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26 dezembro 2006

Mercados mundiais em alta










Fonte: Tickersense

Rir é o melhor remédio 24


Para finalizar dezembro, um quadrinho adaptado do PhD Comics

Custos


Parece que a palavra do dia é custos.

1. Custos do transporte
2. Custos no turismo
3. Custos do açúcar e álcool
4. Custos no varejo e
5. Custos de insumos.

Gamecorp 3

Gamecorp volta à mira da oposição
MÍDIA
Balanço apontando prejuízo de R$ 3,5 milhões em 2005 faz oposicionistas falarem em investigar filho de Lula
João Domingos
BRASÍLIA
O Estado de São Paulo

A divulgação do balanço de 2005 da Gamecorp, que tem entre seus sócios Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente Lula, levou a oposição a pedir investigações no Congresso sobre a empresa. A companhia registrou prejuízo de R$ 3,479 milhões no mesmo ano em que o grupo Telemar injetou R$ 5 milhões na empresa, como revelou ontem o Estado. A Telemar é concessionário do serviço público de telefonia, regulado pelo governo federal.

(...)
O deputado eleito cobrou de seu partido uma postura oposicionista mais firme e atuante para o próximo mandato e propôs questionar no Congresso as contas da Gamecorp. "Temos que analisar bem essa contabilidade, porque eles tiveram um crescimento enorme e agora apresentam prejuízo", disse.

(...)
A EMPRESA

A Gamecorp nasceu com capital de R$ 10 mil, em 2004. No ano seguinte, houve a operação de compra de parte da empresa pela Telemar e os sócios originais - entre eles o filho de Lula - aumentaram o capital da companhia em mais R$ 2,7 milhões. A Telemar injetou mais R$ 2,5 milhões na empresa, para adquirir exclusividade sobre seus projetos e produtos. Em 2006, apesar do prejuízo do ano anterior, a Telemar destinou mais R$ 5 milhões à Gamecorp, dessa vez como verba publicitária. Anteontem, Leonardo Eid, sócio do filho de Lula, revelou que também neste ano deve ser registrado prejuízo.

A Gamecorp produz conteúdo para o público jovem, principalmente dicas para jogos de videogame. Ela aluga espaço na grade da PlayTV, antiga Rede21, da TV Bandeirantes.

COLABOROU RODRIGO PEREIRA

25 dezembro 2006

Dez mais

As empresas que mais doaram recursos nas eleições:

1. Vale do Rio Doce - 25,7 milhões de reais
2. Grupo Gerdau - 16,5 milhões
3. Banco Itaú - 14,7 milhões
4. Grupo Camargo Corrêa - 12 milhões
5. Grupo Votorantim - 9,8 milhões
6. Construtora OAS - 9,8 milhões
7. CSN - 7,7 milhões
8. Sucos Cutrale - 6,9 milhões
9. Banco Alvorada (controlado pelo Bradesco) - 6,5 milhões
10. Unibanco - 4,6 milhões

Fonte: Krieger, Gustavo. Os Donos do Poder. Rolling Stone Brasil, p.50

Contabilização das doações

No último número da revista Rolling Stone Brasil uma reportagem de Gustavo Krieger mostra a importância da prestação de contas das eleições. Alguns trechos a seguir:

"A quinta maior bancada da Câmara dos Deputados é a da CVRD. A sigla não identifica nenhum partido político, mas a Companhia Vale do Rio Doce. A mineradora financiou a eleição de 46 deputados federais. Mais do que o PP, PSB, PTB, PL e outros 13 partidos. A representação da Vale no Congresso é maior que a do estado do Rio de Janeiro. (...)

Alguém se lembra do discurso duro feito pelo presidente Lula no segundo turno da campanha eleitoral contra as privatizações feitas pelos tucanos? Ironicamente, seu maior financiador de campanha foi a Vale, privatizada em 1997 no governo Fernando Henrique. Se continuasse estatal, a empresa estaria proibida por lei de distribuir mimos aos políticos.

Em 2002, as doações eleitorais da empresa totalizaram R$590 mil. Quatro anos depois, foi de R$25,7 milhões (...)

Gerdau também é um pequeno partido. Neste ano, investiu [sic] R$16,5 milhões em doações eleitorais. Ajudou a eleger 27 deputados federais. No Rio Grande do Sul, onde está sua base empresarial, contribuiu com as campanhas de 10 dos 30 deputados eleitos. É a maior força política gaúcha. (...)

Neste ano os dez maiores doadores despejaram nada menos que R$114 milhões. Em comum, duas características. Pertencem a setores que dependem de decisões do governo e escolhe os candidatos vencedores com o mesmo cuidade com que decidem em que ações investirão no mercado. (...)


Alguém duvida que é importante a evidenciação das contas eleitorais?

Gamecorp 2

Continuação...

Sócio diz que lucro virá em 2007 e política atrapalha
Clarissa Oliveira

O quadro deficitário registrado pela Gamecorp em seu primeiro ano de atuação deve perdurar até o segundo semestre do ano que vem, de acordo com o presidente da empresa, Leonardo Eid, que se juntou a Fábio Luis Lula da Silva - filho do presidente Lula - e a outros sócios, para criar o negócio no final de 2004. A expectativa é de que a companhia alcance o equilíbrio das contas somente no segundo semestre de 2007. Admitindo que as discussões políticas surgidas em torno da empresa geraram alguns obstáculos, ele insistiu que o saldo negativo das contas reflete principalmente o fato de a Gamecorp ser uma empresa jovem, inserida em um mercado completamente novo. "Isso tudo está dentro do planejado. A receita vem depois das despesas", disse o empresário, destacando, entretanto, que a Gamecorp já melhorou significativamente sua situação financeira desde 2005.

Para ele, o saldo negativo daquele ano não significa que os investimentos feitos na empresa - como os aportes de uma subsidiária da Telemar - não se justifiquem. "Isso se justifica plenamente. Há bons negócios, que precisam de um fôlego, mas que no futuro vão dar retorno." Questionado sobre sobre o impacto das denúncias envolvendo a Gamecorp sobre o balanço da companhia, Eid admitiu que surgiram alguns percalços no meio do caminho. Isso se refletiu, por exemplo, na maior dificuldade na captação de recursos e investimentos, segundo o empresário. "Qualquer passo nosso é mais vigiado", afirmou. Mas a empresa, de acordo com ele, tem sido capaz de lidar com a situação. "Conseguimos superar isso tudo."