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28 dezembro 2006

Novas empresas abertas para 2007


Já o Valor Econômico faz previsão de novas empresas abertas:



Em 2007, a expectativa é de que o ritmo de estréias em bolsa continue acelerado. No setor de construção, outras empresas devem ir ao mercado, como Tecnisa, Camargo Corrêa, PDG Realty e Even, que estão na fila de espera. (...)

Outros segmentos que podem agitar a bolsa, no médio prazo, são o sucroalcooleiro e o de logística. (...)

Para as estreantes em bolsa não basta estar no pregão. Elas querem ir ao Novo Mercado, nível mais alto de governança corporativa da Bovespa. Nele, existem apenas ações com direito a voto, os balanços são elaborados tanto pelos princípios brasileiros como pelos estrangeiros e exige-se a presença de conselheiros de administração independentes. (...)

E otimismo para 2007


(...) o mercado de ações brasileiro (conforme as projeções de bancos e corretoras) será o investimento mais rentável de 2007 (...) o principal índice de preços da Bovespa (Ibovespa) fechará o próximo ano com valorização superior a 20%, mais do que o dobro do ganho projetado para os investidores em renda fixa.

Há razões bem consolidadas para este otimismo. A expansão do volume de negócios e a entrada de empresas com níveis mais altos de governança corporativa definem boas expectativas no curto prazo para o mercado acionário. Obviamente, a valorização da Bolsa também está amparada na perspectiva de crescimento moderado e sustentado da economia, na redução dos juros e na continuidade da entrada de capital externo. (...)

Recorde da Bolsa


Da Gazeta Mercantil de hoje:

O valor de mercado (capitalização bursátil) das companhias negociadas na Bovespa bateu o segundo recorde anual consecutivo, apesar da redução do número de empresas listadas. Segundo dados da bolsa, no ano até ontem, o valor de mercado atingiu US$ 705,75 bilhões, uma elevação de 46,4% em relação ao mesmo período de 2005, de US$ 482,1 bilhões - que era o maior desde 1994. O número de companhias, por sua vez, que era de 381, em 2005, caiu para 350. O recorde nesse quesito ocorreu em 1988, quando a Bovespa tinha 599 empresas listadas.

O aumento do valor combinado à queda no número de empresas reflete a entrada da bolsa em um novo padrão de qualidade. Conforme analistas, isso foi conseguido com a melhora da governança corporativa - que levou para a bolsa empresas com mais vocação de companhia aberta - e com a expressiva elevação da liquidez, promovida pela atuação dos investidores estrangeiros.

Desde o início do governo Lula, em 2002 até ontem, o crescimento do valor de mercado das companhias foi de US$ 568,5 bilhões, ou 543%, conforme estudo elaborado pela consultoria Economatica com 279 empresas da Bovespa.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 1)(Lucia Rebouças, Valor das empresas é recorde na Bolsa)