A seguir, algumas pequenas dicas (adaptado daqui) para gastar menos.
1) Regra dos 10 segundos - Se quiser comprar algo, segure-o por dez segundos. E veja se você realmente precisa e se o dinheiro não seria melhor usado em outro lugar. Quase sempre você irá encontrar outro item mais relevante.
2) Teste do estranho - Imagine que um estranho ofereça para sua compra o dinheiro necessário para fazer a transação. Se você aceitar, você também deve manter seu dinheiro no bolso.
3) Enrole as compras não essenciais - Adie suas compras para dar tempo de achar preços melhores e encontrar melhores decisões. Nas compras on-line, coloque os produtos no carrinho e deixe alguns dias sem encerrar as compras.
4) Vá para as compras com dinheiro apenas - Pesquisas já mostraram que pessoas gastam mais quando usam cartão de crédito em lugar de dinheiro.
5) Esconda seu cartão de crédito para criar uma barreira física e mental - Se não for possível deixar o cartão de crédito em casa, esconda ele na carteira, envolvendo-o num papel.
6) Transforme o preço em valor da sua hora - Suponha que seu salário hora seja de R$10. Assim, um refrigerante de R$4 corresponde a 40% da suas hora ou 24 minutos. Para isto, pegue seu salário e divida por 720.
7) Recolha os trocados - os trocos podem ser acumulados e depois de ter uma pequena quantidade, transforme este dinheiro em uma aplicação.
8) Compre Sozinho - Quanto mais pessoas forem ao mercado, mais fácil é comprar por impulso. Uma pessoa, com uma lista de compras, terá menos chances de comprar por impulso.
9) Não faça viagens de compras (ou faça menos) - E nas viagens, reduza o número de lojas que você entra.
10) Tente taxar você - Para cada um real, coloque dez centavos na poupança ou em alguns lugar onde não irá usar.
11) Não tenha medo de dizer não - Principalmente para s coisas que não são relevantes.
27 novembro 2017
26 novembro 2017
Fato da Semana: Eleição no CRC2
Fato: Eleição nos Conselhos Parte 2
Contextualização - O Conselho Federal de Contabilidade é composto por conselhos regionais. Regularmente os profissionais contábeis votam para eleger a nova diretoria destes conselhos de cada unidade da federação. Os presidentes eleitos irão votar no futuro para escolher os mandatários máximos que irão conduzir os rumos da entidade de classe.
As eleições de 2017 foram marcadas por questionamentos judiciais, como já comentamos no blog. Além disto, envolveu a contratação de uma empresa para fazer com que o pleito fosse eletrônico. Com isto, poderia esperar uma grande participação, já que cada pessoa poderia votar na sua residência, sem precisar de fazer deslocamentos.
Relevância - O resultado desta eleição mostrou uma participação da metade dos eleitores. É muito pouco. Além disto, em muitos regionais, as opções eram “chapa 1” ou voto em branco. Sequer a opção de voto nulo existia. Mesmo assim, em três conselhos, de cada quatro voto, um eleitor preferiu votar nulo. A grande quantidade de eleitores que não votaram irá fazer a alegria do financeiro dos conselhos em razão das multas. A existência de chapa única em muitos regionais irá permitir uma composição fácil no futuro CFC.
Notícia boa - Não. As eleições mostraram que é necessário mudar o processo eleitoral. A solução não é a contratação de uma empresa para implantar o voto eletrônico. As alterações devem incluir uma maior participação efetiva dos eleitores.
Desdobramento - Sejamos realistas: nada irá mudar nos próximos anos.
Semana só teve isto? Sim.
25 novembro 2017
EY, Itália
A empresa de contabilidade EY disse na quinta-feira que estava cooperando com magistrados de Milão em uma investigação sobre se um dos seus ex-funcionários na Itália havia vendido informações confidenciais do governo.
(...) Os magistrados italianos suspeitam que Susanna Masi, funcionária do Tesouro e ex-funcionária da EY, tenha recebido cerca de 220 mil euros ($ 260,000) entre 2013-2015 em troca de material sensível, disseram fontes judiciais no caso na quarta-feira.
As fontes disseram que o material confidencial incluiu informações sobre reformas fiscais planejadas que poderiam ter dado EY - anteriormente conhecido como Ernst & Young - uma vantagem injusta sobre seus rivais. (...)
Fonte: Reuters
(...) Os magistrados italianos suspeitam que Susanna Masi, funcionária do Tesouro e ex-funcionária da EY, tenha recebido cerca de 220 mil euros ($ 260,000) entre 2013-2015 em troca de material sensível, disseram fontes judiciais no caso na quarta-feira.
As fontes disseram que o material confidencial incluiu informações sobre reformas fiscais planejadas que poderiam ter dado EY - anteriormente conhecido como Ernst & Young - uma vantagem injusta sobre seus rivais. (...)
Fonte: Reuters
Um novo escândalo japonês
As empresas japonesas, símbolos de confiança, já não as mesmas. Agora é a Mitsubishi Materials, que admitiu ter falsificado dados sobre seu produtos, incluindo componentes usados em carros e aviões. Os dados dizem respeito a mercadorias vendidas entre abril de 2015 a setembro de 2017. Mais de duzentos clientes foram prejudicados. A empresa faz parte do grupo Mitsubishi.
Há um mês a Kobe Steel admitiu ter falsificado dados de produtos vendidos para clientes como Boeing e Toyota. O preço das ações da empresa caiu mais de 40%. A Toshiba está com problemas contábeis.
Há um mês a Kobe Steel admitiu ter falsificado dados de produtos vendidos para clientes como Boeing e Toyota. O preço das ações da empresa caiu mais de 40%. A Toshiba está com problemas contábeis.
24 novembro 2017
Percentagem de mulheres em cada profissão
O gráfico comostra em azul o percentual de homens em cada profissão nos Estados Unidos. As mulheres estão representadas pela cor vermelha. Mecânicos, eletricistas e motoristas de caminhão são profissões masculinas. Já o cargo de secretário, enfermeiro e recepcionista são ocupados por mulheres. Na parte debaixo, contadores, hoje uma profissão feminina nos Estados Unidos, assim como no Brasil.
23 novembro 2017
Domínio público
O dia 19 de novembro marcou o 89o. aniversário de Steamboat Willie, um curta-metragem em preto e branco estrelado por Mickey Mouse. Esta foi a animação sonora de maior sucesso da época e tornou o rato Mickey famoso em todo o mundo. Mas o site ProMarket, tomando os dizeres de Cory Doctorow lembra também que é sinônimo de extensão dos direitos autorais e o sucesso da empresa Walt Disney de manter o ratinho fora do domínio público.
A empresa Walt Disney, fundada em 1923, é uma multinacional de mídia, com produção de filmes, redes de televisão e parques temáticos. Touchstone, rede ABC, Disney Channel, ESPN, A+E, Pixar, Marvel e LucasFilm (Star Wars) são algumas das empresas e marcas associadas ao império Disney. No conjunto, receitas de 55 bilhões de dólares e quase 200 mil empregados.
Se Mickey entrasse em domínio público, outros personagens poderiam também ser explorados por qualquer empresa, como o Pateta (Goofy), Pluto, Donald, Branca de Neve, Dumbo e outros. O direito de exploração deveria terminar em 2024. Obviamente que a empresa está montando uma estratégia para impedir que isto ocorra ou ampliar o prazo.
Entretanto, conforme destaca o ProMarket, a proteção de direitos autorais estava programada originalmente para expirar os direitos autorais de Mickey Mouse em 1984. Mas o Congresso dos Estados Unidos mudou a lei com o Copyright Act de 1976 e estendeu o prazo para 2003. Já nos anos 90, a Disney começou o lobby para ampliar o prazo ainda mais. E gastou muito em dinheiro para obter o seu intento.
Através do Copyright Term Extension Act (CTEA) obteve uma extensão de vinte anos sobre os direitos autorais do ratinho Mickey. A lei ficou conhecida por alguns como Lei Disney, ou Mickey Mouse Protection Act. Muitos legisladores receberam dinheiro da empresa. A empresa fez um grande esforço para não divulgar como os seus lobistas trabalharam.
Diversos economistas famosos, incluindo Kenneth Arrow, Milton Friedman, George Akerlof, Ronald Coase e James Buchanan, argumentaram que a prorrogação não incentiva a produção de novas obras e a criatividade, incentivando o monopólio. A lei foi considerada constitucional e a Disney obteve o prazo de 2023 para esgotar os efeitos dos direitos autorais.
A dúvida é como a empresa irá conseguir manter a marca
A empresa Walt Disney, fundada em 1923, é uma multinacional de mídia, com produção de filmes, redes de televisão e parques temáticos. Touchstone, rede ABC, Disney Channel, ESPN, A+E, Pixar, Marvel e LucasFilm (Star Wars) são algumas das empresas e marcas associadas ao império Disney. No conjunto, receitas de 55 bilhões de dólares e quase 200 mil empregados.
Se Mickey entrasse em domínio público, outros personagens poderiam também ser explorados por qualquer empresa, como o Pateta (Goofy), Pluto, Donald, Branca de Neve, Dumbo e outros. O direito de exploração deveria terminar em 2024. Obviamente que a empresa está montando uma estratégia para impedir que isto ocorra ou ampliar o prazo.
Entretanto, conforme destaca o ProMarket, a proteção de direitos autorais estava programada originalmente para expirar os direitos autorais de Mickey Mouse em 1984. Mas o Congresso dos Estados Unidos mudou a lei com o Copyright Act de 1976 e estendeu o prazo para 2003. Já nos anos 90, a Disney começou o lobby para ampliar o prazo ainda mais. E gastou muito em dinheiro para obter o seu intento.
Através do Copyright Term Extension Act (CTEA) obteve uma extensão de vinte anos sobre os direitos autorais do ratinho Mickey. A lei ficou conhecida por alguns como Lei Disney, ou Mickey Mouse Protection Act. Muitos legisladores receberam dinheiro da empresa. A empresa fez um grande esforço para não divulgar como os seus lobistas trabalharam.
Diversos economistas famosos, incluindo Kenneth Arrow, Milton Friedman, George Akerlof, Ronald Coase e James Buchanan, argumentaram que a prorrogação não incentiva a produção de novas obras e a criatividade, incentivando o monopólio. A lei foi considerada constitucional e a Disney obteve o prazo de 2023 para esgotar os efeitos dos direitos autorais.
A dúvida é como a empresa irá conseguir manter a marca
Eleições dos CRCs (2)
Por Eliedna Barbosa
Corroborando com a análise dos resultados das eleições dos Conselhos Regionais de Contabilidade divulgada pelo Prof. Dr. César, cabe destacar, tomando por base a estimativa que do total de 530 mil profissionais, cerca de 310 mil votaram para escolher os presidentes da entidade de classe, restam 220 mil profissionais, se esses não justificarem tempestivamente a ausência no pleito, receberão uma multa no valor de 20% (vinte por cento) da anuidade do técnico em contabilidade do exercício da realização da eleição (R$ 482,00), ou seja R$ 96,40, gerando uma arrecadação “extra” de mais de 21 milhões de reais.
É preciso, ainda, nessas eleições dos conselhos regionais chamar a atenção para o fato de não existir a opção do voto nulo. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos, enquanto que o voto nulo é tido como um voto de protesto contra os candidatos ou contra a classe política em geral. Ainda, para completar, no “sistema” utilizado nesse processo, o desenho de tela de votação não colocava o “voto em branco” como opção de voto, pois o mesmo não se encontrava ao lado da(s) opção(ões) de chapa(s), mas estava na barra de ferramentas abaixo, ao lado da opção confirmar o voto, isso pode ter influenciado nos resultados.
Por fim, outro aspecto relevante, corresponde ao fato de mais da metade dos eleitores concentrarem-se nas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que em tese, poderiam, também, eleger o próximo presidente do Conselho Federal de Contabilidade, se tornam inexpressivo nesse caso, devido ao fato que no CFC a eleição é indireta. Em 10/11/2017 seu resultado deixou isso bem claro, quando os eleitos que escolherão o presidente em janeiro/2018, são em sua maioria das regiões norte e nordeste. E, ainda, dos nove Estados do nordeste, apenas Pernambuco não teve representante, conforme figura.
Corroborando com a análise dos resultados das eleições dos Conselhos Regionais de Contabilidade divulgada pelo Prof. Dr. César, cabe destacar, tomando por base a estimativa que do total de 530 mil profissionais, cerca de 310 mil votaram para escolher os presidentes da entidade de classe, restam 220 mil profissionais, se esses não justificarem tempestivamente a ausência no pleito, receberão uma multa no valor de 20% (vinte por cento) da anuidade do técnico em contabilidade do exercício da realização da eleição (R$ 482,00), ou seja R$ 96,40, gerando uma arrecadação “extra” de mais de 21 milhões de reais.
É preciso, ainda, nessas eleições dos conselhos regionais chamar a atenção para o fato de não existir a opção do voto nulo. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos, enquanto que o voto nulo é tido como um voto de protesto contra os candidatos ou contra a classe política em geral. Ainda, para completar, no “sistema” utilizado nesse processo, o desenho de tela de votação não colocava o “voto em branco” como opção de voto, pois o mesmo não se encontrava ao lado da(s) opção(ões) de chapa(s), mas estava na barra de ferramentas abaixo, ao lado da opção confirmar o voto, isso pode ter influenciado nos resultados.
Por fim, outro aspecto relevante, corresponde ao fato de mais da metade dos eleitores concentrarem-se nas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que em tese, poderiam, também, eleger o próximo presidente do Conselho Federal de Contabilidade, se tornam inexpressivo nesse caso, devido ao fato que no CFC a eleição é indireta. Em 10/11/2017 seu resultado deixou isso bem claro, quando os eleitos que escolherão o presidente em janeiro/2018, são em sua maioria das regiões norte e nordeste. E, ainda, dos nove Estados do nordeste, apenas Pernambuco não teve representante, conforme figura.
Menor concorrência
Analisando a frequência de palavras nos relatórios das empresas - por 10 mil palavras - percebe-se a presença cada vez menor da concorrência (competição, competidores, pressão). Da revista The Economist
Eleições dos CRCs
As eleições dos Conselhos Regionais de Contabilidade encerraram ontem. O resultado apontam que 310 mil profissionais votaram para escolher os presidentes da entidade de classe. Este número é bastante expressivo, quando analisado sob a ótica do número absoluto. Metade deste total foram eleitores de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, reproduzindo a concentração da população brasileira. Se a eleição fosse para cada registro um voto, os eleitores destas três regiões poderiam, em tese, eleger também o próximo presidente do Conselho Federal de Contabilidade. Mas este é um outro ponto que não iremos discutir nesta postagem. Vamos ficar com dois aspectos que os números da eleição revelam.
Votos em Branco - O primeiro aspecto é o elevado número de votos em branco. Em termos absolutos, foram mais de 45 mil profissionais que optaram em não votar em nenhum chapa. Isto corresponde, aproximadamente, a 15% do número de pessoas que votaram. Como seria de esperar, naquelas unidades da federação onde existiam somente duas opções, chapa 1 ou voto em branco, o percentual é maior: 18%. Em três unidades, para cada 4 eleitor, 1 votou em branco: Distrito Federal (28%), Paraíba (27%) e Rio Grande do Norte (27%). Assim, parece existir uma relação entre concorrência nas eleições e um menor percentual de votos em brancos. Como se espera. Os eleitores do DF não receberam uma mensagem indicando quem estava concorrendo, qual a proposta e outras informações básicas. Os estados onde o percentual de votos em branco foi menor que 10% tiveram mais de uma chapa.
Participação - A participação dos eleitores aptos a votar parece que foi reduzida. Este número não foi divulgado, mas usamos uma informação divulgada pelo CFC para fazer uma estimativa: o número de profissionais registrados. De um total de 530 mil profissionais, pessoas físicas, menos de 60% votaram. É bem verdade que este percentual talvez seja pessimista, já que nem todo profissional registrado estava apto a votar. Se retirarmos os votos em branco, dos 530 mil profissionais registrados, um pouco menos da metade votaram em alguma chapa. Aqui o leitor pode escolher o seu número: se considerar que o não votante fez a escolha baseado no desânimo com o processo, o percentual a trabalhar seria de 50% de participação. Caso o leitor considere que o não votante muitas vezes não exerceu seu direito ao voto por um problema no sistema ou por estar ausente ou ..., o percentual seria 60%.
Para finalizar, o último número - Usando os dados da Eliedna, cada voto custou R$2,58 (incluindo o voto em branco). Este número está subestimado, pois não considera o custo de oportunidade do profissional registrado e os custos não rateados dos conselhos. (Grato ao Alexandre Alcântara, por ter alertado sobre o link do resultado)
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