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04 dezembro 2006

Crédito pode mudar o setor bancário brasileiro


Uma reportagem do jornal Valor Econômico de 30/11 afirma que o crescimento do crédito no Brasil está pressionando o capital dos bancos. Como o aumento do crédito esbarra nos limites impostos pelo Banco Central (e pelo Acordo de Basiléia), os bancos menores estão utilizando um instrumento denominado FIDCs. Para isto é necessário o rating no mercado externo e as agências que atribuem ratings anunciam um crescimento no número de pedidos destes bancos. A longo prazo a saída seria a concentração do mercado, conforme afirma o seguinte trecho do artigo:

Mas há limites regulatórios para a dívida subordinada e as mudanças esperadas nas regras de cessão de carteira podem inibir sua expansão. Como muitos bancos médios possuem controle familiar, o reforço do capital poderá ser difícil e a solução, disse Celina, será vender participações acionários para bancos estrangeiros.

Accor é dona da Ticket


A empresa Accor anunciou que está adquirindo 50% das ações da empresa Ticket Serviços por 200 milhões de euros. A aquisição será realizada dos dois acionistas minoritários, Brookfield Asset Management Inc. e Espirito Santo Resources.

A Ticket Serviços atua em diversos setores, incluindo o de restaurantes. No setor de hotéis, a empresa opera 130 estabelecimentos, incluindo o Fórmula 1, o Íbis, o Mercure, o Novotel e Sofitel, geralmente administrados sobre contratos.

03 dezembro 2006

Fatos da Semana


1. A volta da Eletrobrás e a CVM investiga quem sabia - Clique aqui

2. País exporta capital - clique aqui

3) Novos Mestrados - Clique aqui

4) Banco Central x Bancos Quebrados - Clique aqui

5) Cias Aéreas sofrem - clique aqui

Mais um termo novo


Uma entrevista com José de Filippi, no O Globo de hoje, temos um novo conceito contábil: contabilidade distinta. Acompanhe o trecho:


Nesta eleição houve aumento das doações para os diretórios dos partidos, que depois repassam o dinheiro para os candidatos. O diretório do PT foi o maior doador individual de Lula. Estas doações não aparecem nas prestações de contas dos candidatos e não estão sujeitas a restrições legais. Como isso funciona?

FILIPPI: Eu normalmente iniciava a conversa e quando percebia que o diretor da empresa queria fazer essa doação para o partido indicava o tesoureiro (do PT) Paulo Ferreira. Eu até andava com a conta do PT na minha pasta. Eles diziam que iriam doar para o partido e nós decidiríamos o que fazer com o dinheiro. Alguns até sugeriam passar um pouquinho para um ou outro candidato. Uma dessas empresas recebeu uma orientação da matriz, no exterior.

É uma forma de burlar a lei?
FILIPPI: Não. Não é doação oculta. É doação com contabilidade distinta. É uma brecha na lei? Acho que sim. Foi uma prática que partiu do lado dos doadores e não foi só com o PT.

Filme Turistas


Estreou nos Estados Unidos um filme denominado Turista. O filme conta a história de turistas que são sequestrados e mutilados e seus órgãos são vendidos no mercado negro. Apesar de receber críticas das revistas especializadas (Entertainment Weekly, por exemplo) o filme deve ter seu público.

Com o acidentes aéreo da Gol, a constatação de que nosso sistema de controle de aéreo apresenta problemas, os problemas nos aeroportos e mais a propaganda negativa deste filme certamente o setor de turismo, que inclui hotéis, empresas aéreas, aeroportos e um grande mercado informal será fortemente afetado. As cidades turísticas, como Rio de Janeiro e cidades do Nordeste, sentirão os efeitos deste problema.

02 dezembro 2006

Eletrobrás

Reportagem de hoje do Estado de S. Paulo informa que a CVM deseja apurar a movimentação ocorrida com a ação da Eletrobrás (CVM apura alta de ação da Eletrobrás, de Mônica Ciarelli)

A notícia de venda de ações do governo no controle da companhia, constante de um projeto entregue ao Ministério de Minas e Energia, apesar da empresa não ter divulgado um fato relevante sobre o assunto, parece que já era de conhecimento de algum comprador.

Será verdade? O gráfico mostra o comportamento da ação nos três últimos meses e o volume negociado. Observe o aumento no preço e no volume.

Adesão a Sarbox


Segundo reportagem do dia 1o. de dezembro da Gazeta Mercantil (Mesmo sem obrigatoriedade, firmas nacionais aderem à lei) uma pesquisa realizada pela Adviser mostrou que empresas "não auditadas pela SOX" (?) fizeram adaptação aquela lei.

Esta lei norte-americana obrigou a mudança nos controles das empresas com ações negociadas no mercado dos EUA.

O problema é que a reportagem informa que a pesquisa foi realizada em quatro multinacionais, o que torna precipitado qualquer conclusão sobre este assunto.

As pessoas que foram ouvidas pela reportagem destacaram o lado positivo da norma, apesar de ser "um pouco trabalhosa por conta dos trâmites burocráticos de adequação. Mas, ao término do processo, o trabalho da empresa fica mais prático e fácil", conforme declarou o controller regional Tyco Dinaço, Francisco Roberto Correa.