29 dezembro 2006
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Segundo a Time, esses são os endereços de 2006:
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Fonte: Time
Como reduzir a mortalidade
Segundo o New England Journal of Medicine (apud Freakoconomics) estudo conduzido nos hospitais de Michigan mostrou que vigilância maior sobre a higiene das mãos pode cortar de forma expressiva a incidência de infecção hospitalar. Ou seja, fazer os médicos lavar as mãos.
Impostos e deduções
Os novos incentivos concedidos as atividades esportivas pelo governo é contraproducente. Quanto menor o número de exceções, deduções e exclusões menor a chance problemas futuros. Clique aqui para ler mais
Custos de diálise
SUS não cobre custos de diálise
Centros de terapia renal têm prejuízo de R$ 7 milhões porque Ministério da Saúde não corrige teto de atendimento
Chico Siqueira, ESPECIAL PARA O ESTADO, ARAÇATUBA
Hospitais e centros que prestam serviços de diálise e hemodiálise para o Sistema Único de Saúde (SUS) acumulam prejuízos de pelo menos R$ 7 milhões porque as verbas repassadas pelo Ministério da Saúde para bancar os procedimentos são insuficientes. A situação prejudica a qualidade do atendimento de 67 mil doentes renais crônicos que dependem do serviço de Terapia Renal Substitutiva (TRS) da rede pública.
Levantamento feito pela Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) constatou que pelo menos 130 de 450 centros que prestam esses serviços para o SUS, ouvidos em novembro em todo o País, acumulam dívidas de R$ 7,03 milhões causadas por atendimentos que não foram pagos pelo SUS.
O levantamento foi enviado ao ministro da Saúde, Agenor Álvares, e à diretoria executiva do Fundo Nacional da Saúde (FNS), que em janeiro serão cobrados pela ABCDT a corrigir o teto pago aos prestadores.
De acordo com a ABCDT, os cortes variam de 5% a 13% e atingem centros e hospitais de todo o País, mas a situação é mais precária nos Estados do Paraná, onde o corte chega a 13%, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio. “O problema se arrasta desde 2002, mas piorou nos últimos anos, com a edição de portarias que estipularam limites de gastos com médias mensais estabelecidas abaixo dos custos reais de atendimento”, diz a gerente da ABCDT, Fabrivia Coelho. Segundo ela, o reajuste de 11% feito pelo governo nos valores dos procedimentos de TRS ainda é insuficiente para cobrir os custos. O custo médio real de cada sessão é de R$ 175, mas o governo repassa R$ 130. Além disso, o teto de atendimentos não foi ampliado, o que levou os centros e hospitais a acumularem prejuízos com os atendimentos extras.
Em São José do Rio Preto, por exemplo, o Hospital de Base, referência regional para 120 municípios de São Paulo e do interior de Minas, atende uma média de 290 pacientes por mês, mas recebe por 200. O hospital pediu muitas vezes a correção do teto, mas nunca foi atendido. O resultado é uma dívida de R$ 140.690 com procedimentos extras. A situação no HB começou a piorar em 2005.
“O problema é que os hospitais e centros não podem recusar os atendimentos extras. Não pode deixar o paciente morrer. Esses atendimentos extras quase sempre são autorizados pelas secretariais estaduais de saúde, mas nunca são pagos depois”, diz a gerente da ABCDT. Segundo Fabrivia, a situação está fazendo com que centros fechem as filiais e passem a funcionar num único prédio. “Isso prejudica a qualidade do atendimento, pois o paciente enfrenta atrasos ao esperar mais tempo para ser atendido e ter de se deslocar para centros mais distantes”, diz.
ENCONTRO DE CONTAS
A diretora do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle do Ministério da Saúde, Cleusa Bernardo, disse ontem que o ministro da Saúde, Agenor Álvares, deve assinar ainda hoje uma portaria que estabelece repasse de R$ 3,7 milhões para pagamento aos prestadores de serviços de TRS. Segundo ela, a verba é referente aos serviços extras prestados em outubro por centros de diversos Estados.
Cleusa admitiu que há diferenças entre o valor pago e o prestado pelos Estados, mas que o Ministério da Saúde sempre promove “encontro de contas” para corrigir as distorções. Segundo ela, em 2006 a situação ficou mais difícil porque houve problemas com a aprovação do orçamento.
Cleusa disse não poder confirmar o valor de R$ 7 milhões apresentado pela ABCDT. Segundo ela, os R$ 3,7 milhões a serem repassados agora deverão colocar as contas em dias “para entrar em 2007 com tudo acertado”.
A diretora do Ministério da Saúde lembrou que entre 2002 e 2006 houve um reajuste de 57,4% no valor do financiamento da TRS. Em 2002 o serviço consumiu R$ 850,2 milhões; em 2006, esse valor está em R$ 1,33 bilhão. “Quando a verba não cobre o custo, a lei diz que os Estados e municípios devem fazer a complementação. Ocorre que nem sempre eles têm verbas para isso”, explicou. “Daí a necessidade das portarias para fazer o encontro de contas”, acrescentou.
Segundo Cleusa, os valores pagos para cada sessão estão dentro da realidade e o serviço é um dos poucos do Ministério da Saúde que não está defasado.
Estado de S. Paulo, 29/12/2006
Carros baratos na Índia
Índia lidera onda dos carros baratos
Valor Econômico
A idéia não é nova. Fabricar carros com custos baixos teve um grande papel no avanço econômico da Europa durante a década de 1960 - e criou modelos clássicos, como o Mini. Agora, uma nova geração de automóveis de custos ultra-baixos poderá ter um impacto igualmente dramático na Ásia.
Durante anos, especialistas do setor acreditaram que esses veículos surgiriam primeiro na China, que já é o terceiro maior mercado automobilístico do mundo e fonte de tudo que tenha custos baixos.
Mesmo assim, as atenções agora mudaram para a Índia, um país com estradas terríveis e um décimo dos investimentos internos na produção industrial.
No começo do mês o governo de West Bengal aprovou a construção de uma nova fábrica em Singur, perto de Calcutá. Em menos de 18 meses, se tudo correr bem, os primeiros modelos de um novo carro de custos baixos deixarão a linha de produção. A empresa que está por trás do projeto, a Tata Motors - parte do grupo Tata, que está brigando com a CSN (grupo siderúrgico) do Brasil pelo controle da Corus, siderúrgica anglo-holandesa - está no ramo automobilístico há menos de uma década. Mas o grupo Tata é respeitado na Índia por sua capacidade de superar obstáculos aparentemente impossíveis, além de possuir recursos financeiros formidáveis. As expectativas são tão grandes, que outros estados indianos estão tentando atrair futuras fábricas e as montadoras mundiais estão fazendo fila para colaborar com a empreitada.
Os primeiros testes do novo carro aconteceram no mês passado em uma pista de testes de Pune, perto de Mumbai. Ele não é uma versão menor de um modelo já existente e sim um projeto totalmente novo. Com um motor traseiro de 30bhp, espaço para quatro pessoas e modelos opcionais de quatro e cinco portas, ele é um "carro bonito e confortável de dirigir", segundo Ravi Kant, presidente da Tata Motors. O mais ambicioso de tudo é o preço. O modelo está sendo conhecido como carro "one lakh" - de um lakh, que corresponde a 100.000 rúpias, equivalentes a cerca de US$ 2.100 quando o modelo foi concebido, quatro anos atrás. Os custos materiais aumentaram desde então, mas a Tata ainda pretende vendê-lo a menos de US$ 3.000 antes dos impostos.
Isso representa mais ou menos a metade do valor do automóvel mais barato disponível hoje, o Renault Logan, fabricado na Romênia. Isso é possível?
Executivos da Tata apontam para o Ace, uma caminhonete lançada no ano passado ao preço de 1,1 lakh, ou cerca de US$ 2.500 antes dos impostos. As vendas se restringiram a três estados indianos durante meses. Mas a capacidade de produção está sendo aumentada em mais de oito vezes. A Ace não é só popular, mas também lucrativa: apesar da alta dos custos das matérias-primas e da escala limitada, ele recuperou seus custos de desenvolvimento em um ano.
A maior concorrente local da Tata, a Maruti, duvida que o carro "one-lakh" consiga atender as exigências de segurança e emissões de gases poluentes. E é justamente por isso que a Ace não está sendo exportada para os países desenvolvidos. Embora ela emita uma quantidade muito pequena de dióxido de carbono, por causa de seu motor muito pequeno, atender os padrões de emissões de gases poluentes e segurança contra acidentes seria muito mais difícil e tornaria a Ace muito mais cara. As mortes em acidentes rodoviários e a qualidade do ar são preocupações cada vez maiores na Índia.
Mesmo assim, a Tata Motors está prosseguindo com seu carro one-lakh e outras montadoras poderão fazer o mesmo. A Bajaj, uma companhia conhecida por seus veículos de duas e três rodas, está estudando a possibilidade de fabricar um carro de baixos custos que usaria um motor de motocicleta. A família Munjal, que está por trás da Hero Honda, uma fabricante local de motocicletas, também está estudando a possibilidade de produzir automóveis baratos. E no Paquistão, a Transmission Motor Company, com sede em Karachi, já vende uma série de veículos de quatro rodas bem básicos por até US$ 2.200, e já o exporta para países como o Sudão, Qatar e Chile.
Vale deverá ter lucro recorde em 2007
O reajuste no minério deverá contribuir para que o ano de 2007 seja melhor ainda para a Vale
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) confirmou com o primeiro cliente europeu o reajuste de 9,5% no preço do minério de ferro para o ano que vem. O porcentual, que já havia sido negociado com grupos asiáticos, foi acertado ontem com a siderúrgica italiana Ilva, e a expectativa é que seja mantido nas conversas com os gigantes Arcelor Mittal e ThyssenKrupp. Para analistas, os novos preços, aliados ao aumento da demanda, devem contribuir para que a Vale supere, em 2007, o recorde de lucro esperado para este ano.
A forte demanda pelo minério tem garantido à Vale resultados cada vez melhores nos últimos anos. O lucro da empresa passou de R$ 4,5 bilhões em 2003 para US$ 10,4 bilhões em 2005. Este ano, até setembro, o lucro já estava em US$ 10,1 bilhões - ou seja, mantida a média dos três trimestres, passaria dos R$ 13 bilhões no ano.
A receita da empresa também teve um grande crescimento. Passou de R$ 20,9 bilhões em 2003 para R$ 35,4 bilhões no ano passado. Em 2006, de janeiro a setembro, estava em R$ 30,1 bilhões.
(Fonte: Estado de hoje)
Não é qualquer empresa que tem uma margem líquida desse nível
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