28 abril 2015
Palestra Ivy League em Sampa
Olha que interessante (saiu no Estadão): Representantes de universidades dos EUA vêm a SP para explicar processos seletivos. Evento trará especialistas de Harvard, Stanford, Duke, Penn e Georgetown para falar sobre processo seletivo para graduação. *.*
O evento ocorrerá em São Paulo no dia 6 de maio para falar sobre o processo seletivo na graduação dessas universidades.
Abaixo uma imagem com as Ivy Leagues e suas localizações:
Stanford fica na California (região oeste).
"Hidden Ivy Leagues": Georgetown e Duke ficam no Sul dos Estados Unidos (Washington D. C. e Carolina do Sul, respectivamente).
O evento ocorrerá em São Paulo no dia 6 de maio para falar sobre o processo seletivo na graduação dessas universidades.
O prazo final de aplicação para Harvard, tanto na graduação quanto na pós-graduação, costuma ser nos meses de dezembro e janeiro. As datas variam de acordo com a faculdade pretendida pelo aluno.
Diferentemente do Brasil, em que a principal porta de entrada no ensino superior é o vestibular ou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a seleção nas universidades americanas é mais complexa.
O processo pode envolver a análise de notas do ensino médio, cartas de avaliação, entrevistas, testes de idiomas e discussão sobre atividades extracurriculares.
Abaixo uma imagem com as Ivy Leagues e suas localizações:
Middle Atlantic |
"Hidden Ivy Leagues": Georgetown e Duke ficam no Sul dos Estados Unidos (Washington D. C. e Carolina do Sul, respectivamente).
Controle Reflexo
Um longo artigo do The Guardian foi traduzido e publicado no Estadão. Trata da política russa. Muito interessante o texto. Destaco os três parágrafos seguintes:
Um conceito tático que serve de orientação na guerra da informação russa é o "controle reflexo". Segundo Timothy L. Thomas, analista do Departamento de Estudos Militares Exteriores do Exército dos EUA e especialista em história e teoria militar russa recente, o controle reflexo implica "transmitir a um adversário informações especialmente elaboradas a fim de levá-lo a tomar voluntariamente decisões predeterminadas por quem iniciou a ação". Em outras palavras, conhecer os padrões de comportamento de seu adversário tão profundamente a ponto de induzi-lo a fazer o que se quer.
Um exemplo notório disso durante a Guerra Fria eram as paradas militares anuais na Praça Vermelha, quando a URSS exibia ao mundo suas armas nucleares e seus mísseis balísticos. Os soviéticos sabiam que esse era um dos raros momentos em que os analistas ocidentais tinham a possibilidade de ver seu arsenal e faziam desfilar falsas armas nucleares com ogivas excepcionalmente grandes destinadas a difundir o pânico no Ocidente diante do poderio e da inovação do armamento soviético. "O objetivo", escreve Thomas, "era levar os cientistas estrangeiros, que queriam copiar a tecnologia avançada, a um beco sem saída, com desperdício de tempo e de dinheiro preciosos". Na era soviética, o "controle reflexo" tornou-se tema de amplos estudos acadêmicos, cujo pioneiro foi VA Lefebvre, um psicólogo matemático que, segundo Thomas, "descreveu o controle reflexo no contexto e na lógica de um jogo reflexo". No início dos anos 2000, o Instituto Russo de Psicologia publicou uma revista semestral dedicada a esse tópico, com artigos sobre a álgebra da consciência e os "jogos reflexos entre pessoas e robôs".
Aplicado ao panorama da guerra da informação, "controle reflexo" significa que os estonianos ficam adivinhando as intenções do Kremlin, paralisados pela incapacidade de formular uma resposta a provocações cujas origens e objetivos é impossível determinar - na realidade, cujos objetivos talvez se reduzam a induzir uma reação excessiva. "Quando os políticos russos fazem ameaças alertando para a capacidade do seu país de conquistar a Estônia, quer dizer que a ocuparão de verdade?", questionou Iivi Masso, assessora de segurança de Ilves quando ela visitou conosco a residência do presidente. "Será que eles procuram apenas nos desencorajar? Ou querem que os jornalistas ocidentais os citem, indicando aos mercados que não somos um país seguro, arruinando o clima para os investimentos?"
Um conceito tático que serve de orientação na guerra da informação russa é o "controle reflexo". Segundo Timothy L. Thomas, analista do Departamento de Estudos Militares Exteriores do Exército dos EUA e especialista em história e teoria militar russa recente, o controle reflexo implica "transmitir a um adversário informações especialmente elaboradas a fim de levá-lo a tomar voluntariamente decisões predeterminadas por quem iniciou a ação". Em outras palavras, conhecer os padrões de comportamento de seu adversário tão profundamente a ponto de induzi-lo a fazer o que se quer.
Um exemplo notório disso durante a Guerra Fria eram as paradas militares anuais na Praça Vermelha, quando a URSS exibia ao mundo suas armas nucleares e seus mísseis balísticos. Os soviéticos sabiam que esse era um dos raros momentos em que os analistas ocidentais tinham a possibilidade de ver seu arsenal e faziam desfilar falsas armas nucleares com ogivas excepcionalmente grandes destinadas a difundir o pânico no Ocidente diante do poderio e da inovação do armamento soviético. "O objetivo", escreve Thomas, "era levar os cientistas estrangeiros, que queriam copiar a tecnologia avançada, a um beco sem saída, com desperdício de tempo e de dinheiro preciosos". Na era soviética, o "controle reflexo" tornou-se tema de amplos estudos acadêmicos, cujo pioneiro foi VA Lefebvre, um psicólogo matemático que, segundo Thomas, "descreveu o controle reflexo no contexto e na lógica de um jogo reflexo". No início dos anos 2000, o Instituto Russo de Psicologia publicou uma revista semestral dedicada a esse tópico, com artigos sobre a álgebra da consciência e os "jogos reflexos entre pessoas e robôs".
Aplicado ao panorama da guerra da informação, "controle reflexo" significa que os estonianos ficam adivinhando as intenções do Kremlin, paralisados pela incapacidade de formular uma resposta a provocações cujas origens e objetivos é impossível determinar - na realidade, cujos objetivos talvez se reduzam a induzir uma reação excessiva. "Quando os políticos russos fazem ameaças alertando para a capacidade do seu país de conquistar a Estônia, quer dizer que a ocuparão de verdade?", questionou Iivi Masso, assessora de segurança de Ilves quando ela visitou conosco a residência do presidente. "Será que eles procuram apenas nos desencorajar? Ou querem que os jornalistas ocidentais os citem, indicando aos mercados que não somos um país seguro, arruinando o clima para os investimentos?"
Punição
Um assunto pouco tratado é a punição que a empresa Petrobras deverá sofrer nos Estados Unidos em razão dos problemas com a corrupção. Segundo Erica Gorga, da FGV, o caso da Petrobras é diferente dos anteriores (Aracruz e Sadia) (via aqui):
Diferentemente do ocorrido com Aracruz e Sadia, o caso Petrobrás não se circunscreve à esfera cível de reparação de danos patrimoniais dos investidores. Engloba também o Departamento de Justiça (DOJ) americano, conduzindo investigações na esfera criminal, e a Securities and Exchange Commission (SEC), investigando ilícitos relacionados ao Foreign Corrupt Practices Act e à regulação federal de mercado de capitais, na esfera administrativa.
Isso significa que a Petrobrás terá que realizar acordos financeiros tanto com o DOJ quanto com a SEC para evitar julgamentos criminal e administrativo, que poderiam gerar consequências à sua própria sobrevivência. O envolvimento desses órgãos governamentais americanos, como já demonstrado em estudos empíricos publicados em revistas especializadas, também produz impactos financeiros nas ações coletivas mencionadas, que resultarão em acordos judiciais de valores superiores devido à maior gravidade dos ilícitos e à publicidade resultantes da participação do DOJ e da SEC.
Por exemplo, caso recente envolvendo investigações de empresas do grupo Siemens devido à corrupção em contratos de transporte na Venezuela, de telefonia celular em Bangladesh, de eletricidade em Israel e de sistema de controles na Rússia, acabou gerando multas pelo DOJ e pela SEC, de US$ 450 milhões e US$ 350 milhões, respectivamente.
Os valores desviados da Petrobrás em corrupção e outros ilícitos superam em muito as perdas financeiras sofridas por Sadia, Aracruz e a própria Siemens. Como as multas e acordos da Petrobrás com órgãos públicos americanos e nas ações da esfera cível serão lastreados no valor real que foi dela expropriado, seus valores tenderão a ser proporcionalmente mais altos do que nos casos das outras companhias. (...)
Considerando-se todos esses fatores, fatalmente os custos totais do imbróglio jurídico da Petrobrás nas esferas cível, criminal e administrativa nos EUA, custarão à estatal brasileira bilhões de dólares. Quem vai pagar essa conta do Tio Sam e a da reparação patrimonial dos investidores americanos? Por óbvio, os investidores brasileiros da Petrobrás, pois uma vez que o custo sai do caixa da empresa, o valor do investimento do acionista brasileiro diminuirá proporcionalmente. Assim, o acionista brasileiro, além de sofrer diretamente as perdas do valor do seu investimento devido à corrupção, ainda arcará indiretamente com os custos das indenizações a serem pagas aos investidores americanos. Em suma, pagará a conta da Petrobrás duas vezes. (...)
Como o grande acionista é a União, isto significa que o valor a ser pago sairá do bolso do contribuinte. Já o investidor que comprou as ações agora, isto já deveria estar no preço pago. Este não pagara nada.
Diferentemente do ocorrido com Aracruz e Sadia, o caso Petrobrás não se circunscreve à esfera cível de reparação de danos patrimoniais dos investidores. Engloba também o Departamento de Justiça (DOJ) americano, conduzindo investigações na esfera criminal, e a Securities and Exchange Commission (SEC), investigando ilícitos relacionados ao Foreign Corrupt Practices Act e à regulação federal de mercado de capitais, na esfera administrativa.
Isso significa que a Petrobrás terá que realizar acordos financeiros tanto com o DOJ quanto com a SEC para evitar julgamentos criminal e administrativo, que poderiam gerar consequências à sua própria sobrevivência. O envolvimento desses órgãos governamentais americanos, como já demonstrado em estudos empíricos publicados em revistas especializadas, também produz impactos financeiros nas ações coletivas mencionadas, que resultarão em acordos judiciais de valores superiores devido à maior gravidade dos ilícitos e à publicidade resultantes da participação do DOJ e da SEC.
Por exemplo, caso recente envolvendo investigações de empresas do grupo Siemens devido à corrupção em contratos de transporte na Venezuela, de telefonia celular em Bangladesh, de eletricidade em Israel e de sistema de controles na Rússia, acabou gerando multas pelo DOJ e pela SEC, de US$ 450 milhões e US$ 350 milhões, respectivamente.
Os valores desviados da Petrobrás em corrupção e outros ilícitos superam em muito as perdas financeiras sofridas por Sadia, Aracruz e a própria Siemens. Como as multas e acordos da Petrobrás com órgãos públicos americanos e nas ações da esfera cível serão lastreados no valor real que foi dela expropriado, seus valores tenderão a ser proporcionalmente mais altos do que nos casos das outras companhias. (...)
Considerando-se todos esses fatores, fatalmente os custos totais do imbróglio jurídico da Petrobrás nas esferas cível, criminal e administrativa nos EUA, custarão à estatal brasileira bilhões de dólares. Quem vai pagar essa conta do Tio Sam e a da reparação patrimonial dos investidores americanos? Por óbvio, os investidores brasileiros da Petrobrás, pois uma vez que o custo sai do caixa da empresa, o valor do investimento do acionista brasileiro diminuirá proporcionalmente. Assim, o acionista brasileiro, além de sofrer diretamente as perdas do valor do seu investimento devido à corrupção, ainda arcará indiretamente com os custos das indenizações a serem pagas aos investidores americanos. Em suma, pagará a conta da Petrobrás duas vezes. (...)
Como o grande acionista é a União, isto significa que o valor a ser pago sairá do bolso do contribuinte. Já o investidor que comprou as ações agora, isto já deveria estar no preço pago. Este não pagara nada.
Comperj e TCU
A maior baixa da Petrobras, no recente balanço divulgado, foi das obras do Comperj. Diantes antes, o Valor Econômico (e O Globo) tinha publicado um texto bastante interessante onde afirmava que a Petrobras tinha ocultado informações sobre os gastos no Comperj, segundo o TCU.
Os auditores do TCU conferiram a contabilidade do projeto e não conseguiram identificar o valor dos investimentos totais. Segundo o TCU, a Petrobras não estava divulgando de maneira fidedigna as informações, sendo que algumas delas conflitantes. Ainda segundo o TCU, em abril de 2014 a Petrobras tinha informado o ttoal de 13,5 bilhões de dólares de investimento no Comperj, mas no mesmo mês a empresa tinha informado à SEC 7,6 bilhões.
Os auditores do TCU conferiram a contabilidade do projeto e não conseguiram identificar o valor dos investimentos totais. Segundo o TCU, a Petrobras não estava divulgando de maneira fidedigna as informações, sendo que algumas delas conflitantes. Ainda segundo o TCU, em abril de 2014 a Petrobras tinha informado o ttoal de 13,5 bilhões de dólares de investimento no Comperj, mas no mesmo mês a empresa tinha informado à SEC 7,6 bilhões.
Waze
Segundo Sayad (A sabedoria dos mercados financeiros, Valor, 22 de abril de 2015, via aqui) o sucesso do Waze depende do fato dele não fazer sucesso:
O Waze, o aplicativo que usamos para evitar congestionamentos, é uma organização em rede. Muitos motoristas informam muitos motoristas como está o trânsito na rota de cada um. Com estas informações, indica alternativas para evitar engarrafamentos. Funciona bem se for uma informação privilegiada. Se todos usassem o Waze, não funcionaria tão bem. O congestionamento se transferiria para a rota escolhida pelo Waze. Quanto maior o sucesso do Waze, mais congestionada as rotas alternativas que indica.
Mas o fabricante pode evitar isto, através da programação do número de pessoas que estaria adotando a rota alternativa.
O Waze, o aplicativo que usamos para evitar congestionamentos, é uma organização em rede. Muitos motoristas informam muitos motoristas como está o trânsito na rota de cada um. Com estas informações, indica alternativas para evitar engarrafamentos. Funciona bem se for uma informação privilegiada. Se todos usassem o Waze, não funcionaria tão bem. O congestionamento se transferiria para a rota escolhida pelo Waze. Quanto maior o sucesso do Waze, mais congestionada as rotas alternativas que indica.
Mas o fabricante pode evitar isto, através da programação do número de pessoas que estaria adotando a rota alternativa.
27 abril 2015
Finanças Pessoais Competição de investidores 2
Na semana passada mostramos qual a melhor estratégia para vencer as competições entre investidores. Nesta postagem, iremos tratar dos problemas deste tipo de competição.
Geralmente a competição ocorre com aplicação em bolsa de valores. Temos aqui um primeiro problema: não contempla todos os tipos de investimento. Isto faz sentido pela facilidade de medir o retorno da decisão financeira, mas tende a induzir o leigo a associar investimento a compra de ação.
Mas este não é o principal problema. Como muitas pessoas participam deste tipo de certame, obviamente os ganhadores geralmente conseguem retorno positivo, mesmo com o mercado em baixa. Isto cria a impressão de que é possível ganhar do mercado, sendo um investidor inteligente.
Imagine que mil pessoas decidam participar deste tipo de competição. Em média os participantes tiveram um retorno de -5%. Mas o vencedor obteve um retorno de 15%, pois teve a sorte de escolher a ação que mais teve desempenho positivo. O número de que irá prevalecer é 15% positivo, não o retorno médio dos participantes. Assim, o vencedor é o que chamamos de “outlier”, um valor extremo, fora da curva normal. A rigor deveria ser desprezado, em razão das suas características.
Geralmente a competição ocorre com aplicação em bolsa de valores. Temos aqui um primeiro problema: não contempla todos os tipos de investimento. Isto faz sentido pela facilidade de medir o retorno da decisão financeira, mas tende a induzir o leigo a associar investimento a compra de ação.
Mas este não é o principal problema. Como muitas pessoas participam deste tipo de certame, obviamente os ganhadores geralmente conseguem retorno positivo, mesmo com o mercado em baixa. Isto cria a impressão de que é possível ganhar do mercado, sendo um investidor inteligente.
Imagine que mil pessoas decidam participar deste tipo de competição. Em média os participantes tiveram um retorno de -5%. Mas o vencedor obteve um retorno de 15%, pois teve a sorte de escolher a ação que mais teve desempenho positivo. O número de que irá prevalecer é 15% positivo, não o retorno médio dos participantes. Assim, o vencedor é o que chamamos de “outlier”, um valor extremo, fora da curva normal. A rigor deveria ser desprezado, em razão das suas características.
Roland Fryer ganha a medalha John Bates Clark
Harvard professor Roland Fryer, an economist who has done pioneering work on the sources and magnitude of racial inequality, won the John Bates Clark medal, which is given to the most promising American economist under 40 years old.
The American Economic Association, which announced the prize on Friday, said Mr. Fryer’s work made him “a major figure in the evaluation of education policies to narrow the racial achievement gap.”
Mr. Fryer, 37, founded Harvard’s Education Innovation Laboratory, known as EdLabs, in 2008 and serves as its director. From 2007 to 2008, he served as the chief equality officer for New York City’s Department of Education. In a 2013 paper, Mr. Fryer examined the benefits of high-achieving charter school that extend beyond the classroom, studying Harlem’s Promise Academy in New York City.
Mr. Fryer is the first African-American to win the medal. At 30, he became the youngest African-American to receive tenure at Harvard.
The Clark medal is often referred to as the “Baby Nobel” because many of its winners have gone on to win Nobel Prizes, including Paul Krugman and Milton Friedman. The medal doesn’t come with a monetary prize. It has been awarded every other year since 1947; since 2010, it has been awarded annually.
Fonte: aqui
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Roland Fryer is an influential applied microeconomist whose work spans labor economics, the economics of education, and social problems and social interactions. His innovative and creative research contributions have deepened our understanding of the sources, magnitude, and persistence of U.S. racial inequality. He has made substantial progress in evaluating the policies that work and do not work to improve the educational outcomes and economic opportunities of children from disadvantaged backgrounds. His theoretical and empirical work on the “acting white” hypothesis of peer effects provides new insights into the difficulties of increasing the educational investments of minorities and the socially excluded. Fryer is the leading economist working on the economics of race and education, and he has produced the most important work in recent years on combating the racial divide, one of America’s most profound and long-lasting social problems.
He has mastered tools from many disciplines to tackle difficult research topics. Fryer has developed and implemented compelling randomized field experiments in large U.S. urban school districts to evaluate education interventions. He founded EdLabs (the Education Innovation Laboratory at Harvard University) in 2008 to facilitate such efforts and continues as its director. He has incorporated insights from psychology to formulate a new model of discrimination based on categorization, and he has used detailed historical archival research to understand the origins and spread of the Ku Klux Klan.
Fonte: aqui
400 páginas
O Valor Econômico revelou que durante a discussão do Conselho de Administração, a empresa apresentou 400 páginas de documentos na hora da reunião. Ninguém merece participar de um conselho deste jeito.
Cálculo simplório?
Segundo o Valor Econômico, a fórmula adotada para determina o valor da propina foi "simplório" (Cálculo de propina foi "simplório", dizem advogados). São vários aspectos considerados: o percentual utilizado, a falta do imposto, etc. Outros aspectos, que já apresentamos no blog (horizonte temporal, limitação ao imobilizado, etc), não foram considerados no texto.
Já comentamos em postagem anterior da dificuldade de fazer este cálculo. Prevaleceu a relação custo-benefício da informação e a tempestividade.
Já comentamos em postagem anterior da dificuldade de fazer este cálculo. Prevaleceu a relação custo-benefício da informação e a tempestividade.
Pedaladas da Caixa
Segundo o Valor Econômico (TCU investiga "pedaladas" em contas da CAixa, 22 de abril de 2015, Murilo Camarotto), o TCU está investigando a contabilização indevida de mais de 700 milhões de contas que foram encerradas:
O relatório técnico preliminar aponta que a origem da irregularidade está na aprovação de normas internas da Caixa, entre 2009 e 2010. As resoluções autorizaram a movimentação dos recursos dentro da contabilidade. Segundo o banco informou ao TCU, os saldos das contas encerradas eram reclassificados para uma subconta do passivo, chamada "outros credores". Posteriormente, iam para a conta de resultado da instituição.
Durante o período de inspeção, a Caixa apresentou como "principal fundamento" para o reconhecimento desses valores como receita própria o fato de tratar-se de um "passivo contingente de exigibilidade remota", o que na prática significa tratar-se de um dinheiro que dificilmente será requerido por seus donos, especialmente pelo longo tempo de bloqueio das contas e as tentativas "infrutíferas" de localização dos titulares.
O TCU utilizou o conceito de receita para não aceita o procedimento da CEF. A empresa entende que estaria mantendo um passivo fictício e que apesar a contabilização, os valores estariam a disposição dos depositantes. Já o TCU defende que os recursos são do Tesouro Nacional, não do banco. E que a informação deveria ter sido mais transparente.
O relatório técnico preliminar aponta que a origem da irregularidade está na aprovação de normas internas da Caixa, entre 2009 e 2010. As resoluções autorizaram a movimentação dos recursos dentro da contabilidade. Segundo o banco informou ao TCU, os saldos das contas encerradas eram reclassificados para uma subconta do passivo, chamada "outros credores". Posteriormente, iam para a conta de resultado da instituição.
Durante o período de inspeção, a Caixa apresentou como "principal fundamento" para o reconhecimento desses valores como receita própria o fato de tratar-se de um "passivo contingente de exigibilidade remota", o que na prática significa tratar-se de um dinheiro que dificilmente será requerido por seus donos, especialmente pelo longo tempo de bloqueio das contas e as tentativas "infrutíferas" de localização dos titulares.
O TCU utilizou o conceito de receita para não aceita o procedimento da CEF. A empresa entende que estaria mantendo um passivo fictício e que apesar a contabilização, os valores estariam a disposição dos depositantes. Já o TCU defende que os recursos são do Tesouro Nacional, não do banco. E que a informação deveria ter sido mais transparente.
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