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03 dezembro 2007

As piores empresas

Uma eleição para escolher a empresa mais destestada: Bank of America (que expandiu adquirindo outras entidades, o que ocasiona transtorno para o cliente), Exxon (pelo aumento no preço da gasolina e o alto pagamento aos executivos, ligação com o governo, etc), Home Depot (pela qualidade dos serviços e outras coisas mais) e Wal-Mart.

Executivos versus minoritários

Executivos têm nova vitória contra acionistas nos EUA
Valor Econômico/The Economist - 3/11/2007

Fracassou mais uma tentativa para facilitar que os acionistas de companhias de capital aberto dos EUA elejam o conselho de administração de sua escolha, graças, novamente, aos grupos de pressão de executivos, ansiosos por manter à distância os irritantes minoritários. Na quarta-feira, uma votação na Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais americano, derrubou a mais recente proposta para que as empresas cubram os custos de acionistas dissidentes que desejam propor seus próprios candidatos ao conselho.Ao longo dos anos, foram vários os esforços para melhorar o sistema de eleição dos integrantes dos conselhos de administração. Hoje, o conselho envia aos acionistas uma cédula de voto, ou procuração, listando seus candidatos. Qualquer acionista que deseje propor uma lista diferente precisa arcar com o custo de distribuir a procuração rival.

Em 2003, a tentativa de William Donaldson, então presidente da SEC, de permitir que os acionistas nomeassem os conselheiros na procuração enviada pela empresa foi engavetada, por pressão dos executivos.Acionistas ativistas, então, encontraram uma estratégia que, ao que parecia, não poderia ser vetada pelos executivos: votar pela mudança nos estatutos das companhias para permitir eleições com disputa, na procuração oficial. Um conselho de administração não pode opor-se a que os acionistas votem sobre o estatuto de uma empresa, certo? O conselho da grande seguradora AIG achou que podia. A questão foi para os tribunais e a SEC foi a decidir.A SEC, agora liderada por Christopher Cox, ficou dividida e emitiu dois possíveis veredictos. No entanto, um dos comissários da SEC nomeados pelos democratas saiu, deixando os republicanos, pró-executivos, em condições de tomar a decisão. Cox pretende voltar à questão quando tenha o quadro completo de comissários, mas não esperem que algo aconteça tão cedo.

Os executivos insistem em que fazem lobby para proteger os interesses dos acionistas como um todo contra uma minoria de ativistas, especialmente fundos de hedge e sindicatos. Isso não tem sentido. O fato é que, mesmo com acesso à procuração, os dissidentes precisariam assegurar os votos da maioria dos acionistas para mudar o conselho. Isso é a democracia dos acionistas e na maioria dos outros países civilizados constitui parte do que significa ser um dos donos de uma companhia pública. Nesses países, é raro que eleições de conselhos sejam contestadas e ainda mais raro que acionistas dissidentes tenham êxito em eleger seus candidatos. O que os executivos americanos temem tanto?

30 novembro 2007

Lavanderia Samsung

Também da The Economist notícia sobre a acusação que a empresa Samsung possui mais de mil contas correntes que são usadas para corrupção.

Contabilidade no Japão

A The Economist de ontem traz uma série de reportagens sobre o Japão. Numa delas, destaca a contabilidade japonesa e as mudanças recentes:

"As regras contábeis estão mudando, forçando as empresas a fazer demonstrações consolidadas e evidenciar o fluxo de caixa e a mostra o desempenho das subsidiárias. Outra regre que mudou é a exigência das empresas em listas os ativos a valor de mercado". As mudanças são consideradas drásticas por um analista.

Clique aqui para ler

Setor bancário e sinergia

O crescimento bancário através de aquisições, como é o caso do ABN e Santander, deverá gerar sinergias? Aparentemente, não.

Tudo faz crer, a partir desse entendimento, não ser mais possível crescer e, portanto, sobreviver nesse setor, senão por meio dessas aquisições. Visão obliterada essa de que crescer significa apenas comprar "share" ou participação acionária. A suposição implícita é a de que o mercado financeiro atingiu sua dimensão final. Que essa dimensão não se alterará nos próximos períodos, nem para cima nem para baixo.

(...) Os problemas gerenciais dessas aquisições já são antigos conhecidos da administração bancária. Integração cultural, gerenciamento das questões trabalhistas e tributárias, contingências do negócio, disputas com acionistas minoritários, sobreposições de infra-estruturas, incompatibilidades tecnológicas, políticas de marcas e um sem-número de itens que requerem encaminhamentos e soluções. (...)

O crescimento das instituições financeiras no Brasil
Gazeta Mercantil - 30/11/2007
Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi

Taxa de juros internacionais


Figura da The Economist, com as mudanças na taxa de juros

29 novembro 2007

Rir é o melhor remédio


Árvore de Natal do Nerd

fonte: Aqui

Links

1. Gastou $250 mil para mudar o slogan para "Welcome to Scotland"

2. Fotos interessantes de esportes

3. O preço da globalização - Inclui sobre o PCC

4. Baniram a Wikipedia da escola

5. É possível hackear a máquina de votação dos EUA

Informação em Excesso

Mais informação pode piorar o processo decisório. Um estudo com investidores italianos (citado aqui) encontrou que investidores que obtem mais informação reduzem seu retorno. Isto é explicado pela confiança excessiva (over-confidence), que tem sido objeto de estudos das finanças comportamentais. Seria então o caso de reduzir o volume de informação, em lugar de aumentar? Parece que não. Este resultado da pesquisa não deve significar que as políticas de regulação não busquem a divulgação da informação. Uma das razões é que a divulgação de informações passa o erro da decisão para o investidor e não para a empresa (É a troca entre "a decisão foi ruim pois as informações não eram boas" para a situação onde "o investidor sabia o que era importante sobre a empresa. O erro foi dele").

Retorno do mercado de ações


Quanto mais verde, maior o retorno. Vermelho, retorno negativo. O Brasil está em 20o. lugar. O maior retorno é do mercado Chinês: 135% neste ano, até 26/11.

Fonte: Aqui

Regulação em bancos

O texto a seguir, publicado no Valor Econômico, é muito interessante. Comenta a regulação do setor bancário, discute a existência de retorno supra-normal no setor (algo que os economistas teóricos afirmam que não pode existir no longo prazo), reversão à média e entra pela questão do risco moral (o fato de uma entidade saber que será socorrida pelo governo faz com que assuma um risco maior do que ocorreria numa situação normal). Antes do texto, aqui um link, que mostra a regulação do setor bancário. É possível perceber a quantidade substancial de regulação para bancos.

Setor bancário: o acidente anunciado
Valor Econômico - 28/11/2007

Por que o setor bancário gera tanta turbulência - e a crise em torno dos empréstimos securitizados oferecem o mais recente exemplo? Por que é tão lucrativo? Por que as pessoas que emprega são tão bem remuneradas? A resposta a essas três questões é a mesma: a atividade bancária assume altos riscos. O setor público, porém, subsidia essa tomada de risco, e age assim porque os bancos têm uma utilidade. O que eles dão em troca, no entanto, é especulação desenfreada.Talvez a mais notável característica do setor bancário seja a sua rentabilidade. Entre 1997 e 2006, por exemplo, o retorno nominal mediano sobre o patrimônio dos bancos do Reino Unido foi 20%. Embora alto pelos padrões internacionais, não parece ser excepcional. Em 2006, os retornos sobre o patrimônio foram cerca de 20% na Irlanda, Espanha e países nórdicos. Nos EUA, estiveram ligeiramente acima de 12%. Na Alemanha, França e Itália parecem ter ficado próximos dos níveis dos EUA.

Como observaram Andrew Smithers, do Smithers & Co, e Geoffrey Wood, da Escola de Negócios Cass na City University de Londres, em estudo esplêndido, os retornos reais de longo prazo sobre o patrimônio nos EUA têm ficado pouco abaixo de 7% ("Do Banks Have Adequate Capital?", Report 298, 7/11/2007, só para assinantes). Outro estudo estimou o retorno real global sobre o patrimônio no Século XX próximo aos 6% (Elroy Dimson e outros, "Triumph of the Optimists", Princeton University Press, 2002).O pressuposto para uma economia competitiva é que os retornos sobre o patrimônio devem ser semelhantes em todos os setores. Se um segmento particular ganha duas ou três vezes os retornos médios de longo prazo por um breve período, seria de esperar um período de compensação, com retornos abaixo daquela média. Se os retornos são muito altos, como são, os baixos retornos deveriam ser negativos. Os bancos, porém, também são parcamente capitalizados: o núcleo do "capital de nível 1" dos grandes do Reino Unido representa meros 4% dos passivos contábeis. Se os retornos sobre o patrimônio ficarem negativos numa operação pouco capitalizada, muitos ficarão insolventes. O argumento pode ser colocado de forma mais impressionante: altos retornos sobre o patrimônio indicam que os bancos estão assumindo grandes riscos sobre uma fraca base patrimonial. A fragilidade desta base, porém, também significa que a insolvência ameaça quando vêm os maus tempos. Como os bancos se safam detendo tão pouco capital, a ponto de fazerem a mais endividada operação de private equity em outros setores parecer bem capitalizada? Dificilmente seria por eles serem intrinsecamente seguros. A volatilidade dos lucros, o histórico de fracassos e a rígida regulação governamental sugerem que este não é o caso. A principal resposta à questão é que eles se beneficiam de diversas garantias explícitas e implícitas: linhas de crédito de credores de última instância de bancos centrais; seguro de depósito formal; seguro de depósito informal (do tipo recém-extraído do Tesouro do Reino Unido pela crise no Northern Rock); e, quase sempre, seguro informal de todos os passivos e mesmo dos fundos dos acionistas em instituições consideradas grandes ou politicamente sensíveis demais para falirem. Esse tipo de ajuda reduz o custo do endividamento associado a qualquer nível de patrimônio, já que os financiadores sabem que estão protegidos por pedidos de indenização ao Estado, assim como pela proteção patrimonial. Isso permite aos bancos assumirem mais riscos. Se as coisas forem bem, os acionistas têm lucros excepcionais. Se forem mal, a expectativa de perda não poderá exceder os seus patrimônios. Além deste ponto, credores e governo compartilham os prejuízos. Os governos não são completamente estúpidos. Eles garantem os bancos porque eles têm utilidade social: são um porto seguro para dinheiro e um sistema de pagamentos. Os governos percebem, porém, que estão oferecendo incentivos para que os bancos economizem sobre o capital e assumam risco. E por isso os governos impõem índices de exigibilidade de capital, regras sobre gestão de risco e (se forem sensatos) também exigências de liquidez. Infelizmente, estas instituições não são apenas complexas, mas também compostas de pessoas ingênuas e talentosas. Elas driblam as regulamentações assim como a água flui ao redor de um obstáculo. O resultado dessa ingenuidade inclui "veículos de propósitos específicos", fundos de hedge e mesmo, em alguns contextos, fundos de private equity. Todos eles são, de diversas formas, bancos fora do balanço patrimonial: meios de explorar oportunidades excepcionalmente lucrativas (e riscos correspondentes) criadas pela alta alavancagem e por mudanças de datas de vencimento. A securitização, por exemplo, é uma forma esperta de transferir o que antes era empréstimo bancário para a contabilidade desses quase-bancos, com as conseqüências que vemos agora. Tão importante quanto a disputa entre reguladores e acionistas é a que envolve acionistas e seus empregados. Num setor que atravessa longos períodos de elevada rentabilidade, seguidos de colossais baixas contábeis, o contrato de emprego ideal para o empregado tem altas gratificações para desempenho de curto prazo.Suponhamos uma série de anos lucrativos nos quais os acionistas recebem retornos elevados e os empregados são regiamente recompensados. Depois vem o ano das vacas magras. Muitos empregados podem perder seus postos, já que não recebem remuneração negativa, conseguem manter os seus ganhos anteriores. Temos, assim, um setor amante de risco garantido como uma utilidade pública. Um resultado disso é o capital insuficiente, que permite retornos esplêndidos em bons tempos. Mas o capital pode muito bem se comprovar inadequado nos ruins. A perda de capital poderá levar a um aperto de crédito nos anos seguintes. A estrutura e a regulação da atividade bancária precisará ser mais uma vez reconsiderada. Uma possibilidade seriam exigências de capital mais elevadas, o que reduziria retornos muito grandes e, em consequência, as chances de retornos negativos subseqüentes. Smithers e o professor Wood sugerem um aumento de capital de 40% no Reino Unido. Outras possibilidades são a adoção de providências para tornar a regulação mais fácil: "narrow banking" [regras que limitariam a exposição ao risco moral] é uma velha favorita, embora difícil de colocar em prática. Henry Kaufman, um experiente observador dos mercados de crédito, sugere um intenso e minucioso exame dos bancos considerados "grandes demais para falir". Parece estar cada vez mais claro que a combinação de generosas garantias governamentais com geração de lucro desenfreada em instituições inadequadamente capitalizadas é um acidente por acontecer - pela enésima vez. Ou o setor bancário é tratado como utilidade, com retornos regulamentados, ou é considerado como setor com finalidade lucrativa que opera de acordo com as leis do mercado, incluindo, se necessário, falências em massa. Considerando que não podemos aceitar a última alternativa, suspeito que seremos obrigados a nos mover na direção da primeira. Pouco pode ser feito agora. Quando a recuperação começar, porém, precisaremos impor exigências de capital mais elevadas.

Sustentabilidade

Bovespa divulga nova edição do ISE sob críticas a critérios
Valor Econômico - 28/11/2007

A Bovespa divulgou ontem a terceira edição do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que engloba ações de 32 empresas, de 13 setores, com valor total de R$ 927 bilhões em ações e quase 40% da capitalização da bolsa. As companhias do grupo são aquelas aprovadas pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-SP. Nesta edição, ingressaram sete novas: AES Tietê, Cesp, Eletrobrás, Light, Sabesp, Sadia e Weg. Saíram oito: ALL, Celesc, Gol, Itaúsa, Localiza, TAM, Ultrapar e Unibanco. A edição do índice foi marcada pelo maior rigor nos critérios para seleção das empresas, sujeitas a apresentar comprovações das respostas e a auditoria para avaliação. Segundo Ricardo Pinto Nogueira, diretor de operações da Bovespa, o questionário foi enviado para 137 empresas, que representam 150 ações, mas respondido apenas por 62.

(...) Muitas empresas tiveram dificuldade em responder aos questionários mais complexos, principalmente porque todas as questões deveriam ser replicadas às subsidiárias. Uma empresa que enviou as respostas, contratou serviços extraordinários para dar conta das burocracias exigidas.Mendes, do Itaú, diz que seria mais interessante que o ISE crescesse com mais empresas e que sua representatividade aumentasse. Ele defende maior tolerância com relação a burocracias - mas não afrouxamento dos critérios, ratifica - para que mais empresas aptas possam fazer parte do ISE. (...)

Futebol de brasileiros

Segundo Joseph Blatter, presidente da FIFA, os jogadores de futebol provenientes do Brasil tornaram-se um "perigo, um perigo real" para o futebol". Isto em razão da invasão de jogadores brasileiros na Europa, Ásia e África. Então a Copa de 2014 e 2018 poderá ser uma copa com 32 times, todos com jogadores brasileiros.

Hoje mais de mil jogadores deixam o Brasil para jogar em clubes distantes como a Rússia e Japão. Estes jogadores criam raízes nos países e são adotados para jogar pela seleção nacional.

O New York Times (27/11/2007, em Born in Brazil, But Representing Someone Else, de Jack Bell) cita o caso de Deco, Antonio Naelson (?), Alessandro Santos (?), Jose Clayton (?) e Eduardo Silva, que jogam pela seleção de Portugal, México, Japão, Tunísia e Croácia, respectivamente, como exemplos)

28 novembro 2007

Ainda o Citi

Abu Dhabi se convertiría en uno de los mayores accionistas de Citigroup
Agence France Presse - 27/11/2007

NUEVA YORK, 27 Nov 2007 (AFP) - Un fondo de inversiones de la Unión de Emiratos Arabes se convertiría, con una inversión de 7.500 millones de dólares, en uno de los mayores accionistas de Citigroup, banco afectado por su exposición a los créditos a riesgo.

Pero este salvataje precipitado alimenta dudas sobre la solidez del primer grupo bancario estadounidense por sus activos.

Por una parte los mercados se aliviaron ante el aporte del emirato a un banco debilitado por la crisis de los créditos hipotecarios a riesgo ("subprime"). Por otro se inquietaron de que Citigroup tuviera que recurrir a la ayuda del emirato -a un alto costo- ya que le acordó intereses enormes.

Tras la caída de 3% el lunes, la acción Citigroup, que perdió 30% desde octubre, recuperó 1,74% a 30,32 dólares, pero permaneciendo sin embargo en sus niveles más bajos en cinco años.

"Esta recapitalización de Citigroup es una buena noticia. Cae como una bocanada de oxígeno", comentó Peter Cardillo, analista de Avalon Partners.

"Pero el retorno a la estabilidad tiene un costo", subrayó el Deutsche Bank, señalando que Citigroup aceptó remunerar los fondos aportados por Abu Dhabi al 11% anual, una tasa particularmente elevada.

En total, el banco deberá pagar a Abu Dhabi de aquí a 2010-2011 más de 1.700 millones de dólares en intereses.

"Esta tasa de interés elevada subraya los problemas de Citigroup, que paga cara la inversión de Abu Dhabi. Pero esta inversión refuerza su capital y muestra que el emirato lo considera como un valor positivo a largo plazo", estimó Patrick O'Hare, de Briefing.com. "Pero esto no es la panacea: Citigroup se mantiene debilitado por la incertidumbre sobre la amplitud de su exposición a los 'subprime'", afirmó.

El aporte de Abu Dhabi será luego convertido en acciones Citigroup en 2010-2011, dando al emirato hasta 4,9% del capital del banco, del que se convertirá en principal accionista.

No es la primera vez que Citigroup es rescatado por un inversor del Golfo: su primer accionista ya es el príncipe Al Walid bin Talal, que posee 3,6% de Citigroup.

La suerte de Citigroup declinó en los últimos meses: aunque continúa siendo el primer banco del país en términos de activos, ocupa el segundo lugar por su valor bursátil, detrás de Bank of America, porque su acción perdió más de 30% desde comienzos de octubre, y 44% desde junio.

La crisis de los créditos de mala calidad socavó su contabilidad, obligándolo a depreciar su portafolios en más de 3.000 millones de dólares en el tercer trimestre, después de anunciar días más tarde de 8.000 a 11.000 millones adicionales en depreciaciones previstas para el cuarto trimestre.

El príncipe Al Walid, sacudido por las reiteradas depreciaciones, abandonó al presidente ejecutivo del grupo, Charles Prince, una de las figuras más prominentes de Wall Street, quien debió renunciar a su cargo a comienzos de noviembre. Citigroup, liderado por un presidente interino, busca un sucesor de Prince.

Efeito saudável da Sarbox

Reportagem do Financial Times (Big fall in Sarbox breaches, Jeremy Grant, Financial Times - 26/11/2007 -Asia Ed1 -Page 18) mostra pesquisa sobre a Sarbox. Esta lei impôs um elevado custo administrativo para as empresas quando foi aprovada, em 2002. O estudo encontrou que o número de "material weaknesses" das empresas caiu para 5,9% de novembro de 2006 para deste ano.

Apesar dos problemas, leis como a Sarbox tem sido adotada em outros países, em especial o Japão, que adotou uma lei chamada "J-Sox".

Entretanto, a Sarbox é criticada pelo seu custo.

The study said companies were "doing a better job" of fixing weaknesses in their internal controls over financial reporting before they made their annual filings.

While financial restatements were up in the three- year period, the rise was caused largely by smaller companies, which have yet to comply under an exemption from the Securities and Exchange Commission.

TCU cobra mais resultado da CEF

TCU cobra explicação da Caixa para calote
Geralda Doca e Bruno Rosa, O Globo - 27/11/2007


BRASÍLIA e RIO - O fraco resultado apresentado pela Caixa Econômica Federal no terceiro trimestre pode desencadear uma auditoria. No período, o lucro líquido da Caixa registrou queda de 89,4%, passando de R$ 590 milhões em igual período de 2006 para R$ 62,5 milhões, influenciado pelo calote de pequenas empresas. O procurador-geral junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, disse, em entrevista ao GLOBO, que pretende pedir informações à instituição sobre o que qualificou de ''pífio resultado". Dependendo das explicações, ele vai avaliar com a secretaria do órgão a necessidade de uma investigação mais profunda nas contas.

A intenção do procurador é esclarecer se houve erro estratégico na generalização do crédito, sem exigir garantias, por exemplo, ou se o calote decorreu da concentração de financiamentos em poucos contratantes, o que poderia configurar favorecimento. Neste último caso, explicou Furtado, o TCU poderá punir os responsáveis e pedir seu afastamento do cargo.

HSBC

Um outro banco também deverá fazer uma mudança contábil. Trata-se do HSBC, que estará considerando os SIV (Structured Investment Vehicle) no seu balanço. (clique aqui). SIV é um tipo de investimento com uma elevada alavancagem. Com isto o HSBC deverá adicionar $15 bilhões em ativos e o mesmo valor em passivo. A princípio isto não traz problemas para o HSBC, mas adicionar este valor isto influencia os índices e, conseqüentemente, limita suas atividades de empréstimos.

Clique aqui também.

Citibank

O Citibank tem sido notícia nos últimos dias. Inicialmente, a estimativa de uma baixa contábil (For Banks, the Hurt Just Goes On --- Citi's $41 Billion Issue: Should It Put CDOs On the Balance Sheet?, David Reilly, The Wall Street Journal, 26/11/2007, c1), estimada em até 11 bilhões. Este fato foi considerado como um "reconsideration event", relacionado com o Collateralized Debt Obligations (CDO). O valor destes ativos atinge a 41 bilhões.

Like other banks, Citigroup structured these vehicles so they wouldn't be included on its books. The vehicles are created as corporate zombies that ostensibly aren't owned or controlled by anyone. In that case, accounting rules say consolidation of such vehicles is determined by who holds the majority of risks and rewards connected to them.

To deal with that, banks sell off the riskiest pieces of the vehicles. This ensures they don't shoulder a majority of the risk and so don't have to consolidate the vehicles. The assessment of who absorbs the majority of losses is made when the vehicles are created.


(Clique aqui para ler mais)

Já o Valor Econômico (Citi prepara novo corte de pessoal, 27/11/2007) informa que o maior banco dos Estados Unidos está preparando medidas, que devem incluir um corte de pessoal.

Segundo fontes do Citigroup ouvidas pela CNBC, a empresa ainda não tem meta estipulada de corte em seu quadro de cerca de 320 mil funcionários. A emissora estimou a demissão entre 17 mil e 45 mil empregados.O Citigroup informou, em comunicado, que vem planejando formas de se tornar "mais eficiente e vantajoso em termos de custos para posicionar nossos negócios de acordo com as realidades econômicas". "Quaisquer relatos sobre números específicos não são reais", disse o banco. O banco informou ainda que as perdas com títulos ligados a hipotecas de risco podem chegar a US$ 11 bilhões. A estimativa inicial era de US$ 5 bilhões.