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14 dezembro 2006

Corte de custos


Da Gazeta Mercantil de hoje:

Investir para vender em 2007

O Pão de Açúcar investiu em corte de custos e conseguiu, neste ano, uma economia de R$ 120 milhões, que serão reinvestidos na rede. O valor é resultado de melhorias de processos, como compartilhamento de serviços, que levou a uma redução de R$ 46 milhões nos custos da empresa, e criação de uma agência interna de publicidade, que trouxe uma economia de aproximadamente R$ 15 milhões. (...)

Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 5)

13 dezembro 2006

Love Letters


A SEC, órgão que controla o mercado norte-americano, está adotando uma política de transparência muito interessante e que deveria ser seguida pelos demais órgãos. Está evidenciando as cartas que está enviando para as empresas abertas. Estão disponíveis, segundo o sítio footnoted, mais de 14 mil cartas de 2006, com algumas interessantes curiosidades. Dois exemplos:

1) Em junho de 2006 a SEC enviou quatro correspondências para a Ford. A empresa evidenciou a existência destas cartas em outubro!

2) A IBM recebeu duas cartas este ano. A empresa não divulgou nada sobre este assunto.

CPC


O Comitê de Pronunciamentos Contábeis abriu Audiência Pública, a primeira desde sua criação, referente ao Pronunciamento Técnico CPC 01. Esta audiência estará aberta até o dia 31 de dezembro

O pronunciamento diz respeito a Redução no Valor Recuperável de Ativos ("Impairment") e guarda relação com o IAS 36 (IASB).

"O objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 01 é definir procedimentos visando a assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado no tempo por uso nas operações da entidade, ou em sua eventual venda. Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização, por meio da constituição de provisão para perdas."

O pronunciamento pode ser obtido no sítio do CPC

Enron

Notícia da EFE:

Tribunal ordena prisão imediata do ex-presidente da Enron

Washington, 12 dez (EFE).- Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos negou hoje ao ex-presidente-executivo da Enron, Jeffrey Skilling, seu pedido de ficar em liberdade enquanto aguarda o julgamento de seu recurso, e determinou a sua prisão imediata.

O juiz Patrick Higginbotham escreveu nos autos que "Skilling não levantou dúvidas substanciais que possam resultar numa provável revogação de sua pena". Ele desautorizou assim uma decisão judicial anterior que adiava a prisão e negou o estabelecimento de uma fiança.

Agora, o principal acusado pelo escândalo da Enron deverá ser levado à prisão federal de Waseca (Minnesota) para começar a cumprir a sua pena de 24 anos por 19 acusações de conspiração, fraude e abuso de informação privilegiada.

Skilling foi condenado em 23 de outubro a mais de 24 anos de prisão após ser declarado culpado de conspiração e fraude por participar de uma trama de operações ilegais que levaram à quebra da companhia.

Em maio, o júri também declarou culpado Kenneth Lay, fundador da companhia, quem morreu dois meses depois do julgamento, vítima um problema cardíaco.

A Enron, que chegou a ser a sétima maior empresa dos EUA, quebrou em dezembro de 2001, quando foram reveladas operações não registradas em sua contabilidade, que seus diretores tinham usado para ocultar suas dívidas. EFE

Gol


Notícia da Gazeta Mercantil de hoje:

Governança Corporativa
Exemplo da GOL reforça defesa do guidance por analistas

São Paulo, 13 de Dezembro de 2006 - Na semana passada, em meio à crise no setor aéreo, a GOL, pela segunda vez em 16 dias, revisou para baixo sua previsão de resultados para o ano, em decorrência do cancelamento de vôos e da taxa de ocupação das aeronaves. A medida trouxe impacto imediato. As ações caíram na Bovespa. O Merrill Lynch reduziu a expectativa de alta dos papéis, embora tenha mantido a recomendação de compra.

Apesar das notícias ruins, a atitude da empresa reforçou a opinião dos profissionais que defendem a prática das companhias de divulgar freqüentemente aos investidores suas previsões de desempenho, conhecida como guidance. "Mesmo quando as novidades não são boas, é importante informar o mercado com rapidez, porque isso reduz a possibilidade que os analistas avaliem eventos pontuais como piores do que realmente são", diz Márcio Veríssimo, diretor da MZ Consult. "Quando não tem informação nenhuma, o risco de oscilação das ações é maior", emenda Roger Oey, analista do Banif Primus.

Mais comum nos EUA, o hábito de municiar o mercado com expectativas de desempenho tem ganho força no Brasil nos últimos anos, especialmente entre as novatas da Bolsa. Além da própria GOL, empresas como Localiza, Vivax e Submarino divulgam guidance desde o início. Essa tendência acompanha a evolução do número de empresas listadas nos níveis superiores de governança da Bolsa, em que há maior cobrança por transparência. Esta não é a única explicação. "É mais comum entre as empresas novas, porque muitas estão em crescimento acelerado e o mercado quer projeções", diz Oey.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Aluísio Alves)

12 dezembro 2006

Correlação



Correlação entre os setores em cinco anos de mercado norte-americano

Fonte: Tickersense

Rating mais difícil


SEgundo reportagem do New York Times (através do Calculated Risk) as agêncis de rating estão mais rigorosas com as empresas:

=> Das empresas que receberam seu primeiro rating, somente 10% apresentaram o "investment grade"
=> A mediana das empresas não financeiras dos EUA é agora BB, abaixo da mediana de uma década atrás, de BBB.