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09 outubro 2006

Encontro do Mestrado de Ciências Contábeis

Será realizado, na UERJ, nos dias 23 e 24 de novembro de 2006, o "VIII
Encontro do Mestrado em Ciências Contábeis". Para este ano foi escolhido o
tema "A Contabilidade no Século XXI: Os Desafios da Inserção Profissional e
Acadêmica". As inscrições são gratuitas e o prazo para envio de trabalhos vai
até o dia 20 de outubro de 2006. Mais informações:

Secretaria do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ:
Tel. (21) 2587-7362

ou no sítio do congresso, clique aqui

Normas internacionais em Português

Acabo de receber do professor Uverlan (do Ceará) uma versão das normas internacionais do IASB em português, de Portugal.

Grato.

Nobel de Economia

Parece que as previsões falharam: Phelps é o vencedor do Nobel de Economia.

Análise Técnica

Será que a análise técnica pode funcionar? Um dos problemas para verificar isto é a dificuldade de testar a análise técnica. Uma das formas que os pesquisadores encontraram para testar é através da verificação se os números de Fibonacci funcionam no mercado.

Fibonacci foi um italiano que estabeleceu uma seqüência de números formados pela soma dos anteriores. Os primeiros números da seqüência de Fibonacci são 1, 1, 2, 3, 5, 8 e assim por diante. O número 5, por exemplo, é formado pela soma de 2 mais 3. O número 8 é resultante de 3 mais 5, e assim por diante. A matemática já descobriu que a relação entre os componentes tende a 1.618 e este número é conhecido como golden ratio na arquitetura e desenho.

Alguns investidores passaram a acreditar que o movimento futuro dos preços das ações pode ser decorrente dos dados passados. Um estudo de Batchelor e Ramyar não encontrou nenhuma evidência que os números de Fibonacci funcionam no mercado de capitais dos Estados Unidos. O período coberto pelos pesquisadores foi de 1914 a 2002. Os defensores da análise técnica tendem a contra argumentar com a seguinte questão: “se a análise técnica não funciona, por que existem pessoas que ficaram ricas utilizando-a”? Obviamente que isto é um típico problema de viés de sobrevivência pois ignora os inúmeros investidores que, utilizando a análise técnica, saíram do mercado.

Para os pesquisadores, o problema é que a análise técnica não estabelece regras claras que possam ser usadas para testar de forma científica se a mesma funciona ou não. A regra dos números de Fibonacci é uma exceção e por isto a preferência dos testes neste sentido. Um trabalho de revisão destas pesquisas foi realizado por Park e Irwin em “The profitability of technical Analysis: a review.

Fonte: The Economist, Technical Failure, 23/09/2006, p. 85

Privilégio e da Hipocrisia

A The Economist faz um comentário interessante sobre o livro “The Price of Admission: How America´s Ruling Class Buys Its Ways into Elite Colleges – and Who Gets Left Outside the Gates”, de Daniel Golden.

O livro trata de um assunto de como as universidades norte-americanas escolhem seus alunos. Os exemplos são interessantes e ajudam a explicar as razões pelas quais os dois candidatos na última eleição presidencial, George Bush e John Kerry, foram alunos de Yale apesar de não serem brilhantes. Ambos eram filhos de famílias que contribuíram financeiramente com a universidade. O que o livro parece deixar claro é que a entrada numa universidade de elite depende não somente do mérito acadêmico mas também da importância da família. A Duke University mandou o diretor de admissão na casa de Steven Spielberg para entrevistar sua filha adotiva. Princeton encontrou um jeito de arrumar um lugar para Lauren Bush, sobrinha do presidente, mesmo depois dela ter perdido a data do exame. A Brown University admitiu o filho de Michael Ovitz, ex-executivo da Disney.

Parte dos alunos que entram sem o mérito acadêmico decorre do desempenho esportivo. Enquadram nesta categoria não somente os jogadores de basquete mas também de squash, vela, corrida, golfe e outros que são mais elitizados.

Fonte: The Economist, 23/09/2006, p. 38

08 outubro 2006

Previsão do Nobel de Economia

Segunda deve ser divulgado o(s) vencedor(es) do Nobel de Economia. Este prêmio tem um interesse especial pois alguns dos pesquisadores já premiados desenvolveram trabalhos em áreas afins da contabilidade.

Além disto, a premiação pode chamar a atenção para algumas linhas de pesquisas, como já ocorreu anteriormente com finanças comportamentais.

Diversos palpites estão sendo considerados:

1) Uma reportagem do Wall Street Journal, citada no sítio de Greg Mankiw, apresenta as seguintes sugestões:

a) Oliver Hart, pelo trabalho sobre contratos
b) Robert Wilson e Paul Milgrom em auction theory
c) Jagdish Bhagwati, que estudou teoria do comércio
d) Eugene Fama, da área de finanças.

A reportagem lembra o prêmio da Thomson Scientific, já citada anteriormente no "Contabilidade Financeira" que produz três possíveis combinações:

a) Mr. Bhagwati, Avinash Dixit e Paul Krugman;
b) Mr. Jorgenson
c) Mr. Hart, Bengt Holmstrom e Oliver Williamson

2) O prestigiado sítio Marginal Revolution traz também uma discussão sobre este assunto. Tyler Cowen considera as chances dos potenciais candidados de acordo com a possibilidade da Academia promover uma discussão mais politizada ou não. O sítio cita como candidatos Paul Krugman, Gordon Tullock, Oliver Hart, Wilson e Milgrom, Paul Romer, Fama e Thaler. Cowen aposta nestes dois últimos. Cita também Oliver Williamson e Bhagwati.

3) O blog Division of Labour faz a previsão para Bhagwati, Dixit e Krugman, pelos trabalhos em teoria internacional do comércio. Mas a preferência do blog é para

a) Tullock e Krueger
b) Baumol e Kirzner para empreendedorismo
c) Hanushek e ? para economia da educação
d) Richard Muth, Edwin Mills e Jan Brueckner, para modelagem em urbanismo

4) Este mesmo endereço traz a previsão para William Baumol