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06 maio 2015

Resenha: Mad Men

Mad Men é basicamente uma série sobre o mundo publicitário nos anos 1960. No início, quando apresentando o escritório, a contabilidade é mencionada assim:
Accounting
They keep track of how much we're spending versus how much we're taking in.
And since we're buying futures, if you ever, ever see, um, the man upstairs go in there, grab the lifeboats, baby We're going down.
É um programa cheio de críticas e aclamações. Já ganhou diversos Emmys e Globos de Ouro, é considerada uma série que retrata fielmente os anos 1960 entre outros n elogios.

Inicialmente confesso ter tido dificuldades para assistir, mas é uma série curiosa... passei a gostar, não sei se por costume ou por causa da evolução cultural. Há uma amplitude surreal de temas tratados: tabagismo, feminismo, infidelidade, alcoolismo, antissemitismo, racismo. É impressionante o comprometimento. Há uma equipe meteorológica especializada em saber exatamente como estava o clima naquela época para que o episódio reflita com exatidão. Isso acaba nos acrescentando um pouco de conhecimento em fatos aleatórios da história norte-americana (como a smog tóxica que aparentemente matou de 169 a 400 pessoas e foi mencionada por Megan, que não deixa o personagem principal, Don, abrir a porta da sacada), além de incrementar o entretenimento. É interessante as reações frente ao assassinato de Martin Luther King Jr. em 1968 e até ao suicídio de Merlin Monroe que era considerada um exemplo para as mulheres, que a idolatravam.

Claro que há muito dinheiro envolvido! Isso fica óbvio pela riqueza de cada capítulo. A produção média por episódio está estimada em US$ 2,84 milhões, os direitos de transmissão do Netflix custaram US$ 100 milhões (e foram ditos terem estourado os índices de audiência do show) e mais cem milhões de dólares foram estimados para as vendas de DVD/Blu-ray e i-Tunes.

Se a descrição te agradou, tente assistir. Algumas temporadas estão no Netflix. A sétima e última da série, que se encerrará em 17 de maio, está sendo exibida atualmente, o que fez com que se aumentasse o frenesi.

Eu li que as pessoas que viveram o que é retratado não conseguem assistir e não porque a história seja tosca, mas exatamente pela riqueza de detalhes, por relembrar péssimos momentos principalmente para mulheres e negros. Eu, particularmente, tinha que fazer outra coisa enquanto assistia certos momentos hoje considerados absurdos, como o noivo de uma personagem a estuprá-la (Sim!!! É pesado!) por ela não estar interessada em sexo naquele momento, a “mão-boba” ser natural, o psiquiatra ligar para o marido da paciente para que ele fique ciente das reclamações e problemas dela. Naquela época uma mulher não podia nem se hospedar em um hotel sozinha (devia haver ao menos uma dama de companhia).

As reportagens apontam como curiosidade 7 dos 9 escritores serem mulheres, mas não acho que isso mereça o peso que dão, como se elas fossem antifeministas ou algo do gênero. Há comprometimento e profissionalismo que fazem com que a realidade seja bem retratada e o fato é que aquela realidade era pesada, dura e até nojenta. Acho positivo o conhecimento bem direcionado, priorizando a verdade, não sendo dirigida pelos comitês prontos para reclamar de absurdidades e idiossincrasias.
Fatos curiosos mesmo: os cigarros são todos herbais (eu procurei isso porque fiquei impressionada: eles fumam O TEMPO TODO!); a bebida “old fashioned” é suco de maça; em certo momento os produtores sabiam que teriam que comprar os direitos de uma música dos Beatles. A escolhida foi “Tomorrow Never Knows” que tocou no episódio 8 da 5ª temporada e custou US$ 250.000.

Mad Men
Formato: Seriado
Idioma: Inglês (US)
Gênero: Drama
Duração: 47 minutos
Onde assistir: Netflix

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Fractais na natureza

Os fractais são queridinhos do nosso blog. E o Bored Panda publicou algo digno da nossa atenção! Via HypeScience:
Fractais podem parecer perfeitos demais para ser verdade, mas eles ocorrem na natureza o tempo todo. São exemplos da matemática, da física e da seleção natural no mundo em que vivemos. 
Como disse Galileu Galilei em seu livro “O Ensaiador”, “O universo está escrito na linguagem da matemática, e seus personagens são triângulos, círculos e outras figuras geométricas”. 
Apesar de termos nos esforçado há anos para entender essa geometria perfeita, a simetria do universo e os padrões naturais ainda nos intrigam e fascinam. Veja alguns belos exemplos: 

1. Aloe polyphylla

plantas geometricas 1

2. Romanesco

plantas geometricas 2

3. Templo Buda (planta híbrida da Crassula pyramidalis com a Crassula perfoliata)

plantas geometricas 3

4. Dália

plantas geometricas 4

5. Vitória-régia

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6. Flores que lembram veludo

plantas geometricas 6

7. Repolho fractal

plantas geometricas 7

8. Girassol (minha flor preferida)

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9. Pinheiro-orvalhado

plantas geometricas 9

10. Hoya aldrichii

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11. Cacto

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12. Aloe polyphylla

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13. Camélia

plantas geometricas 13

14. Viola sacculus

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15. Argyroxiphium sandwicense

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16. Ludwigia sedioides

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17. Planta suculenta

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18. Planta do gênero Lobelia

plantas geometricas 18

19. Pelecyphora aselliformis

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20. Folhas simétricas

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21. Repolho roxo fractal

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22. Pinha

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23. Agave tequilana

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24. Bela flor simétrica

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25. Araucaria arucana

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05 maio 2015

Rir é o melhor remédio




Solicitações de patente

Publicação de Limitadas

Segundo o Estadão, a Junta Comercial de São Paulo passou a exigir que as empresas limitadas de grande porte publiquem em jornais oficiais e de grande circulação o seu balanço.

Originalmente a Lei 11638/07 tinha a previsão de publicação, mas a pressão fez com que a exigência fosse retirada. Mas a Associação Brasileira da Imprensa Oficial (Abio) entrou com ação para publicação.

Não basta ser inteligente, tem que...

E aí saiu no Life Hacker (ótimo site) que para resolver problemas não basta ser inteligente. Curiosidade e empatia também contam! Acho que todo mundo sabe que não basta ser “só” inteligente pra quase nada nesse mundo, mas né...

O pessoal da Harvard Business Review (HBR) explicou que funciona mais ou menos assim: pessoas com maior nível de quociente emocional (QE) tendem a ser mais empreendedoras e são, então, mais proativas (palavra preferida em processos seletivos) ao explorar oportunidades, tomar riscos, transformar ideias criativas em inovações reais. De verdade. Sem ficar só no papel... ou  na cabeça… ou esperando alguém fazer.

Segundo os nossos amigos da HBR, o quociente de curiosidade (QC) leva a níveis mais altos de investimento intelectual e aquisição de conhecimento ao longo do tempo (“Criança que pergunta por que, vai ser esperta quando crescer”... já ouviu essa expressão?), especialmente trilhando caminhos educacionais formais. Conhecimento e especialidade, muito como a experiência, traduzem situações complexas em familiares, de forma que o QC é a melhor ferramenta quando consideramos encontrar soluções simples para problemas abstrusos.

Todos os três quocientes são importantes para “gerenciar complexidade”: o de curiosidade e o emocional, já citados, somado ao famoso quociente de inteligência (QI). Isso significa que uma mistura decente de cada um dos três irá te ajudar a entender e resolver problemas, encontrar uma solução inovadora e realmente executar as suas ideias. Tenhamos disciplina!

Ainda, se você tem carência em alguma das áreas, pode compensar ao deixar bem afiado um dos seus outros quocientes. Viu? Nada está perdido. A não ser que você só tenha um… aí eles não explicaram a solução no artigo.

Para mais, clique aqui (em inglês).

Mais sobre inteligência? Abaixo algumas ótimas postagens:

- Inteligência e música

- Inteligência contábil

- QI não é estático

- QI e riqueza



Links

Se você é velho, escreve "hahaha"; jovem, "hehehe"

Teste de Bechdel  para filmes (aqui a lista com os resultados para centenas de filmes)

Desastres naturais afetam mais as mulheres do que os homens

Duelo entre mulheres: Princesa Pauline vs. Condessa Kielmannsegg (duelo de Topless)(vídeo)

Rock do Camboja antes do Khmer Vermelho

04 maio 2015

Rir é o melhor remédio






Invenções estranhas

Finanças Pessoais: Loterias

Existe uma verdade em finanças pessoais: loteria não é investimento. Assim, dentro da lógica da racionalidade, as pessoas não deveriam alocar seus recursos fazendo apostas deste tipo. A razão é simples: as chances de você ganhar são reduzidas. Assim, ao analisar estas chances, o valor pago e o prêmio pago a conclusão é que não compensa comprar um bilhete de loteria.

Este tipo de análise também é válido para despesas com bingo, título de capitalização ou cassino. Em todos estes casos colocar dinheiro nestes itens irá representar um valor recebido menor que o montante gasto. Assim, o conselho é fuja da loteria e similares.

Mas mesmo com tantos conselhos, as pessoas continuam fazendo a fezinha. Qual a razão deste comportamento aparentemente irracional?

Precisamos deixar bem claro que loteria não é investimento. O mesmo é válido para título de capitalização ou bingo ou cassino. Trata-se de uma despesa. O apostador ao comprar o bilhete de loteria está compra mais do que a probabilidade de ganhar o prêmio. Compra esperança, compra um sonho de ser milionário. Neste caso, o cálculo do valor esperado, as probabilidades não dizem tudo sobre o motivo que leva as pessoas a gastarem seu dinheiro na compra da esperança.

03 maio 2015

Rir é o melhor remédio





Invenções Malucas: de lançador de bolas para cachorros a garfo para comer macarrão

História da Contabilidade Aula de Commercio no Brasil

Apesar dos ensinamentos de Luca Pacioli terem propagado por diversas nações logo após a publicação da Summa, em Portugal o excessivo controle da publicação de livros e o desinteresse fez com que somente em meados do século XVIII o método das partidas dobradas fosse divulgado através de um livro. Isto ocorreu com a criação das Aulas de Commercio.

Com a vinda da Família Real para o Brasil, parte das instituições também se transferiu para a Colônia. Provavelmente diversos profissionais chegaram ao nosso país. Mas será que também isto ocorreu com a Aula de Commercio?

Antes de responder a esta pergunta é importante destacar que o profissional formado na “Aula de Commercio” era bastante valorizado. Um anúncio de 1822 afirmava que um individuo “frequentou os Estudos de Aula do Commercio, e por isso habilitado para qualquer emprego, ou servisso que a sorte lhe ofereça” (1)

A Aula de Commercio não somente existiu no Brasil, como também tinha endereço físico. Em 1822, antes da independência, D. Maria Leocadia anunciava no jornal que tinha mudado para Rua da Quitanda em frente a Aula de Commercio (2). E a escola exigia “livros”, conforme um anúncio da época:

“Vendem-se por preço commodo todos os Livros necessarios a quem quiser frequentar os Estudos da Aula do Commercio” (3)

Mas será que existiu no Brasil após a independência? A resposta é sim. Em 1823 o responsável pela Aula anunciava:

Por Ordem de S. M. I. pelo Tribunal da Junta do Commercio, começarão os Exames dos Alumnos da Aula do Commercio, de 15 de corrente mez em diante, na casa da mesma Aula. Assig. José da Silva Lisboa. (4)


(1) Diário do Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1822, p. 3.
(2) Diário do Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 1822, p. 2.
(3) Diário do Rio de Janeiro, 7 de maio de 1822, p. 1-2.

(4) Diário de Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 1823, p. 2. S.M.I é Sua Majestade Imperial. Dois anos depois, em 1825, anunciava-se o início do terceiro ano do quinto curso da Aula do Commercio da Corte. Diário do Rio de Janeiro, 7 de março de 1825, p. 1.

02 maio 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Fato da Semana: Mais Petrobras (semana 18 de 2015)

Fato da Semana: Após a divulgação do balanço da Petrobras, diversas notícias surgiram: os conselheiros receberam um documento de 400 páginas durante a reunião; a empresa trocou seus conselheiros, tentando um perfil mais técnico; a empresa irá atrasar a entrega do balanço na SEC; que as gravações da reunião do conselho com a atual presidente foram apagadas; etc.

Qual a relevância disto? As informações parecem conduzir a uma virada nas relações públicas da empresa, aproximando-se mais do mercado. Tudo leva a crer que a empresa está revertendo a maré negativa, que atingiu seu máximo após a saída de Foster da empresa. Entretanto, precisamos saber se isto não seria somente uma estratégia de marketing, mas uma alteração efetiva nos controles internos, na qualidade das informações contábeis, no afastamento dos funcionários envolvidos com problemas etc.  Os novos conselheiros devem mostrar que podem ajudar a empresa, que foi privatizada nos últimos anos.

Positivo ou Negativo
– Positivo.

Desdobramentos – Mais notícias irão surgir nos próximos dias. Uma questão interessante é entender melhor o atraso da entrega do balanço na SEC. Afinal, o balanço apresentado nos últimos dias é de segunda linha? (Imagem daqui)