Corporate News: Global accounting effort advances --- U.S. loosens a rule on foreign firms; challenges remain
David Reilly and Kara Scannell
The Wall Street Journal Asia - 19/11/2007 - p 5
But even as the drive toward a global standard gains steam, potential problems loom. While markets are global, individual countries and regions differ on whether they should operate to benefit investors, companies or in some cases governments.
That could ultimately undermine a single set of standards if countries and regions take different approaches to formulating and applying the rules. A thicket of different interpretations could make a single set of rules unreliable for investors. That is why some critics say it is too early to move in this direction.
(...)
Some commissioners still worry it is too soon for a complete embrace of international rules. "If there is wide latitude . . . investors will not only lose confidence in the reliability of financial statements but also will lose the consistency that U.S. GAAP provides," Commissioner Annette Nazareth said.
Despite the growing connections among international markets, countries and regions still differ sharply in who those markets are intended to serve first. In the U.S. and the U.K., markets are generally investor-driven. Financial statements, and the rules that govern them, are designed with investors' needs generally taking priority over those of companies and auditors.
Elsewhere in Europe, investors' needs often take a back seat to corporate or political goals. In China, meanwhile, companies, markets and investors are all subservient to the needs of the ruling Communist Party.
"I think you could have one set of standards, but given the differences in countries' institutions and perceptions and views the implementation is going to be different and the enforcement is going to be different," said Teri Lombardi Yohn, an associate professor of accounting at Indiana University who testified last month at a Senate subcommittee hearing on international standards.
Proponents of a single, global accounting system say sufficient protections could assure that the body that crafts international rules, the IASB, is buffered from political interference.
Separately, the SEC voted to propose overhauling offering documents, or prospectuses, issued by mutual-fund companies.
19 novembro 2007
Normas internacionais
A adoção das normas internacionais ainda possui resistências nos Estados Unidos. Reportagem do Wall Street Journal destaca a decisão da SEC de não mais exigir a reconciliação com as normas norte-americanas de empresas estrangeiras com ações listadas no mercado dos EUA. Isto seria o primeiro passo para que as próprias empresas norte-americanas passem a adotar as normas internacionais, abandonando os US GAAP (normas de contabilidade dos Estados Unidos). Isto poderia simplificar a vida do investidor. Mas alguns problemas permanecem, em virtude das diferenças dos países, conforme destaca o texto:
SEC e IFRS
A grande notícia da semana passada foi a possibilidade de empresas estrangeiras com ações negociadas no mercado norte-americano apresentar demonstrações contábeis segundo normas do IFRS (normas internacionais de contabilidade editadas pelo Iasb) sem a reconciliação com o US GAAP (normas norte-americadas de contabilidade). Esta notícia é um incentivo para o reconhecimento do IFRS como padrão para as normas internacionais mundiais. A seguir, uma notícia que resume este fato:
Contabilidade - SEC aceita IFRS como padrão para empresa de fora dos EUA
Gazeta Mercantil - 19/11/2007
São Paulo, 19 de Novembro de 2007 - A Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA) aprovou na semana passada que empresas não americanas com papéis listados nas bolsas do país passem a publicar seus demonstrativos financeiros seguindo as diretrizes das International Financial Reporting Standards (IFRS), sem a necessidade de reconciliação para o US GAAP.
Em comunicado, o órgão regulador explicou 2/3 dos investidores privados dos EUA detêm papéis de companhias de fora do país. "O objetivo é encorajar o uso das normas editadas pelo Iasb (International Accounting Standards Board, órgão responsável pela emissão das normas IFRS) no lugar de uma série de modelos diferentes em cada país", diz no comunicado Christopher Cox, presidente do conselho da SEC.
Ainda de acordo com o documento, a grande maioria das empresas estrangeiras investidas usam o IFRS, padrão já abraçado por 107 países ao redor do mundo. A decisão já vale para demonstrações financeiras das companhias relativas ao exercício de 2007. Adicionalmente, a SEC que também fará consultas públicas em dezembro para colher opiniões sobre a proposta de permitir que as empresas norte-americanas também possam trocar o US Gaap pelo IFRS.
No Brasil
O assunto vem sendo acompanhado de perto pelas 34 empresas brasileiras com American Depositary Receipts (ADR) negociados nas bolsas de Wall Street, hoje obrigadas a usar o US Gaap. Segundo especialistas consultados por este jornal, a tendência é que elas migrem para o IFRS. Isso porque muitas delas já têm que apresentar suas demonstrações contábeis nesse modelo porque têm subsidiárias em países onde o IFRS é padrão. É o caso da Vale do Rio Doce, dona da canadense Inco, e da Gerdau, dona da Sidenor da Espanha. "É fácil prever que as empresas vão querer reduzir custos e optar pelo mais prático", diz Eliseu Martins, da Fipecafi.
A Gerdau já se antecipou e, no mês passado, tornou-se a primeira empresa do País a usar o IFRS como padrão contábil internacional. Outras gigantes, como Itaú e Petrobras, já estão em processo adiantado de migração para esse modelo. De acordo com Martins, decisões recentes das autoridades regulatórias brasileiras vão acelerar a migração. Em julho, a CVM aprovou uma instrução tornando o IFRS como padrão obrigatório para relatórios contábeis das empresas abertas do País a partir do exercício de 2010.
Além disso, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que propõe tornar o IFRS como padrão brasileiro para todas as empresas. Nesta semana, o texto chega ao Senado, onde deve ser votado até janeiro de 2008, segundo previsão do relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, deputado Carlos William (PTC-MG).
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Aluísio Alves)
Concorrência ao extremo
Na semana passada uma notícia nos jornais mostrou até onde a concorrência pode chegar.
Escutas mostram que pelo menos 4 companhias foram prejudicadas - Sandro Villar, Bruno Tavares e Rodrigo Pereira - Estado de S Paulo, 14/11/2007, p. C1
Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal indicam que pelo menos quatro empresas de transporte de passageiros foram lesadas pelo esquema desvendado pela Operação Veredas. Duas delas - Brasil Sul Linhas Rodoviárias e Viação Motta - disseram ter notado um rigor excessivo da fiscalização nos últimos meses. As demais - Aruanã e Itapemirim - preferiram não se manifestar sobre as investigações, alegando desconhecer qualquer ato lesivo praticado por suas concorrentes.
(...) A Andorinha também é acusada de pagar propina a policiais rodoviários federais para prejudicar a Viação Motta, sua principal concorrente em Presidente Prudente, no Oeste Paulista. "A Andorinha é vilã nessa história", disse uma fonte ouvida pelo Estado. "Os policiais recebiam propinas para fiscalizar com rigor os ônibus da Viação Motta, facilitando a vida da Andorinha. É um querendo engolir o outro."
Segundo a fonte, os ônibus da Viação Motta eram multados quando deixavam a estrada para, por exemplo, pegar passageiros em cidades que não constam da lista de paradas obrigatórias das linhas regulares. "Era uma fiscalização rigorosa, com multas pesadas, para inviabilizar a empresa concorrente." Os policiais rodoviários presos pela PF também costumavam parar os ônibus da Viação Motta nas rodovias e obrigar os passageiros a desembarcarem. "É o que se chama de transbordo. Os passageiros desembarcavam do ônibus multado e eram transferidos para o ônibus da concorrente (Andorinha)."
Procurada, a Andorinha confirmou que teve funcionários presos, mas negou que fossem executivos ou sócios. O Grupo Garcia alegou que não havia ninguém disponível para dar esclarecimentos. Já a Penha informou que não iria se manifestar sobre a operação.
Escutas mostram que pelo menos 4 companhias foram prejudicadas - Sandro Villar, Bruno Tavares e Rodrigo Pereira - Estado de S Paulo, 14/11/2007, p. C1
18 novembro 2007
17 novembro 2007
Links
1. Um estudo sobre as Hipóteses de Mercado Eficientes
2. Aumentou o interesse por contabilidade? Aqui e Aqui
3. O sexo depende do stress da mãe
2. Aumentou o interesse por contabilidade? Aqui e Aqui
3. O sexo depende do stress da mãe
16 novembro 2007
Futebol, Torcedor e o Técnico
Este endereço discute se a "sabedoria das massas" funciona no futebol. Ou seja, se através de uma pesquisa de opinião entre os torcedores seria possível fazer uma seleção de jogadores ideal (Pense, por exemplo, numa pesquisa para escolher a melhor relação de jogadores brasileiros e a seleção brasileira de futebol). Para "sabedoria das massas" é necessário duas condições: (1) cada opinião deva ser independente e não influenciada por outros ou pela imprensa; (2) o conhecimento esteja disperso e fragmentado. A primeira condição, segundo o endereço, existe. O problema é que o técnico de um time tem informações que o torcedor comum não possui (se o jogador dormiu tarde ou foi para balada, se o atleta tem problemas de relacionamentos pessoais etc), e isto impede que a "sabedoria" funcione.
A força dos Emergentes
A The Economist desta semana (que deve chegar aos assinantes brasileiros na segund-feira) lembra da força dos emergentes (Aqui).
O gráfico é ilustrativo do crescimento do mercado brasileiro, desde 2003: 900%. Mas o risco é elevado, embora a revista chame a atenção para a existência de diferenças entre os países.
Para a revista, as economias mais arriscadas são Índia, Turquia e Hungria (vide figura 3). A reportagem destaca o grande número de oferta pública de ação e a valorização do real.
O gráfico é ilustrativo do crescimento do mercado brasileiro, desde 2003: 900%. Mas o risco é elevado, embora a revista chame a atenção para a existência de diferenças entre os países.
Para a revista, as economias mais arriscadas são Índia, Turquia e Hungria (vide figura 3). A reportagem destaca o grande número de oferta pública de ação e a valorização do real.
Fila do Café
SEC e Normas internacionais
Atualmente os Estados Unidos exigem das empresas que publicam demonstrações contábeis pelas normas do Iasb que façam uma conciliação com a normas norte-americanas. Notícia divulgada dia 15 de novembro informa a decisão da SEC de permitir que as empresas adotem as normas internacionais sem esta exigência (fonte: aqui).
Nesta mesma data o Iasb parabeniza a decisão da SEC e lembra que esta decisão acompanha decisões idênticas da Comunidade Européia, Austrália, Hong Kong, África do Sul, Canadá, Índia, Coréia, Japão e China. O Brasil também é citado no comunicado: "No Brasil empresas abertas terão que usar as IFRSs em 2010" (Clique aqui para ler o comunicado)
Nesta mesma data o Iasb parabeniza a decisão da SEC e lembra que esta decisão acompanha decisões idênticas da Comunidade Européia, Austrália, Hong Kong, África do Sul, Canadá, Índia, Coréia, Japão e China. O Brasil também é citado no comunicado: "No Brasil empresas abertas terão que usar as IFRSs em 2010" (Clique aqui para ler o comunicado)
A força da Democracia na América Latina
Uma pesquisa realizada pela The Economist na América Latina mostra o grau de satisfação com o regime democrático. No Brasil, 43% responderam que preferem a democracia a qualquer outro tipo de regime (versus 30% em 2001). Mas somente 17% concordam que "em certos caso, um governo autoritário pode ser melhor que a democracia". O número de pessoas que concordam com que a economia de mercado é o melhor para o país aumentou em relação a 2000: mais de 55% concordam com isto. Além disto, aumentou aqueles que acreditam que a privatização foi o melhor para o país (em relação a 2005 e 2003; quase a metade concordam com isto). Na América Latina, a instituição mais confiável continua sendo a igreja, seguido dos militares e televisão. Os políticos mais populares são o presidente do Brasil, o rei Juan Carlos e o primeiro ministro Zapatero (os dois últimos brigaram com o Chavez, que não é muito popular, na última semana)
Reportagens que educam
Duas reportagens publicadas no dia 14 de novembro em jornais espanhois são muito interessantes para permitir exemplificar erros contábeis cometidos por um contabilidade não muito confiável. O exemplo é de um time de futebol chamado Celta de Vigo e trata das irregularidades de uma gestão passada e os problemas encontrados. (Uma situação parecida com o Corinthians atual). A primeira reportagem foi retirada do jornal La Voz de Galicia (La situación que se está viviendo estos días en Vigo al descubrirse unas... Alexandre Centeno - La Voz de Galicia - 14/11/2007):
Sobre Classificação Contábil:
Sobre Reconhecimento:
Sobre o Princípio da Entidade e Ética:
Uma outra reportagem, do mesmo jornal, "Mouriño acusa a sus antecesores de ocultar la realidad contable del Celta", de X.R. Castro, La Voz de Galicia, 14/11/2007
Sobre Ativo:
Sobre Passivo:
Sobre Passivo e Falta de Registro Contábil:
Sobre Classificação Contábil:
(...)La principal irregularidad que reconoció el propio Lendoiro fue que en las cuentas anuales presentadas en diciembre del 2006 había reflejado 118,3 millones de euros (más de 19.635 millones de pesetas) como deudores a corto plazo cuando en realidad se refieren a derechos de televisión y publicidad a cobrar a largo plazo.
Sobre Reconhecimento:
(...) El líder de la plataforma de accionistas aseguró que ese apartado se refiere a la tasación del estadio municipal de Riazor, propiedad del Ayuntamiento y que el Deportivo disfruta a cambio una renta anual simbólica de un euro. Nadie lo negó. Esto significa que el consejo de administración de Lendoiro dice que ingresó más de 3.000 millones de pesetas por el campo de fútbol. Las prácticas contables establecen que no se puede registrar como ingreso la tasación de algo que le ha salido gratis. Estas irregularidades observadas durante la junta tuvieron su continuación semanas después cuando se conoció la redacción del acta.
Sobre o Princípio da Entidade e Ética:
(...) Los socios critican la bancarrota a la que ha llevado Lendoiro al Deportivo en los últimos años, con una nefasta gestión cimentada en un endeudamiento continuo y la creación de empresas deficitarias en las que ha dado empleo a sus hijos, los cónyuges de éstos y otros familiares tanto suyos como de algunos de sus colaboradores.
Uma outra reportagem, do mesmo jornal, "Mouriño acusa a sus antecesores de ocultar la realidad contable del Celta", de X.R. Castro, La Voz de Galicia, 14/11/2007
Sobre Ativo:
Además, indicó que jugadores como Catanha o Méndez eran considerados como activos del club años después de abandonar la disciplina y que aún a día de hoy son varios los jugadores que reclaman dinero que no aparece en ningún tipo de contabilidad. También señaló que se están pagando primas del último ascenso. En su comparecencia alimentó además el debate acerca de la legalidad contable. Sin entrar en críticas -aunque habló de mentiras y de engaños- reiteró que en su auditoría se había aplicado el único plan general contable que existe en España.
El delantero aparecía como activo del club por valor de 3,8 millones cuatro años después de marcharse
Mouriño descubrió que el futbolista Catanha, que hace casi un lustro que abandonó el club, aparecía en el balance contable con un valor de 3,8 millones de euros. Lo mismo sucedía con otros jugadores, como el argentino Méndez, que ya no pertenecen a la entidad por un valor cercano a los 6 millones de euros. «¿Cómo voy a tener en el balance que me cuesta eso si ya no es jugador mío? Es necesario retirarlo del balance y entonces ya se produce un desequilibrio. Si no son míos esos jugadores para qué voy a seguir mintiendo a la gente y mintiéndome a mí».
Sobre Passivo:
Se firmaron las actas de la deuda de 18 millones un mes antes del cambio
La deuda con Hacienda nunca había trascendido en ningún balance. Jamás se hizo la provisión de ese gasto. Sin embargo, Carlos Mouriño desveló que, «curiosamente, un mes antes del cambio, el consejo firmó las actas con Hacienda. En el descenso anterior se vendieron muchos jugadores y no hubo que pagar nada a Hacienda y nosotros tuvimos que destinar el 50% de los traspasos de los jugadores para pagar las actas de Hacienda».
No se corrigieron las observaciones de los auditores
En reiteradas auditorías anteriores, los auditores especificaron que había que corregir determinadas partidas que el consejo saliente obvió, según la declaración del propio Mouriño: «En la auditoría de los consejos anteriores esas observaciones grandes ya existían, pero simplemente no las corrigieron». El caso más llamativo lo representa la deuda con Hacienda. «Esos 18 millones tampoco iban en el balance, ¿Y si mañana sale que los perdí en la Audiencia Nacional? ¿Cómo lo pagamos?, le decimos a la gente que estamos quebrados y no fuimos capaces de hacer una previsión antes y de buscar una solución? Sabemos que es una deuda que ya se perdió en primera instancia y tenemos todas las posibilidades del mundo de perder de acuerdo con el informe de los abogados y por tanto seguir ignorándola, ocultándola y diciendo que no existe no se corresponde con la transparencia de la que hablamos desde el principio».
Sobre Passivo e Falta de Registro Contábil:
Jugadores de épocas anteriores que reclaman dinero que no consta en los libros de contabilidad
«Que estuvieran sin pagar no era tan grave como que no sabíamos a qué se debían». Con esta frase el presidente desveló que varios jugadores de épocas anteriores están reclamando dinero al club y que además de no ser abonado en su día no aparece reflejado en los libros de contabilidad. Puso como ejemplo la visita de Nagore a Vigo con el Numancia: «Al día siguiente del partido nos apareció en la puerta reclamando que le debían dinero. Le preguntamos si tenía algún papel y no lo tiene, en los libros tampoco aparece nada». Una situación idénticas se ha dado con jugadores como José Ignacio y Juan Sánchez. «El problema -dice el presidente- es que no sabíamos que se debían y cuando vienen a reclamarla vas a los libros de contabilidad y no están».
15 novembro 2007
Petrobrás e Tupi
Portugal Telecom e os planos com a Vivo
Aqui a conferência da Portugal Telecom com investidores estrangeiros. Os gestores da empresa destacaram o papel da Vivo no resultado, apesar da baixa margem das empresas de Telecomunicações no Brasil, e algumas perguntas foram direcionadas a questão da empresa e da Telefónica. Afirmou-se que a Portugal Telecom não pretende desfazer das ações da Vivo.
14 novembro 2007
Links
1. Fotografias bonitas
2. Tradutor para teens (inglês)
3. Havaianas entre as marcas de impacto nos EUA
4. Frases de Warren Buffett
5. Injustiça na Ciência - O número de Avogadro não foi descoberto por Avogrado. E outras situações.
2. Tradutor para teens (inglês)
3. Havaianas entre as marcas de impacto nos EUA
4. Frases de Warren Buffett
5. Injustiça na Ciência - O número de Avogadro não foi descoberto por Avogrado. E outras situações.
Custos da Guerra
Uma reportagem sobre o custo da Guerra no Iraque e Afeganistão. O problema do cálculo é que a estimativa realizada, em alguns pontos, é muito difícil e frágil de ser sustentada. É o caso do custo indireto sobre o preço do petróleo: é muito difícil estimar uma situação, isolando outras variáveis. Quem trabalha com métodos quantitativos sabe a fragilidade deste tipo de argumento quando se tem um grande conjunto de dados que possui similaridade no tempo. E quando isto não ocorre (como é o caso) o valor final transforma em especulação.
Gasto dos EUA com guerra seria maior
Valor Econômico - 14/11/2007
Os custos das operações militares no Iraque e no Afeganistão seriam o dobro do que o presidente dos EUA, George W. Bush solicitou ao Congresso por causa dos "custos embutidos", segundo um estudo apresentado por congressistas democratas. O estudo, apresentado na Comissão Econômica Conjunta do Congresso, diz que, no total, os custos da guerra chegam a US$ 1,5 trilhão. Esses "custos embutidos" seriam pagamento de juros de empréstimos para o custeio das guerras, investimentos perdidos, gastos de longo prazo com atendimento médico a feridos e os custos da tensão causada nos mercados de petróleo.O US$ 1,5 trilhão, para o período de 2002 a 2008, significa um custo de US$ 20,9 mil para uma família americana de quatro pessoas, diz o estudo. O governo Bush já requereu US$ 804 bilhões para as guerras do Iraque e Afeganistão. Apenas para o Iraque, o custo total estimado é de US$ 1,3 trilhão para o período de 2002 a 2008 -- ou US$ 16,5 mil para uma família de quatro.
Os custos futuros são ainda maiores. A relatório estima que as duas guerras custarão US$ 3,5 trilhões de 2003 a 2017, ou US$ 46,4 mil para cada família.O preço do barril de petróleo sofreu forte aumento desde o início da guerra no Iraque, de cerca de US$ 37 para bem acima dos US$ 90 nas últimas semanas. "Consistentes pressões resultantes da guerra têm afetado o preço do petróleo", apesar de o conflito no Iraque não ser o único responsável pela escalada, segundo o relatório. Ainda assim, o estudo estima que o aumento do preço do petróleo transferiu "aproximadamente US$ 124 bilhões dos consumidores americanos para produtores estrangeiros" de 2003 a 2008. O alto preço do petróleo tende a desacelerar o crescimento econômico e aumentar a inflação.Também "o total de juros pagos por dívidas relacionadas ao Iraque de 2003 a 2017 totalizará mais de US$ 550 bilhões", afirma o estudo. O governo americano tem de pagar juros sobre o dinheiro que pega emprestado para financiar a dívida pública interna, que atingiu recentemente US$ 9 trilhões.O relatório é divulgado no momento em que a Câmara dos Representantes se prepara para votar esta semana um projeto do oposicionista Partido Democrata que estabeleceria um cronograma para a retirada das tropas americanas do Iraque como condição para a concessão de outros US$ 50 bilhões para essa guerra.
Pulverização no mercado de capitais
Uma boa notícia: o mercado brasileiro está mais pulverizado. Isto é bom para as empresas e para o mercado:
Muda a estrutura de controle das SAs
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças) - 14/11/2007
São Paulo, 14 de Novembro de 2007 - A expansão do mercado de capitais brasileiro está levando a uma mudança profunda na estrutura de propriedade das empresas brasileiras. Atualmente, das empresas que fazem parte do Novo Mercado - o segmento de listagem da Bovespa com as companhias que oferecem tratamento diferenciado aos minoritários -, 29 já têm capital pulverizado, difuso ou disperso (no qual, embora nenhum acionista tenha mais de 50% do capital, existem blocos de controle), número que deve crescer estimulado pelas próprias regras desse nível de governança corporativa da Bovespa.
(...) A pulverização do capital trouxe com ela mecanismos de proteção como as "poison pills", ou pílulas envenenadas, com as quais os controladores tentam proteger suas companhias de uma aquisição hostil. Para Maria Helena, a poison pill não é uma boa coisa. "Colocar prêmio sobre valor econômico eleva o custo de aquisição, o que torna impossível uma compra que seria saudável para os acionistas", afirma.
A pulverização do capital estimula a competitividade das empresas. "Sem amarras dos projetos ao tamanho do bolso do controlador fica mais fácil para a companhia expandir e gerar valor para seus acionistas", na opinião de Gilberto Mifano.
Essa estrutura de propriedade, porém, tem prós e contras. Maria Helena lembrou o fato de os acionista estarem aceitando ações preferenciais (sem direito de voto) nos novos IPOs (ofertas de ações na sigla em inglês).
Assinar:
Postagens (Atom)