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07 novembro 2013

Brasil pode perder o grau de investimento

O Brasil pode ser o primeiro Bric a perder o grau de investimento. A avaliação consta de texto publicado nesta quarta-feira, 6, pelo jornal britânico Financial Times com o título "As chances do Brasil de um downgrade". Ao citar analistas do banco britânico Barclays em São Paulo, a publicação diz que "muito possivelmente" o País pode ser o primeiro entre os grandes emergentes (Bric é o acrônimo para o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) a perder o título. Se a economia nacional não crescer rapidamente e a situação fiscal continuar em deterioração, dizem os economistas, o downgrade poderia vir no início de 2014.

Fonte: aqui

Neste semana publicamos que o Brasil estava na lista dos países vulneráveis.

Caminhar pode poluir mais que carro

Which is more polluting—driving a mile to work or walking that mile? The easy answer is, of course, driving. Cars have tailpipes; people don't. Far more energy is needed to push a 3,000-pound car along the road than is needed to move a 150- to 250-pound body along a sidewalk. Walking seems like the green thing to do.

But appearances can be deceiving, making easy answers dead wrong. That's the case here when the calories expended in walking are replaced.

Counting the Ways Energy Is Consumed in the Food-Supply Chain
The primary reason that walking to work can be more polluting than driving is that growing crops and raising animals so that they can be consumed and digested by humans involves a food-supply chain that now extends to all corners of the Earth and uses a lot of energy. An unavoidable byproduct of this energy use is greenhouse gas emissions. 

[...]

Concluding Comment
When it comes to energy use and greenhouse gases emitted, appearances can be grossly deceiving. Granted, people who drive everywhere are energy users and polluters. But walkers also use fossil fuels through the food they eat to replace the calories burned while walking. Of course, driving can be more polluting under some circumstances, such as when large SUVs are the preferred vehicles or when drivers insist on doing wheelies at every stoplight. Bicycling the distance can also be less polluting than driving. Dunn-Rankin sums up the central, largely counterintuitive, point of this commentary: "Driving a small [or moderate-size] car and not having to replace burned calories saves more energy (and greenhouse gases) than walking when the extra calories expended are replaced."
Fonte: aqui

Conselhos para evitar fraudes

Na Fraud Awareness Week, a Association of Certified Fraud Examiners (www.acfe.com) apresentou dicas para ajudar a detectar e prevenir fraudes. Eis as dicas:

1. Seja pró-ativo - estabelecendo e mantendo mecanismos de controle interno, adotando código de ética, não tolerando comportamento inadequado;

2. Estabeleça procedimentos de contratação - isto inclui verificar o histórico escolar, as referências, etc. Depois de contratado, colocar o funcionário em programas de ética e anti-fraude.

3. Treinar empregados na prevenção de fraude - isto inclui treinar para que o empregado possa identificar os sinais de fraude, além de técnicas de prevenção.

4. Auditoria regular - ter auditoria rotineira nos departamentos de estoques e financeiros é algo básico. Antes disto, identificar as áreas com maior risco de fraudes e estabelecer uma estratégia para prevenir e corrigir as fraudes.

5. Chame um especialista - como o combate a fraude não é o negócio das empresas, um especialista pode ser útil na descoberta de problemas.

Um edifício na China

A fotografia acima mostra um prédio em Qingdao, província de Shandong, China, feito pelo governo. Do lado esquerdo o leitor poderá notar as janelas. Mas são pintadas. Ou seja, são janelas falsas. O governo justificou que a "obra de arte" foi por razões estéticas. E em razão da reação, o Diário do Povo anunciou que o governo solicitou a retirada da pintura.

Rede Social na Vida Real

Os três vídeos abaixo possuem a mesma ideia: mostra a rede social na vida real.





06 novembro 2013

Rir é o melhor remédio


Kathleen Sebelius, Secretária de Saúde e Serviços Humanos, estava apresentando um site do governo dos Estados Unidos. Enquanto estava apresentando e dando seu testemunho, a tela aparecia que o sistema estava fora do ar.

Estrutura Conceitual do Iasb: Mensuração

Quando usar uma medida?

Depois de fazer uma descrição dos três grupos de medidas, a proposta de alteração da estrutura conceitual do Iasb dedica quinze páginas para discutir quando se deve utilizar cada uma das medidas. Em alguns casos o Iasb é muito claro na sua recomendação. Em outros, apesar de inicialmente recomendar um tipo de medida, o Iasb termina por deixar aberta a possibilidade de outra escolha. E também existem situações onde não é possível entender de maneira objetiva a opção da entidade reguladora.

Outro aspecto relevante é que na determinação da escolha do grupo de medida, o Iasb utiliza de classificação que não foram consideradas na discussão do ativo e passivo. Finalmente, a discussão do Iasb restringe ao ativo e passivo, sendo que o patrimônio líquido e suas variações, incluindo as receitas e as despesas, serão consideradas por consequência da equação contábil básica.

Para associar cada situação a um grupo de medida (custo, preços correntes e fluxo de caixa), o Iasb considera três situações típicas: a medida inicial, medida subsequente dos ativos e medida subsequente dos passivos.

Para a adoção pela primeira vez das normas internacionais é possível usar o custo atribuído (deemed cost). Além disto, o ativo e o passivo podem ser reconhecidos inicialmente quando é resultante de (a) troca de itens de valores iguais, (b) troca com valores diferentes, (c) transações sem trocas e (d) construção interna. A troca de itens de valores iguais ocorre quando as partes não são relacionadas ou nenhuma das partes está em dificuldades financeiras ou pressionada para fazer a troca. Nesta situação, o valor justo e o custo são iguais. A troca com valores diferentes pode acontecer quando existe uma relação entre as partes ou problemas financeiros de uma das partes. Nestas situações, o valor da transação (ou o custo) pode não refletir o valor justo. A proposta considera a possibilidade de usar, nestes casos, o valor justo em lugar do custo. A terceira situação ocorre quando um ativo (ou passivo) aparece sem contrapartida (como um presente) ou de um evento que não é uma transação, como é o caso de um processo judicial. Em tais situações, o Iasb admite a mensuração igual a zero, que não se confunde com o não reconhecimento. Mas o próprio Iasb considera que isto não é uma boa solução, por não trazer uma informação relevante. Ou seja, não está muito claro a opção do regulador. A quarta situação é a construção interna. O Iasb não fecha questão sobre este assunto, sendo possível usar o custo, o preço de mercado ou medidas relacionadas com o fluxo de caixa.

Para as medidas subsequentes dos ativos, a proposta de estrutura conceitual indica, logo de início, que a relevância de uma medida irá depender de como ele contribui para os fluxos de caixa futuro. E existem, segundo o Iasb, quatro maneiras que um ativo possa contribuir para o fluxo de caixa futuro: (a) usando para gerar receita e lucro; (b) vendendo-o; (c) mantendo; e (d) permitindo que outros usem. Esta classificação é difícil, já que pode se alterar ao longo do tempo. Para os ativos usados para gerar receita, o Iasb considera que medidas baseadas no custo sejam mais relevantes, com melhor relação custo-benefício. Isto inclui os estoques. Para os ativos destinados a venda, o Iasb recomenda um preço corrente de saída menos custos de vendas, apesar da subjetividade e do custo da informação. Para o terceiro caso, que se aplica a certos tipos de instrumentos financeiros, existe a recomendação do preço de mercado. E os ativos que geram caixa permitindo que outros o usem (como é o caso do leasing, franquia, entre outros) a proposta não é conclusiva.



Para medidas subsequentes dos passivos, o Iasb divide em dois grupos: com ou sem termos estabelecidos. Para os passivos sem termos estabelecidos, como é o caso de passivos originários de violações de leis, o Iasb recomenda o uso do fluxo de caixa. Para os passivos com termos e valores de liquidação incertos, também se deve usar o fluxo de caixa. Para os passivos com termos estabelecidos num contrato recomenda o uso do custo, apesar de existir a possibilidade de usar o preço atual. Os passivos originários de serviços às medidas baseadas no custo seriam apropriadas. 

Atraso na informação

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a BMFBovespa realizaram cerca de 1.400 ações conjuntas para supervisionar a divulgação de informações periódicas por companhias abertas brasileiras no primeiro semestre de 2013. Ao todo, 83 companhias não entregaram ou apresentaram com atraso as demonstrações financeiras anuais de 2012, alta de 16,9% em relação ao verificado no mesmo período de 2012. Também cresceu 40,4% o número de empresas com dificuldades em relação aos prazos das demonstrações financeiras padronizadas (73) e em 15,6% com as atas de assembleia geral ordinária.

A CVM aplicou 92 multas e suspendeu ou cancelou o registro de quatro companhias. Entraram para a lista de inadimplentes 16 grupos, número considerado relativamente baixo pela autarquia. Os dados fazem parte do relatório semestral sobre o Plano de Supervisão Baseada em Risco 2013-2014, que traz as prioridades da CVM para o período.

Nos seis primeiros meses de 2013, a Bolsa fez um total de 155 exigências relativas a informações divulgadas em comunicados ao mercado, fatos relevantes, avisos aos acionistas, notícias publicadas na imprensa e oscilações envolvendo os papéis dessas companhias. Já a Superintendência de Empresas (SEP) da CVM concentrou a atuação em notícias veiculadas na mídia envolvendo informações relevantes de companhias abertas e enviou 42 ofícios pedindo explicações a esses grupos. Foram instaurados nove processos para análise e emitido um ofício de alerta ao mercado.

No primeiro semestre, foram analisadas também 52 propostas da administração de companhias e 50 caíram em exigência. A CVM emitiu dez ofícios de recomendação, um de alerta e dias-multas. A maior parte das inconsistências identificadas na supervisão foram relativas à remuneração dos administradores, comentários, destinação do lucro e eleição de administradores. A BM&FBovespa formulou 81 exigências relativas ao material de assembleia das companhias.

A CVM também terminou no primeiro semestre a supervisão dos formulários de referência relativos a 2012, documento que deve ser entregue até maio. De 52 análises, 51 mostraram desvios, principalmente nas seções sobre remuneração de administradores, comentários de diretores, fatores de risco e riscos de mercado. A Bolsa formulou 986 exigências relativas à atualização do formulário de referência.

Outro ponto considerado como um evento de risco pela CVM é a divulgação das informações econômico-financeiras das empresas. A supervisão analisa se elas foram elaboradas de acordo com a regulamentação vigente e os estatutos das companhias. A partir das análises realizadas no semestre, 81% geraram "enforcement" (medidas para fazer cumprir a regulação), por meio de ofícios de alerta, de recomendação ou de determinação de reelaboração dos relatórios.

De janeiro a junho, foi identificado um aumento do número de demonstrações financeiras contendo ressalvas das auditorias independentes. Foram 41 relativas a demonstrações financeiras do encerramento de 2012 e 45 sobre o relatório do primeiro trimestre de 2013. O número de relatórios com ressalva caía, mas essa tendência foi afetada no primeiro trimestre de 2013 pelas revisões tarifárias efetuadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) neste ano

Aumenta atraso em entrega de demonstração financeira - Por Mariana Durão

Tímidos, alumínio e cursos online

Algumas considerações sobre a edição de outubro da Superinteressante:

A reportagem principal foi sobre "O Poder dos Tímidos" e achei um deleite. Nós já tínhamos lido a resenha que o professor César fez sobre "O Poder dos Quietos" (Susan Cain, Agir, 2012) e aprendido algumas coisas sobre os introvertidos. O texto da Super ainda acrescentou duas referências mais antigas, os livros "The Introvert Advantage" (Marti Olsen Laney, Workman Publishing, 2002) e "Shyness - a bold new aproach" (Bernardo J. Carducci, HarperCollins Publishers, 1999). Não é uma ode aos tímidos, admite-se que existem misturas e cada perfil tem seus pró e contras. Interessante ressaltarem que um estudo de pesquisadores de Harvard descobriu que funcionários proativos liderados por extrovertidos se abstém de dar opiniões. Com introvertidos acontece o oposto: eles não temem conflitos com a chefia e se sentem livres para palpitar. Ainda, como sentem menos necessidade de se expor a estímulos novos, os introvertidos podem se concentrar melhor, dedicar mais foco à resolução de problemas. Os "detemidos" costumam trocar razão por emoção. Cain destaca que sensibilidade à recompensa não é apenas uma característica interessante da extroversão, é o que faz um extrovertido ser assim. Como não se fiam em seu carisma, os mais quietos fazem o dever de casa antes de apresentações e reuniões - postura que se reflete em outras situações.

Na mesma edição há uma nota intitulada "Banco Esconde Alumínio de Lata". Segundo a revista, o Goldman Sachs e o JP Morgan estão sendo investigados pelo governo americano, que os acusa de manipular o mercado mundial de alumínio. Esses bancos, que ganham dinheiro negociando o metal, teriam escondido grandes quantidades em armazéns para inflacionar os preços.

Quase no fim da edição há uma síntese de sites com cursos online gratuitos e de qualidade. Os sites CourseTalk (coursetalk.org) e Knollop (knollop.com) ajudam a pesquisar e comparar cursos. Ao digitar o assunto desejado, as ferramentas ajudam a pesquisar cursos disponíveis em todos os grandes sites de conteúdo, como edX e Coursera, por exemplo.

Banksy

Banksy é um dos pintores vivos mais famosos. Seus trabalhos são encontrados nas ruas de Bristol, sua cidade natal, além de Londres e Nova Iorque. Seus grafites apresentam uma grande vocação para a crítica social. Apesar de não vender suas obras, algumas já alcançaram preços elevados entres os colecionadores.

Recentemente o artista comprou um quadro numa loja por 50 dólares. O quadro era uma paisagem. Depois, Banksy acrescentou um soldado nazista e devolveu o quadro à loja. A intervenção recebeu a denominação de "A banalidade da banalidade do mal". A loja decidiu leiloar a obra (foto). A estimativa de valor da obra é superior a 50 mil dólares.
Mas o resultado do leilão foi de 615 mil dólares. Este é um caso interessante sobre o processo de avaliação de um ativo.

Diplomacia Panda

Qual o valor de um urso panda? Para a China, o simpático bichinho possui um grande valor. Um estudo mostrou que existe uma relação entre o fato da China presentear um país com o panda e os benefícios de acordos comerciais.

A China é o único país do mundo onde existem pandas em ambientes naturais. E o panda é o desejo maior de qualquer zoológico. (Certa vez visitei uma zoológico somente para ver um panda!). A China empresta pandas para países que fizeram acordos comerciais. Aconteceu com o Canadá e a França, que ganharam pandas depois de acordos para exportação de urânio para China. E com o Japão e Austrália. E a Escócia, que garantiu um contrato de fornecimento de salmão, entre outros produtos. E a China também pune: o encontro entre Obama de o Dalai Lama, em 2010, contrariou o governo Chinês que considera o monge do Tibete um inimigo; como represália, forçou o retorno de dois pandas.

Crédito consignado

O crédito consignado deveria ser um tipo de empréstimo barato. O gráfico abaixo mostra um comparativo entre bancos privados. A taxa básica de juros é de 10%. 

"Acho os juros altos para os padrões de garantia que o crédito consignado oferece", diz Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC). "O ambiente com inflação de 0,5% ao mês e taxas de juros de 2% para serem descontadas em folha é difícil de entender." O executivo, ex-diretor do Banco Central, aponta que o prazo estendido desse tipo de empréstimo é outro fator interessante para os grandes bancos que se beneficiam de menores taxas ao captar em linhas mais longas, o que é necessário para casar com a carteira de empréstimos.

Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de estudos econômicos da Associação Nacional de Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), é outro a destacar o alto custo do consignado praticado no Brasil. "Mas eu só vejo as taxas caindo nessa modalidade quando a Selic recuar."

O texto ainda cita mudanças nas regras, a questão da concorrência, o custo da comissão entre outros fatores. Existe outra explicação: o consignado é uma grande oportunidade para os bancos. Para o cliente, buscar taxas menores não é uma opção adequada. Caso encontre um banco com taxas mais atrativas, ele deve fazer uma série de procedimentos para obter este empréstimo (abrir conta neste banco, transferir o pagamento, etc).