todo o gasto orçamentário do Ministério do Turismo foi de pouco mais de R$ 1 bilhão. No caso do Esporte, as despesas foram de R$ 541 milhões.
Fonte: Estado de S. Paulo, 07/01/2007
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