Um estudo que está sendo realizado por um aluno de graduação da UnB, Eric Mattos, com supervisão do prof. Paulo César Mendes, tenta verificar o impacto da SOX nas empresas brasileiras.
Os dados de 2006 mostram que o mercado percebeu positivamente a implantação das exigências da Sox, como é o caso da Gol. Já outras empresas, como por exemplo a Braskem e o Itaú, a implantação da Sox não afetou a percepção do mercado.
Mattos utilizou o estudo de eventos, comparando o comportamento dos preços das ações em relação ao mercado e a data de implantação das exigências da Sox.
Infelizmente as poucas empresas brasileiras implantaram efetivamente a SOX termina por ser uma limitação do trabalho. Isto não impede que no futuro o trabalho de Mattos não possa ter uma amostra maior.
01 novembro 2006
Casamento
De um livro sobre casamento:
"Casamentos representam um negócio de $70 bilhões de dólares (...). Em Brides, Inc., Vicki Howard pesquisa as várias empresas envolvidas para explogoes behind the scenes of the various firms involved--from jewelers to caterers--to explore the origins of the lavish American wedding, demonstrating the important role the wedding industry has played in shaping the traditions that most of us take for granted.
Howard revela que muitos dos nossos costumes e rituais em casamento são produtos de uma campanha de propaganda sofisticada, de promoções e inovações. Traçando a ascensão da indústria do casamento de 1920 a 1950, o autor explica que varejistas, consultores casamenteiros, escritores de etiqueta e muitos outros inventaram tradicões (...)"
Brides, Inc.: American Weddings And the Business of Tradition (Hardcover)
por Vicki Howard
O que determina a qualidade do professor
Numa pesquisa realizada no Canadá, Florian Hoffmann e Philip Oreopoulos, tentaram verificar o que determina a qualidade do professor. Apesar do cuidado dos autores em observar o impacto do status do professor e o seu salário, a conclusão de que estas variáveis não interferem parece questionável e polêmico.
Clique aqui
Clique aqui
Petrobrás na Bolívia
A resposta da Petrobrás a sugestão do Evo Morales:
Petrobrás já fala em investir mais
Para presidente da estatal, novos contratos melhoraram as condições vigentes desde o anúncio da nacionalização
Nicola Pamplona
O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, afirmou ontem que os novos contratos assinados com a Bolívia no fim de semana abrem espaço para a retomada de investimentos no país vizinho. A declaração representa uma mudança radical na posição da empresa, que havia suspendido qualquer projeto novo após a publicação do decreto de nacionalização das reservas de petróleo e gás, em maio.
Na avaliação de Gabrielli, os contratos melhoram as condições vigentes desde então e podem garantir segurança jurídica para novos aportes, embora tenha ressaltado que não há, no momento, projetos em análise em território boliviano. 'Uma vez que estiver em funcionamento pleno, este contrato vai permitir a avaliação de novos investimentos no país', afirmou o executivo, em entrevista coletiva na qual apresentou os detalhes dos contratos de exploração e produção.
Segundo o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, os novos contratos assinados pelas petroleiras vão garantir ao país investimentos de cerca de US$ 3,5 bilhões entre 2007 e 2010, mais do que foi investido no período de 1996 a 2004.
Gabrielli frisou que os termos acordados não transformam a Petrobrás em mera prestadora de serviços, posição rechaçada pela empresa desde o início das negociações. Segundo a companhia, os novos contratos são de produção compartilhada, uma vez que a estatal boliviana, a YPFB, ficará apenas com parte da receita sobre a venda da produção.
O novo modelo permite à companhia contabilizar como suas as reservas bolivianas, no entender da área jurídica da estatal brasileira. A explicação é que, segundo as regras da SEC (órgão regulador do mercado financeiro dos Estados Unidos), as empresas de petróleo podem contabilizar reservas se tiverem receita variável, de acordo com os preços de mercado e o volume de produção.
Em contratos de prestação de serviços, como os que a Petrobrás tem no México, por exemplo, a empresa tem remuneração fixa pela operação dos poços, independentemente das cotações internacionais do petróleo ou gás.
Os documentos assinados no sábado, por outro lado, prevêem que 50% da receita será destinada ao governo boliviano sob a forma de impostos. Uma outra pequena parcela fixa será repassada à Petrobrás para cobrir os custos. O restante será dividido entre Petrobrás e YPFB, segundo uma fórmula que considera preços e volumes de produção, investimentos e depreciação dos ativos.
De acordo com a empresa, a fórmula permite rentabilidade de 15% durante a vida útil dos campos de San Alberto e San Antonio. No entanto, a tabela de remuneração varia entre os limites de 2% a 32% da receita destinada à Petrobrás e seus parceiros. Segundo um técnico, porém, é muito difícil que os extremos, tanto o mínimo quanto o máximo, sejam atingidos.
Neste primeiro momento, a remuneração da Petrobrás ficará em torno de 20% da receita dos campos, que produzem uma média de 46 milhões de metros cúbicos por dia. Apesar dos avanços nas negociações, Gabrielli admitiu, porém, que a situação é pior do que a vigente até março de 2005, quando a Bolívia aprovou a nova Lei dos Hidrocarbonetos. Até então, os operadores dos campos tinham direito a cerca de 40% das receitas - o restante era destinado ao pagamento de impostos.
COM REUTERS
Fonte: Estado de S. Paulo, 01/11/2006
Observe que a empresa pretende contabilizar as reservas. Mas a definição de ativo considera que as reservas só podem ser consideradas no balanço caso exista o controle por parte da entidade.
Petrobrás já fala em investir mais
Para presidente da estatal, novos contratos melhoraram as condições vigentes desde o anúncio da nacionalização
Nicola Pamplona
O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, afirmou ontem que os novos contratos assinados com a Bolívia no fim de semana abrem espaço para a retomada de investimentos no país vizinho. A declaração representa uma mudança radical na posição da empresa, que havia suspendido qualquer projeto novo após a publicação do decreto de nacionalização das reservas de petróleo e gás, em maio.
Na avaliação de Gabrielli, os contratos melhoram as condições vigentes desde então e podem garantir segurança jurídica para novos aportes, embora tenha ressaltado que não há, no momento, projetos em análise em território boliviano. 'Uma vez que estiver em funcionamento pleno, este contrato vai permitir a avaliação de novos investimentos no país', afirmou o executivo, em entrevista coletiva na qual apresentou os detalhes dos contratos de exploração e produção.
Segundo o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, os novos contratos assinados pelas petroleiras vão garantir ao país investimentos de cerca de US$ 3,5 bilhões entre 2007 e 2010, mais do que foi investido no período de 1996 a 2004.
Gabrielli frisou que os termos acordados não transformam a Petrobrás em mera prestadora de serviços, posição rechaçada pela empresa desde o início das negociações. Segundo a companhia, os novos contratos são de produção compartilhada, uma vez que a estatal boliviana, a YPFB, ficará apenas com parte da receita sobre a venda da produção.
O novo modelo permite à companhia contabilizar como suas as reservas bolivianas, no entender da área jurídica da estatal brasileira. A explicação é que, segundo as regras da SEC (órgão regulador do mercado financeiro dos Estados Unidos), as empresas de petróleo podem contabilizar reservas se tiverem receita variável, de acordo com os preços de mercado e o volume de produção.
Em contratos de prestação de serviços, como os que a Petrobrás tem no México, por exemplo, a empresa tem remuneração fixa pela operação dos poços, independentemente das cotações internacionais do petróleo ou gás.
Os documentos assinados no sábado, por outro lado, prevêem que 50% da receita será destinada ao governo boliviano sob a forma de impostos. Uma outra pequena parcela fixa será repassada à Petrobrás para cobrir os custos. O restante será dividido entre Petrobrás e YPFB, segundo uma fórmula que considera preços e volumes de produção, investimentos e depreciação dos ativos.
De acordo com a empresa, a fórmula permite rentabilidade de 15% durante a vida útil dos campos de San Alberto e San Antonio. No entanto, a tabela de remuneração varia entre os limites de 2% a 32% da receita destinada à Petrobrás e seus parceiros. Segundo um técnico, porém, é muito difícil que os extremos, tanto o mínimo quanto o máximo, sejam atingidos.
Neste primeiro momento, a remuneração da Petrobrás ficará em torno de 20% da receita dos campos, que produzem uma média de 46 milhões de metros cúbicos por dia. Apesar dos avanços nas negociações, Gabrielli admitiu, porém, que a situação é pior do que a vigente até março de 2005, quando a Bolívia aprovou a nova Lei dos Hidrocarbonetos. Até então, os operadores dos campos tinham direito a cerca de 40% das receitas - o restante era destinado ao pagamento de impostos.
COM REUTERS
Fonte: Estado de S. Paulo, 01/11/2006
Observe que a empresa pretende contabilizar as reservas. Mas a definição de ativo considera que as reservas só podem ser consideradas no balanço caso exista o controle por parte da entidade.
31 outubro 2006
Petrobrás na Bolívia
Notícia da Reuters. É inacreditável. Cadê o acionista da Petrobrás?
Brasil deveria dar refinarias da Petrobras à Bolívia, diz Morales
Terça, 31 de Outubro de 2006, 17h00
Fonte: Reuters
O Brasil devia dar de presente à Bolívia as refinarias da Petrobras, cujo valor está estimado em cerca de US$ 100 milhões, disse na terça-feira o presidente boliviano, Evo Morales.
"Esse preço para o Brasil não é nada, se eu fosse o Brasil daria as refinarias de presente", disse Morales.
O presidente boliviano afirmou que pretende fechar em breve um acordo com o Brasil para a recompra das refinarias, como forma de reverter o "mau negócio" fechado pelo governos bolivianos passados que as venderam.
Morales apelou à amizade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "a quem felicito por sua ratificação, e com certeza a negociação com a Bolívia o prejudicou na campanha".
Segundo ele, a nacionalização dos hidrocarbonetos e os planos de mobilização militar "em nenhum momento eram para fazer faltar gás, e sim para garantir o gás ao Brasil, obrigando o respeito das normas nacionais".
O presidente boliviano também disse que o fechamento dos contratos com as multinacionais, entre elas a Petrobras, evitou uma intervenção militar nas reservas bolivianas de gás natural.
Morales agradeceu o apoio das Forças Armadas à "recuperação dos recursos naturais" e anunciou que na semana que vem submeterá os contratos assinados no fim de semana ao Congresso Nacional, para que sejam ratificados.
"Se alguma empresa não assinasse, estávamos totalmente preparados para exercer nosso direito de propriedade. Dissemos que precisamos de sócios e não de donos para nossos recursos naturais", disse Morales a correspondentes estrangeiros.
"Seguramente teria havido uma ampla mobilização das Forças Armadas para exercer o direito de propriedade, como tem direito qualquer país", acrescentou ele.
Brasil deveria dar refinarias da Petrobras à Bolívia, diz Morales
Terça, 31 de Outubro de 2006, 17h00
Fonte: Reuters
O Brasil devia dar de presente à Bolívia as refinarias da Petrobras, cujo valor está estimado em cerca de US$ 100 milhões, disse na terça-feira o presidente boliviano, Evo Morales.
"Esse preço para o Brasil não é nada, se eu fosse o Brasil daria as refinarias de presente", disse Morales.
O presidente boliviano afirmou que pretende fechar em breve um acordo com o Brasil para a recompra das refinarias, como forma de reverter o "mau negócio" fechado pelo governos bolivianos passados que as venderam.
Morales apelou à amizade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "a quem felicito por sua ratificação, e com certeza a negociação com a Bolívia o prejudicou na campanha".
Segundo ele, a nacionalização dos hidrocarbonetos e os planos de mobilização militar "em nenhum momento eram para fazer faltar gás, e sim para garantir o gás ao Brasil, obrigando o respeito das normas nacionais".
O presidente boliviano também disse que o fechamento dos contratos com as multinacionais, entre elas a Petrobras, evitou uma intervenção militar nas reservas bolivianas de gás natural.
Morales agradeceu o apoio das Forças Armadas à "recuperação dos recursos naturais" e anunciou que na semana que vem submeterá os contratos assinados no fim de semana ao Congresso Nacional, para que sejam ratificados.
"Se alguma empresa não assinasse, estávamos totalmente preparados para exercer nosso direito de propriedade. Dissemos que precisamos de sócios e não de donos para nossos recursos naturais", disse Morales a correspondentes estrangeiros.
"Seguramente teria havido uma ampla mobilização das Forças Armadas para exercer o direito de propriedade, como tem direito qualquer país", acrescentou ele.
Previsões
Previsões para os próximos quatro anos:
1. A Nova Lei das S/A não será aprovada pois outros assuntos dominarão a pauta do Congresso;
2. Teremos problemas contábeis sérios com alguns fundos de pensão, com subestimação de cálculo atuarial e rentabilidade baixa em decorrência de decisões de investimento negativa
3. Haverá uma melhora em alguns pontos da estrutura jurídica, mas isto será pouco expressivo em termos comparativos com outros países
4. O desempenho de estatais será abaixo do mercado. Algumas delas terão problemas de contabilização, com contabilidade criativa
5. O CPC terá uma implantação lenta, apesar da boa vontade de algumas pessoas. O governo não reconhecerá a normatização contábil vinda do CPC
6. A contabilidade pública ainda utilizará o regime de caixa, apesar de algumas pequenas melhorias na sua parte gerencial
7. As vedetes serão empresas com boa governança e vínculo expressivo com o mercado mundial.
Assinar:
Postagens (Atom)