We propose a formal model of scienti c modeling, geared to ap-lications of decision theory and game theory. The model highlights the freedom that modelers have in conceptualizing social phenomena using general paradigms in these elds. It may shed some light on the distinctions between (i) refutation of a theory and a paradigm, (ii)notions of rationality, (iii) modes of application of decision models, and (iv) roles of economics as an academic discipline. Moreover, the model suggests that all four distinctions have some common features that are captured by the model.
Fonte: aqui
14 maio 2015
Evidenciação
O Valor divulgou uma notícia sobre o prejuízo da empresa OAS. Quem tiver interesse nos número, basta consultar no endereço da empresa. Deveria ser assim. Mas ao clicar em "Relações com Investidores" surge a seguinte tela:
Ou: Área Restrita. Para acessá-la, preencha seus dados nos campos abaixo. Caso não os possua, faça o cadastro e avaliaremos sua solicitação.
Simpático, não?
Simpático, não?
Curso de Contabilidade Básica: Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
Quando uma empresa possui contas a receber, muito provavelmente parte destes valores não será recebida. O motivo principal é o fato de que a outra parte pode não efetuar o pagamento devido. Assim, um pedaço do ativo “conta a receber” não pode ser considerado ativo, já que existe esta possibilidade da não entrada de caixa. Em razão disto, procede-se a estimativa da provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD).
A estimativa da PCLD trata-se de uma hipótese, baseada na experiência histórica da empresa ou nas chances de cada cliente efetuar o pagamento. Neste caso, a estimativa pode (a) ser exatamente o que ocorreu posteriormente; (b) ser maior do que não foi pago; (c) ser menor. A primeira hipótese é rara de acontecer, já que para isto ou a bola de cristal está calibrada ou a empresa possui poucos clientes. Assim, é muito provável que a PCLD não corresponda ao ocorrido, sendo necessários ajustes, para mais ou menos, ao final de cada exercício.
Vamos considerar o caso da Companhia de Jesus, mais conhecida como Jesuítas. Durante o ano de 2014 os Jesuítas apresentam o seguinte detalhamento das contas a receber:
Os jesuítas tiveram, em 2014, uma receita 12,5 milhões, sendo 1,6 milhão referente à reversão de PCLD. Os Jesuítas não explicam, na sua demonstração, esta reversão. Mas tudo leva a crer que se trata do recebimento pela venda de um imóvel e a expectativa do não recebimento. No exercício anterior a entidade foi conservadora. No final de 2014 a entidade resolveu reduzir esta provisão e isto aumentou sua receita, sem afetar o caixa das operações.
A estimativa da PCLD trata-se de uma hipótese, baseada na experiência histórica da empresa ou nas chances de cada cliente efetuar o pagamento. Neste caso, a estimativa pode (a) ser exatamente o que ocorreu posteriormente; (b) ser maior do que não foi pago; (c) ser menor. A primeira hipótese é rara de acontecer, já que para isto ou a bola de cristal está calibrada ou a empresa possui poucos clientes. Assim, é muito provável que a PCLD não corresponda ao ocorrido, sendo necessários ajustes, para mais ou menos, ao final de cada exercício.
Vamos considerar o caso da Companhia de Jesus, mais conhecida como Jesuítas. Durante o ano de 2014 os Jesuítas apresentam o seguinte detalhamento das contas a receber:
Os jesuítas tiveram, em 2014, uma receita 12,5 milhões, sendo 1,6 milhão referente à reversão de PCLD. Os Jesuítas não explicam, na sua demonstração, esta reversão. Mas tudo leva a crer que se trata do recebimento pela venda de um imóvel e a expectativa do não recebimento. No exercício anterior a entidade foi conservadora. No final de 2014 a entidade resolveu reduzir esta provisão e isto aumentou sua receita, sem afetar o caixa das operações.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
13 maio 2015
Resenha
Na semana passada a Isabel comentou sobre Mad Man. A série é bem feita, com capricho na reconstituição da época e personagens cativantes. Tudo que uma boa série de televisão deveria ser.
Danger 5 é uma produção australiana e é exatamente o oposto de Mad Man. Talvez a grande coincidência das duas seja o fato de serem históricas. Mas Danger 5 se passa na segunda guerra mundial, quando um grupo de espiões recebem missões difíceis de serem realizadas, todas envolvendo combater os nazistas e, se for possível, matar Hitler.
No segundo episódio de Danger 5 a história é a seguinte: dinossauros gigantes nazistas aparecem na Europa (foto). A equipe de Danger 5 recebe a missão de descobrir sua origem, o que inclui combate-los. Isto é feito: os dinossauros foram criados por Mengele na Antártida. A equipe viaja para a selva tropical, onde enfrenta Mengele, amazonas, nazistas, monstros e Hitler. Como o leitor pode perceber, Danger 5 é uma maluquice.
Danger 5 é uma série muito ruim. Os efeitos especiais são realmente toscos, o roteiro é doido, a interpretação é forçada, não existe muita lógica. Talvez por isto ela tenha a nota 8,5 (de dez) no IMBD.
Danger 5 é uma produção australiana e é exatamente o oposto de Mad Man. Talvez a grande coincidência das duas seja o fato de serem históricas. Mas Danger 5 se passa na segunda guerra mundial, quando um grupo de espiões recebem missões difíceis de serem realizadas, todas envolvendo combater os nazistas e, se for possível, matar Hitler.
No segundo episódio de Danger 5 a história é a seguinte: dinossauros gigantes nazistas aparecem na Europa (foto). A equipe de Danger 5 recebe a missão de descobrir sua origem, o que inclui combate-los. Isto é feito: os dinossauros foram criados por Mengele na Antártida. A equipe viaja para a selva tropical, onde enfrenta Mengele, amazonas, nazistas, monstros e Hitler. Como o leitor pode perceber, Danger 5 é uma maluquice.
Danger 5 é uma série muito ruim. Os efeitos especiais são realmente toscos, o roteiro é doido, a interpretação é forçada, não existe muita lógica. Talvez por isto ela tenha a nota 8,5 (de dez) no IMBD.
12 maio 2015
Rir é o melhor remédio
Esta garota fez a cirurgia de redução do estômago e resolveu registrar o "antes e depois" de maneira criativa e engraçada. Inclui "citações" a personagens, filmes, pintores ...
Fatos sobre crescimento econômico
Resumo:
Why are people in the richest countries of the world so much richer today than 100 years ago? And why are some countries so much richer than others? Questions such as these define the field of economic growth. This paper documents the facts that underlie these questions. How much richer are we today than 100 years ago, and how large are the income gaps between countries? The purpose of the paper
is to provide an encyclopedia of the fundamental facts of economic growth upon which our theories are built, gathering them together in one place and updating the facts with the latest available data.
is to provide an encyclopedia of the fundamental facts of economic growth upon which our theories are built, gathering them together in one place and updating the facts with the latest available data.
Charles I. Jones - Stanford University
Curso de Contabilidade Básica: Código da Conta
O Código da Conta refere-se a uma numeração que facilita certas operações repetitivas. Esta numeração pode ser específica de cada empresa ou não. Para os casos de empresas que atuam em certas situações onde existe uma entidade governamental exercendo uma regulação no mercado é comum que o código seja proposto por esta entidade.
O Código da Conta é originário do Plano de Contas e traduz a estrutura de lançamentos e agregações existente na empresa. Para exemplificar como funciona o código da conta iremos utilizar uma empresa de capital aberto, onde a CVM determinou um código da conta para os principais itens que seriam evidenciados pelas empresas. Por exemplo, a conta de Salários a Pagar, do passivo circulante de uma empresa, possui o seguinte código: 2.01.01.02.01. Se você olhar no balanço da Gerdau tem
Já no balanço da Guararapes o mesmo código refere-se a um subitem das obrigações trabalhistas:
A Comissão de Valores Imobiliários adota a seguinte estrutura de codificação:
Grupo 1 – contas do Ativo do Balanço Patrimonial
Grupo 2 – contas do Passivo e Patrimônio Líquido do Balanço Patrimonial
Grupo 3 – contas da Demonstração do Resultado
Grupo 4 – contas da Demonstração do Resultado Abrangente
Grupo 5 – contas da DMPL
Grupo 6 – contas da DFC
Grupo 7 – contas da DVA
Dentro do grupo 1 tem-se a seguinte divisão:
1.01 – Ativo Circulante
1.02 – Ativo não Circulante
Qual a vantagem do código de contas? Ele permite que o analista tome somente certas contas na sua análise, padronizando a classificação de cada empresa.
O Código da Conta é originário do Plano de Contas e traduz a estrutura de lançamentos e agregações existente na empresa. Para exemplificar como funciona o código da conta iremos utilizar uma empresa de capital aberto, onde a CVM determinou um código da conta para os principais itens que seriam evidenciados pelas empresas. Por exemplo, a conta de Salários a Pagar, do passivo circulante de uma empresa, possui o seguinte código: 2.01.01.02.01. Se você olhar no balanço da Gerdau tem
Já no balanço da Guararapes o mesmo código refere-se a um subitem das obrigações trabalhistas:
A Comissão de Valores Imobiliários adota a seguinte estrutura de codificação:
Grupo 1 – contas do Ativo do Balanço Patrimonial
Grupo 2 – contas do Passivo e Patrimônio Líquido do Balanço Patrimonial
Grupo 3 – contas da Demonstração do Resultado
Grupo 4 – contas da Demonstração do Resultado Abrangente
Grupo 5 – contas da DMPL
Grupo 6 – contas da DFC
Grupo 7 – contas da DVA
Dentro do grupo 1 tem-se a seguinte divisão:
1.01 – Ativo Circulante
1.02 – Ativo não Circulante
Qual a vantagem do código de contas? Ele permite que o analista tome somente certas contas na sua análise, padronizando a classificação de cada empresa.
Curso de Contabilidade
Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio
Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
11 maio 2015
Finanças Pessoais Recomendação
Em postagem anterior falamos dos conselhos financeiros de pessoas famosas. Nesta coluna semanal sobre finanças pessoais iremos falar um pouco sobre recomendações de investimentos. A regra geral é tente verificar (1) a existência de interesses ocultos; (2) se a pessoa é a mais recomendada para dar uma dica de investimento. Na postagem sobre pessoas famosas tratamos um pouco sobre o segundo item.
Um local muito comum de “dicas” de investimento é a instituição bancária. Quando temos um dinheiro sobrando na conta corrente é muito comum dirigir ao “nosso” gerente para pedir indicações de aplicação. É preciso ter cuidado com os conselhos deste profissional por dois motivos: (1) pode existir interesse oculto; (2) talvez seu gerente não seja a pessoa mais recomendada. Sobre o segundo ponto, apesar dos investimentos em treinamento realizados pelas instituições bancárias, mais o material de leitura, o gerente pode não conhecer todas as alternativas disponíveis.
O primeiro ponto é um pouco mais complicado. Em geral as instituições financeiras possuem produtos que são mais lucrativos que outros. Um deles são os títulos de capitalização; outro, os CDBs. Além disto, as instituições financeiras não possuem todos os produtos. Em razão destes dois fatos, as opções apresentadas pelo gerente são enviesadas e podem estar direcionadas a produtos que não são de real interesse do investidor. Assim, a recomendação de comprar um título de capitalização não é um bom conselho financeiro, mas em algumas instituições os gerentes possuem metas a cumprir, que inclui a venda de uma determinada quantidade destas “armadilhas”, quer dizer, títulos. Quando a instituição participação do lançamento de ação de uma empresa, muito provavelmente seu gerente irá oferecer esta oportunidade; mas se não participa, esta opção deixa de constar das ofertas apresentadas.
Lembre-se de um adágio popular muito adequado para este caso: se o conselho fosse bom não se dava, vendia. O gerente é um funcionário da instituição financeira e sua lealdade é, antes de tudo, com aquele que paga seu salário mensal. Ele foi treinado para mostrar confiança naquilo que ele diz e ser um grande vendedor de ilusões.
Mas o gerente de banco não é o único profissional que exerce este papel. Iremos falar daqueles que aparecem nos jornais/artigos dando conselhos enviesados. Na próxima semana.
Um local muito comum de “dicas” de investimento é a instituição bancária. Quando temos um dinheiro sobrando na conta corrente é muito comum dirigir ao “nosso” gerente para pedir indicações de aplicação. É preciso ter cuidado com os conselhos deste profissional por dois motivos: (1) pode existir interesse oculto; (2) talvez seu gerente não seja a pessoa mais recomendada. Sobre o segundo ponto, apesar dos investimentos em treinamento realizados pelas instituições bancárias, mais o material de leitura, o gerente pode não conhecer todas as alternativas disponíveis.
O primeiro ponto é um pouco mais complicado. Em geral as instituições financeiras possuem produtos que são mais lucrativos que outros. Um deles são os títulos de capitalização; outro, os CDBs. Além disto, as instituições financeiras não possuem todos os produtos. Em razão destes dois fatos, as opções apresentadas pelo gerente são enviesadas e podem estar direcionadas a produtos que não são de real interesse do investidor. Assim, a recomendação de comprar um título de capitalização não é um bom conselho financeiro, mas em algumas instituições os gerentes possuem metas a cumprir, que inclui a venda de uma determinada quantidade destas “armadilhas”, quer dizer, títulos. Quando a instituição participação do lançamento de ação de uma empresa, muito provavelmente seu gerente irá oferecer esta oportunidade; mas se não participa, esta opção deixa de constar das ofertas apresentadas.
Lembre-se de um adágio popular muito adequado para este caso: se o conselho fosse bom não se dava, vendia. O gerente é um funcionário da instituição financeira e sua lealdade é, antes de tudo, com aquele que paga seu salário mensal. Ele foi treinado para mostrar confiança naquilo que ele diz e ser um grande vendedor de ilusões.
Mas o gerente de banco não é o único profissional que exerce este papel. Iremos falar daqueles que aparecem nos jornais/artigos dando conselhos enviesados. Na próxima semana.
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