Translate

11 dezembro 2006


Notícia do Valor de hoje

Empresas buscam contadores com formação global

Durante quase seis meses, a Dupont do Brasil esteve em busca de um profissional de contabilidade para preencher uma vaga em aberto. As exigências: falar inglês, conhecer padrões contábeis internacionais, saber se comunicar e ter poder de liderança. "Achar alguém preparado assim no mercado é como encontrar uma agulha no palheiro", revela Alessandra Sanches Santos, controller da subsidiária brasileira. O problema enfrentado pela multinacional americana é realidade para quase todas as empresas no Brasil. A demanda é maior que a oferta de mão-de-obra qualificada, tanto nas posições mais juniores como nas executivas. Isso porque o mercado de capitais caminha para a harmonização dos padrões contábeis internacionais.

E para aferir maior credibilidade e transparência às demonstrações financeiras, há um esforço das companhias, mesmo aquelas de capital fechado e que não têm ações na bolsa, em se aproximar das normas contábeis americanas (US Gaap) ou européias (IFRS). Pesquisa recente da KPMG no país aponta que 40% das empresas brasileiras, por exemplo, já adotam normas internacionais, ou seja, convertem seus balanços a uma das duas regras. Cenário que é familiar a quem atua nas múlti a bastante tempo.

"Minha equipe é formada por 15 pessoas e todas são obrigadas a ter essas competências, porque reportamos nossas demonstrações em duas moedas, em BR Gaap e a US Gaap", afirma Alessandra, que também dá aula na Trevisan Escola de Negócios. "Hoje, o profissional que quer manter a empregabilidade precisa dominar as práticas de contabilidade internacional, conhecer as normas americanas e européias. Ele precisa ter um perfil global".

Segundo João Márcio Souza, responsável pela divisão de finanças da Hays Brasil, consultoria especializada na seleção de executivos de média gerência, a convergência dos padrões contábeis brasileiros com os internacionais começa a ser foco da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central, exigindo essa prática das empresas de capital aberto.

"As companhias que se encaixam no nível 2 de governança da Bovespa ou no novo mercado já são obrigadas a seguir em paralelo a legislação de balanço local, a norma americana ou a européia de contabilidade", explica Bernardo Cavour, gerente da Michael Page, consultoria de recrutamento voltada para média gerência. A empresa estima fechar o ano com 450 posições na área de finanças, das quais 70% são para controllers, analistas contábeis e contadores plenos. "O mercado está super aquecido para esses profissionais, principalmente de dois anos para cá, depois da explosão de abertura de capital das companhias brasileiras e da internacionalização de grandes grupos nacionais".

Prova disso é que este ano a Michael Page registrou um crescimento de 35% na oferta de vagas em relação a 2005. "E a perspectiva é que tenhamos um aumento de 45% em 2007", diz. Os salários acabam sendo bastante atrativos, sobretudo para aqueles que possuem larga experiência. Não raro, os talentos são roubados das multinacionais, por já dominarem os requisitos do novo perfil desse profissional, chamado de contador global. Um analista contábil júnior ganha, inicialmente, cerca de R$ 2,5 mil enquanto um controller pode ter uma remuneração mensal entre R$ 10 mil e R$ 20 mil, dependendo da sua atuação e do tamanho da companhia em que trabalha.

A PricewaterhouseCoopers prepara os trainees que costumam entrar sem qualquer domínio das normas contábeis internacionais. As firmas de auditoria, aliás, são tradicionais celeiros para a formação de profissionais, justamente por lapidarem os recém-formados. "E muitos deles saem daqui para trabalhar em empresas, o que nos faz todo ano reforçar o processo de contratação", ressalta Fábio Abreu, gerente sênior da Price. Muitos dos profissionais de auditoria, além de aprenderem na prática, são enviados para o programa de intercâmbio, que visa dar essa visão global da área.

Abreu é um caso desses. Foi para os Estados Unidos há dois anos com o objetivo de conseguir um dos mais difíceis certificados direcionados para contadores, o CPA, exame que habilita o profissional a ser contador público norte-americano. "O CPA é uma qualificação reconhecida não apenas nos Estados Unidos, mas também em outros países", afirma. "Com a globalização e os impactos da lei Sarbanes-Oxley, tornar-se um CPA traz grandes vantagens e dá transparência ao trabalho que desenvolvemos". Nos Estados Unidos estima-se que existam mais de 330 mil CPAs e no Brasil cerca de 40.

Para preparar contadores brasileiros a prestar o exame, a Price desenvolveu um treinamento próprio na América do Sul. E apesar desse investimento na qualificação dos profissionais - que também envolve o reembolso de parte da mensalidade em faculdades e curso de inglês -, Abreu reconhece que ainda é complicado ter no mercado gente experiente e qualificada. "Por isso, apostamos no intercâmbio". Entre 2004 e 2006, a Price expatriou 92 brasileiros e 11 estão participando do treinamento global.

O grupo Roche tem três turmas que participam todo ano de treinamentos internacionais. Eles acontecem regionalmente e visam aprimorar o conhecimento dos executivos da área de contabilidade. "As escolas não preparam os profissionais para as regras globais", critica Fernando Mazeo, controller da Roche no Brasil. Apesar de reportar o balanço para a matriz em reais, as regras contábeis precisam se adequar ao padrão europeu, o IFRS. O que torna necessário para sua equipe de sete contadores ter uma visão mais globalizada. O desempenho tem sido tão positivo que a filial ganhou um prêmio por atender a todos os requisitos exigidos na publicação de informações financeiras para o mercado este ano.

De olho na lacuna de formação que existe no país, a Fucape Business School, escola de negócios sediada no Espírito Santo, criou este ano o primeiro curso de graduação com ênfase em contabilidade internacional. Até então, as faculdades no Brasil contavam com disciplinas específicas sobre o assunto ou abordavam o tema na pós-graduação. A Fucape segue o currículo proposto pelo Group of Experts on International Standards of Accounting and Reporting - ISAR, órgão ligado ao United Nations Conference on Trade Development- UNCTAD. "O curso quer formar profissionais para que tenham capacidade de assumir riscos e propor alternativas para a tomada de decisão. Esta é a nova linha de estudos da contabilidade segundo o modelo curricular definido pela ONU", conta Aridelmo Teixeira, doutor em controladoria e contabilidade pela USP e professor da faculdade.

Os alunos têm uma formação global e passam a conhecer mais profundamente as normas de contabilidade internacional, além de áreas vizinhas como administração, economia, tecnologia da informação e métodos quantitativos. Com duração de dois anos, o curso formará a primeira turma de jovens contadores globais no final de 2008 e agora as inscrições para o processo de seleção de 2007. "Fomos até convidados pela ONU para apresentar nossa experiência durante reunião anual, em outubro, do órgão que reúne experts em padrões internacionais de contabilidade das Nações Unidas, no Palácio das Nações, em Genebra, Suíça", lembra.



Na continuação(Precisa-se de contadores globalizados)

"As empresas no Brasil enfrentam dificuldades para encontrar contadores com perfil global, que dominem as novas regras contábeis internacionais. A subsidiária da Dupont levou seis meses para preencher uma vaga que exigia inglês e conhecimento dos novos padrões da contabilidade mundial.

Na Michael Page, empresa de recrutamento no nível gerencial, das 450 colocações deste ano na área de finanças, 70% eram para controllers. Para suprir a falta de profissionais com as novas qualificações, a consultoria PricewaterhouseCoopers e a indústria farmacêutica Roche têm enviado seus contadores para treinamentos no exterior. "

Bancos na China


Da Folha de Sâo Paulo de hoje (Grandes estatais passaram por reestruturação, sem autor)

"Os grandes bancos estatais chineses passaram por uma ampla reestruturação nos últimos três anos, com o objetivo de se prepararem para a concorrência estrangeira.

A reforma incluiu a injeção de bilhões de dólares por parte do governo, a transferência de créditos de recuperação duvidosa para outras estatais, a abertura de capital e a entrada de sócios estrangeiros.

A intenção das mudanças era melhorar os balanços das instituições e forçá-las a atuar dentro das regras de mercado.

(...) Ao abrir o capital das empresas e lançar ações no mercado, o governo busca não só levantar recursos. Quer também que os bancos se enquadrem nas regras internacionais aplicáveis às companhias abertas, como a contabilidade transparente.

(...)Dados oficiais indicam que o volume de empréstimos irrecuperáveis está em 7,6% do total nos grandes bancos comerciais. O índice ainda é alto, mas está abaixo dos quase 40% registrados no início da década.

O governo também injetou dinheiro para melhorar a situação dos grandes bancos. Estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) estima que o "Proer" chinês consumiu US$ 280 bilhões desde 1998."

A briga pela Corus


A briga entre a CSN e a Tata pela Corus prossegue. A Tata agora oferece 9,2 bilhões de dólares pela siderúrgica da Europa. A CSN estava preparando para oficializar o lance que tinha feito na semana passada (8,1 bilhões). A primeira oferta da Tata era de 7,6 bilhões.

Quem ganhar sobe no ranking dos produtores de açõ. Ambos ficariam em quinto lugar

Segundo o jornal Estado de S. Paulo de hoje, a direção da companhia será obrigada a recomendar esta nova proposta da Tata para os acionista. "Analistas de mercado dizem que, se a CSN tivesse feito sua oferta há 12 meses, teria levado a Corus por um valor de 300 pence por ação." (contra os 515 da atual oferta)

Previ


Reportagem de hoje do Estado de S. Paulo afirma que a Previ, fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, já administra R$ 100 bilhões.

A reportagem destaca a grandeza do fundo, informando que seu patrimônio "poderia comprar, à vista, qualquer um dos dois maiores bancos privados do País (Bradesco ou Itaú) que estavam avaliados pouco acima de R$ 70 bilhões nas bolsas de valores no final do mês passado." (Isto não é bem verdade. Compraria as ações baseadas no valor de mercado. Mas o controle seria mais caro.)

"Pode ainda comprar duas vezes o Banco do Brasil. É o típico caso em que a criatura ficou maior que o criador."

Entretanto, a reportagem não deixa de considerar um fato preocupante. "A Previ é um dos poucos fundos de pensão no País que mantém a modalidade de ‘benefício definido’, em que o aposentado recebe, indefinidamente, valores semelhantes aos salários dos tempos em que estava trabalhando. A outra opção (contribuição definida) é proporcional à poupança acumulada no período de trabalho."

10 dezembro 2006

Fatos da Semana


1. Uma ONG a venda - clique aqui

2. Mudança no ranking dos bancos brasileiros - o Itaú é o maior banco segundo o Banco Central - Clique aqui e aqui

3. Reajuste no minério da Vale - clique aqui

4. Accor compra Ticket - clique aqui

5. O futuro da contabilidade - clique aqui

Origens




Justiniano Henriques Tibúrcio deixou sua cidade natal, Santa Luzia (região metalúrgica) e migrou-.se para Patos (hoje Patos de Minas). Consta que tenha tomado tal atitude, deixando, inclusive estudos superiores, por desentendimentos com familiares. Casou-se com Maria Madalena, moça simples e muito dedicada à família, com quem teve prole numerosa. Dedicou-se à profissão de sapateiro (fabricante de sapatos e botinas sob medida) e, nas horas vagas foi também mestre-escola, nome dado aos professores de primeiras letras, na época. Numerosos de seus descendentes, mesmo não levando seu nome, se destacaram na Cidade de Patos de Minas: Dácio Pereira da Fonseca, advogado e professor, que foi Prefeito da Cidade; Eurípedes Gonçalves Martins, contador e empresário, foi Presidente da Associação Comercial e Industrial de Patos de Minas (primo e cunhado do anterior, Dácio). Ambos são visnetos de Justiniano Henriques Tibúrcio. Monsenhor Vicente Ambrósio dos Santos, sacerdote conceituado em Uberaba, onde é vigário da Paróquia de São Benedito, que é seu neto, filho de sua. filha Hermínia (e João Ambrósio dos Santos).

Maria Madalena, uma das filhas de Pé Justo (como era carinhosamente chamado o Sr. Justiniano acima referido), casou-se com o comerciante Zama Alves Pereira, com quem teve doze filhos. O Sr. Zama foi pessoa de destaque na comunidade patense, tendo sido Juiz de Paz durante algum tempo, época em que chegou a assumir as funções de Juiz Municipal, autoridade de quem o Juiz de Paz era o substituto legal. Embora vivendo em época em que não se dava o devido valor à educação e formação profissional qualificada, o Sr. Zama preocupou especialmente em proporcionar aos filhos esta formação. Vejamos: um médico, um dentista, um farmacéutico, dois advogados, três professoras. Dos quatro outros, uma faleceu em criança, um faleceu adolescente, um deixou os estudos de medicina por motivos de saúde o outro foi seu auxiliar no comércio e depois seu sucessor, não tendo prosseguido os estudos. Destaquemos as atuações de alguns deles: Da. Celcídia Alves Tibúrcio Campos, professora., foi a Diretora do então Grupo Escolar (hoje Escola Estadual de 1º e 2º Graus) “Marcelino de Barros” durante muitos anos. Omar Alves Tibúrcio, advogado, foi Diretor do Rádio Clube de Patos a que impulsionou e em cujos funções veio a falecer, além de advogado de renome, juntamente com seu irmão Zama Alves Tibúrcio. Ambos se dedicaram a causas cíveis. O Sr. Zama foi ainda Vereador à Câmara Municipal de Patos de Minas.


José Pereira, português, veio da Cidade de Guimarães e para se distinguir de outros Pereira, vindos de outras localidades, era chamado José Pereira de Guimarães. O local de origem acabou se incorporando ao nome, como aconteceu também com outros: Porto, Liboa, Coimbra, etc. quase sempre indicam a cidade de origem da família. José Pereira Guimarães era Capital da Guarda Nacional, amigo do Imperador Pedro II, chegou a arregimentar um bom contingente para a Guerra do Paraguai. Seguindo destino diferente de outros seus irmãos que vieram para o Brasil e ficaram em Cidades importantes, o Capitão Zé Pereira se embrenhou pelos sertões como um desbravador, fixando-se onde hoje é o Distrito de Santana de Patos. Tornou-se uma figura quase lendária pela bravura com que enfrentava seus adversários ou inimigos (coisa comum, na época. Mas especialmente ficou famoso pela perspicácia e inteligência com que intuía ou desconfiava de ciladas que lhes eram preparadas. Deixou prole numerosa.
Um seu neto, do mesmo nome e também Capitão da Guarda Nacional (que foi dissolvida, exatamente no seu tempo), Capitão José Pereira Guimarães, conhecido pela alcunha de JUCA MANDÚ, foi chefe político no mesmo distrito de Santana de Patos, sendo vereador por vários anos à Câmara Municipal de Patos de Minas. Em sua homenagem a Escola Estadual de 1º Grau de Santana de Patos e uma rua em Patos de Minas se chamam JUCA MANDU. Sempre se preocupou com o bem da comunidade e era pessoa muito querida. Um seu filho, Vicente Pereira Guimarães (Vicente Mandu) foi Prefeito de Patos de Minas de princípios de 1.948 a princípios de 1.951. Foi o primeiro Prefeito eleito depois do Estado Novo (período ditatorial implantado por Getúlio Vargas. Preocupou-se com escolas e estradas para a zona rural; água e eletricidade e esgoto nas sedes dos distritos; Urbanização da Cidade, fazendo ser elaborado uma planta Cadastral da Cidade em que previa a criação de um Parque Municipal onde tinha sido a Lagoa dos Patos que, drenada, se transformou em um brejal infestado de cobras e outros animais, bem no centro da Cidade. Este seu projeto não foi executado nas gestões subseqüentes, sendo o terreno correspondente invadido e nele criadas ruelas destoantes com a estrutura urbanística da Cidade. Infelizmente nem todos pensam de modo igual. Foi também o iniciador do asfaltamento da Cidade que, até então, tinha suas ruas todas com piso de terra batida. Para isto foi necessário refazer toda a rede de água e esgotos, pelo que foi impiedosamente criticado, devido o transtorno que as valas (necessárias para o serviço) causavam ao trânsito urbano.

Pedro Ferreira da Silva, também da Guarda Nacional, no posto de Tenente, era conhecido por Pedro Luiz, fazendeiro perto de Serra do Salitre (então distrito do Município de Patrocínio, hoje município autônomo).
Foi casado com Rita Francelina Leite, com quem teve 13 filhos. Ficando viúvo, casou-se com Rosa Cortes, irmã da primeira, com quem teve outros 17 filhos. Alguns destes filhos morreram em criança, mais a maioria chegou à idade adulta. Em reuniões de membros da Guarda Nacional formou conhecimento e amizade com o Capitão Juca Mandú, do que resultou troca de visitas (a família toda visitava a outra família). Hoje as localidades de Serra do Salitre e Santana dos Patos estão perto e de fácil acesso. Mas naqueles tempos eram dois dias de viagem a cavalo. Em marcha forçada, pode-se-ia fazer o percurso em um dia, desde que se saísse de madrugada. Destas visitas surgiu o namoro de José Pedra, primogênito de Pedro Luiz e Maria Delfina de São José (Maroca), filha primogênita de Juca Mandú. Casaram-se no dia 30 de julho de 1.911, ele com 24 anos e ela com 15. Tiveram 15 filhos. Alguns destaques Ana Guimarães Silva teve oportunidade de freqüentar aulas em escola particular em fazenda de parentes, juntamente com outros dois irmãos. Depois dedicou-se a ensinar os mais jovens, bem como a filhos de colonos. Os estudos primários recebidos nesta época valeram sobremaneira a todos. Com a falência (negócios de Zebu) a família ficou sem recursos financeiros. Aquele estudo serviu de base paro continuar e arrumar serviço para muitos dos filhos. O 7º filho, Gaspar Guimarães Silva foi pracinha na Força Expedicionária Brasileira, que lutou na Itália contra a prepotência de Hitler. Maria Teresa, a 10ª filha foi tabeliã no Distrito de São João de Serra Negra, Município de Patrocínio; Antonio Rafael da Silva, o único que pode estudar, formou-se em engenharia de minas e trabalhou nesta profissão até bem pouco tempo, na firma ALCAN (Alumínios Canadense). Fez cursos no exterior por diversas vezes (Alemanha, Japão e várias vezes no Canadá). É o mais novo, o l5º filho.

Baltazar Guimarães Silva, o 8º filho de José Pedro e Moroca, deixou de estudar (no Seminário) e, não tendo condições financeiras (coincidiu com a falência do Pai) foi ser funcionário da Prefeitura Municipal de Patos de Minas. Casou-se com Maria de Lourdes Alves Tiburcio, filha do Sr. Zama Alves Pereira, professora. Depois de 4 filhos fez o curso de Técnico em Contabilidade, estudando a noite e trabalhando durante o dia. Na profissão de contabilista (deixou a Prefeitura, naturalmente) teve oportunidade de ser Assessor da Associação Comercial e Industrial de Patos
de Minas, durante 20 anos. Ajudou a re-estruturar esta entidade pô-la a funcionar, pois já existia há 10 anos, mas quase nunca atuava, só esporadicamente. Iniciou a escrita da APAE, do Sindicato Rural, visando mais colaborar para que estas entidades pudessem sobreviver. Ajudou a fundar a Associação Profissional dos Contabilistas de Patos de Minas e, depois, a transformá-la em Sindicato. Depois de aposentado com 35 anos de serviço, ainda continuou por algum tempo, sendo compelido a parar por problemas visuais. Ajudou a fundar a Associação dos Aposentados e Pensionistas de Patos de Minas, especialmente na elaboração de seus Estatutos. Foi o Secretário Geral na Diretoria Provisória. É membro do Conselho Deliberativo e Segundo Secretário da Diretoria Executiva na Primeira Diretoria definitiva.
Tem cinco filhos de seu casamento, aos quais procurou dar condições de estudar, para o que contou com a boa vontade dos mesmos.

(Texto de Baltazar Guimarães Silva, para sua neta Caísa, de 1992. Na foto, Baltazar e Lourdes)

Crise aérea

O mais relevante foi dito na entrevista do dirigente da Vale


"Temos alguns problemas no Brasil que têm impacto lá fora. Como, por exemplo, a questão de segurança nos grandes centros urbanos e a crise de energia há alguns anos. Vira-e-mexe, temos problemas de natureza estrutural que influenciam a imagem brasileira."