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04 setembro 2006

Diversão



O cartum foi publicado no Ph Comics. A figura de barba é o professor orientador, que está ansioso para acabar as férias e voltar ao conforto da Universidade.

Ainda sobre Cinema

Na revista Veja desta semana um artigo com o título "O Superdesempregado", falando sobre a dispensa, pela Paramount, de Tom Cruise. Num dos trechos, a articulista fala: "quanto mais os matemáticos e estatísticos que observam a indústria do entretenimento fazem suas contas, mais elas apontam para a mesma e supreendente direção - os astros deixaram de ser garantia de bilheteria."

Mais adiante a articulista informa: "Há muitos os economistas perceberam que a escalada desenfreada de uma tendência - como a dos salários astronômicos de Hollywood - quase sempre é sinal de sua culminação e esgotamento".

Pelo visto a articulista não sabe que isto denomina-se contabilidade. Parece que seu conhecimento - se é que existe - resume-se ao cinema.

DVD de Alta Definição decepcionam

Do Estado de S. Paulo de 4/9/2006:


Primeiros DVDs de alta definição decepcionam

Apesar da expectativa da indústria, vendas de aparelhos com os formatos Blu-ray, da Sony, e HD-DVD, da Toshiba, têm ritmo lento nos EUA

Hollywood espera que os DVDs de alta definição voltem a despertar o mercado de filmes nos Estados Unidos, que perdeu força nos últimos meses. Mas, até agora, os produtos atraíram reações pouco entusiasmadas dos consumidores e do varejo, principalmente por causa de questões técnicas e de uma amarga guerra de formatos.

Os formatos concorrentes, o Blu-ray, promovido pela Sony, e o HD-DVD, promovido pela Toshiba, têm o mesmo objetivo: oferecer melhor qualidade de imagem e recursos interativos. Mas alguns dos primeiros usuários não parecem muito impressionados. "Nenhum dos formatos está vendendo bem ou cumprindo as metas esperadas. Minha expectativa era de que os consumidores pioneiros tivessem mais interesse", disse Bjorn Dybdahl, presidente da Bjorn's, uma loja especializada em artigos eletrônicos localizada em San Antonio, Texas.

Um formato deve triunfar, como aconteceu com o VHS em relação ao Betamax. O Blu-ray era apontado por muitos especialistas, antes do lançamento, como o provável vencedor, graças ao apoio mais firme que conquistou entre os estúdios de cinema. Mas desde que a Samsung lançou o primeiro aparelho Blu-ray, ao preço de US$ 1 mil, no final de junho, o formato enfrenta queixas por causa das imagens de baixa qualidade, rumores sobre escassez de componentes para os aparelhos e outras questões técnicas.

"As expectativas eram altas. Em cada reunião com a Sony, as demonstrações eram espetaculares", disse Dybdahl. "E aí surgiu o primeiro aparelho Blu-ray, da Samsung, e minhas expectativas foram demolidas. Quando colocamos o disco, todos os vendedores olharam e disseram que a imagem não parecia muito melhor do que a de um DVD comum."

Mesmo assim, os aparelhos e discos de alta definição foram recebidos com agrado por muitos grupos de varejo e analistas de produtos. Um porta-voz da Samsung Electronics America preferiu não comentar, e a Sony Pictures Home Entertainment disse não ter recebido queixas de seus distribuidores.

Muitos especialistas da indústria do DVD disseram que a diferença de qualidade pouco notável nos primeiros lançamentos em Blu-ray acontece pela decisão dos estúdios de cinema em usar o padrão de compressão de vídeo MPEG-2 em vez do VC-1, usado em muitos títulos do formato rival HD-DVD.

A Toshiba lançou em abril seus primeiros players de discos HD-DVD, por cerca de US$ 500, e o preço mais baixo deu uma vantagem inicial em vendas unitárias. As vendas de players HD-DVD foram 33% maiores que as de equipamentos Blu-ray nas primeiras seis semanas de comercialização. REUTERS

Hollywood e os custos

Segundo o Wall Street Journal, Hollywood está "enxugando sua inflada infra-estrutura. Os estúdios resolveram adotar uma posição mais dura em relação aos caros acordos com superastros — o que foi ilustrado pelo recente divórcio entre a Paramount Pictures e o ator Tom Cruise. Os executivos também estão reduzindo o número de filmes que fazem, ao mesmo tempo em que controlam custos de pessoal e marketing."

Clique aqui para ler a reportagem completa

Van Gogh e a Linha de Montagem

A reportagem a seguir foi publicada no Estadão de 27/8/2006 e trata da utilização da linha de montagem para pintar quadros de Van Gogh.

Van Gogh foi um pintor holandês, já falecido, cujas telas são altamente valorizadas.

Clique aqui para ler

01 setembro 2006

Ciência e Ética


Um artigo publicado na prestigiosa revista New Yorker conta a história de uma das mais recentes descobertas na área da Matemática: a prova da Conjuntura de Poincaré. Esta conjuntura era considerada, até então, um dos tópicos mais importantes que os pesquisadores estavam estudando.

Um matemático russo, Perelman, conseguiu chegar ao resultado final. Com isto ele deveria receber um prêmio de US$1 milhão por sua descoberta, que ele recusou. Na verdade, Perelman é um excêntrico pesquisador que não deseja dinheiro nem fama. E não faz questão sequer de publicar seu trabalho. Mas para outros pesquisadores isto pode ser importante, mesmo que a contribuição não seja tão significativa.

O texto foi escrito pela autora da biografia de Nash (posteriormente transformada em filme ganhador de Oscar)Sylvia Nasar, em conjunto com David Gruber. Este artigo relata que após a descoberta de Perelman um período, Asian Journal of Mathematics, publicou um outro artigo de Xi-Ping Zhu e Huai-Dong Cao afirmando ter encontrado a prova completa da conjuntura de Poincaré. Conforme o matemático Shing-Tung Yau, o artigo seria a prova completa da Conjuntura de Poincaré. Entretanto, conforme relata Sylvia, a contribuição de Zhu e Cao e a ética de Yau são questionáveis. Yau é editor do Asian Journal e orientador de Cao. O texto sugere que Yau gostaria de estar associado, direta ou indiretamente, com a prova da conjuntura e pressionou o Asian Journal a aceitar o artigo de Zhu e Cao, impedindo que o mesmo fosse analisado seriamente por parecerista.

Clique aqui para ler o artigo em inglês

Os mais publicados

Pesquisa feita por três economistas, Kim, Morse e Zingales, identificou os artigos mais citados nos periódicos de economia desde 1970. Representam, pois, o que fez diferença na economia nos últimos 35 anos.

O artigo mais citado é na área de métodos quantitativos, de Hal White, publicado na Econometrica de 1980. Este artigo foi citado por outros 4318 vezes.

O segundo mais citado é da área de finanças comportamentais, de Kahneman e Tversky, de 1979 e citado 4085 vezes.

O terceiro é sobre Teoria da Firma, de Jensen e Meckling, de 1976 e citado 3923 vezes.

Do Blog de Greg Mankiw.