(...)Donos de fábricas dizem que seus lucros diminuíram por terem de pagar mais por matérias-primas e energia. O fortalecimento da moeda chinesa deixou os produtos de Honghe mais caros para mercados importantes como os Estados Unidos, onde, em maio, o preço de mercadorias chinesas teve um aumento recorde de 4,6% em relação ao ano passado, segundo o Departamento de Comércio americano. Compradores estrangeiros, acostumados com os produtos baratos da China e nervosos por causa da economia fraca em seus países, quase sempre se recusam a pagar mais.
Pequim também contribuiu para esse aperto: empresários dizem que a proteção mais forte do governo para os trabalhadores e o meio ambiente tornou mais caro fazer negócios. Importadores dizem que políticas mais rígidas para a concessão de vistos dificultam suas visitas à China ou a participação em feiras.
Essa pressão é sentida por empresas em todo o país. Mas as mais atingidas são as que alimentam o grande apetite mundial por produtos baratos como brinquedos, utensílios domésticos, sapatos e roupas. Manufaturas de produtos de baixo custo têm sido um dos principais motores do milagre econômico chinês, ajudando a fazer do país o segundo maior exportador mundial, depois da Alemanha. Durante muitos anos, essas empresas continuaram a crescer, expandindo o volume de produção e podando as margens de lucro para ganhar da concorrência. Com o aumento dos custos de material e trabalho e a valorização da moeda chinesa, essas indústrias estão entre as que têm menos capacidade para absorver os custos. (...)
Máquina exportadora da China é ameaçada por aumento de custos
James T. Areddy, The Wall Street Journal, de Honghe, China
The Wall Street Journal Americas - 01/07/2008
02 julho 2008
Aumento de Custos
Aviação, combustível e economia
(...) Uma viagem entre Rio e São Paulo, que normalmente dura 40 minutos, ganhou dois minutos a mais, com uma economia de 0,5% no consumo de combustível. Agora, o combustível também é comprado com maior freqüência nos aeroportos dos Estados onde o ICMS cobrado é menor.Por enquanto, o mercado financeiro tem reagido com pessimismo à possibilidade de as empresas conseguirem compensar o aumento do petróleo, que chegou ontem a U$ 140 o barril. As ações da TAM e da Gol foram as que mais caíram ontem na Bovespa.
Vôos mais lentos para poupar combustível
Valor Econômico - 02/07/2008
Auditoria e mercado de trabalho
Auditoria aposta em nova lei contábil para manter ritmo
Por Aluísio Alves
01/07/2008
Reuters Focus
As empresas de auditoria independente apostam no potencial de mercado criado com a nova legislação contábil para não perder o "ritmo chinês" de crescimento no Brasil patrocinado pela recente febre de aberturas de capital.
Para isso, estão contratando um batalhão de mais de 2 mil pessoas só neste ano, investindo dezenas de milhões de dólares em treinamento e importando profissionais de diversas partes do mundo.
(...) Um dos desdobramentos desse processo foi a criação de uma agenda para alinhamento do padrão contábil brasileiro às IFRS, modelo já abraçado por mais de 100 países e que será obrigatório para bancos nacionais e para as quase 500 empresas listadas na Bovespa.
O outro é a obrigatoriedade da divulgação de balanços auditados para grandes empresas de capital fechado. Só essa mudança deve trazer imediatamente para o mercado de 400 a 500 novos clientes, estimam as firmas de auditoria.
(...) O ciclo começou com a lei societária Sarbanes-Oxley, que exigiu gastos elevados para implementação de rigorosos controles internos das empresas listadas nas bolsas de Wall Street, inclusive as do Brasil, segunda maior matriz de companhias não-americanas com ADRs.
O passo seguinte foi a avalanche doméstica de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), que levou mais de 130 empresas à Bovespa nos últimos quatro anos. Esse movimento fez explodir a demanda por serviços das empresas para ganhar eficiência e se alinhar às melhores práticas de governança.
Por terem atuação global e multidisciplinar, as chamadas "big four" --Price, Deloitte, KPMG e Ernst & Young-- nadaram de braçada, passando a atuar fortemente em serviços de consultoria como nas áreas de gestão e de impostos. Resultado: chamá-las atualmente de firma de auditoria já virou uma incorreção.
"Hoje, 60 por cento do nosso faturamento vem de serviços de consultoria", conta Fernando Alves, presidente da Price, a maior no país. No começo da década, 70 por cento da receita vinham de serviços de auditoria.
Com isso, essas firmas vêm dobrando de tamanho a cada três a quatro anos. As unidades das quatro gigantes no país movimentam cerca de 1,5 bilhão de dólares.
SEM CRISE
Nem a crise nos mercados internacionais deve interromper esse processo. "Vamos dobrar de tamanho de novo nos próximos quatro anos", estima Hellmeister Filho, da Deloitte.
O motivo, segundo as companhias, é que a demanda por produtos prestados por elas, especialmente de auditoria, ainda é baixo no país.
"O Brasil ainda é um dos países menos auditados do mundo", avalia Alves, da Price.
Neste ano, boa parte das contratações previstas pelas "big four" será focada para trabalhar com IFRS.
"Um grande limitador para o crescimento é a falta de talentos", reclama Alves, da Price, que está contratando 500 novos funcionários.
"Se tivéssemos mais gente, teríamos mais clientes", emenda Sergio Ricardo Romani, sócio da Ernst & Young.
Para compensar a escassez de profissionais que combinem conhecimentos de auditoria, finanças, contabilidade, tributação e inglês, essas firmas passaram a buscar novos funcionários nas universidades e investir num caro e demorado processo para complementar a formação.
A Price e a Deloitte têm cada uma cerca de 500 trainees em fase de formação. "Num prazo de dois a três anos eles estarão prontos", conforma-se Hellmeister Filho, da Deloitte.
A Ernst criou em 2007 uma universidade interna só para complementar a formação de seus novos colaboradores, como parte de um projeto educativo que consome 3 por cento da receita.
Muito frequentemente, esse processo inclui a passagem por um treinamento em outras unidades das empresas, na Europa e na América do Norte, que pode levar até dois anos.
"Ainda assim, estamos tendo que importar gente de fora", conta Romani, da Ernst.
"Com uma taxa de crescimento de 30 por cento ao ano, vai ficando difícil achar profissionais especializados", completa Pedro Melo, sócio-líder de auditoria da KPMG no país.
(Edição de Daniela Machado)
01 julho 2008
Novas regras para petróleo
A SEC anunciou o propósito de modernizar as regras para a indústria de petróleo, adotando informações adicionais sobre as reservas das empresas do setor. Entre as novidades é a exigência de relatório baseado no critério da Society of Petroleum Engineers. Além disso, para permitir comparação, exige-se o uso do preço médio dos 12 meses anteriores, na determinação dos valores da reserva, em lugar do preço de uma única data.
Fonte: SEC Proposes Rule Changes to Modernize Oil and Gas Reporting Requirements
A força do pedido
O blog Marginal Revolution relata uma experiência interessante: o poder da justificativa (The power of "because").
Ellen Langer e alguns colegas decidiram mostrar o poder da persuasão da palavra “because”.
Em uma fila com pessoas que esperavam a vez em uma foto copiadora, um estranho pede para “furar” a fila.
Quando utilizou-se uma abordagem direta e normal, 60% das pessoas concordaram e deixaram o estranho passar a frente. Entretanto, quando o pedido foi feito relacionando-o a uma razão (e aí a palavra “because” foi utiizada), 94% concordaram.
Mais ainda: mesmo quando o estranho utilizou a palavra “because” (justificou a sua motivação para furar a fila), porém a razão alegada era sem qualquer sentido, 93% ainda assim deixaram o furão passar à frente. Faz sentido? Você deixaria ou não alguém que lhe pediu furar a fila?
Isso talvez seja interessante para os autores de livros que desejam mostrar formas de ser persuasivo.
Ellen Langer e alguns colegas decidiram mostrar o poder da persuasão da palavra “because”.
Em uma fila com pessoas que esperavam a vez em uma foto copiadora, um estranho pede para “furar” a fila.
Quando utilizou-se uma abordagem direta e normal, 60% das pessoas concordaram e deixaram o estranho passar a frente. Entretanto, quando o pedido foi feito relacionando-o a uma razão (e aí a palavra “because” foi utiizada), 94% concordaram.
Mais ainda: mesmo quando o estranho utilizou a palavra “because” (justificou a sua motivação para furar a fila), porém a razão alegada era sem qualquer sentido, 93% ainda assim deixaram o furão passar à frente. Faz sentido? Você deixaria ou não alguém que lhe pediu furar a fila?
Isso talvez seja interessante para os autores de livros que desejam mostrar formas de ser persuasivo.
Herói
O número de soldados que receberam medalhas por heroísmo tem reduzido ao longo do tempo (de 1900 a 1975), quando se compara com o total de tropas. Além disso, o custo de um herói está maior, já que o número de heróis mortos em batalha aumentou proporcionalmente.
Fonte: The Economics of Heroism
GASB e derivativos
O GASB (Governmental Accounting Standards Board) anunciou uma nova norma para contabilidade pública estadunidense: GASB Statement No. 53, Accounting and Financial Reporting for Derivative Instruments.
O objetivo é melhorar as informações sobre derivativos usados pela contabilidade pública. O Gasb exige o uso do fair value para esses instrumentos financeiros e o regime de competência.
GASB Issues Statement No. 53, Accounting and Financial Reporting for Derivative Instruments
Business Wire 30/06/2008
O objetivo é melhorar as informações sobre derivativos usados pela contabilidade pública. O Gasb exige o uso do fair value para esses instrumentos financeiros e o regime de competência.
“By requiring the fair values of derivative instruments to be reported on the face of financial statements prepared using the accrual basis of accounting, Statement 53 brings additional transparency to those transactions,” said Robert Attmore, chairman of the GASB. “The application of the financial reporting standards required by this Statement gives the users of financial statements a clearer look into the risks their governments are sometimes exposed to when they enter into these transactions and how those risks are managed.”
GASB Issues Statement No. 53, Accounting and Financial Reporting for Derivative Instruments
Business Wire 30/06/2008
Brasil irá adotar XBRL
Uma boa notícia: a possibilidade de adoção da XBRL (clique aqui para ler notícias anteriores sobre o assunto):
Brasil desenvolve versão nacional de formato eletrônico para balanços
Valor Econômico - 1/7/2008
O Brasil poderá se alinhar às mais avançadas práticas mundiais de divulgação de dados contábeis pela internet dentro de algumas semanas. Já foi considerado compatível e está para ser aprovado um conjunto de regras e padrões para que as empresas apresentem seus balanços pelo modelo XBRL, sigla que, em inglês, deriva de linguagem extensível de informações empresariais. Por ela, qualquer interessado terá mais facilidade e agilidade em monitorar o desempenho das empresas. No fim de maio, a Securities and Exchange Commission (SEC) tornou obrigatório para as 500 maiores empresas em valor de mercado listadas em Nova York, o arquivamento dos balanços também nesse novo formato, a partir do balanço deste ano, a se publicado em 2009.Empresas brasileiras, com recibos de ações nas bolsas dos EUA, também terão de se adequar à regra da SEC. Três brasileiras, no entanto, já participavam do processo de testes e experiências de publicação via XBRL, iniciados em 2006.
"O processo de adoção não é tão complexo, pois trata-se de apenas mais uma maneira de divulgar o balanço, com a vantagem de termos mais transparência", diz Márcio Minoru, diretor para mercado de capitais da Net. "É muito mais rápido para as áreas de relações com investidores disseminarem informações pelo mercado", diz Edson Luiz Riccio, professor à frente do Laboratório de Tecnologia e Sistemas da Informação (Tecsi) da FEA/USP.
Pelo XBRL, assim que uma empresa divulgar seu balanço, infinitas pessoas que tenham em seus computadores códigos específicos cadastrados receberão as informações. Essa linguagem tem a mesma origem do sistema de divulgação de notícias RSS, pelo qual é possível receber informações, quando conectado, em tempo real. O XBRL tem a vantagem de também definir lacunas específicas no qual devem ser encaixadas as informações dos balanços das empresas. Dessa forma, cria-se um padrão para a comparação de companhias. A replicação desses dados também é livre de erros de digitação, porque ela será toda automática, diz Riccio. Será mais fácil e seguro, por exemplo, comparar o lucro líquido de diversas empresas, sem ter de buscar os balanços em papéis ou o seu formato completo no site da cada companhia. Em apenas um programa de computador, será possível ter esses dados, sempre atualizados conforme divulgados pelas companhias.
"No processo de divulgação da companhia, quase nada mudará. Mas para investidores e analistas, o XBRL é uma revolução", diz Denys Pacheco Roman, gerente da empresa de serviços de relações com investidores MZ Consult, que trabalha na versão brasileira da linguagem. Hoje, as companhias daqui entregam à CVM e deixam disponíveis em seus sites arquivos de resultados nas extensões HTML, PDF e DOC. Agora, poderão também produzir a versão XBRL.
As brasileiras pioneiras nesse formato - Petrobras, Bradesco e Net Serviços - fazem parte do grupo experimental de 17 companhias que se dispôs a testar o sistema. Elas encaminharam à SEC seus balanços no padrão americano com a nova linguagem. Hoje, 85 empresas já publicaram balanços nesse formato XBRL na SEC. Por enquanto, o XBRL só existe para os padrões contábeis estrangeiros, o IFRS e o americano. O que o Brasil está desenvolvendo é justamente a adaptação da linguagem XBRL às regras nacionais. O Tecsi, da FEA/USP, é quem está trabalhando na criação o arcabouço para preenchimento dos balanços brasileiros (taxonomia), que foi submetido à organização mundial de criação do XBRL. "A taxonomia nacional já foi considerada compatível com os termos mundiais e deverá ser aprovada em poucas semanas", diz Riccio.
Ele diz que também já está em fase avançada a criação da jurisdição brasileira do XBRL, a primeira da América Latina. A instituição ficará abaixo do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e sua organização já foi definida. O projeto também foi apresentado ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). No organograma da jurisdição está uma representante da Bovespa, a gerente de desenvolvimento de empresas Wang Jiang Horng. "As empresas ganharão com o XBRL porque aumentará a transparência das informações", diz ela. No mercado, sabe-se ainda que a Comissão de Valores Mobiliário (CVM) vê a experiência com simpatia, e espera-se que, no futuro, o regulador participe do projeto e venha a exigir o método de divulgação via XBRL, como a SEC.
A MZ Consult e a KPMG trabalham junto com o grupo da USP no desenvolvimento da versão brasileira. Frank Meylan, sócio da firma de auditoria na área de gerenciamento de riscos, acha fundamental que a CVM torne o XBRL obrigatório para a sua popularização no Brasil. A SEC tornou a publicação obrigatória às grandes dos EUA depois do período experimental.
Para Roman, da MZ Consult, mesmo que a CVM não regule o assunto, as companhias oferecerão o novo formato de arquivo e o mercado (analistas e investidores) utilizará a ferramenta, porque ela é mais amigável. Meylan, porém, acredita que a adoção da nova ferramenta sem a condução do regulador abriria espaço para versões diferentes, para que cada companhia fizesse da forma que entendesse melhor. O XBRL é rígido em suas formas e lacunas a serem preenchidas pelas empresas, respeitando apenas questões específicas de setores, lembra Riccio, do Tecsi.
Para Roman, as empresas do Brasil deveriam aproveitar o momento atual - de revisão dos sistemas de tecnologia da informação de contabilidade em razão da nova legislação, que promoverá a convergência aos padrões do IFRS - para adotar o padrão XBRL. Minoru, da NET, diz que a empresa não teve custos significativos com a adoção do método de divulgação do balanço XBRL, mas ele acredita que, mesmo quando for exigido, o custo será baixo, porque a adoção não é tão trabalhosa. "Mas fica difícil se a empresa não tiver um plano de contas específico e claro."O interesse das companhias brasileiras pelo assunto cresceu exponencialmente depois que a SEC adotou esse formato como obrigatório, conta Roman. Nos EUA a entrega desse relatório será obrigatória para todos a partir de 2011, independentemente do tamanho do negócio. Só em junho, foram cerca de 30 consultas à MZ Consulto a respeito do assunto.
Para Meylan, da KPMG, levará ainda cerca de seis meses, depois de aprovadas as regras nacionais, até que as companhias adotem o novo formato. "É algo muito novo, sobre o qual só agora as empresas estão tomando conhecimento."
30 junho 2008
Inbev e Anheuser-Busch
Heidi Moore (A Box Office Look at Anheuser-Busch & InBev) faz uma comparação entre a oferta da Inbev e casos recentes de aquisição. Num determinado ponto, Moore afirma que a oferta da Inbev parece mais organizada que a da Microsoft para a Yahoo.
O Valor justo é justo?
Esta é a pergunta que Liz Moyer faz num artigo para Forbes (How Fair Is Fair-Value Accounting? 25/junho/2008)
Depois de explicar a regra do valor justo, Moyer mostra como a volatilidade do mercado fez com que baixas contábeis nas instituições financeiras tornassem uma preocupação num momento que o mercado está ilíquido.
Com baixas de 350 bilhões de dólares como argumento, a discussão chegou a SEC. A conseqüência da mensuração contábil tem sido o anuncio de corte de empregos.
Depois de explicar a regra do valor justo, Moyer mostra como a volatilidade do mercado fez com que baixas contábeis nas instituições financeiras tornassem uma preocupação num momento que o mercado está ilíquido.
Com baixas de 350 bilhões de dólares como argumento, a discussão chegou a SEC. A conseqüência da mensuração contábil tem sido o anuncio de corte de empregos.
Rather than making things clearer, the fair-value accounting rules only point to the futility of pricing assets every day in highly volatile markets when the credit markets are frozen solid. The flip side to this? It's unlikely anyone would be complaining if asset values were rising and the markets weren't in crisis.
There many arguments in favor of fair-value accounting. Highly leveraged companies--a term that describes most of Wall Street--might temper their risks if they know the assets they are taking on have to be marked to market value every day. "It's a warning to stay away" from the most volatile assets, says Janet Tavakoli, a Chicago-based structured-finance consultant.
Blog sobre IFRS
Recebi um e-mail de Marcos Cesar Santos divulgando o blog sobre IFRS (www.ifrs.zip.net) . O blog é bom e merece uma visita freqüente. É muito importante o surgimento de blogs sobre contabilidade.
29 junho 2008
Rir é o melhor remédio
O homem lê uma pesquisa que informa sobre o fato de que a maioria das mulheres mentem. Pergunta para sua esposa se ela mente para ele. Ela diz que não e ao mesmo tempo pergunta se ele quer açúcar ou adoçante. "Açúcar" responde ele. Ela coloca adoçante.
Agrenco: o valor da governança
Segundo fontes ligadas aos fundos de investimento, além do suposto esquema, eles também estariam intrigados com a revelação feita pelo Wall Street Journal, publicada no dia da operação da PF. A reportagem diz que 60% do dinheiro captado no IPO foi para o caixa do Credit Suisse (entre pagamento de dívidas, bônus e comissões). A Agrenco levantou R$ 666 milhões na abertura de capital. (...)
O ex-presidente do Instituto Brasil de Governança Corporativa (IBGC), José Guimarães Monforte, é um dos conselheiros da Agrenco. Para investidores, seu nome funciona como um aval da credibilidade da companhia. Além de conselheiro, Monforte foi contratado como consultor para preparar a Agrenco para a abertura de capital. O acordo previa pagamento de R$ 75 mil, além de uma taxa de sucesso de 0,3% do valor da operação, o que dá quase R$ 2 milhões. Monforte não quis dar entrevista.
Fundos querem investigar o que aconteceu com a Agrenco
Patrícia Cançado
28/06/2008
O Estado de São Paulo
Custo em lojas virtuais
O Mercado Livre informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que os preços dos produtos que anuncia podem estar menores porque podem ser seminovos ou porque o usuário que já tem um home theater, por exemplo, ganha outro de presente e, em vez de trocar por outro produto, decide vender por meio do site. (...)
Além do custo do espaço físico ou da locação dele, o site informa que, no comércio virtual, os custos com a contratação de pessoal, os estoques e a logística são inferiores e, por essa razão os produtos podem ser oferecidos por preços menores.
"As grandes redes varejistas empregam milhares de pessoas que atuam em suas lojas físicas. Quantas pessoas são necessárias para atuar numa loja virtual? Na web, você não sabe se aquela empresa é grande ou pequena, mas, sim, se é séria e cumpre com o prometido."
"No Mercado Livre, existem milhares de microempresas com um funcionário: o próprio dono. É ele que, muitas vezes, cuida de tudo: compra do produto, publicação do anúncio, negociação, venda e entrega. Com o crescimento dos negócios, esses microempresários acabam trazendo para a operação seus familiares e amigos."
Lojas virtuais dizem que têm custos menores
Folha de São Paulo - 29/06/2008
28 junho 2008
Efeito do combustível
"Enquanto o frete do quilo custa US$ 1,40, o adicional de combustível varia entre US$ 1,70 e US$ 1,90 em destinos de longo curso", diz Dulce Alves, diretora de operações da Ceva.
Segundo a DHL, multinacional de entregas expressas e serviços de logística em geral, as despesas com o combustível equivaliam a 10% da tarifa de frete e agora já representam 30% do valor. O impacto da sobretaxa de combustível é maior na importação de produtos para o Brasil. (...) O aumento dos preços está levando a DHL a estudar a substituição do transporte aéreo por rodoviário no mercado doméstico. "Avaliamos toda a cadeia de logística do cliente para mostrar as opções", diz Juliana Vasconcelos, diretora de marketing da DHL. A empresa de logística TNT informou, por e-mail, que também tenta "encontrar a composição certa" entre as diferentes opções de transporte, mas usa "o rodoviário sempre que possível". (...) "Com duas empresas aéreas dominando o mercado, simplesmente não há negociação da parte delas", afirma a executiva da DHL. A TAM e a Gol (inclui a Varig) controlam 95% do mercado aéreo de passageiros.
Companhias de logística começam a usar mais transporte rodoviário
24 June 2008 - Valor Econômico
Sony está perdendo a Guerra com o PS3
Conforme a Forbes (via bloggingstocks Sony and the debacle known as PlayStation 3, Steven Mallas, 25/06/2008) a Sony perdeu 3,3 bilhões com o console PlayStation 3. O vencedor hoje é o Nintendo Wii, inovativo, divertido e com preço mais adequado. (aqui links sobre a guerra do console neste blog). A Microsoft, com o Xbox 360, também está perdendo, com um hard em torno de 280 dólares nos países onde os impostos são mais razoáveis.
27 junho 2008
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