22 setembro 2006
Banco Imobiliário
Remuneração de Dirigentes
"Remuneração dos Membros do Conselho e Diretoria Executiva
Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva recebem certos benefícios adicionais geralmente concedidos a nossos empregados e suas famílias, tais como assistência médica, despesas educacionais e benefícios de previdência social complementares.
Não celebramos contratos de trabalho com nossos conselheiros que prevejam benefícios por ocasião da rescisão do vínculo com nossa empresa.
Os valores acima refletem os orçamentos aprovados nas Assembléias Gerais de Acionistas e representam os valores máximos a serem desembolsados durante cada exercício fiscal."
ANPCon
Os representantes dos programas de pós-graduação em Contabilidade de todo o Brasil criaram a ANPCon Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Contabilidade, visando congregar e representar as instituições que oferecem cursos de mestrado doutorado em Ciências Contábeis. A constituição da entidade e a posse da diretoria ocorrem na próxima segunda-feira, dia 30, às 8 horas, na sede da Fucape Business School, em Vitória.
Sem fins lucrativos, a ANPCon é uma associação que tem o objetivo de promover a cooperação e o intercâmbio entre as instituições associadas junto à comunidade acadêmica e profissional em geral. As principais atividades da associação são: desenvolver bancos de dados como fonte de informações de interesse da classe; promover e realizar cursos, treinamentos e eventos em geral; oferecer bolsas, criar prêmios, concursos e outras ações de incentivo à pesquisa.
Participarão da reunião cerca de 14 representantes dos programas de pós-graduação em Contabilidade de todo o Brasil, entre eles Fábio Frezatti, coordenador do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências Contábeis da FEA-USP; Jorge Katsumi Niyama, coordenador de Pós-graduação do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da UnB; José Ricardo Maia, representando o Programa de Pós-graduação em Contabilidade da UFRJ; e Aridelmo Teixeira, coordenador do Programa de Mestrado Profissional em Ciências Contábeis da Fucape.
Segundo Aridelmo Teixeira, a ANPCon será de grande relevância para os profissionais da área contábil por promover a excelência no ensino, contribuindo para o desenvolvimento educacional no Brasil. A Contabilidade vem ganhando cada vez mais espaço no mercado e, conseqüentemente, maior procura. Como a tendência é a proliferação de novos cursos na área, é preciso haver um certo controle de qualidade, atrelado a um padrão de excelência. Este é um dos objetivos da ANPCon, disse Teixeira.
Espírito Santo é destaque em Contabilidade
O Espírito Santo é um dos Estados que mais vem se destacando na área contábil. Por meio da Fucape, oferece aos profissionais da área cursos inéditos e reconhecidos pelo MEC. Entre as principais conquistas da instituição estão: reconhecimento do Mestrado em Ciências Contábeis pelo MEC; implantação do curso de graduação em Contador Global, inédito no Brasil e formulado pela ONU; MBA em Controladoria e Finanças eleito o 5º melhor do País (Você S/A 2005).
Segundo o diretor-presidente da Fucape, Aridelmo Teixeira, os profissionais da área que moram no Estado não precisam mais se deslocar para grandes centros à procura de cursos desse nível. Além disso, temos alunos de outras regiões do País que são atraídos pela nossa forma inovadora e produtiva de ensino. Hoje podemos comemorar esse grande avanço na educação regional, voltada à área de negócios, afirmou Teixeira.
Fonte: Fucape
21 setembro 2006
20 setembro 2006
Melhores universidades
1. Universidade de Chicago
2. Universidade da Pensilvania (Wharton)
3. Universidade do Texas em Austin (McColombs)
É interessante que a de Illinois, onde muitos doutores brasileiros fizeram sanduíche, não consta.
Ação Social ou Marketing
Ação social ou puro marketing?
Estudo mostra que, para um terço das pessoas, projetos visam só aumento das vendas
Andrea Vialli
Uma pesquisa revela como o brasileiro enxerga as políticas de responsabilidade social das empresas. Segundo o estudo, o brasileiro está familiarizado com o tema responsabilidade social empresarial - 90% disseram conhecer o conceito - e acredita que as empresas que investem em projetos sociais devem divulgar isso em seus produtos (82%).Ao mesmo tempo, também tem uma postura crítica em relação aos objetivos das empresas: 33% acham que o interesse da empresa é vender mais, usando o projeto social como propaganda. Entre os mais jovens (até 18 anos) essa percepção é maior (43%), e diminui entre os mais velhos (acima de 50 anos): 15%.É o que mostra o levantamento feito pelo Instituto QualiBest, especializado em pesquisas de mercado pela internet. O estudo foi feito com 4.350 pessoas, de diferentes faixas etárias e das classes A, B, C e D, de todas as regiões do País, entre os meses de julho e agosto deste ano. É a primeira pesquisa sobre o tema realizada só com internautas no Brasil.'Podemos dizer que, entre os internautas mais velhos e de maior renda, maior é a compreensão e o interesse em responsabilidade social', afirma Daniela Daud, diretora do Instituto QualiBest e coordenadora do estudo. 'Os mais jovens vêem com maior ceticismo as ações sociais das empresas por considerá-las atreladas ao marketing, à venda de produtos.
Entre os mais velhos, o conceito parece ser melhor compreendido e associado à estratégia de gestão', diz.Apesar da desconfiança quanto às intenções das empresas, a maioria dos entrevistados quer saber mais sobre os projetos apoiados pelas empresas: 82% gostariam de ver essa informação estampada nos produtos. Para Paulo Itacarambi, diretor superintendente do Instituto Ethos, é um sinal de que os brasileiros estão receptivos a essa nova atitude empresarial, o que pode ser um estímulo na hora de escolher um produto. 'As pessoas acham legítimo que as empresas divulguem suas ações. Posteriormente, isso pode ser um instrumento para sua decisão de compra.',O grau elevado de conhecimento revelado pela pesquisa - 90% já ouviram falar em responsabilidade social - se deve mais aos esforços das empresas em divulgar suas ações do que às entidades ligadas ao tema: 41% dos entrevistados não conhecem nenhuma ONG que trabalha com o assunto, e 58% associem alguma empresa ao conceito. 'As pessoas estão tomando conhecimento do assunto por meio das empresas', diz Daniela, do Qualibest.E muitas no próprio local de trabalho: 42% disseram que a empresa em que trabalham pratica alguma ação alinhada com o conceito, em especial programas de voluntariado em comunidades carentes, educação ambiental, uso de materiais recicláveis e manutenção de escolas, creches e outras instituições. Esse porcentual é ainda maior entre os trabalhadores de empresas de grande porte de capital nacional (69%) e de empresas multinacionais (65%). Também é mais alto em uma uma faixa de rendimentos mais elevados: 56% entre os que ganham de R$ 2,4 mil a R$ 6 mil.
PRESSÃO
Para Ewaldo Kuhlmann Russo, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA) da USP, o cidadão comum está mais atento à atuação social das empresas porque percebeu que o governo não dá conta do recado.'A pressão social chegou às empresas, que agora se vêem diante de um consumidor que, entre outras coisas, já quer saber como aquele produto foi fabricado e se a empresa trabalha para incluir definitivamente as pessoas', diz Russo.Ex-executivo da iniciativa privada - Russo dirigiu por 15 anos o Laboratório Fleury e hoje dá treinamento em gestão para ONGs -, ele concorda que as empresas só acordaram para o tema da responsabilidade social por questões de mercado. 'Essa pressão é de fora para dentro. As empresas adotaram a responsabilidade social porque melhora a imagem e ajuda a construir uma marca forte', diz.
Algo estúpido
Nos Estados Unidos, especificamente, estão discutindo o uso do etanol derivado do milho. Os fazendeiros norte-americanos querem proteger esta indústria da competição do etanol do açúcar brasileiro. Tom Friedman compara favoravelmente o etanol brasileiro em termos de produção de energia e emissão de poluentes e chama a pretensão do lobby dos fazendeiros de estupidez. Greg Mankiw, influente economista republicano, concorda.