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30 dezembro 2006

Multinacionais do Brasil


Em 2006, o recentemente superendividado (e caloteiro) Brasil passou a emprestar bilhões de dólares para países ricos . E foi o ano em que os investimentos de empresas brasileiras no exterior ultrapassaram os investimentos estrangeiros no Brasil. (...)

O segundo fato é o de que os investimentos das empresas brasileiras no exterior devem fechar o ano na casa dos US$ 26 bilhões. Enquanto isso, os estrangeiros terão injetado no Brasil pouco mais de US$ 18 bilhões. É a primeira vez que isso acontece desde que se começaram a fazer estatísticas sobre o comportamento da economia brasileira. A maior tacada aconteceu em novembro, quando a Vale do Rio Doce fechou a compra da canadense Inco, mineradora de níquel, por US$ 18 bilhões. Mas a Vale não está sozinha nisso. Além dela e dos grandes bancos brasileiros, estão despejando dólares no exterior Petrobrás, Votorantim, Gerdau, Embraer, AmBev, Odebrecht, WEG, Marcopolo, Natura, Multibrás, Embraco, Azaléia, Alpargatas... e a lista é enorme.

(...) Muda, também, a geografia da luta por vantagens comparativas e fatias de mercado: “A competição maior da Gerdau não é mais com a Companhia Siderúrgica Nacional, mas com a Arcelor; a da Embraer é com a Bombardier; a da Petrobrás, com as majors do petróleo; a concorrente principal da Odebrecht não é a Andrade Gutierrez, mas a Morrison Knudsen; a da AmBev não é nenhum cervejeiro nacional, mas os gigantes mundiais.”

Fonte: Estado de hoje, Celson Ming

Apple


Do Estado de S. Paulo de hoje

Jobs sabia da falsificação de documentos na Apple

(...) A Apple informou ontem à SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA, que seu presidente, Steve Jobs, tinha conhecimento das fraudes envolvendo a concessão de opções de ações a executivos da empresa. Mas, segundo a Apple, Jobs não se beneficiou financeiramente dessas operações nem “avaliou suas implicações contábeis”. A companhia disse ter total confiança na equipe de executivos.

A fraude cometida pela Apple é relativamente comum entre empresas americanas, principalmente as instaladas no Vale do Silício. Trata-se da vinculação de opções de ações a datas de concessão anteriores favoráveis, a fim de aumentar o prêmio de quem as recebe. A manipulação em si não é necessariamente ilegal, mas leis exigem que as companhias revelem adequadamente a prática em sua contabilidade e descontem qualquer encargo resultante.

(...)

No documento enviado à SEC, a Apple informa que a malversação envolvendo as opções resultará num encargo adicional de US$ 84 milhões. No seu relatório financeiro anual, adiado por causa da investigação sobre as opções, a empresa disse que os ganhos dos anos fiscais de 2006, 2005 e 2004 serão reduzidos em US$ 4 milhões, US$ 7 milhões e US$ 10 milhões, respectivamente.

A investigação interna de três meses levada a cabo pela empresa identificou casos nos quais as datas de concessão de opções foram escolhidas intencionalmente a fim de obter preços de exercício favoráveis. “A comissão especial, seu consultor independente e contadores forenses realizaram uma exaustiva investigação das práticas da Apple de concessão de opções de ações”, afirmaram, em comunicado conjunto, o ex-vice-presidente americano Al Gore, chefe da comissão especial, e Jerome York, chefe da Comissão de Auditoria e Finanças da Apple. Tanto Gore quanto York são membros da diretoria.

“O conselho de administração tem certeza de que a companhia corrigiu os problemas que levaram à revisão do balanço e tem total confiança em Jobs e na equipe executiva.” A fabricante do tocador de música iPod e dos computadores Macintosh é uma das mais proeminentes entre as cerca de 200 companhias que passaram a ser examinadas por causa da antedata de opções de ações. Dezenas de companhias já foram obrigadas a modificar suas declarações de ganhos, eliminando alguns dos lucros registrados, depois que suas manobras com opções de ações vieram à tona.

As investigações na Apple foram iniciadas em junho e, como resultado, a empresa adiou os relatórios do trimestre encerrado em 1º de julho e do ano fiscal terminado em 30 de setembro.

29 dezembro 2006

Ter ações na bolsa de NY


Reportagem do Financial Times (via Blogging Stocks ) mostra o esforço para se manter na bolsa de NY. Uma empresa italiana gastou $40 milhões de dólares para se manter nessa bolsa. Durante o ano inteiro a empresa teve negociação de 2.500 ações.

Digg permanece independente


Um dos endereços mais procurados da internete, Digg, deve permanecer independente (vide matéria anterior onde o Digg aparece na lista da Time)

Segundo notícia do blog Blogging Stocks os rumores de que esse sítio seria comprado por uma das grandes empresas da Internet não é válido.

O Digg é um endereço onde os usuários submetem novos artigos, postagem de blogs e vídeos interessante. O leitores votam nas submissões e os itens mais votados são publicados no sítio. Seria uma espécie de revista onde os temas são escolhidos pelos leitores.

Sítios mais interessantes


Segundo a Time, esses são os endereços de 2006:


Diversão
Drawn!
Jumpcut
Sundance Splinks
Wolfgang's Vault
Photo Muse
Podcast Pickle
Pandora
The 9
YouTube

Compras, hobby e estilo de vida

Phone Scoop
Delicious Days
Not Martha
Shop Intuition
Kids-In-Mind
Mighty Goods
Zunafish

Notícias e informações


The Morning News
Kevin Sites in the Hot Zone
Charity Navigator
Footnoted
Tailrank
Deadspin
Digg
The Human Clock

Estar conectado

A humming social network

MySpace
Google Spreadsheets
SingShot
Meebo
Dodgeball

Time Wasters

TMZ
Shockwave
Yu-Gi-Oh Groove
Cute Overload
Jackson Pollock by Miltos Manetas
Number Logic

Viagens e Imóveis
Zipcar
Farecast
Kayak
Zillow
HopStop
CentralPark
Yelp


Pesquisa na internet e serviços
Accoona
Kosmix
Snap
Pixsy
Argali White & Yellow
Blurb
Seamless Web
McAfee SiteAdvisor

Fonte: Time

Como reduzir a mortalidade


Segundo o New England Journal of Medicine (apud Freakoconomics) estudo conduzido nos hospitais de Michigan mostrou que vigilância maior sobre a higiene das mãos pode cortar de forma expressiva a incidência de infecção hospitalar. Ou seja, fazer os médicos lavar as mãos.

Impostos e deduções



Os novos incentivos concedidos as atividades esportivas pelo governo é contraproducente. Quanto menor o número de exceções, deduções e exclusões menor a chance problemas futuros. Clique aqui para ler mais