Translate

03 outubro 2006

Rir é o melhor remédio 07




Do sítio Statistical Modeling, Causal Inference, and Social Science

Contratar é mais caro

Uma notícia dos jornais (Valor, 3/10/2006) sobre o custo de contratar um funcionário no Brasil. Baseado num estudo do Ipea:

Contratar com carteira custa 26,8% mais, diz Ipea

Agência O Globo
Um funcionário com emprego formal no Brasil custa, em média, 26,8% a mais para o empregador do que de fato o empregado recebe no fim do mês, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Bancar um funcionário formalizado custa muito mais aqui do que no resto da América Latina e no Caribe, onde a diferença entre o que um empregado custa e o que ele recebe é de 15,9%.

Para os autores do estudo, os economistas Gabriel Ulyssea e Maurício Cortez Reis, o custo é muito alto e estimula a informalidade no país. Os economistas usaram uma metodologia do Banco Mundial para calcular a diferença líquida entre os custos do empregador e os benefícios pagos na folha de salário. A conta considera que parte dos encargos voltam para o funcionário mais tarde sob a forma de 13º salário, adicional de férias e FGTS, por exemplo.

O levantamento também mostra que o Brasil tem um índice altíssimo de "dificuldade de contratação": 67, contra a média de 30 dos membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nesse cálculo, além dos custos do empregador ao longo do período de vigência do contrato de trabalho, também são computados os encargos com demissões.

No Brasil, o empregador paga 50% sobre o saldo do FGTS em caso de demissão, sendo 40% para o funcionário e 10% para o governo. "O índice brasileiro é mais que o dobro da média dos países-membros da OCDE, 50% maior do que a média da América Latina e Caribe. Além disso, 50% dos 155 países pesquisados têm menos da metade do custo brasileiro", diz Ulyssea.

Lançar ações ficou mais barato

Uma reportagem do Valor Econômico de hoje (3/10/2006) diz que ficou mais barato para uma empresa lançar ações no mercado de capitais. A explicação é o aumento no número de lançamentos (que aumenta a concorrência):

Lançar ações fica mais barato

Maria Christina Carvalho e Altamiro Silva Júnior

O aumento dos bancos especializados em coordenar emissões de ações e de empresas interessadas em entrar no mercado de capitais brasileiro está derrubando os custos das operações. No início de 2004, quando começou a temporada de lançamentos de ações, as comissões totais pagas aos bancos coordenadores e corretoras chegaram a bater em 5% do valor da operação, como no caso da Gol ou do laboratórios Diagnósticos da América (Dasa). Este ano, algumas empresas conseguiram captar com taxas bem menores, como a CSU CardSystem (0,76%), Localiza (1,54%) ou Nossa Caixa (1%).

Para o presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Alfried Plöger, vários fatores explicam a queda das taxas. Um deles é a melhoria do mercado de ações. "As colocações estão mais fáceis com os investidores mais dispostos a comprar. Durante vários anos o mercado esteve retraído. Com a melhoria do mercado, o risco de colocação é menor e é natural que a comissão cobrada seja menor", disse.

Outro motivo citado por ele foi o aumento do valor dos lançamentos. Além disso, acrescentou, cresceu a concorrência entre os bancos. Instituições como o Deutsche e o Fator estruturaram áreas para o mercado de capitais. O Fator promete para breve sua primeira operação. Para Plöger, quando o mercado estava ruim, poucos bancos se interessaram em ter um departamento especializado em emissões. "Com o mercado mais líquido e o crescimento dos negócios, a concorrência se acirrou em todos os sentidos. Basta ver a briga violenta por profissionais especializados na área, que são altamente disputados".

Apesar de tudo, o presidente da Abrasca afirma que o custo dos lançamentos de ações poderia cair mais. "As comissões no Brasil ainda estão longe do patamar do mercado internacional", afirmou. Entre as taxas cobradas, as comissões de garantia de colocação ainda são as mais caras, podendo atingir 4% a 5%.

A Localiza Rent a Car é uma das empresas que fez duas emissões de ações no espaço de menos de um ano e pagou comissões 60% menores entre o primeiro e o segundo lançamento. O diretor de finanças e relações com investidores da Localiza, Roberto Antonio Mendes, atribuiu a redução dos custos de lançamento o fato de as duas operações terem sido realizadas com intervalo pequeno, a primeira emissão foi de maio de 2005 e a segunda, em abril de 2006, além de ter feito um lançamento de debêntures em maio de 2005 no valor de R$ 350 milhões.

O primeiro lançamento, que marcou a abertura do capital da empresa, foi uma oferta pública secundária das ações que estavam em poder do banco americano DLJ desde 1997 e resolveu se desfazer do investimento, equivalente 34,4% do capital total da empresa. Segundo Mendes, o DLJ pagou US$ 50 milhões por um terço da empresa e apurou US$ 100 milhões na venda das ações e mais US$ 20 milhões em dividendos. A operação de venda de ações avaliou a Localiza em US$ 1,4 bilhão. A comissão total somou 3,8% da operação.

Neste ano, houve a chamada "follow on", o lançamento seguinte, no valor de R$ 450 milhões, sendo cerca de R$ 300 milhões em papéis dos fundadores e o restante em emissão primária. Os custos da oferta foram rateados proporcionalmente entre os fundadores e a empresa. "Negociamos uma redução de custo em vista do fato de as operações terem sido feitas com os mesmos parceiros", disse Mendes. As taxas caíram para 1,54%. A comissão do banco coordenador, o Pactual, baixou de 0,80% na primeira operação para 0,25%.

O diretor da Localiza informou que, em um lançamento de ações, os custos mais caros são os de colocação dos papéis. A comissão de venda varia de 2,5% a 3,5%. Há ainda os custos de estruturação, que incluem advogados e roadshows, e vão de 0,5% a 1%.

Para Marcelo Kayath, diretor da área de equity do Credit Suisse, banco responsável por 40% das emissões do país, a queda das taxas não é generalizada. Elas têm caído em alguns casos, para operações maiores. Já a concorrência entre os bancos têm aumentado, avalia. "O mercado está bastante atrativo para os bancos, em crescimento, mas nem todos vão ter os mesmos resultados", diz. A razão é que o mercado está mais seletivo.

Para Kayath, empresas de "altíssima qualidade" resolveram acessar o mercado desde 2004. Nos últimos meses, porém, já se nota operações de "menor qualidade, mais especulativas". Para ele, o mercado de capitais brasileiro passa por uma revolução sem paralelos, marcado por empresas com capital pulverizado, maior governança e transparência. "Isso veio para ficar", diz.

Rir é o melhor remédio 07

02 outubro 2006

Custo ambiental na China

O cálculo do PIB verde da China mostra que a destruição do meio-ambiente pode afetar o crescimento da economia chinesa no longo prazo - Clique aqui para ler

Água e Óleo

Segundo Faisal Laljee a água será o novo óleo. 70% da terra é coberta de água, mas somente 3% é para consumo humano. Destes 2/3 são geladas ou são difíceis de serem extraídas, o que sobra 1%.

A quantidade de água existente hoje na terra é a mesma de um milhão de anos atrás. Mas temos hoje mais de 6 bilhões de pessoas, o que significa que a demanda por água também aumentou. Faisal cita também que, segundo a ONU, 50% dos pacientes dos hospitais do mundo são doentes devido a água contaminada. O número de pessoas que não tem acesso a água também é impressionante: talvez mais de 1 bilhão de pessoas.

Os problemas do mundo moderno também dificulta encontra uma água saudável. Um dos grandes responsáveis pela contaminação da água é a agricultura e o uso de pesticidas.

O método científico e o método real