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18 outubro 2006

Uma imagem vale mais do que mil palavras


A figura é o mapa da Coréia, de noite.

A Soma dá 101%

Este assunto é matemática.

O blog do Cláudio Humberto chama a atenção para última pesquisa do Datafolha que apresenta o seguinte:

"Pesquisa concluída pelo Datafolha a 12 dias do segundo turno da eleição para a Presidência mostra que o atual ocupante do cargo e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ampliou sua vantagem sobre o segundo colocado, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Se a eleição fosse hoje, 57% dos eleitores brasileiros votariam em Lula. Essa taxa é seis pontos maior do que a que o petista obtinha na pesquisa anterior, realizada no dia 10 de outubro, quando 51% declaravam intenção de votar pela reeleição do presidente. Alckmin, por sua vez, oscilou para baixo, dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais, passando de 40% para 38% das intenções de voto. Assim, a vantagem do petista sobre seu adversário, no total de votos, subiu de 11 para 19 pontos percentuais. A taxa de eleitores sem candidato caiu de nove para seis pontos percentuais: hoje, 3% têm intenção de votar em branco ou anular o voto (eram 4% na pesquisa anterior) e percentual idêntico não saberia em quem votar (eram 5%)."

Somando: 57% + 38% + 3% + 3% = 101%.

Rir é o melhor remédio - 12

Dividendos das estatais

Documento do BNDES mostra que dividendos evitaram corte de gastos públicos. Conforme a notícia, quando se utiliza o lucro de bancos oficiais para subsidiar o cumprimento do superávit, em vez de reinvestir o lucro na própria instituição, pode-se pôr em xeque a saúde financeira do banco no médio e longo prazos. - Clique aqui para ler

17 outubro 2006

Sony pode ir a falência com o PS3?

As empresas de jogos eletrônicos estão travando uma grande batalha para ver quem domina o mercado. As estratégias são diferentes e isto faz com que seja muito interessante acompanhar os participantes. A Microsoft, que entrou recentemente no mercado, resolveu antecipar aos concorrentes lançando a última geração jogos primeiro. Sua previsão é vender mais de 10 milhões de XBox 360 até o fim de 2006. Entretanto, para ganhar o mercado, a empresa está com um preço abaixo do valor de custo, o que significa prejuízo para esta área de negócio. Como a empresa é rentável em softwares, as perdas em jogos não são tão relevantes assim.

A Nintendo, atual número dois, foi a segunda a lançar um novo modelo, Nintendo Wii. A previsão é de 4 milhões de consoles no ano de 2006. O modelo da Nintendo é mais barato e talvez por isto mesmo tem boas chances de vencer a guerra. Suas ações estão com tendência de alta nas bolsas.

Finalmente temos o atual lider do mercado, a Sony. Até 2005 era responsável por quase 75% do mercado. Entretanto, o atraso no lançamento do Playstation 3 (PS3) e o seu alto custo podem comprometer a participação do mercado. Recentemente a Sony foi obrigada a reduzir o preço de venda do PS3 em razão das críticas recebidas no mercado japonês.

Um problema importante para o sucesso do PS3 foi a opção estratégica da Sony de acoplar no seu game a tecnologia Blu-Ray que permite tocar DVD de última geração. Esta decisão da Sony visava vencer o duelo com outras empresas com respeito a tecnologia que irá substituir os atuais DVDs.

Entretanto, a decisão trouxe aumento de custos e atrasos na produção. Até o final de 2006 a empresa deve colocar no mercado somente 2 milhões de aparelhos PS3, o que é pouco quando se compara com o sucesso do PS2.

Os pessimistas falam em falência (Clique aqui). Mas a empresa tem receitas de mais de 60 bilhões de dólares e um caixa razoável (3 bilhões). Será suficiente para aguentar a guerra? Na dúvida, a empresa Fitch rebaixou os títulos da dívida da empresa já que a projeção para o PS3 ter lucro é de 3 a 5 anos. (clique aqui)

Ibase adota maior rigor

Reportagem da Gazeta de hoje comenta que o Ibase terá mais rigor na concessão do selo ao balanço social.


Governança Corporativa - Mais rigor para ter selo do Ibase

São Paulo, 17 de Outubro de 2006 - Companhias terão que apresentar relatórios anuais no máximo até maio do ano seguinte. O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) vai aumentar o rigor para conceder selo ao balanço social. A partir de agora, companhias interessadas em conseguir a etiqueta devem apresentar o relatório anual até maio do ano seguinte. Para o coordenador de responsabilidade social e ética do Ibase, Ciro Torres, o objetivo da medida é criar um padrão mínimo que permita à sociedade identificar as empresas realmente interessadas no assunto e as que o fazem apenas por modismo. "Dependendo de quando o documento é apresentado, as informações podem ficar perdidas no tempo", diz Torres.
A ausência de rigor na apresentação do documento, segundo ele, é uma das explicações para poucas empresas obterem o selo. "Recentemente, algumas empresas nos consultaram querendo informações sobre como obter o selo para o balanço de 2005, mas ainda nem começaram a preparar o documento", diz.
Atualmente, cerca de 400 companhias adotam o modelo do Ibase para apresentar o relatório de suas atividades sócio-ambientais. No entanto, pouco mais de 10% delas conseguem o selo. Além disso, o número de aprovadas caiu de 64 para 52 entre 2004 e 2005.
Nos últimos dois anos, o Ibase vem reduzindo gradualmente os prazos para apresentação dos relatórios. Em 2005, as candidatas ao selo também foram submetidas a uma audiência pública, tendo que responder a críticas e dúvidas de ONGs, clientes e órgãos de defesa do consumidor, entre outros. "Nem todas as empresas querem se submeter ao crivo da sociedade", avalia.
Raio X
O Ibase prepara para 2007, no aniversário de dez anos de criação do selo, o resultado de um estudo sobre os avanços obtidos sócio-ambientais das companhias brasileiras. Sem citar números, Torres adianta que diversas empresas ampliaram os esforços em prol de maior diversidade de gênero e de raça entre seus funcionários. Em contrapartida, a maior parte dos relatórios ainda revela incoerência e confusão entre ações sociais e responsabilidade empresarial. Na última edição do prêmio balanço social promovido em parceria entre a Fides e o Instituto Ethos, 85% dos relatórios inscritos apresentavam incoerências. "Ainda percebemos diferenças entre o discurso e a prática", diz.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Aluísio Alves)

Light tenta aumentar a receita

A empresa Light teve uma vitória na justiça ter garantido o direito de instalar medidores de consumo de energia nos postes de luz, em lugar dos domicílios.

O objetivo dos medidores é combater o furto de energia, muito comum no setor elétrico brasileiro. Isto representa uma significativa perda de receita.

Fonte: Valor Econômico de hoje