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15 novembro 2014

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia sobre a contabilidade:

1 - As empresas de auditoria que trabalharam na Petrobras estão com receio de
Perder credibilidade
Perderem o registro do CFC
Serem punidas pela CVM

2 – Das empresas abaixo, duas auditaram a Petrobras nos anos recentes. Qual a empresa que não fez auditoria nesta empresa?
Andersen
KPMG
PwC

3 – A Alemanha ultrapassou os EUA como a nação com maior “marca” do mundo. A principal razão para isto foi
A conquista da Copa do Mundo
A polarização política dos EUA
O Déficit comercial dos EUA

4 – A data estimada para Petrobras divulgar suas demonstrações contábeis é
12 de dezembro de 2014
12 de janeiro de 2015
12 de fevereiro de 2015

5 – Estas demonstrações referem-se ao
Primeiro semestre de 2014
Segundo semestre de 2014
Terceiro Trimestre de 2014

6 – Nesta semana o STJ considerou legal
O desconto de cheque pré-datado
O sistema de pontuação de crédito
O uso de juros compostos em empréstimos

7 – O The Telegraph anunciou que alguém roubou uma letra do nome desta empresa de auditoria na sua sede em Londres
Andersen
KPMG
PwC

8 – As empresas que estão fazendo acordo com a justiça brasileira referente a operação lava jato não irão fazer o lançamento contábil na assinatura do contrato em razão
Da possibilidade de um tribunal superior suspender o acordo
Do sigilo do acordo de delação premiada
Do valor não estimado da multa

9 – O contador chefe da SEC deu uma declaração sobre a convergência com as normas internacionais. Esta declaração
Aumenta a chance dos EUA fazer a convergência
Não altera a chance dos EUA fazer a convergência
Reduz a chance dos EUA fazer a convergência

10- A Grant Thornton fez auditoria nesta equipe e questionou a continuidade
Force India, da Fórmula 1
Manchester City, do futebol inglês
Seleção de Rugbi da Escócia

Respostas: (1) credibilidade; (2) Andersen; (3) Copa do Mundo; (4) 12 de dezembro; (5) Terceiro Trimestre; (6) pontuação de crédito; (7) PwC; (8) sigilo; (9) Aumenta (10) Force India

Se obteve de 9 a 10 acertos, você é um Hamilton; de 7 a 8 acertos, Bottas; de 5 a 6 acertos, precisa melhorar Rubinho.

Produtividade dos PHDs em Economia



“IF THE objective of graduate training in top-ranked [economics] departments is to produce successful research economists, then these graduate programmes are largely failing.” That’s the startling message from a recent paper published in the Journal of Economic Perspectives.

How did the authors of this paper reach such a pessimistic conclusion? They look at a 14,300 people who received an economics PhD from 154 American and Canadian institutions. They then find a massive database of academic papers published over a two-decade period. From that, they are able to tell how many papers each PhD graduate has produced in the six years after leaving graduate school. (Six years, by the way, is about the average time it takes for a newly-minted PhD to get tenure).

Of course, quantity is not the only measure of success. One great paper is worth more than three bad ones. So the authors create an index that adjusts the number of publications by the quality of the journal it appears in. The authors end up with what they call the "American Economic Review­-equivalent". To get published in the AER is a dream for any economist and so other journals are indexed in relation to it. An article in the Journal of Political Economy, for instance, is worth 0.67 papers in AER. A paper in Economic Theory is worth a quarter.

Some of the results are not terribly surprising. Graduates from the big-hitting universities can be extremely productive. The graduate in the 99th percentile from Harvard or MIT—that is, right at the very top of the graduating class—produces over 4 AER-equivalent papers over six years.

But the vast majority of PhD students, even at top universities, produce nowhere near that much (see chart). The number of AER-equivalent papers of the median PhD student, six years after graduation, is below 0.2 for all universities. Yes, all—even Harvard, MIT and Chicago. The 50th percentile at almost all universities has a score of 0.1. That’s equivalent to publishing one paper in a second-tier field journal over six years. 

AER-equivalent score, by percentile of graduates, after six years

What are the implications of these results? Even if you have been accepted into a top economics department, there is no guarantee that you will be a successful researcher. In fact top researchers come from a range of institutions, not just the best ones. The researcher in the 99th percentile of the typical “non-top-30” institution—that is, the 124 other universities in the authors’ sample—is better than her equivalent from a range of big-hitting institutions like Penn State and the University of Texas at Austin.

The paper probably says something about how economics PhD programmes are taught. Professors may give a disproportionate amount of time to the students that they think are most naturally gifted, while leaving the majority behind. As a result that lucky student is much more likely to have a successful publication record.

Now: the crucial question is whether economics PhD students want to be successful researchers. The authors see this as self-evident:


Our experience suggests that most students, especially at the better programs, enter graduate school planning to seek academic jobs, or at any rate, jobs that require research.

I'm not so sure: many econ PhDs that I know have no intention of becoming an academic but instead want to work for government or an NGO. And lots of people working in the upper echelons of business and government may produce research, but may not publish it in a peer-reviewed journal. Take economists at the IMF, for example, who produce working papers that may never become "proper" academic articles. The same goes for government employees who produce policy analysis.

For the vast majority of economics PhDs there is little point in being more productive. As we have shown before, there are far more PhDs produced each year than there are job openings. America produced more than 100,000 doctoral degrees between 2005 and 2009; in the same period there were just 16,000 new professorships. What's the point in killing yourself to be a productive researcher when finding an academic job is so hard?

Fonte: aqui

Gráfico

O que está sob seus pés: ao contrário do que você pensa, estamos pisando sob no Oceano Pacífico

Fifa

A Fifa confirmou que a Copa do Mundo de 2022 será mesmo no Catar. O relatório divulgado pela entidade nesta quinta-feira diz que as violações às regras eram de “alcance muito limitado”. Há irregularidades nas candidaturas, mas, segundo o relatório, nada que implique em uma nova votação. O relatório feito a partir da investigação do ex-promotor de Nova York, Michael Garcia e concluído pelo juiz de ética da Fifa, Joachim Eckbert, diz que não há provas suficientes para justificar tirar a Copa do Mundo da Rússia ou do Catar e fazer uma nova votação. Isso não seria nenhum problema se o relatório não apresentasse tantos indícios na direção oposta.

Continue lendo aqui. Outro texto sobre o mesmo assunto pode ser encontrado aqui  (e este aqui também)

Listas: As empresas mais inovadoras

1. Apple
2. Google
3. Samsung
4. Microsoft
5. IBM
6. Amazon
7. Tesla Motors
8. Toyota
9. Facebook
10. Sony
11. HP
12. General Electric
13. Intel
14. Cisco Systems
15. Siemens
16. Coca-Cola
17. LG Electronics
18. BMW
19. Ford
20. Dell

Fonte: Aqui

14 novembro 2014

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio




Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Período Comparativo

Quando uma empresa divulga seus resultados é razoável colocar pelo menos duas colunas no seu balanço patrimonial: a primeira, nesta ordem, com as informações do período encerrado e a segunda com outro período para fins de comparação. Quando é a DRE a empresa pode colocar os valores do período e logo após de igual período anterior. Se a DRE é de um trimestre as possibilidades são maiores: somente os valores do trimestre ou os valores acumulados até o final daquele trimestre, mas a coluna comparativa é sempre sobre idêntico período do ano anterior.

As palavras sublinhadas são relevantes para nortear a divulgação, em qualquer tipo de demonstração. Ou seja, o melhor dado para comparar um desempenho de um período encerrado neste ano é o período anterior. A razão disto é simples: evita-se o problema da sazonalidade. Se uma empresa de aviação comercial encerrou seu terceiro trimestre, a comparação deverá ser com o terceiro trimestre do ano anterior. Comparar o desempenho do terceiro trimestre deste ano com o final do ano anterior é equivocado, já que no final do ano deve ocorrer um grande aumento nas viagens.

Parece óbvio para aqueles mais experientes, mas se estamos escrevendo sobre isto é que talvez não seja tão simples assim. Veja o caso da companhia aérea Gol, cujo balanço reproduzimos a seguir:

Na primeira coluna dos dados a informação “3T14” indicando o terceiro trimestre de 2014 (o correto, obviamente, seria 30 de setembro de 2014, já que não existe um balanço do terceiro trimestre). A coluna seguinte, para comparar, apresenta-se “4t13” ou 31 de dezembro de 2014. A comparação é prejudicial ao usuário. Nestes casos, o usuário deveria buscar o balanço de 30 de setembro de 2013 para fazer a comparação.

Confesso que quando olhei este balanço achei que era um erro da empresa. Mas é isto mesmo. Para aqueles curiosos em fazer a comparação com igual período do ano anterior, como deve ser, eis as informações:

Popularidade

Eles mostram evidências sólidas de que, em períodos longos, as ações que poderíamos chamar de menos populares, na verdade, se saem melhor do que as que são mais admiradas ou procuradas, por vários critérios. Em certo aspecto, isso é essencialmente outra versão para aquela velha máxima do mercado, de que quando um gestor de fundos ou um corretor é o convidado mais popular de uma festa, então simplesmente pode ser a hora de começar a vender.


Fonte: aqui

Dilema do prisioneiro

O dilema do prisioneiro é um problema clássico da teoria dos jogos. Em resumo o problema é o seguinte: dois larápios são presos e separados para o interrogatório. A eles são dadas duas alternativas: confessar ou não. Se nenhum dos dois confessarem, eles pegaram uma pena leve, digamos um ano de reclusão. Se um dos prisioneiros confessar e o outro não, aquele que contribuiu com a justiça verá “o sol nascer quadrado” por dois anos, enquanto seu parceiro ficará dez anos preso. Finalmente, se os dois confessarem serão cinco anos para cada.

O dilema é: qual a melhor estratégia? Se você é um dos prisioneiros e acredita seu parceiro de crime será um dedo duro, a opção é denunciar; mas se você acredita que ele não irá denunciar, a melhor opção é ficar calado. Mas a questão é que você não “combinou” com seu parceiro o que fazer. Vale a pena arriscar?

A situação atual dos executivos envolvidos na operação lava-jato parece com a situação do dilema do prisioneiro. Com uma pequena diferença: já se sabe que alguns executivos estão confessando. O que provocou isto, já que no passado os corruptores geralmente não abriam a boca. Três aspectos podem ajudar a entender a situação. Em primeiro lugar, a nova lei contra a corrupção pune pesadamente o corruptor. O valor pode chegar a 20% do faturamento e isto é muito dinheiro. O segundo ponto é que a empresa prejudicada com a corrupção tem ações negociadas na bolsa no exterior. Neste caso, isto significa que acionistas minoritários destes mercados foram prejudicados. E eles podem não ficar quietos. Além disto, o julgamento não ficará restrito a justiça brasileira. O terceiro aspecto é a política, que incentivou o interesse por este escândalo e sua divulgação por parte da imprensa. Além disto, diante dos holofotes, os investigadores sentiram prestigiados em fazer seu trabalho. Finalmente, é inegável o beneficio do julgamento do mensalão, onde empresários foram e continuam presos, enquanto os políticos já se safaram, parcialmente.

Como o “outro” prisioneiro denunciou, a estratégia pode ser confessar também, para reduzir a pena. Isto explica o grande número de executivos interessados em ajudar nas investigações.

Afinal, para que serve a auditoria?

Um pequeno texto do jornal Estado de São Paulo (Empresas que auditaram contas estão sob tensão, Fernanda Nunes e Mariana Durão, 12 de novembro de 2014, A6) discute o papel das auditorias:

Empresas de auditoria que atestaram resultados financeiros da Petrobras [ou seja KPMG e Pw] nos últimos anos temem perde credibilidade com os desdobramentos das investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato.

A história lembrada é o caso da Andersen, que auditou a Enron e por conta de um escândalo contábil faliu. As auditorias deram parecer limpo para uma empresa com projetos superfaturados e, provavelmente, com problemas no registro contábil do não circulante (vide aqui para uma explicação didática sobre o assunto). O problema, segundo o texto, é a “perda de credibilidade”. Para defender os auditores o texto escutou Idésio da Silva Coelho do Ibracon

diz ser impossível para uma auditoria perceber desvios de recursos.

Esta é uma questão polêmica. Os auditores sempre tentam eximir de culpa nestes casos. Não acredito que seja impossível, já que testes de controle interno podem ser um indicio. De igual forma, quando nomeações para cargos técnicos são preenchidas por políticos seria estranho esperar que haverá desvio?

Listas: Nações como marca

1. Alemanha
2. Estados Unidos
3. Reino Unido
4. França
5. Canadá
6. Japão
7. Itália
8. Suíça
9. Austrália
10. Suécia

É o Nation Brands Index. O interessante é que no ano passado a Alemanha estava em segundo lugar. A razão para a melhoria: A Copa do Mundo! O Brasil foi uma das nações citadas, mas não foi divulgado a posição.