27 dezembro 2006
Gamecorp 4
Na Folha de hoje:
No vermelho, Gamecorp projeta expansão
Mesmo depois de prejuízo, a Telemar, concessionária de serviço público, investiu na produtora R$ 5 milhões em publicidade em 2006
RUBENS VALENTE
A Gamecorp, empresa do filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luis Lula da Silva, 31, trabalha com a previsão de zerar seu prejuízo até o segundo semestre de 2007, segundo o diretor-presidente da empresa, Leonardo Badra Eid. Em 2005, a Gamecorp informou ter acumulado prejuízo de R$ 3,47 milhões. (...)
Por conta do prejuízo, o patrimônio líquido da empresa passou de R$ 5,2 milhões, no início daquele ano, para R$ 1,73 milhão, em dezembro.
Em janeiro de 2005, o grupo Telemar investiu R$ 5 milhões na empresa por meio de uma compra de debêntures conversíveis em ações. O capital social da empresa era de apenas R$ 10 mil. Além de Fábio Lula, também era sócio Fernando Bittar, filho do ex-prefeito de Campinas (SP) Jacó Bittar.
(...)
Segundo o presidente da Gamecorp, Leonardo Eid, o prejuízo em 2005 já era "esperado". "Não tem como você começar um negócio inovador já dando lucro. A própria MTV no começo, por exemplo, demorou quatro, cinco anos para ter lucro", disse o executivo.
"Nós temos uma previsão, e isso estava dentro do nosso planejamento inicial, de estar zerando, de chegar ao "break-even" [ponto de equilíbrio], no segundo semestre de 2007, isso estava previsto desde o começo", afirmou Eid.
O diretor-presidente da Gamecorp disse que não poderia revelar quanto cada sócio retirará após eventuais lucros da empresa. [sic]
"Eu não posso te falar, mas garanto que é abaixo do mercado, pelas informações que a gente tem", disse Eid.
(...)
Eid afirmou que os custos que levaram ao prejuízo em 2005 são "diluídos" [sic]: "Nosso maior gasto é com mão-de-obra na produção, intensiva. Basicamente [os custos] estão diluídos, não tenho nenhum item significativo".
Vivo perde clientes
Vivo perde clientes e fica com 29,5% do mercado
A Vivo voltou a perder clientes. Assim como havia ocorrido em setembro, a maior operadora de celulares obteve resultado negativo em novembro, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). De acordo com o levantamento mensal realizado pela agência, 96 mil usuários se desconectaram da empresa. O número de assinantes da Vivo passou de 28,789 milhões para 28,693 milhões.
Com isso, a participação de mercado da operadora permanece em queda: fechou novembro em 29,48%, contra 29,79% em outubro de 2006 e 34,54% de dezembro de 2005. A liderança da companhia é seguida cada vez mais de perto pela TIM, com 25,40% de participação de mercado. A TIM havia registrado um resultado de 25,23% em outubro de 2006 e 23,42% em dezembro do ano passado.
Desde dezembro de 2005, a diferença entre as duas maiores operadoras de celulares do País caiu de 11,12 pontos porcentuais para 4,08 pontos. Uma das principais explicações para a queda da Vivo é que a empresa adota a tecnologia CDMA, enquanto o sistema que mais avança no Brasil é o GSM. Para reagir, a Vivo está investindo R$ 1,08 bilhão na instalação de uma rede GSM.
O futuro das duas empresas é, porém, incerto. A TIM está à venda e deve haver uma reorganização societária na Vivo, que pertence à Portugal Telecom e à Telefónica.
A terceira colocada no ranking, a Claro, que é favorita na disputa pela TIM, também cresceu desde o ano passado. Hoje, a Claro tem 23,51% do mercado, contra 23,26% em outubro e 21,64% em dezembro de 2005.
A Oi, que pertence ao Grupo Telemar, tem 13,19% de mercado, contra 13,15% em outubro. Já a Telemig Celular e a Amazônia Celular caíram de 4,85% em outubro para 4,67% em novembro.
A sexta colocada no ranking nacional é a BrT GSM, que tem 3,25% do mercado (3,19% em setembro); a CTBC Telecom Celular detém 0,41% (0,44% em outubro); enquanto a Sercomtel Celular continua com 0,09% do mercado.
AUMENTO DA BASE
No mês de novembro, o mercado registrou a adição de 689,980 mil celulares, segundo a Anatel. O País fechou os primeiros onze meses do ano com 97,331 milhões de telefones móveis em operação, o equivalente a uma penetração de mercado de 51,92%.
A Anatel diz que a marca histórica de 100 milhões de celulares poderá ser atingida ainda em 2006, desde que o setor mantenha o ritmo de vendas no Natal, registrado nos últimos anos. Da base total, 78,489 milhões (80,64%) são pré-pagos e 18,841 milhões (19,36%), pós-pagos.
Fonte: Estado de S. Paulo, 27/12/2006
Projetado x realizado
Do Estado de hoje:
Mercado errou nas projeções
Inflação, câmbio e juros ficaram abaixo da estimativa
Gustavo Freire
As projeções do mercado financeiro para o desempenho econômico do País em 2006, feitas no final do ano passado, não se confirmaram. Na última semana de 2005, os analistas diziam que a inflação ficaria este ano nos 4,5% fixados como meta pelo governo, mas ela ficará pouco acima de 3%. O mercado apostava ainda que a taxa básica de juros, a Selic, chegaria neste mês a 15%, mas está em 13,25%.
Participante do levantamento semanal do BC entre instituições de mercado e analistas, o economista Carlos Thadeu Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz que a raiz dos equívocos está na trajetória o câmbio. No fim de 2005, o mercado acreditava que o dólar estivesse valendo R$ 2,40 neste fim de 2006. Ontem, estava em R$ 2,14.
Com o câmbio valorizado, o IPCA ficaria na meta de 4,5%. Em vez disso, o câmbio ajudou a segurar os preços e o índice fechará 2006 mais de um ponto porcentual abaixo da meta. Isso explicaria também o erro de previsão da Selic. “A inflação mais baixa abriu espaço para a queda maior dos juros”, disse.
A culpa pelo erro na projeção de câmbio, segundo Thadeu Filho, foi da balança comercial. Não se esperava, no fim de 2005, que o superávit terminasse o ano em US$ 45 bilhões. Na época, a estimativa era de US$ 36,98 bilhões. “Os bons preços de commodities e o crescimento mundial deram fôlego às exportações.” Resultado: entrada maciça de dólares e queda da cotação.
O câmbio mais baixo, em contrapartida, prejudicou a atividade econômica. O crescimento das importações decorrente da valorização do real e as dificuldades de alguns setores exportadores frustraram a expectativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) crescesse 3,5%. A previsão agora é de 2,76%.
26 dezembro 2006
Pesquisa na Internet
Pesquisa da Nielsen/NetRatings para Novembro 2006
Novembro:
1. Google = 3.1 Bilhão de pesquisas ou 49.5% do mercado
2. Yahoo! = 1.5 Bilhão ou 24.3%
3. MSN/Live = 515 milhões ou 8.2%
4. AOL 389 milhões ou 6.2%
5. Ask.com = 159.6 milhões ou 2.6%
Fonte: Bloggingsotcks
Novembro:
1. Google = 3.1 Bilhão de pesquisas ou 49.5% do mercado
2. Yahoo! = 1.5 Bilhão ou 24.3%
3. MSN/Live = 515 milhões ou 8.2%
4. AOL 389 milhões ou 6.2%
5. Ask.com = 159.6 milhões ou 2.6%
Fonte: Bloggingsotcks
Custos
Parece que a palavra do dia é custos.
1. Custos do transporte
2. Custos no turismo
3. Custos do açúcar e álcool
4. Custos no varejo e
5. Custos de insumos.
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