Algumas das constatações sobre comportamento estão sendo relacionadas com o corpo humano responsável por sua ação. A confiança em estranho está vinculada a presença da oxitocina, conforme estudo publicado na Scientific American Brasil:A neurobiologia da confiança – Paul J Zak, Scientific American, julho de 2008, p. 64-69
Nos últimos anos, pesquisadores começaram a entender como o cérebro dos humanos decide quando confiar em alguém. E eu e meus colegas demonstramos que a oxitocina, uma simples molécula ancestral produzida no cérebro, desempenha um papel fundamental nesse processo. As descobertas abrem novos caminhos para descobrir as causas e os tratamentos de doenças marcadas por disfunções na interação social. (...)
- O desenvolvimento da confiança é essencial para uma apropriada interação social. Portanto, como as pessoas passam a confiar em um novo conhecido ou num parceiro de negócios em potencial?
- Usando uma tarefa experimental chamada o jogo da confiança, pesquisadores descobriram que a oxitocina, um hormônio e um neuroquímico, aumenta a propensão a confiar num estranho quando este não exibe sinais de ameaça.
- Uma maior compreensão das funções e interações da oxitocina com outras substâncias químicas vitais do cérebro poderia levar a um maior discernimento sobre muitos distúrbios caracterizados pela dificuldade de interação social, como o autismo.
Aqui um gráfico onde o brasileiro aparece como sendo o povo que menos confia. Para os autores do estudo, a desconfiança pode ser uma barreira para o desenvolvimento econômico.