Um negócio lucrativo: maconha legalizada nos EUA
Patrimônio de afetação
Uma das razões da saída de White da SEC: Advogou contra Trump
Ações de barcos que afundaram: Newton e Dryships (ao lado)
A razão do futuro não ser previsível
22 novembro 2016
Normas contábeis para o Bitcoin
The Australian government’s financial reporting standards agency is pushing for international action in the area of digital currencies.
The Australian Accounting Standards Board (AASB), a government agency tasked with overseeing the country’s reporting standards, has published a new position paper ahead of a December meeting of members from the International Accounting Standards Board (IASB). In sum, the paper argues that a more defined standard is needed both for digital currencies as well as other kinds of intangible assets.
The question of accounting standards has come up in the past, but the AASB’s paper might be one of the more consequential to date. Its release comes amid a controversial move by the Internal Revenue Service, the top US tax agency, to seek user records from digital currency exchange Coinbase.
According to the AASB paper, “clear” guidance is needed by accountants working with individuals or companies that handle digital currencies.
The Australian Accounting Standards Board (AASB), a government agency tasked with overseeing the country’s reporting standards, has published a new position paper ahead of a December meeting of members from the International Accounting Standards Board (IASB). In sum, the paper argues that a more defined standard is needed both for digital currencies as well as other kinds of intangible assets.
The question of accounting standards has come up in the past, but the AASB’s paper might be one of the more consequential to date. Its release comes amid a controversial move by the Internal Revenue Service, the top US tax agency, to seek user records from digital currency exchange Coinbase.
According to the AASB paper, “clear” guidance is needed by accountants working with individuals or companies that handle digital currencies.
[...]
Fonte: aqui
21 novembro 2016
Um estudo sobre fraudes
Um grande estudo realizado pela Association of Certified Fraud Examiners (ACFE) trouxe algumas conclusões relevantes. O estudo, em PDF e inglês, pode ser encontrado aqui
A forma mais comum de fraude foi a apropriação indevida de ativos, incluindo esquemas relacionados com o faturamento da organização, correspondeu a 83% dos casos relatados e perda mediana de 125 mil dólares. Já as fraudes nas demonstrações financeiras representaram somente 10% dos casos, mas o valor mediano foi de quase um milhão de dólares. Os casos de corrupção representam 35% do total, com perda mediana de 200 mil dólares.
Há uma relação entre o tempo de duração da fraude e seu impacto financeiro.
O método mais comum de descoberta de fraude foi a dica (39%), principalmente nas entidades que tinham “hotlines” (linhas diretas). Mas várias fraudes foram descobertas pela detecção ativa (vigilância, conciliação de contas); neste caso, a perda foi menor do que nos casos onde a detecão foi passiva (notificação de terceiro ou descoberta acidental).
As fraudes ocorreram tanto nas empresas de capital aberto quanto fechado, nas entidades do primeiro, segundo e terceiro setor e nas empresas de grande e pequeno porte. Um fato interessante é que as fraudes em pequenas entidades tiveram perdas próximas das grandes; obviamente que o impacto nas pequenas foi muito maior. Mas o tipo de fraude era diferente: nas grandes, a corrupção; esquemas de falsificação, roubo de dinheiro e outros estavam mais presentes nas pequenas entidades.
Após a ocorrência de fraudes, a principal medida foi a auditoria externa independente. Mas se já existia controles o valor era menor e a detecção mais rápida. Os fraudadores estavam com dificuldades financeiras, com problemas familiares, associação estreita com vendedor ou cliente, entre outros sintomas. Mas a maioria eram marinheiros de primeira viagem. Em 41% dos casos, o fato foi abafado, para evitar publicidade ruim.
Finalmente, a fonte principal da fraude foi no departamento de contabilidade, com quase 17% dos casos.
A forma mais comum de fraude foi a apropriação indevida de ativos, incluindo esquemas relacionados com o faturamento da organização, correspondeu a 83% dos casos relatados e perda mediana de 125 mil dólares. Já as fraudes nas demonstrações financeiras representaram somente 10% dos casos, mas o valor mediano foi de quase um milhão de dólares. Os casos de corrupção representam 35% do total, com perda mediana de 200 mil dólares.
Há uma relação entre o tempo de duração da fraude e seu impacto financeiro.
O método mais comum de descoberta de fraude foi a dica (39%), principalmente nas entidades que tinham “hotlines” (linhas diretas). Mas várias fraudes foram descobertas pela detecção ativa (vigilância, conciliação de contas); neste caso, a perda foi menor do que nos casos onde a detecão foi passiva (notificação de terceiro ou descoberta acidental).
As fraudes ocorreram tanto nas empresas de capital aberto quanto fechado, nas entidades do primeiro, segundo e terceiro setor e nas empresas de grande e pequeno porte. Um fato interessante é que as fraudes em pequenas entidades tiveram perdas próximas das grandes; obviamente que o impacto nas pequenas foi muito maior. Mas o tipo de fraude era diferente: nas grandes, a corrupção; esquemas de falsificação, roubo de dinheiro e outros estavam mais presentes nas pequenas entidades.
Após a ocorrência de fraudes, a principal medida foi a auditoria externa independente. Mas se já existia controles o valor era menor e a detecção mais rápida. Os fraudadores estavam com dificuldades financeiras, com problemas familiares, associação estreita com vendedor ou cliente, entre outros sintomas. Mas a maioria eram marinheiros de primeira viagem. Em 41% dos casos, o fato foi abafado, para evitar publicidade ruim.
Finalmente, a fonte principal da fraude foi no departamento de contabilidade, com quase 17% dos casos.
Vigilância
A partir do próximo ano, a Embraer, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo, vai entregar uma “chave geral” da companhia para um monitor externo. O tal monitor terá, por três anos, plenos poderes, outorgados pelas autoridades americanas, para acessar todo o sistema da empresa, todas as salas, todas as gavetas, todos os computadores. Terá acesso a dados de funcionários, ex-funcionários, fornecedores. Essa vigilância foi imposta à empresa, investigada por atos de corrupção na América Central, pelo Departamento de Justiça americano (DoJ). (A ‘tornozeleira eletrônica’ das empresas, Josette Goulart, O Estado de S.Paulo, 20 Novembro 2016)
A Embraer depende fortemente deste acordo para continuar efetuando vendas no exterior. Foi ágil em aceitar as medidas. Mas outras empresas podem seguir o mesmo caminho. Talvez seja um prenúncio de que no futuro teremos mais atenção a ética e aos controles internos nas empresas.
A Embraer depende fortemente deste acordo para continuar efetuando vendas no exterior. Foi ágil em aceitar as medidas. Mas outras empresas podem seguir o mesmo caminho. Talvez seja um prenúncio de que no futuro teremos mais atenção a ética e aos controles internos nas empresas.
20 novembro 2016
Fato da Semana: White deixa a SEC
Fato: White deixa a SEC
Data: 14 novembro de 2016
Precedentes
jan/13 = Mary Jo White é nomeada pelo presidente Obama para o cargo de Chair da SEC, entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos.
abr/13 = O seu nome é aprovado no legislativo.
jun/15 = A senadora Warren critica duramente a atuação de White.
out/16 = Warren continua a pressão e pede a Obama a demissão de White
Notícia boa para contabilidade? A atuação de White na SEC foi marcada por algumas polêmicas. Durante sua gestão, alguns projetos conjuntos foram finalizados, mas o avanço na convergência não ocorreu. Mas a incerteza do que virá (diante da dificuldade de entender o que Trump irá fazer) pode ser pior.
Desdobramentos - Uma mudança futura no Fasb pode ser uma consequencia da saída de White da SEC. Mas ainda falta entender melhor o que fará o futuro presidente dos EUA.
Mas a semana só teve isto? A descoberta de um enorme esquema de desvio de dinheiro no estado de Rio de Janeiro também foi relevante.
Data: 14 novembro de 2016
Precedentes
jan/13 = Mary Jo White é nomeada pelo presidente Obama para o cargo de Chair da SEC, entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos.
abr/13 = O seu nome é aprovado no legislativo.
jun/15 = A senadora Warren critica duramente a atuação de White.
out/16 = Warren continua a pressão e pede a Obama a demissão de White
Notícia boa para contabilidade? A atuação de White na SEC foi marcada por algumas polêmicas. Durante sua gestão, alguns projetos conjuntos foram finalizados, mas o avanço na convergência não ocorreu. Mas a incerteza do que virá (diante da dificuldade de entender o que Trump irá fazer) pode ser pior.
Desdobramentos - Uma mudança futura no Fasb pode ser uma consequencia da saída de White da SEC. Mas ainda falta entender melhor o que fará o futuro presidente dos EUA.
Mas a semana só teve isto? A descoberta de um enorme esquema de desvio de dinheiro no estado de Rio de Janeiro também foi relevante.
19 novembro 2016
Assinar:
Postagens (Atom)