Os resultados da CSN e Usiminas foram afetados pelo câmbio e pela despesa financeira. Talvez a situação melhore nos próximos meses com a mudança cambial. A seguir reportagem do Estado de hoje sobre o tema:
CSN e Usiminas ganham menos
Perdas com o câmbio e com operações financeiras afetam o desempenho das siderúrgicas
Agnaldo Brito
O lucro líquido da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Usiminas caiu no terceiro trimestre deste ano, de acordo com os balanços das duas empresas divulgados ontem. Segundo analistas, o aumento de despesas financeiras foi responsável pela queda do lucro. Apesar da redução além da expectativa do mercado, os analistas continuam confiantes no desempenho das duas empresas e mantém recomendação de compra dos papéis.
A tendência de retomada do crescimento da economia brasileira faz com que as expectativas sobre o desempenho das empresas no mercado interno melhore nos próximos meses. “A situação do setor é boa. Ainda que haja queda de preços no mercado internacional, a tendência de retomada do crescimento da economia brasileira garante um bom desempenho”, afirma Pedro Roberto Galdi, analista de mineração e siderurgia do ABN Amro.
A CSN apurou um lucro líquido 35% mais baixo do que o registrado no penúltimo trimestre do ano passado, o valor nominal baixou de R$ 516,8 milhões para R$ 334,2 milhões. Segundo Galdi, a despesa financeira da CSN cresceu substancialmente no último trimestre.
O saldo negativo do segundo trimestre deste ano para o terceiro subiu de R$ 101 milhões para R$ 437 milhões. “A informação no balanço é de que foi uma operação com derivativos a responsável por esse resultado”, explica. A explicação sobre a operação que impactou o resultado do trimestre deverá ser dada hoje, quando a diretoria financeira da empresa irá fazer a apresentação do balanço.
USIMINAS
O desempenho da Usiminas foi melhor que o da CSN, embora o lucro também tenha sido afetada por um resultado financeiro ruim. A siderúrgica obteve, segundo balanço, lucro líquido de R$ 715 milhões no trimestre, uma redução de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o valor atingiu R$ 728 milhões.
Galdi, do ABN Amro, esperava um lucro líquido ligeiramente melhor, principalmente em razão da expectativa sobre a elevação do faturamento da companhia. A receita líquida da Usiminas chegou a R$ 3,127 bilhões e a expectativa do analista era de R$ 3,3 bilhões.
O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, disse ontem que os principais fatores para a queda do lucro líquido da Usiminas no terceiro trimestre foram o câmbio e os preços menores dos produtos siderúrgicos. Apesar disso, ele apontou que o resultado foi melhor que o esperado. Ele explicou que, no acumulado de janeiro a setembro de 2005, o dólar médio esteve cotado a R$ 2,50, enquanto que, no mesmo período deste ano, a média foi de R$ 2,18. Soares afirmou ainda que os preços dos produtos siderúrgicos neste ano será menor do que o praticado no ano passado. “A demanda interna era muito grande no ano passado”, disse.
Para Cristiane Viana, analista de siderúrgica e mineração da Ágora Senior, o resultado da Usiminas foi considerado bom, embora tenha registrado ligeira queda do lucro líquido. “A Usiminas superou as expectativas. A pequena queda no lucro não chega a ser preocupante. A recomendação de compra das ações da empresa está mantida”, diz Cristiane.
Sobre a CSN, a analista considerou o resultado do 3º trimestre normal e não acredita que a redução do lucro irá comprometer o balanço final do ano. Ela lembrou que o problema com uma operação de derivativos no item “despesas financeiras” influenciou negativamente o lucro líquido. Segundo ela, foi uma operação de tesouraria a responsável pelo efeito negativo.
COLABOROU RAQUEL MASSOTE
09 novembro 2006
A Vale divulgou seu resultado, com o maior lucro de sua história. O resultado poderia ser melhor ainda se não tivesse o problema cambial (nossa moeda está valorizada e a empresa está recebendo menos reais pelas vendas realizadas). Os próximos meses são promissores pois o resultado deve ser influenciado pela compra da Inco e pela entrada em operação da mina Brucutu. Um dado que reflete a grandiosidade da empresa: responde por 19% do saldo da balança comercial.
A seguir reportagem do Estado de hoje:
Vale do Rio Doce alcança o maior lucro de sua história
Com o resultado trimestral recorde, empresa registra ganhos de R$ 10,1 bilhões em 2006
Irany Tereza com Reuters
A Companhia Vale do Rio Doce bateu recordes históricos de receita, lucro e geração de caixa no terceiro trimestre do ano. De julho a setembro, a Vale alcançou um lucro recorde de R$ 4 bilhões, 48,1% acima do resultado do mesmo período de 2005. A Vale também superou em R$ 68 milhões o recorde anterior, do segundo trimestre de 2006.
O bom desempenho se deve ao aumento na produção e nos preços dos minérios vendidos pela Vale. Em nove meses, a empresa acumulou lucro líquido de R$ 10,1 bilhão, resultado 29% superior ao período de janeiro a setembro do ano passado.
Como a compra da mineradora canadense Inco foi fechado no mês passado, o negócio de maior valor já realizado por uma empresa latino-americana, ainda não se refletiu no balanço. A Vale, que já adquiriu 86,6% das ações da canadense, ainda pretende comprar o resto das ações e estima gastar US$ 17,6 bilhões, sendo US$ 2 bilhões de caixa próprio.
Na contramão da desvalorização cambial, a mineradora brasileira conseguiu elevar em 44,5% as exportações nos nove primeiros meses do ano, em comparação a igual período de 2005. A empresa faturou US$ 7,237 bilhões com as exportações, resultado do aumento da quantidade exportada e também das excelentes cotações que a Vale tem conseguido obter para seus produtos.
O saldo líquido (exportações menos importações) da empresa foi de US$ 6,599 bilhões, o que representou um crescimento de 46% em relação a 2005 e consolidou a Vale na liderança das exportadoras nacionais. Sozinha, a Vale contribuiu com 19,3% para o saldo da balança comercial brasileira, que acumulou, de janeiro a setembro, US$ 33,974 bilhões.
Os países asiáticos, em especial a China, foram, mais uma vez, o destaque entre os destinos das exportações. Trinta e cinco por cento da receita bruta da companhia no trimestre veio da Ásia. Dos países americanos vieram outros 34% e da Europa, o restante. Na divisão por países, o Brasil respondeu pela maior demanda isolada, gerando 21% da receita bruta. A China foi o segundo mais importante, com 18,6%.
A companhia também bateu recorde de receita, que atingiu R$ 11,6 bilhões, superando em 28,8% o resultado do terceiro trimestre de 2005, e em 14,9% o recorde anterior, de R$ 10,1 bilhões registrados no segundo trimestre.
As vendas de minério de ferro no terceiro trimestre superaram 63 milhões de toneladas e também um recorde trimestral, refletindo o aquecimento do mercado mundial na demanda pelo produto.
A expectativa é que, no quarto trimestre, a Vale repita os bons resultados por dois motivos. O primeiro é que a compra da Inco será paga com empréstimo ponte e não impactará de imediato o caixa. O segundo é a entrada em operação da mina de Brucutu, em Minas Gerais, projeto no qual a Vale investiu US$ 1 bilhão e que terá produção superior à do complexo de Carajás, no Pará. A Vale diz que deve concluir em breve as operações de financiamento do empréstimo para a aquisição da Inco para manter seu perfil de endividamento de baixo risco.
A seguir reportagem do Estado de hoje:
Vale do Rio Doce alcança o maior lucro de sua história
Com o resultado trimestral recorde, empresa registra ganhos de R$ 10,1 bilhões em 2006
Irany Tereza com Reuters
A Companhia Vale do Rio Doce bateu recordes históricos de receita, lucro e geração de caixa no terceiro trimestre do ano. De julho a setembro, a Vale alcançou um lucro recorde de R$ 4 bilhões, 48,1% acima do resultado do mesmo período de 2005. A Vale também superou em R$ 68 milhões o recorde anterior, do segundo trimestre de 2006.
O bom desempenho se deve ao aumento na produção e nos preços dos minérios vendidos pela Vale. Em nove meses, a empresa acumulou lucro líquido de R$ 10,1 bilhão, resultado 29% superior ao período de janeiro a setembro do ano passado.
Como a compra da mineradora canadense Inco foi fechado no mês passado, o negócio de maior valor já realizado por uma empresa latino-americana, ainda não se refletiu no balanço. A Vale, que já adquiriu 86,6% das ações da canadense, ainda pretende comprar o resto das ações e estima gastar US$ 17,6 bilhões, sendo US$ 2 bilhões de caixa próprio.
Na contramão da desvalorização cambial, a mineradora brasileira conseguiu elevar em 44,5% as exportações nos nove primeiros meses do ano, em comparação a igual período de 2005. A empresa faturou US$ 7,237 bilhões com as exportações, resultado do aumento da quantidade exportada e também das excelentes cotações que a Vale tem conseguido obter para seus produtos.
O saldo líquido (exportações menos importações) da empresa foi de US$ 6,599 bilhões, o que representou um crescimento de 46% em relação a 2005 e consolidou a Vale na liderança das exportadoras nacionais. Sozinha, a Vale contribuiu com 19,3% para o saldo da balança comercial brasileira, que acumulou, de janeiro a setembro, US$ 33,974 bilhões.
Os países asiáticos, em especial a China, foram, mais uma vez, o destaque entre os destinos das exportações. Trinta e cinco por cento da receita bruta da companhia no trimestre veio da Ásia. Dos países americanos vieram outros 34% e da Europa, o restante. Na divisão por países, o Brasil respondeu pela maior demanda isolada, gerando 21% da receita bruta. A China foi o segundo mais importante, com 18,6%.
A companhia também bateu recorde de receita, que atingiu R$ 11,6 bilhões, superando em 28,8% o resultado do terceiro trimestre de 2005, e em 14,9% o recorde anterior, de R$ 10,1 bilhões registrados no segundo trimestre.
As vendas de minério de ferro no terceiro trimestre superaram 63 milhões de toneladas e também um recorde trimestral, refletindo o aquecimento do mercado mundial na demanda pelo produto.
A expectativa é que, no quarto trimestre, a Vale repita os bons resultados por dois motivos. O primeiro é que a compra da Inco será paga com empréstimo ponte e não impactará de imediato o caixa. O segundo é a entrada em operação da mina de Brucutu, em Minas Gerais, projeto no qual a Vale investiu US$ 1 bilhão e que terá produção superior à do complexo de Carajás, no Pará. A Vale diz que deve concluir em breve as operações de financiamento do empréstimo para a aquisição da Inco para manter seu perfil de endividamento de baixo risco.
Para entender a bolsa
Razões para aprender como funciona a bolsa de valores
Marcos Elias
08/11/2006
Você é médico? Engenheiro? Advogado? Um psiquiatra famoso e, assim como seus colegas que cobram mil reais por consulta, não tem dado atenção à gestão da sua poupança? Já sei! Não é nada disso... Você não se formou, faturou alto e hoje utiliza a técnica de comprar mais um imóvel sempre que tem recursos suficientes? Você é pai e quer fazer um plano de previdência para os filhos? Vendeu sua empresa? A fazenda da sua avó? Recebeu herança? Se uma dessas situações é o seu caso, você tem um encontro marcado com o mercado de ações e, ao contrário do que possa pensar, esse encontro é inevitável e se dará em breve.
Investir em ações no Brasil tem sido um mito! Algo reservado apenas para especuladores ou especialistas. Mas o mito, dizia Fernando Pessoa, em "Mensage", "é o nada que é tudo", e "assim a lenda escorre a entrar na realidade..." Então é hora de conhecermos como funciona este mercado porque ele absorverá grande parte da poupança nacional. E por que isso aconteceria? A resposta, você verá entre as 50 razões que seguem:
1. Os juros cairão nos próximos anos no Brasil mais agudamente do que em qualquer outro lugar do planeta e o CDI, que outrora te fizera silenciosamente (e até involuntariamente) rico, hoje não mais o fará;
2. Não há porque entender que o real se desvalorizará frente às moedas estrangeiras e, portanto, não valerá a pena voltar a comprar dólares;
3. Regra básica: só rentabilizará a poupança doravante quem se dedicar à sua gestão e escolher os assessores certos. Acabou o "free lunch";
4. Uma inevitável reforma tributária beneficiará em grande instância as empresas listadas;
5. Hoje, com o aprimoramento das práticas de governança corporativa, ações são realmente frações do capital de uma empresa;
6. Na bolsa, há companhias com grandes vantagens competitivas globalmente (e elas são imbatíveis);
7. A reforma política virá, inevitavelmente;
8. Mais rapidamente ou não, o Brasil se aproximará do "investment grade", com a reforma da legislação trabalhista, privatização do IRB e formalização da independência do BC;
9. Há R$ 60 bilhões de dividendos reinvestidos todos os anos na bolsa, mantendo uma pressão de compra;
10. As fundações migrarão da renda fixa para a renda variável;
11. A bolsa brasileira, comparada à outras emergentes, é barata, e isso continuará a atrair o estrangeiro;
12. Ao investir em ações, posterga-se o pagamento de imposto de renda para a data em que houve ganho de capital;
13. Nos últimos quatro anos, a bolsa tem superado o CDI;
14. Há 400 opções de investimentos em ações e estas requerem menos capital e são mais rentáveis do que se investir em uma franquia do McDonalds. Afora o trabalho!;
15. É facílimo operacionalizar uma conta em uma corretora;
16. Comprando ações, você pode ter a excelente gestão dos Setubal, o pessoal da AmBev, o genial Salim Matar, o obstinado Nildemar Secchis, etc, trabalhando para você!;
17. A liquidez das ações, ao contrário do que acontece no caso dos imóveis, é bastante elevada, e você não terá problemas em encontrar mercado para vender alguns milhões de reais de sua carteira por dia;
18. Se você gosta de imóveis, pode comprar ações de Cyrela, Company, Rossi, João Fortes, etc;
19. Se você comprasse, por exemplo R$ 100 mil em ações, e dez anos depois essas ações valessem R$ 1 milhão e você ainda as detivesse, o "IR só enxergaria" R$ 100 mil e não R$ 1 milhão, o que não ocorre na renda fixa e que lhe pode ser conveniente;
20. Há pelo menos dez casas de gestão de ações que, todo ano, conseguem superar o Ibovespa;
21. Ações são o melhor instrumento para se a previdência de seus filhos e netos. É algo que pode te dar 20% ao ano e não tem taxas de administração nem gessos para resgate;
22. Vale ou Bradespar: vale a pena ter em carteira;
23. Petrobras;
24. Confab;
25. Diagnósticos da América;
26. Telemar;
27. Localiza;
28. Weg;
29. AmBev;
30. Itaúsa;
31. Porto Seguro;
32. Unibanco;
33. TAM;
34. Sabesp;
35. Suzano Papel & Celulose;
36. Gerdau;
37. Braskem;
38. Americanas;
39. Randon;
40. Marcopolo;
41. Guararapes;
42. ALL;
43. Net;
44. Aracruz;
45. CPFL;
46. Perdigão;
47. Romi;
48. Marisol;
49. Brasil Telecom;
50. Cesp.
Marcos Elias é sócio da Galleas Ventures
E-mail melias@galleas.com.br
Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações.
Valor Econômico
Enviado por Ricardo Viana
Marcos Elias
08/11/2006
Você é médico? Engenheiro? Advogado? Um psiquiatra famoso e, assim como seus colegas que cobram mil reais por consulta, não tem dado atenção à gestão da sua poupança? Já sei! Não é nada disso... Você não se formou, faturou alto e hoje utiliza a técnica de comprar mais um imóvel sempre que tem recursos suficientes? Você é pai e quer fazer um plano de previdência para os filhos? Vendeu sua empresa? A fazenda da sua avó? Recebeu herança? Se uma dessas situações é o seu caso, você tem um encontro marcado com o mercado de ações e, ao contrário do que possa pensar, esse encontro é inevitável e se dará em breve.
Investir em ações no Brasil tem sido um mito! Algo reservado apenas para especuladores ou especialistas. Mas o mito, dizia Fernando Pessoa, em "Mensage", "é o nada que é tudo", e "assim a lenda escorre a entrar na realidade..." Então é hora de conhecermos como funciona este mercado porque ele absorverá grande parte da poupança nacional. E por que isso aconteceria? A resposta, você verá entre as 50 razões que seguem:
1. Os juros cairão nos próximos anos no Brasil mais agudamente do que em qualquer outro lugar do planeta e o CDI, que outrora te fizera silenciosamente (e até involuntariamente) rico, hoje não mais o fará;
2. Não há porque entender que o real se desvalorizará frente às moedas estrangeiras e, portanto, não valerá a pena voltar a comprar dólares;
3. Regra básica: só rentabilizará a poupança doravante quem se dedicar à sua gestão e escolher os assessores certos. Acabou o "free lunch";
4. Uma inevitável reforma tributária beneficiará em grande instância as empresas listadas;
5. Hoje, com o aprimoramento das práticas de governança corporativa, ações são realmente frações do capital de uma empresa;
6. Na bolsa, há companhias com grandes vantagens competitivas globalmente (e elas são imbatíveis);
7. A reforma política virá, inevitavelmente;
8. Mais rapidamente ou não, o Brasil se aproximará do "investment grade", com a reforma da legislação trabalhista, privatização do IRB e formalização da independência do BC;
9. Há R$ 60 bilhões de dividendos reinvestidos todos os anos na bolsa, mantendo uma pressão de compra;
10. As fundações migrarão da renda fixa para a renda variável;
11. A bolsa brasileira, comparada à outras emergentes, é barata, e isso continuará a atrair o estrangeiro;
12. Ao investir em ações, posterga-se o pagamento de imposto de renda para a data em que houve ganho de capital;
13. Nos últimos quatro anos, a bolsa tem superado o CDI;
14. Há 400 opções de investimentos em ações e estas requerem menos capital e são mais rentáveis do que se investir em uma franquia do McDonalds. Afora o trabalho!;
15. É facílimo operacionalizar uma conta em uma corretora;
16. Comprando ações, você pode ter a excelente gestão dos Setubal, o pessoal da AmBev, o genial Salim Matar, o obstinado Nildemar Secchis, etc, trabalhando para você!;
17. A liquidez das ações, ao contrário do que acontece no caso dos imóveis, é bastante elevada, e você não terá problemas em encontrar mercado para vender alguns milhões de reais de sua carteira por dia;
18. Se você gosta de imóveis, pode comprar ações de Cyrela, Company, Rossi, João Fortes, etc;
19. Se você comprasse, por exemplo R$ 100 mil em ações, e dez anos depois essas ações valessem R$ 1 milhão e você ainda as detivesse, o "IR só enxergaria" R$ 100 mil e não R$ 1 milhão, o que não ocorre na renda fixa e que lhe pode ser conveniente;
20. Há pelo menos dez casas de gestão de ações que, todo ano, conseguem superar o Ibovespa;
21. Ações são o melhor instrumento para se a previdência de seus filhos e netos. É algo que pode te dar 20% ao ano e não tem taxas de administração nem gessos para resgate;
22. Vale ou Bradespar: vale a pena ter em carteira;
23. Petrobras;
24. Confab;
25. Diagnósticos da América;
26. Telemar;
27. Localiza;
28. Weg;
29. AmBev;
30. Itaúsa;
31. Porto Seguro;
32. Unibanco;
33. TAM;
34. Sabesp;
35. Suzano Papel & Celulose;
36. Gerdau;
37. Braskem;
38. Americanas;
39. Randon;
40. Marcopolo;
41. Guararapes;
42. ALL;
43. Net;
44. Aracruz;
45. CPFL;
46. Perdigão;
47. Romi;
48. Marisol;
49. Brasil Telecom;
50. Cesp.
Marcos Elias é sócio da Galleas Ventures
E-mail melias@galleas.com.br
Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações.
Valor Econômico
Enviado por Ricardo Viana
Convergência das Normas Contábeis
3º Seminário Internacional: A Convergência das Normas Contábeis
Data: 29/11/06 (quarta-feira)
Horário: 8h30 às 18h00
Local: Buffet Torres (Av. Horácio Lafer, 430 - V. Olimpia - SP/SP)
Associados das Entidades-membro do CPC (1): R$ 100,00 / Associados Entidades apoiadoras (2): R$ 300,00 / Outros participantes: R$ 500,00
(1) ABRASCA / APIMEC / BOVESPA / CFC / FIPECAFI / IBRACON
(2) ABRAPP / ABVCAP / AMEC / ANCOR / ANEFAC / CORECON SP / CRA SP / IBEF SP / IBGC / IBRI
Informações e inscrições: eventos@apimecsp.com.br ou tel.: (11) 3107-1571
(Enviado por Ricardo Viana)
Data: 29/11/06 (quarta-feira)
Horário: 8h30 às 18h00
Local: Buffet Torres (Av. Horácio Lafer, 430 - V. Olimpia - SP/SP)
Associados das Entidades-membro do CPC (1): R$ 100,00 / Associados Entidades apoiadoras (2): R$ 300,00 / Outros participantes: R$ 500,00
(1) ABRASCA / APIMEC / BOVESPA / CFC / FIPECAFI / IBRACON
(2) ABRAPP / ABVCAP / AMEC / ANCOR / ANEFAC / CORECON SP / CRA SP / IBEF SP / IBGC / IBRI
Informações e inscrições: eventos@apimecsp.com.br ou tel.: (11) 3107-1571
(Enviado por Ricardo Viana)
08 novembro 2006
A Moda da Governança Corporativa
Notícia no sítio da Bovespa informa que as negociações naquela bolsa com empresas com Níveis Diferenciados de Governança Corporativa já são maioria: 58% do valor de mercado, 60% do volume financeiro e 67,4% da quantidade de negócios no mercado à vista.
Disputa na telefonia
Ainda persiste a disputa na telefonia. O setor passa por um processo de consolidação e isto significa uma redução na competição a médio prazo. Agora temos a oferta da America Movil pela TIM, de quase 8 bilhões de dólares:
Oferta da América Móvil pela TIM é de US$ 7,7 bilhões
Proposta teria ficado abaixo da faixa de 7 bilhões a 9 bilhões anunciadas pelos italianos
Graziella Valenti, Ricardo Grinbaum
A América Móvil, que pertence ao empresário mexicano Carlos Slim Helú e é dona da Claro, ofereceu à Telecom Italia US$ 7,7 bilhões pela operadora de celulares TIM Brasil. O valor se refere às ações da Telecom Italia na TIM, cerca de 70% do total da companhia.
Em setembro, a Telecom Italia havia afirmado que esperava obter entre 7 bilhões (US$ 9 bilhões) e 9 bilhões (US$ 11,5 bilhões) pelo controle da segunda maior operadora de telefonia celular brasileira.
A atual oferta avalia cada um dos 24,101 milhões de clientes da TIM a US$ 319. É menos do que a Claro pagou pela BCP em 2003. A operadora tinha 1,7 milhão de assinantes e foi comprada por US$ 650 milhões, o que corresponde a US$ 367 por cliente. Hoje, o assinante da Vivo vale US$ 315, levando-se em conta o valor de mercado da empresa. Toda a Telemar, incluindo os serviços de telefonia fixa, celular (Oi) e banda larga está avaliada em R$ 17 bilhões (US$ 7,9 bilhões).
Na segunda-feira, a Telecom Italia anunciou que iniciou a análise de duas propostas não-solicitadas para compra do controle das operações no Brasil. O grupo mexicano formado por América Móvil e Telmex, dono da Claro e da Embratel, controlado por Slim, seria um dos candidatos. No começo deste ano, os executivos do grupo já haviam ensaiado o discurso de serem líderes em celulares no País. O Brasil é peça-chave na disputa da gigante mexicana com a espanhola Telefónica pelo mercado latino-americano.
A Brasil Telecom poderia ser a outra interessada na TIM Brasil, de acordo com pessoas próximas à companhia. A operadora - controlada pelos fundos de pensão junto com o Citigroup e que até pouco tempo era alvo de aquisição da mesma Telecom Itália - teria estudado a investida em parceria com a Telefónica ou com a Telemar. Mas, de acordo com fontes ligadas ao negócio, o grupo espanhol demonstrou ter mais interesse na empreitada _ até porque a Telemar está em meio a um processo de reestruturação. A compra da TIM poderia, até mesmo, envolver a compra pelo grupo espanhol da participação minoritária dos italianos na empresa fixa.
O analista da Ágora Corretora, Alexandre Garcia, acredita que a disputa se dará mesmo entre os grupos que já atuam no Brasil. Para ele, as operações locais estão em um momento de grandes mudanças, em um cenário de margens de lucro comprimidas pela elevada competição, especialmente em celulares. Tudo isso reduz a atratividade para grupos internacionais que ainda não operam aqui e teriam de enfrentar a Telefónica e a Telmex.
Para ele, faria sentido a Telefônica adquirir a TIM junto com a Brasil Telecom. O grupo espanhol poderia ficar com a fatia dos italianos nas operações fixas e ainda levar a operação móvel. Com isso, a Telefônica passaria a deter um possível direito de preferência pela compra do comando da empresa de telefonia fixa e reduzir o problema da convergência com celular que hoje a sociedade na Vivo, maior operadora celular do País, com a Portugal Telecom representa. Hoje, as sinergias entre as empresas não são aproveitadas justamente porque a companhia tem de dividir, em igualdade de condições, as receitas com o grupo português.
Até pouco tempo atrás, a crença predominante era de que a Telefônica ficaria sozinha no comando da operação móvel, após adquirir a parte da Portugal Telecom - seja dos atuais administradores ou do Sonaecom.
Na opinião do especialista do Unibanco Research, André Rocha, o possível interesse da Telefónica pela TIM não significaria abrir mão da Vivo. Ao contrário, para ele, o objetivo seria justamente expandir a atuação e consolidar escala na infra-estrutura e na base de assinantes.
Oferta da América Móvil pela TIM é de US$ 7,7 bilhões
Proposta teria ficado abaixo da faixa de 7 bilhões a 9 bilhões anunciadas pelos italianos
Graziella Valenti, Ricardo Grinbaum
A América Móvil, que pertence ao empresário mexicano Carlos Slim Helú e é dona da Claro, ofereceu à Telecom Italia US$ 7,7 bilhões pela operadora de celulares TIM Brasil. O valor se refere às ações da Telecom Italia na TIM, cerca de 70% do total da companhia.
Em setembro, a Telecom Italia havia afirmado que esperava obter entre 7 bilhões (US$ 9 bilhões) e 9 bilhões (US$ 11,5 bilhões) pelo controle da segunda maior operadora de telefonia celular brasileira.
A atual oferta avalia cada um dos 24,101 milhões de clientes da TIM a US$ 319. É menos do que a Claro pagou pela BCP em 2003. A operadora tinha 1,7 milhão de assinantes e foi comprada por US$ 650 milhões, o que corresponde a US$ 367 por cliente. Hoje, o assinante da Vivo vale US$ 315, levando-se em conta o valor de mercado da empresa. Toda a Telemar, incluindo os serviços de telefonia fixa, celular (Oi) e banda larga está avaliada em R$ 17 bilhões (US$ 7,9 bilhões).
Na segunda-feira, a Telecom Italia anunciou que iniciou a análise de duas propostas não-solicitadas para compra do controle das operações no Brasil. O grupo mexicano formado por América Móvil e Telmex, dono da Claro e da Embratel, controlado por Slim, seria um dos candidatos. No começo deste ano, os executivos do grupo já haviam ensaiado o discurso de serem líderes em celulares no País. O Brasil é peça-chave na disputa da gigante mexicana com a espanhola Telefónica pelo mercado latino-americano.
A Brasil Telecom poderia ser a outra interessada na TIM Brasil, de acordo com pessoas próximas à companhia. A operadora - controlada pelos fundos de pensão junto com o Citigroup e que até pouco tempo era alvo de aquisição da mesma Telecom Itália - teria estudado a investida em parceria com a Telefónica ou com a Telemar. Mas, de acordo com fontes ligadas ao negócio, o grupo espanhol demonstrou ter mais interesse na empreitada _ até porque a Telemar está em meio a um processo de reestruturação. A compra da TIM poderia, até mesmo, envolver a compra pelo grupo espanhol da participação minoritária dos italianos na empresa fixa.
O analista da Ágora Corretora, Alexandre Garcia, acredita que a disputa se dará mesmo entre os grupos que já atuam no Brasil. Para ele, as operações locais estão em um momento de grandes mudanças, em um cenário de margens de lucro comprimidas pela elevada competição, especialmente em celulares. Tudo isso reduz a atratividade para grupos internacionais que ainda não operam aqui e teriam de enfrentar a Telefónica e a Telmex.
Para ele, faria sentido a Telefônica adquirir a TIM junto com a Brasil Telecom. O grupo espanhol poderia ficar com a fatia dos italianos nas operações fixas e ainda levar a operação móvel. Com isso, a Telefônica passaria a deter um possível direito de preferência pela compra do comando da empresa de telefonia fixa e reduzir o problema da convergência com celular que hoje a sociedade na Vivo, maior operadora celular do País, com a Portugal Telecom representa. Hoje, as sinergias entre as empresas não são aproveitadas justamente porque a companhia tem de dividir, em igualdade de condições, as receitas com o grupo português.
Até pouco tempo atrás, a crença predominante era de que a Telefônica ficaria sozinha no comando da operação móvel, após adquirir a parte da Portugal Telecom - seja dos atuais administradores ou do Sonaecom.
Na opinião do especialista do Unibanco Research, André Rocha, o possível interesse da Telefónica pela TIM não significaria abrir mão da Vivo. Ao contrário, para ele, o objetivo seria justamente expandir a atuação e consolidar escala na infra-estrutura e na base de assinantes.
Gerdau e os efeitos da internacionalização
Foi divulgado o lucro da Gerdau, uma das empresas brasileiras mais internacionalizadas: R$2,7 bilhões. Abaixo, reportagem do Estado de S. Paulo de hoje:
Lucro da Gerdau chega a R$ 2,7 bi até setembro
Sandra Hahn
O grupo siderúrgico Gerdau registrou um lucro líquido de R$ 882 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 8,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita no período foi de R$ 6,069 bilhões, alta de 19,19% na mesma comparação. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro líquido do grupo é de R$ 2,69 bilhões, 7% mais que no mesmo período de 2005, enquanto o faturamento chega a R$ 20,6 bilhões, um crescimento de 5,3%.
O vice-presidente executivo de finanças e diretor de relações com investidores da Gerdau, Osvaldo Shirmer, informou em teleconferência sobre os resultados que o grupo definiu um orçamento de investimentos de US$ 3 bilhões entre 2007 e 2009. Deste total, o Brasil deverá ficar com aproximadamente US$ 2 bilhões. Segundo Schirmer, da verba total, US$ 1 bilhão deve ser aplicado em 2007, US$ 1,1 bilhão em 2008 e o restante em 2009. O orçamento não contempla possíveis aquisições, embora a Gerdau tenha reiterado que avalia algumas oportunidades.
O executivo reiterou o interesse do grupo na argentina AcerBrag (Aceros Bragados) e no mercado mexicano. Ele comentou que a Gerdau teve contato com os controladores da AcerBrag, que não manifestavam intenção de vender a empresa. Se eles decidirem vender, a Gerdau está interessada.
Em relação ao mercado mexicano, Schirmer ressaltou que a região é importante pela localização geográfica e pelo consumo interno. Mas voltou a afirmar que a Gerdau não está em negociações atualmente com a mexicana Sicartsa.
Lucro da Gerdau chega a R$ 2,7 bi até setembro
Sandra Hahn
O grupo siderúrgico Gerdau registrou um lucro líquido de R$ 882 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 8,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita no período foi de R$ 6,069 bilhões, alta de 19,19% na mesma comparação. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro líquido do grupo é de R$ 2,69 bilhões, 7% mais que no mesmo período de 2005, enquanto o faturamento chega a R$ 20,6 bilhões, um crescimento de 5,3%.
O vice-presidente executivo de finanças e diretor de relações com investidores da Gerdau, Osvaldo Shirmer, informou em teleconferência sobre os resultados que o grupo definiu um orçamento de investimentos de US$ 3 bilhões entre 2007 e 2009. Deste total, o Brasil deverá ficar com aproximadamente US$ 2 bilhões. Segundo Schirmer, da verba total, US$ 1 bilhão deve ser aplicado em 2007, US$ 1,1 bilhão em 2008 e o restante em 2009. O orçamento não contempla possíveis aquisições, embora a Gerdau tenha reiterado que avalia algumas oportunidades.
O executivo reiterou o interesse do grupo na argentina AcerBrag (Aceros Bragados) e no mercado mexicano. Ele comentou que a Gerdau teve contato com os controladores da AcerBrag, que não manifestavam intenção de vender a empresa. Se eles decidirem vender, a Gerdau está interessada.
Em relação ao mercado mexicano, Schirmer ressaltou que a região é importante pela localização geográfica e pelo consumo interno. Mas voltou a afirmar que a Gerdau não está em negociações atualmente com a mexicana Sicartsa.
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