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18 janeiro 2008

Responsabilidade Social

A The Economist traz uma série de análises sobre a responsabilidade social corporativa (CSR). Em “A stich-in-time” a revista afirma que a CSR representa uma gestão de risco, que envolve limitar o risco de um notícia ruim ou um boicote afetar a marca (e consequentemente o valor) da empresa. Esta questão é tão relevante hoje que existe uma indústria de CSR.

Um problema é que não existe uma receita de bolo. Cada setor possui especificidades.
O gráfico a seguir mostra que a CSR visa essencialmente a reputação (mais da metade das respostas)



As empresas têm descoberto que a CSR é um caminho árduo.

Em “Just good business” aparece a seguinte figura onde se mostra o grau de prioridade da responsabilidade. Há três anos, a CSR era algo moderado. Nos dias de hoje (segunda barra) a prioridade da CSR está entre alta e moderada.



Finalmente, nos próximos três anos a CSR deve oscilar entre muito alta e alta.

Isto não significa, Segundo a The Economist, que a CSR tornou-se subitamente uma grande idéia. Mas a prática hoje nas grandes empresas recomenda não ignorar este conceito. A internet, que multiplica rapidamente uma má notícia, tem sido um complicador.
Isto é bom para as consultorias. E para os consultores. E para os grande autores. Em dezembro de 2006 a Harvard Business Review publicou um artigo de Michael Porter e Mark Kramer sobre o assunto.



No texto “Do it right” analisa-se a relação entre economia e CSR. Particularmente achei este texto um pouco confuso, ao contrário dos textos desta revista.

Outro texto possui o título de “Going Global” Segundo a revista, o que dá certo na Europa pode não ser apropriado para Índia. Estas diferenças podem ser notadas na figura a seguir.



No Brasil o aspecto mais relevante é o meio-ambiente e produtos seguros. Já benefícios para saúde, prioritários para os norte-americanos e alemães, estão em 8º. No nosso país.
O texto cita expressamente o Ethos:

Among the BRICs, Russian companies seem the least interested in the idea of corporate citizenship, but Brazil has a lively CSR scene. Some 1,300 companies are members of Instituto Ethos, a network of businesses committed to social responsibility. “We are developing a unique process in Brazil,” says Ethos's founder, Oded Grajew. Ethos tries to influence public policy and corporate behaviour “to establish a socially responsible market”. A few Brazilian firms—such as Natura, a cosmetics company, and Aracruz, a pulp and paper producer—are widely known for their CSR efforts.



Já o texto “The next question” destaca que pesquisa da The Economist mostrou que somente 4% consideram CSR uma perda de tempo e dinheiro. Ou seja, CSR é uma realidade.

As outras respostas estão na figura a seguir.



Ou seja, CSR é um custo necessário para fazer negócios. Entretanto, uma comparação entre os preços das ações de empresas que buscam a CSR e outras empresas não é muito animadora, conforme pode ser visto na figura.



Dois dos mais conhecidos indices - Dow Jones Sustainability e o FTSE4Good—possuem um desempenho abaixo do Mercado. Isto significa que sustentabilidade não possui relação com desempenho financeiro.


A new, exhaustive academic review of 167 studies over the past 35 years concludes that there is in fact a positive link between companies' social and financial performance—but only a weak one. Firms are not richly rewarded for CSR, it seems, but nor does it typically destroy shareholder value. Might cleverer approaches to CSR in future produce better returns?
“There is no evidence that ESG [environmental, social and corporate governance] or SRI investing on their own add value,” say analysts at Goldman Sachs. But they reckon that by incorporating an ESG perspective into their long-term industry analysis they can beat the market. Their model, called GS SUSTAIN, includes ESG analysis as “a good overall proxy for the management of companies relative to their peers”, hence indicative of their chances of long-term success. But these factors need to be put into the context of companies' financial performance and the circumstances of individual industries. A company's attention to environmental, social and corporate-governance issues is only one factor among others in determining its long-term success.


O texto “The good consumer” lembra uma pesquisa por Michael Hiscox e Nicholas Smyth com produtos com o logotipo de fabricação sob condições humanitárias. O resultado mostrou que não somente as vendas aumentaram, como aumentaram cada vez que o preço aumentou.



Para o varejista britânico M&S, os seus clientes estão divididos em quarto grupos. Dez por cento são apaixonados pelo verde e farão compras conforme esta paixão (vide figura) Ou seja, é uma oportunidade de negócios. Mas, lembra a revista, é um trabalho difícil.
Já o texto “A Change in Climate” destaca a questão da emissão de carbono e outros poluentes. Os exemplos estão centrados nas empresas e seus esforços ambientais.
Finalmente aqui uma breve resumo de algumas questões.

Vinho e Prazer

Postei anteriormente sobre isto (AQUI) Mais aqui sobre a pesquisa

Queda no mercado

Uma possível explicação para o comportamento do mercado nos últimos pode ser encontrada nas finanças comportamentais, segundo este endereço . A argumentação é que os problemas do Citigroup (e da economia e de mercados imobiliários) já eram conhecidos. O problema seria o fato de que o mercado possui um viés de otimismo, que impede de ver os problemas de lucro ou recessão.

Aversão a Perdas

É conhecida a teoria de Kahneman e Tversky de que as pessoas preferem evitar perdas a fazer ganhos. Esta teoria seria aplicável a questão do céu e inferno? Aqui um link com esta discussão

Iasb e novas regulamentações

a)Emenda do IFRS sobre Pagamento baseado em ações – será aplicada a partir de janeiro de 2009
b)O International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) com uma interpretação do IFRIC D24 Customer Contributions.
c)O International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) com um rascunho da Interpretação D23 Distributions of Non-cash Assets to Owners.

17 janeiro 2008

Rir é o melhor remédio

Neste link você tem a possibilidade de criar jargão na área educacional em inglês. É muito divertido. Basta escolher uma palavra de cada três colunas e se tem o jargão do termo. Experimente.

Exagerado

SÃO PAULO, - A aprovação da nova Lei 11.638, em dezembro último, que altera as disposições da legislação societária, é bem vista por especialistas no que se refere a impactos positivos para a economia brasileira. Henrique Campos, diretor de auditoria da BDO Trevisan, e especialista em mercado de capitais, afirma que a aprovação da lei, após sete anos tramitando no Congresso Nacional, é um grande passo para elevar o Brasil ao investment grade (excelente local para investir).

- A obrigatoriedade de balanços auditados vai proporcionar às companhias mais transparência; vantagens na hora de conseguir financiamentos junto a bancos; aumento da arrecadação tributária e até, provavelmente, a possibilidade de desoneração dos tributos de pessoa física - afirma.

Nova lei societária será passo para grau de investimento
O Globo - 16/1/2008

Segredo dos custos

A informação de custos geralmente é sigilosa. Exceto para a área pública, onde planilhas de custos são importantes para a transparência. A seguir uma pequena reportagem sobre os custos do transporte coletivo.

A sete chaves
Gazeta do Povo - 17/01/2008

Depois que o terceiro segredo de Nossa Senhora de Fátima foi revelado, as contas do transporte coletivo de Curitiba passaram a ser o mais bem guardado mistério da espécie humana. Eis que, no janeiro corrente, a Urbs, empresa que gerencia o transporte coletivo da capital, colocou seu site no ar. A máquina de propaganda oficial alardeou, enviando texto à imprensa: está lá a planilha, detalhada, para quem quiser ver.

Jornalistas correram para ver, ávidos pela novidade esperada há anos. A planilha era detalhada, dizia o texto. Ou seja, não era nem publicada de forma hermética. Ao abrir o site, encontraram uma engazopação. O site traz uma planilha que, de detalhe, não tem nada. Informa qual a porcentagem dos custos com impostos, com manutenção, com salários, etc.

“Quero cifrões”, disse um jornalista que abriu o site. Quanto se paga pelo litro de diesel? Qual é o salário dos diretores das empresas que prestam o serviço? Há subsídio público no processo? Quanto custa a renovação de frota pela qual as atuais empresas serão indenizadas se perderem a futura – e mais do que tardia – licitação para prestar o serviço?

O que interessa não está disponível. As informações seriam fundamentais para que a gestão de R$ 700 milhões – um terço do orçamento de Curitiba – fosse feita às claras. Hoje, o prefeito Beto Richa deve sancionar a nova lei do setor. Logo, teremos a escolha das novas empresas – se é que as velhas não vão levar tudo de novo na licitação. E a população não tem nem como saber como o seu dinheiro, seu R$ 1,90 de todos os dias, está sendo gasto.

No texto de divulgação do novo site da Urbs, há uma declaração do prefeito. “A transparência e a participação popular são premissas da nossa gestão. A internet é uma ferramenta para abrir as portas da administração pública à comunidade”, diz Richa. A prefeitura tem divulgado, via internet, bem menos do que deveria. Enquanto isso não mudar, a frase de Richa é só enrolação. É uma manobra política, assim como o ovo frito de Requião. Só que menos útil. Fritar ovo ajuda a matar a fome. Ouvir tagarelagem sobre transparência só cansa os ouvidos.

Contra a Vale

Procurador prepara ação contra mineradora
Valor Econômico - 17/01/2008

O procurador geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Arthur Badin, informou que pretende entrar com ação civil pública contra a Companhia Vale do Rio Doce. O objetivo é pedir ressarcimento pelos prejuízos provocados durante dois anos nos quais foi descumprida determinação de abrir mão do excedente de minério de Casa de Pedra ou vender o controle da Ferteco. O plenário do conselho terá de aprovar a recomendação. Se isso acontecer, será a primeira vez que a autoridade antitruste promoverá ação desse tipo.

"Há sobrepreço pela falta de concorrência, retração da oferta de minério e aumento de custos para toda a sociedade", explicou Badin. Além disso, o procurador criticou o que chamou de "alocação ineficiente de recursos" imposta ao mercado pela conduta da Vale, com reflexos no emprego e na renda. "Monopólios e abusos prejudicam pessoas de carne e osso, geralmente os mais pobres", lamentou, citando o impacto na construção civil.

Ele comentava decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, que mandou arquivar reclamação da empresa contra ato do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que suspendia liminar dada a favor da companhia.

Para Badin, a decisão do STF foi a "pá de cal" na longa disputa judicial iniciada em 2005 contra o Cade. Sobre esse confronto, também disse que se trata de "alma penada" e "morto insepulto". Citou que, durante a briga, 13 magistrados, em todas as instâncias, confirmaram a legalidade da decisão do Cade e deram um "puxão de orelha" na Vale. "Há um consenso nessas decisões: não é possível demorar tanto para cumprir uma decisão tão importante para a economia", comentou.

Ele ainda criticou duramente o fato de a Vale respeitar decisões antitruste em outros países - deu o exemplo do Canadá - mas, no Brasil, resistir por dois anos recorrendo ao judiciário. A Vale não quis comentar as declarações de Badin. O procurador também informou que o Cade levou à Justiça execução fiscal para cobrar multa de R$ 41 milhões contra a empresa. A Vale reagiu e propôs ação pedindo a anulação desse ônus. Badin disse que outra multa está sendo apurada pelo descumprimento da cláusula que regulava a venda do excesso de minério. O Cade ainda terá de travar outra batalha nos tribunais para cobrar o ressarcimento de despesas exigidas pela longa disputa judicial iniciada pela Vale. Na avaliação de Badin, a estratégia escolhida pela empresa foi marcada pela "litigância de má-fé".De acordo com Badin, Vale e CSN (controladora de Casa de Pedra) foram intimadas pelo Cade, na terça-feira da semana passada, a acabar com a exclusividade sobre o excesso do minério. Isso porque a Vale já tinha comunicado oficialmente que não venderia o controle da Ferteco. Segundo ele, a CSN garantiu que vai obedecer. (AG)




Será que isto irá aparecer nas demonstrações da Vale?

Jogo em Macau

Macau: Jogo regista 478ME em 15 dias de Janeiro e pode bater novo recorde mensal
570 words
Agência Lusa - Serviço Internacional - 16/1/2008

Macau, China, 16 Jan (Lusa) - O sector do Jogo em Macau registou 5.500 milhões de patacas (478 milhões de euros) de receitas brutas até 15 de Janeiro, podendo atingir um novo recorde mensal, disse hoje à agência Lusa fonte do sector.

(...) Dados estatísticos finais a que a agência Lusa teve acesso indicam que o sector do jogo em casino apurou uma receita final de 83.000 milhões de patacas acrescida de uma receita bruta de cerca de 800 milhões de patacas nas corridas de galgos e cavalos, lotarias e apostas de basquetebol e futebol. (...)


Macau foi colônia Portuguesa e está localizada na China. É atualmente a capital mundial do jogo (desbancou Vegas, nos Estados Unidos).

Afinal, a nova lei vale ou não?

Um artigo do Jornal do Commércio discute se a nova lei contábil tem validade para quais os tipos de empresas. Seria esta uma discussão válida? Ou é mais um caso de advogados que tentam promoção diante de uma "falsa polêmica"?. O texto a seguir:

Exigência da Lei das S/A
GISELLE SOUZA - 17/01/2008 - Jornal do Commércio do Rio de Janeiro

Publicada no dia 28 último, a Lei 11.638/07, que alterou a Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/76) para estabelecer novas regras para a elaboração dos demonstrativos financeiros das empresas, começa a gerar polêmica entre juristas, quanto à clareza da necessidade de as empresas divulgarem seus balanços. A legislação estendeu a todas as companhias com ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões as diretrizes relacionadas à elaboração e escrituração dos resultados das atividades que desenvolvem. Estão incluídas no rol as sociedades anônimas com capital aberto e fechado, além das limitadas – as únicas que até então não tinham a obrigação de publicar no Diário Oficial e em jornais de grande circulação toda sua contabilidade.

A ampliação dessas regras foi estabelecida no artigo 3º da nova lei. Pelo dispositivo, “aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre a escrituração e elaboração de demonstrações financeiras…”. Há especialistas que entendem que todas as empresas não estão sujeitas à mesma regra. Isso é o que defende, por exemplo, o advogado Miguel Bechara, do escritório Bechara Jr. Advocacia.

Bechara considera que a divulgação tem mais importância nas sociedades anônimas, geralmente as de capital aberto, uma vez que o objetivo da medida é o de informar os muitos acionistas sobre os resultados da companhia. “Numa sociedade limitada, os cotistas são identificáveis. Eles já têm acesso a essas informações, pois isso faz parte da própria essência da empresa. Eles não divulgam os dados, às vezes, por uma questão estratégica e operacional”, afirmou.

Opinião diferente tem a advogada Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva, do escritório Demarest e Almeida. Na avaliação delas, as sociedades limitadas de grande porte têm a obrigação de publicar sua contabilidade. A explicação é simples. Segundo a especialista, apesar de o dispositivo não estabelecer expressamente a obrigação de divulgar os balanços, as empresas devem fazê-lo porque o termo “escrituração e elaboração de demonstrações financeiras” alcança todo o processo, inclusive o ato de dar publicidade aos demonstrativos. “As regras já prevêem a publicação”, explicou Maria Lúcia.

De acordo com a especialista, ainda há outra razão pelo qual o artigo 3º da nova lei deve ser interpretado de modo que as sociedades façam a publicação de seus balanços. Segundo afirmou, a ementa da legislação estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. “De acordo com o artigo 5º da Lei Complementar 95/98 (que dispõe da elaboração das leis), a ementa deverá sempre explicitar a finalidade da Lei”. argumentou a advogada, para quem o objetivo da norma é estabelecer regras iguais para todos.

“A obrigatoriedade de se publicar os balanços, inclusive, foi confirmada pelas discussões travadas no Congresso, em que se ficou estabelecido que o objetivo da lei é o dar maior transparência às demonstrações financeiras. Na ocasião, os parlamentares rejeitaram às emendas que visavam a suprimir a regra”, acrescentou Maria Lúcia, para quem a mudança não trará prejuízos às empresas. “As empresas terão gastos, mas acho que não haverá problemas. Estamos falando de grandes sociedades”, avaliou.

novas regras. Maria Lúcia explicou que o objetivo da Lei 11.638/07 é atualizar as regras contábeis das empresas brasileiras segundo as práticas internacionais. Entre as mudanças, destaca-se a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), que substituirá a Demonstração das Origens e Aplicações de Recurso (Doar) justamente por permitir uma melhor apresentação da posição financeira da companhia.

Outra mudança está relacionada ao ativo intangível, que passou a compor o ativo permanente. Essa era uma exigência da Comissão de Valores Mobiliários válida apenas para as companhias abertas. Agora, todas as sociedades sujeitas à Lei das Sociedades Anônimas devem incluir em seus balanços esta nova rubrica. Os ativos intangíveis são bens incorpóreos, como as marcas, patentes e direitos autorais, além do ágio decorrente de expectativas futuras de lucros e os gastos com pesquisa e desenvolvimento.

A nova lei, ainda, extinguiu a chamada reserva de reavaliação. Em seu lugar, foi criada a conta "ajustes de avaliação patrimonial", em que deverão ser contabilizadas as contrapartidas de aumentos ou diminuições do ativo e do passivo em função da respectiva avaliação a valor de mercado. Com a mudança, a legislação das sociedades anônimas passou a especificar os elementos do ativo objeto do ajuste de avaliação, além de estendê-lo a diminuições (não só a aumentos) e também a elementos do passivo.

Outra mudança está relacionada à reorganização das sociedades. A nova lei impôs a contabilização a valor de mercado dos ativos e passivos em reorganizações (incorporação, fusão e cisão) que envolvam partes independentes e vinculadas à transferência de controle. Com isso, as reorganizações societárias de partes independentes, cujo conceito não é previsto na legislação referente às S/As, utilizadas como meio da aquisição do controle de uma empresa, devem observar esta forma de contabilização.

De acordo com Maria Lúcia, muitos desses procedimentos já são praticados pelas empresas. “Hoje temos um mercado globalizado. Muitos desses princípios, de ordem internacional, já vinham sendo seguidos. Isso se insere em um contexto de aprimoramento das práticas corporativas, para tornar mais transparente a divulgação dessas informações”, explicou a especialista.

Boa Matemática

1. x = y
2. x^2 = xy
3. x^2 - y^2 = xy - y^2
4. (x + y)(x - y) = y(x - y)
5. x + y = y
6. 2 = 1

Fonte: Aqui

16 janeiro 2008

Rir é o melhor remédio


Da série PhD Comics

Ainda o Citi

Crise do subprime leva Citi ao prejuízo de US$ 9,8 bilhões
Gazeta Mercantil - 16/01/2008

Nova York, 16 de Janeiro de 2008 - O Citigroup anunciou ontem que está levantando ao menos US$ 14,5 bilhões e reduzindo seus dividendos trimestrais em 41% para ajudar a sustentar uma base de capital debilitada por perdas em hipotecas de alto risco e crédito de consumo.

O maior banco dos Estados Unidos também divulgou seu primeiro prejuízo trimestral desde sua criação em 1998, atingido pela baixa contábil de US$ 18,1 bilhões relacionada à crise no mercado imobiliário norte-americano, mais US$ 4,1 bilhões relacionados ao aumento dos custos com crédito nos EUA.

O prejuízo líquido do Citigroup no quarto trimestre totalizou US$ 9,83 bilhões, ou US$ 1,99 por ação, praticamente o dobro da perda esperada por analistas, segundo a Reuters Estimates.

A instituição financeira cortou o dividendo trimestral de US$ 0,54 por ação para US$ 0,32 por ação, em uma iniciativa para economizar mais de US$ 4 bilhões por ano.

Aporte

O banco informou que está erguendo US$ 12,5 bilhões por meio de uma venda privada de títulos conversíveis. Entre os investidores injetando novo capital no banco estão o governo de Cingapura, o ex-presidente do Citi Sanford "Sandy" Weill e o príncipe saudita Alwaleed bin Talal, o maior investidor individual do Citigroup.

O banco norte-americano pretende ainda oferecer outros US$ 2 bilhões em títulos conversíveis para outros investidores, e vender outros papéis.

"Estamos agindo para posicionar o Citi para o futuro, com o fortalecimento do capital que permitirá que o banco se concentre novamente em lucros e crescimento", afirmou Vikram Pandit, presidente-executivo da instituição desde dezembro, em comunicado ontem.

Desde que eclodiu a crise do setor imobiliário nos Estados Unidos, o Citi vem perdendo valor de mercado. No ano passado, a instituição viu suas ações perderem 44,8% do preço em Bolsa. Na segunda-feira, o valor de mercado do banco pela cotação dos seus papéis era de US$ 144,7 bilhões, segundo dados da consultoria Economatica. Neste ano, também até segunda-feira, o valor de mercado do Citi encolheu 1,29%.

Cortes

O Citigroup anunciou também que fechará 4,2 mil postos de trabalho após ter informado o prejuízo recorde. O banco disse em comunicado divulgado ontem que a decisão sobre o corte de vagas gerou uma despesa de US$ 337 milhões no quarto trimestre do ano passado. O grosso desse custo afetou a divisão de valores mobiliários do banco, sediado em Nova York.

As demissões representam 1,1% do total do quadro de funcionários do Citi, de 375 mil empregados. Os cortes são os maiores anunciados por um banco ou corretora desde que instituições como o Citigroup, o Morgan Stanley, o Bear Stearns e o UBS começaram a divulgar prejuízos à medida que as perdas geradas pela inadimplência do setor de empréstimos imobiliários de alto risco (subprime) aumentaram.

"Os grandes prejuízos que eles estão informando inevitavelmente são o tipo de forças que impulsionam demissões", disse John Challenger, principal executivo da empresa de recolocação Challenger, Gray & Christmas, de Chicago. "As empresas precisam cortar seus gastos para conseguir suportar esses períodos de sérios prejuízos."

As instituições financeiras eliminaram mais de 153 mil postos de trabalho no ano passado, sendo que aproximadamente 86 mil vagas estavam relacionadas ao setor de empréstimos imobiliários, segundo dados compilados pela Challenger, Gray. Esse volume foi superior ao triplo dos 50,3 mil postos fechados em 2006.

O Bank of America, o segundo maior banco dos EUA, disse em outubro passado que fecharia 3 mil vagas, a maior parte delas na divisão bancária corporativa e de investimentos, após ter registrado cerca de US$ 2 bilhões em baixas contábeis e prejuízos relacionados à corretagem no terceiro trimestre.

Colaborou a Redação, de São Paulo(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 1)(Bloomberg News e Reuters)

O Presidente não sabia de nada

O presidente, da Volkswagem, disse que não sabia de nada.

Ex presidente VW Pischetsrieder niega complicidad en el pago de sobornos
Agencia EFE - Servicio de Motor - 15/01/2008

El ex presidente de Volkswagen Bernd Pischetsrieder negó hoy haber sido cómplice en el pago de sobornos durante el tercer proceso judicial por desfalcos y viajes de placer a costa de la compañía.

En la Audiencia de Braunschweig (norte del país), el ex presidente de VW dijo que se enteró de las controvertidas maneras de contabilidad, que permitían pasar gastos sin justificantes, cuando el escándalo saltó a la luz pública en junio de 2005.

No obstante, Pischetsrieder indicó que sabía que Klaus Volkert, uno de los acusados, que en aquel momento era presidente del comité de empresa, recibía tratamiento de directivo, algo que tachó de "plausible y correcto", dado la función que Volkert desempeñaba en la compañía.

Asimismo, declaró que el saneamiento de la empresa en los años 90 no se podría haber llevado a cabo sin Volkert o personas como él y matizó que asuntos como los comprobantes de viajes no interesaban a la junta directiva.

Con su antecesor, Ferdinand Piëch, actual presidente del consejo de vigilancia de Volkswagen, sólo trataba cuestiones como el diseño, los costes, la calidad y las características de los vehículos, agregó Pischetsrieder.

En el tercer proceso judicial, se sientan en el banquillo Volkert y el antiguo director de Personal Klaus-Joachim Gebauer, acusados de desfalco en el escándalo de corrupción, viajes de placer y servicios sexuales a costa de Volkswagen.

Pischetsrieder fue presidente de Volkswagen entre abril de 2002 y finales de 2006, cuando dejó el cargo impulsado por Piëch.

Linguagem global

Lenguaje contable global
Cinco Días. Madrid - Nacional - 019 - 16/01/2008

Frederic borrás pamies Ahora que ya se ha publicado el nuevo Plan General de Contabilidad para adaptar nuestra normativa contable a la internacional es un buen momento para analizar como está el panorama más allá de nuestras fronteras.

Son ya más de cien los países que requieren o permiten que sus empresas presenten los estados financieros de acuerdo con las Normas Internacionales de Información Financiera (NIIF), que han sido desarrolladas por el organismo internacional correspondiente (IASB) con objeto de intentar proporcionar un lenguaje contable único y de alta calidad que sea aceptado en los mercados financieros de todo el mundo. La Unión Europea dio un paso muy importante cuando obligó a que las compañías europeas cotizadas presentaran las cuentas consolidadas utilizando las NIIF a partir del 2005. El IASB considera que se dio un paso fundamental recientemente cuando la Comisión del Mercado de Valores de EE UU (SEC) permitió para las sociedades extranjeras que cotizan en aquel país y que preparan sus estados financieros con las NIIF, que no presenten la reconciliación entre normas internacionales y normas americanas; es por tanto la aceptación de las NIIF para las sociedades extranjeras. Pero la cosa parece que no va a quedar aquí porque la SEC ha anunciado al mismo tiempo que va a analizar la posibilidad de que las empresas americanas también presenten sus cuentas con las normas NIIF. Después de que durante mucho tiempo había habido intentos infructuosos de que EE UU convergiera con la normativa internacional, dejando al lado la suya propia, la SEC ha tomado esta decisión y la justifica por el hecho de que un tercio de los inversores americanos tienen inversiones en el extranjero por lo que dicen que es deseable apoyar un lenguaje contable común que beneficie la comparación para la toma de decisiones de dichos inversores e incluso para favorecer la formación de capital transfronterizo. Pero aparte de esta justificación oficial no hay que olvidar que en los últimos meses ha habido un goteo continuo de sociedades europeas que han abandonado la Bolsa de EE UU, aduciendo que el coste de cumplir los requisitos de aquel país no les compensaba los beneficios que les reportaba la presencia en aquel mercado. También el 2007 ha resultado un año clave porque China acaba de publicar una normativa contable adaptada a las NIIF, cosa que también ha anunciado Japón que va a hacer para el 2011. Brasil va a adoptar las NIIF solo para las cotizadas el 2010, siendo voluntario hacerlo antes. La situación en los países comentados, evidencia que el proceso de unificación de la normativa contable a nivel mundial está dando pasos muy importantes para convertirse en realidad y dar respuesta a las necesidades de los inversores que cada vez más se mueven en unos mercados financieros globalizados. Es en este contexto que hay que lamentar que el nuevo Plan General de Contabilidad contenga algunas diferencias con la normativa internacional, cosa que perjudica el objetivo perseguido de la comparabilidad de la información financiera de nuestras empresas en el entorno internacional.

Corrupção

O Banco Mundial está preocupado com a corrupção nos países que recebem sua ajuda. Uma reportagem do Wall Street Journal mostra o caso de recursos na área de saúde na Índia.

Recessão



Esta é uma maneira interessante de verificar a possibilidade de uma recessão no futuro. Conta-se o número de vezes que a imprensa (New York Times e Washington Post) usou a palavra "recessão" nos textos. Pelo gráfico, publicado na The Economist, autora do índice, teremos uma recessão nos próximos meses.

Liberdade econômica


Indicador de liberdade econômica.O Brasil ocupa a 101a. posição em 157 países. Fonte: Aqui

Sobre o Citi

A seguir uma série de links sobre o Citigroup e seu resultado:

1. Transcrição da apresentação dos resultados

2. O corte de dividendos

3. Pior resultado desde a depressão?

4. Citi corresponde a própria economia

5. Resumo da apresentação

6. Novo FMI: a salvação do exterior (figura)