09 janeiro 2008
Rir é o melhor remédio
Depois do pacote fiscal (que o governo disse que não faria), esta propaganda mostra o homem da receita (com fundo musical Taxman, The Beatles) e informa que em Liechtenstein não é assim.
Da Superinteressante
Na revista superinteressante de janeiro uma pergunta: Por que tantas empresas aéreas vão à falência no Brasil? A explicação da revista é interessante:
Podemos então traduzir o texto para uma linguagem mais apropriadas (a contábil):
"a Gol gastou" = custo do serviço prestado mais despesa administrativa e despesa operacional da empresa
"Conseguiu embolsar" = obteve um lucro. Este número não consegui achar nas demonstrações financeiras
"como os custos não caem" = custo fixo
"Basicamente, porque voar é um troço caro pra caramba - seja por aqui, seja em qualquer outro lugar do mundo. Tudo é caro, do combustível às taxas para pousar e decolar, dos gastos com pessoal superespecializado (pilotos e técnicos de manutenção) à própria compra ou leasing das aeronaves. Um exemplo concreto ajuda a entender o preço da aviação. Para manter seus 65 aviões no ar, a Gol gastou, em 2006, R$3,1 bilhões. Isso dá nada menos que R$47 milhões por aeronave! Claro que, se tiver bastante gente disposta a voar pela companhia, o custo compensa. (...) Com 74% dos assentos ocupados e aeronaves no ar por 14 horas diárias, a empresa conseguiu embolsar R$569 milhões - um lucro de R$8,7 milhões por aeronave. (...) Como os custos não caem, um pequeno desequilíbrio vira um buraco sem fundo (...)"
Podemos então traduzir o texto para uma linguagem mais apropriadas (a contábil):
"a Gol gastou" = custo do serviço prestado mais despesa administrativa e despesa operacional da empresa
"Conseguiu embolsar" = obteve um lucro. Este número não consegui achar nas demonstrações financeiras
"como os custos não caem" = custo fixo
Links
1. Depois do “[Ivar] Kreuger crash” em Wall Street, o Securities Act foi aprovado em 1933 exigindo mais evidenciação
2. Sobre Ivar Kreuger e o impacto da falsa contabilidade no crash
3. Ciência e Fé
4. Como nascem as grandes idéias
5. Tamanho no banheiro masculino
6. Música sendo usada por traficantes para lavar dinheiro no México
2. Sobre Ivar Kreuger e o impacto da falsa contabilidade no crash
3. Ciência e Fé
4. Como nascem as grandes idéias
5. Tamanho no banheiro masculino
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Convergência nas normas européias
Principios contables de terceros países y de UE se equipararán desde 2009
Agencia EFE - Servicio Económico - 8/1/2008
Bruselas, 8 ene (EFECOM).- Los principios de contabilidad financiera que se utilizan en el extranjero podrán equiparse a los aplicables en la UE a partir de 2009 gracias a una nueva normativa que pretende crear un marco común de normas contables para las empresas que cotizan en Bolsa.
El objetivo de la normativa, adoptada el pasado 21 de diciembre, es eliminar los costes derivados de la existencia de sistemas distintos, informó hoy el Ejecutivo comunitario.
La Comisión podrá, a partir de la definición de equivalencia y del mecanismo previsto en el nuevo reglamento, presentar propuestas concretas para que los principios contables aplicables en terceros países se consideren equivalentes a los de la UE desde 2009.
El comisario europeo de Interior, Charlie McCreevy, destacó que el reglamento "contribuye de manera decisiva al objetivo de promover la eficacia de los mercados de capitales a través del establecimiento de un lenguaje contable mundial común".
El nuevo reglamento permitirá además a Bruselas autorizar a reguladores de terceros países a utilizar sus principios contables en la UE durante un periodo transitorio que finalizará a más tardar en 2011, siempre que esos Estados converjan hacia las normas internacionales de información financiera (IFRS) o tengan intención de adoptarlas.
La UE fue en 2005 el primer lugar en el que las normas IFRS se hicieron obligatorias para las empresas que cotizan en bolsa.
Escrituração digital
Escrituração fiscal digital é adiada
Valor Econômico -8/1/2008
A obrigatoriedade da escrituração fiscal digital (EFD) para os contribuintes de ICMS e de IPI foi prorrogada para o ano que vem pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O Ato Cotepe/ICMS nº 20, de 2007, publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 28 de dezembro do ano passado, adiou a entrada em vigor do sistema, prevista para 1º de janeiro deste ano, em um ano, mas o assunto ainda depende dos Estados para ser tirado do papel pela Receita Federal do Brasil (RFB).A nova forma de escrituração fiscal, vinculada ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) da Receita Federal, unificará informações fiscais de todos os contribuintes do ICMS e do IPI e substituirá a escrituração em livros fiscais como o registro de entradas, de saídas, de apuração do ICMS e do IPI e o de inventário, que hoje devem ser impressos e encadernados.
O objetivo do fisco com a mudança na escrituração fiscal é o de facilitar a detecção de fraudes e sonegação, segundo Flávio Araújo, coordenador geral de fiscalização substituto da Receita. Mas, além dos contribuintes que participam dos testes de implantação da escrituração fiscal digital, os Estados, responsáveis pela arrecadação do ICMS, também pediram ao Confaz uma prorrogação do prazo de início da nova obrigatoriedade para poderem adequar seus sistemas, segundo Araújo. Isto porque, entre os Estados, somente Minas Gerais tem um projeto-piloto para testar o sistema. Em dezembro, a Superintendência de Arrecadação e Informações Fiscais da Secretaria de Fazenda mineira fez contato com a Federação das Indústrias do Estado (Fiemg) convidando fabricantes dos setores de tabaco, veículos e siderurgia a participar do projeto. Nos próximos dias a secretaria publicará uma portaria formalizando a medida. De acordo com Araújo, outros Estados já estão programando projetos para este ano.
A dificuldade ocorre porque o fisco receberá as informações eletrônicas em um formato determinado, o que obrigará os contribuintes a adaptarem seus softwares de controle de vendas e de contabilidade - os chamados ERPs - aos formatos definidos pela Receita. Para o consultor da Trevisan Outsourcing, Alessandro Mendes, que assessora empresas na adaptação de softwares para o Sped, as empresas médias e pequenas terão mais dificuldades com a escrituração fiscal digital, pois não têm o suporte de grandes empresas de tecnologia e, assim, arcarão com custos mais altos na mudança de sistema.Para Werner Dietisch, diretor da empresa de softwares fiscais Lumen IT, que assessora uma das empresas convidadas pela Receita para os testes do Sped, ainda não é possível desenvolver softwares que atendam às exigências da Receita porque os detalhes técnicos ainda não foram divulgados. "Há inúmeras adequações necessárias, como o registro de dados de leituras de contas de luz para o crédito de ICMS", afirma.
A escrituração fiscal digital é uma das partes do tripé que compõem o Sped - as outras duas são a escrituração contábil digital (ECD), que substituirá a impressão dos livros diário e razão das empresas, e a nota fiscal eletrônica. A escrituração contábil digital entrou em vigor este ano para 12 mil grandes contribuintes cadastrados no programa de acompanhamento diferenciado da Receita. Eles serão comunicados até o fim deste mês que estão incluídos no programa e que, por isso, ficam obrigados a transmitir suas informações contábeis à Receita em formato eletrônico até junho de 2009 - ou seja, precisarão organizar suas informações eletronicamente durante este ano.Já a nota fiscal eletrônica está em funcionamento, mesmo sem a obrigatoriedade. Hoje 84 empresas já emitem notas fiscais por meio eletrônico, e a partir de abril quase 600 empresas dos setores de cigarros e combustíveis estarão obrigadas a utilizar somente este sistema - obrigatoriedade que se estende aos fabricantes de automóveis, cimento, metalurgia, medicamentos e bebidas, além de frigoríficos e distribuidores de energia elétrica em setembro deste ano.
Efeito da lei contábil
Enviado por Ricardo VianaNovas regras contábeis afetarão ganho de investidor
Graziella Valenti - 08/01/2008
Esse ano promete agito para as empresas abertas e seus acionistas quando o assunto for contabilidade. A mudança da legislação brasileira afetará, além das companhias abertas, seus investidores. Serão diversas as alterações a serem absorvidas e nem todas foram percebidas ainda. E muitas companhias terão de acelerar a familiarização com o padrão internacional IFRS.
A Lei 11.638, promulgada em 28 de dezembro, abre o caminho para a convergência das regras brasileiras ao IFRS. Muitas mudanças foram feitas no próprio texto da lei. Essas terão de ser respeitadas já no balanço anual de 2008, que será publicado em 2009. Porém, grande parte das modificações depende de normalização pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Elas virão aos poucos e terão cronogramas específicos, conforme sua divulgação.
A despeito de uma adoção gradual das modificações necessárias para os balanços individuais das empresas, o investidor poderá se familiarizar com a nova realidade por meio das demonstrações financeiras consolidadas - que não têm efeito fiscal. Há dois cronogramas principais para isso. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central (BC), no esforço pela convergência, determinaram que empresas abertas e bancos publiquem balanços consolidados rigorosamente de acordo com o IFRS a partir de 2010.
Além disso, há situações em que o prazo é mais curto. As companhias que abriram capital ou migraram para o Novo Mercado têm de apresentar balanço consolidado em padrão internacional - IFRS ou o americano US Gaap - após dois exercícios completos listadas no espaço de governança diferenciada criado pela Bovespa, ou antes disso.
Com o processo acelerado, não demorará para os investidores perceberem que terão de se preparar para as alterações, que representarão uma revolução na contabilidade nacional. Na prática, no entanto, os reflexos só virão quando a contabilidade doméstica estiver plenamente adequada nos balanços individuais: que balizam dividendos e projeções de resultados das companhias.
Fábio Cajazeira, sócio e especialista em mercado de capitais da PricewaterhouseCoopers (PwC), afirma que haverá, por exemplo, ajuste na remuneração dos acionistas. Como a nova lógica afetará os balanços e, com isso, os lucros das empresas, haverá impacto nos dividendos - já que são pagos com base no desempenho.
Quando a realidade contábil brasileira estiver plenamente modificada, Cajazeira acredita que, além da participação dos acionistas nos lucros, haverá reflexos até mesmo sobre o valor das ações listadas na bolsa. "A cotação é, muitas vezes, produto de múltiplos baseados no resultado da companhia. " Em alguns casos, há ganhos e, em outros, perdas.
A reconciliação dos números do padrão nacional com o IFRS do Banco Itaú dá uma mostra do tamanho do impacto. Enquanto o lucro líquido do banco pela legislação societária foi de R$ 4,3 bilhões, em 2006, o ganho em IFRS somou R$ 6,4 bilhões. Já o patrimônio subiu de R$ 23,5 bilhões para R$ 27,5 bilhões, com a adequação dos parâmetros.
As diferenças de resultados geradas da transição de regras não são exclusividades das empresas brasileiras. As companhias européias, quando passaram por esse processo entre 2001 e 2005, também sofreram ajustes bilionários. Henri Fortin, especialista em administração financeira do Banco Mundial, afirmou que as mudanças no Brasil são de grande relevância para melhor inserção do país no contexto global dos mercados financeiros, cada vez mais complexos e interligados.
Apesar da possibilidade de as empresas listadas no Novo Mercado escolherem entre IFRS e US Gaap é de se esperar um aumento da opção pelo padrão internacional, no lugar do americano - até poucos anos, o mais difundido. A mudança no Brasil está em linha com a evolução global do tema. Vem aumentando o número de países que toma como base o IFRS e, em novembro, até o órgão regulador americano, a Securities and Exchange Commission (SEC), passou a permitir que as companhias estrangeiras listadas lá apresentem apenas os números no padrão internacional, sem necessidade de reconciliação com o US Gaap.
A preferência pelo IFRS por parte das empresas com governança diferenciada deverá facilitar a adaptação do investidor, na medida em que já demonstrará quais serão as companhias mais afetadas e as linhas do balanço que sofrerão os ajustes mais significativos. Cajazeira conta que cerca de 70% das empresas com nível de transparência diferenciado já estavam inclinadas a usar o IFRS. As demais consideravam ainda alguma chance de optar pelo americano em razão do padrão ser usado pelas concorrentes internacionais.
O superintendente de relações com empresas da Bovespa, João Batista Fraga, diz que não há intenção de mudar a regra. Ou seja, as empresas não serão obrigadas a escolher o IFRS. Elas poderão usar o US Gaap, se assim desejarem. Aquelas que já seguem o modelo americano também poderão continuar com essa opção. No entanto, admite que tanto as mudanças no Brasil quanto a decisão da SEC devem influenciar a predileção pelo padrão internacional.
Valor Econômico
Externalidades
Externalidade é um conceito muito importante da economia. Diz respeito aos efeitos, positivos ou negativos, gerados por um agente econômico que atinge outros agentes. Os agentes atingidos não têm condições de impedir estas externalidades. (aqui e aqui) Um exemplo simples é a construção de uma estrada, que terá como externalidade negativa o desmatamento da região.
No mundo moderno é comum escutar a expressão que um determinado produto não possui custo. Por exemplo, este blog, tanto para o autor, quanto para o leitor, "não possui custo". Mas esta afirmação não é correta pois estamos deixando de considerar as "externalidades". A Google, que possibilita a existência deste espaço, ganha com ele (toda vez que vou colocar uma postagem, aparece a mensagem perguntando se eu - e a Google - não gostaria de ganhar dinheiro com o blog). Quando usamos a Wikipedia sem pagar nada, alguém precisa financiar este "custo" que aparentemente não existe (no caso da Wikipedia, são os doadores. Você já percebeu que existe um convite para você doar para a Wikipedia continuar seu trabalho?)
Neste ponto, não custa lembrar de uma máxima de finanças: não existe almoço grátis.
No mundo moderno é comum escutar a expressão que um determinado produto não possui custo. Por exemplo, este blog, tanto para o autor, quanto para o leitor, "não possui custo". Mas esta afirmação não é correta pois estamos deixando de considerar as "externalidades". A Google, que possibilita a existência deste espaço, ganha com ele (toda vez que vou colocar uma postagem, aparece a mensagem perguntando se eu - e a Google - não gostaria de ganhar dinheiro com o blog). Quando usamos a Wikipedia sem pagar nada, alguém precisa financiar este "custo" que aparentemente não existe (no caso da Wikipedia, são os doadores. Você já percebeu que existe um convite para você doar para a Wikipedia continuar seu trabalho?)
Neste ponto, não custa lembrar de uma máxima de finanças: não existe almoço grátis.
O vínculo entre economia e guerra
Desde o fim da segunda guerra mundial, o mundo já conviveu com mais de uma centena de guerra civis. O resultado destes conflitos foi mais de 16 milhões de vidas. Uma possível explicação para a existência deste tipo de conflito é a economia. Os países menos desenvolvidos geralmente dependem de poucos produtos para obter divisas. Quando o preço destes produtos reduz no mercado mundial, a chance de um conflito é maior. Markus Brückner e Antonio Ciccone (aqui) analisaram esta questão e encontraram alguns vínculos. No período entre 1997 e 2000 o preço internacional do café caiu em 50%. Três países da África que dependem da exportação do produto, Burundi, Ruanda e Uganda, iniciaram uma guerra logo após (em 2000, 2001 e 2002, nesta ordem).
Periódicos e Fator de Impacto
08 janeiro 2008
A nova lei
Temos algumas mudanças na lei 6.404 (aqui, a lei 6.404 como ficou). Sabemos que o presidente Lula vetou a questão dos resultados dos exercícios futuros por questões tributárias (aqui). Como diria o grande filósofo Neto, "é brincadeira".
Quando analisamos o que era necessário fazer em termos de lei (leasing, classificação do ativo, publicação de informações para empresas fechadas, extinção das reservas do patrimônio e do REF) ficamos frustados com o resultado final. Pelo visto, teremos mais várias décadas com uma lei que já não atende as necessidades de um país moderno.
Quando analisamos o que era necessário fazer em termos de lei (leasing, classificação do ativo, publicação de informações para empresas fechadas, extinção das reservas do patrimônio e do REF) ficamos frustados com o resultado final. Pelo visto, teremos mais várias décadas com uma lei que já não atende as necessidades de um país moderno.
Links
1. Para quem toma Coca-cola Um vídeo interessante que mostra o efeito da Coca
2. Empresa mais odiada entre seus pares
3. Tortura chinesa a moda antiga Antigo manual chinês de tortura
4. Arte fractal
2. Empresa mais odiada entre seus pares
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4. Arte fractal
Brasil no futuro
Seremos a fazenda do mundo?
"If China was becoming the world's workshop and India its back office, Brazil is its farm -- and potentially its center of environmental services." Michael Reid no seu livro "Forgotten Continent", citado por Roger Cohen em New Day In The Americas New York Times, 6/1/2008 (Este artigo foi traduzido e publicado no Estadão)
"If China was becoming the world's workshop and India its back office, Brazil is its farm -- and potentially its center of environmental services." Michael Reid no seu livro "Forgotten Continent", citado por Roger Cohen em New Day In The Americas New York Times, 6/1/2008 (Este artigo foi traduzido e publicado no Estadão)
Pagando bons dividendos
Entre as empresas que mais pagam dividendos, a primeira colocada, segundo o critério do Dividend Yield (a relação entre dividendo e o valor da ação) é a Transmissão Paulista (14,23%). Depois, Eletropaulo (13,71%) e Telesp (10,60%). Fonte: Aqui
Blog em Contabilidade
É raro um blog que discute contabilidade. Aqui tem um link para o blog do Moises Ávila.
Dez Lugares Mais Poluídos do Mundo
1. Sumqayit, Azerbaijan
2. Chernobyl, Ukraine
3. DzerzHinsk, Russia
4. Kabwe, Zambia
5. La Oroya, Peru
6. Linfen, China
7. Norilsk, Russia
8. Sukinda, India
9. Tianying, China
10. Vapi, India
Fonte: Aqui
2. Chernobyl, Ukraine
3. DzerzHinsk, Russia
4. Kabwe, Zambia
5. La Oroya, Peru
6. Linfen, China
7. Norilsk, Russia
8. Sukinda, India
9. Tianying, China
10. Vapi, India
Fonte: Aqui
Sears acusada de expor dados dos clientes
O cliente é convidado a participar de uma comunidade na internet, com a possibilidade de ganhar prêmios, sem saber que a empresa está usando os dados obtidos no computador do inocente de forma invasiva e sem permissão. Um especialista de Harvard descobriu o esquema e denunciou. Veja notícia aqui , aqui e aqui
Conforme pode ser notado, o preço das ações da empresa recuaram.(Fonte: AOL)
Parece comédia
Lisboa, 04 Jan (Lusa) - A análise dos documentos de contabilidade da Air Luxor de 2003 a 2005 indica que existiam bens no imobilizado que, entretanto, "desapareceram pura e simplesmente", afirma o relatório do administrador de insolvência da companhia de aviação.
O relatório, hoje apresentado à assembleia de credores da Air Luxor, que se reuniu no Tribunal de Comércio de Lisboa, acrescenta: "continuamos a não perceber onde se encontram esses bens nem quem os tem, pelo que cremos estar perante uma situação de crime de roubo".
Na apresentação do relatório à assembleia de credores, o administrador de insolvência assinalou que "não teve acesso a elementos credíveis de contabilidade que lhe permitissem elaborar um parecer fundamentado".
O administrador indicou que conseguiu localizar e apreender alguns activos da Air Luxor e que aguarda oportunidade para apreender mais alguns.
Depois de um trabalhador referir a existência de alguns activos da empresa e indicar os locais para onde foram deslocados, a juíza apelou a todos os presentes que conhecessem activos da empresa e a sua localização que o comunicassem ao administrador de insolvência.
A juíza indicou que o avião Falcon apreendido tem um valor atribuído de 500 mil euros.
Na sua apresentação, o administrador de insolvência afirmou que o seu trabalho "tem sido um romance", adiantando que primeiro não sabia onde era a sede da Air Luxor e quando lá foi já estava alugada por outra empresa.
Afirmou que havia documentos de contabilidade empacotados para seguir para um armazém e parte deles já tinha seguido, observando que está a negociar com os proprietários do espaço onde se encontram os documentos a utilização desse espaço para se fazer a auditoria decidida pela Comissão de Credores.
Uma auditoria que, segundo a juíza, pode demorar meses.
O administrador de insolvência disse à agência Lusa que não se sabe ainda quanto tempo demorará este processo de liquidação da Air Luxor, admitindo que face á situação existente possa prolongar-se por três ou quatro anos.
Aviação: Bens da Air Luxor "desapareceram pura e simplesmente" - administrador de insolvência - Agência Lusa - Serviço Economia - 4/1/2008
Jogo do Giro
Conforme a CFO Magazine (Playing Games, 10/12/2007), uma pesquisa nas demonstrações contábeis de 145 grandes empresas européias mostrou que estas entidades fazem operações para melhorar seu capital de giro. No final do ano, as empresas aumentam o desconto, devolvem estoques para fornecedores etc para reduzir o dias de vendas a receber (DVR ou DSO). O dia de vendas em estoque também reduz no período.
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