A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deve divulgar uma orientação sobre o uso de redes sociais pelas companhias de capital aberto, segundo o presidente da autarquia, Leonardo Pereira. De acordo com ele, o parecer deve sair junto com a revisão da instrução 358, que fala sobre a divulgação de fatos relevantes. "Colocamos como sugestão para o mercado que a internet, além do que já existe, também possa ser considerada no processo de divulgação", disse.
Pereira destacou que o tema redes sociais já era algo que estava na pauta desde que ele assumiu a presidência da CVM, por causa das rápidas mudanças tecnológicas, e que agora o órgão regulador está ouvindo opiniões sobre o assunto. "Colocamos em audiência pública a 358, fizemos uma discussão sobre ela e estamos ouvindo as recomendações e sugestões. Provavelmente junto com a 358 vamos fazer algum parecer de orientação sobre as redes sociais", afirmou.
Segundo Pereira, é preciso cautela quando se trata de redes sociais, visto que "elas evoluem muito rápido". "Mas a CVM tem acompanhado isso. As informações hoje estão muito livres, num processo totalmente diferente do que era há cinco anos. Como regulador, temos de acompanhar", disse, acrescentando que as tecnologias estão mudando muito rápido, bem como a maneira de se negociar valores mobiliários. "A maneira como se dá a informação também está diferente. Hoje, quando se divulga uma informação, rapidamente ela está totalmente disseminada. É algo que temos que olhar e acompanhar", reforçou.
Dentre as várias mudanças que a autarquia está promovendo destacam-se as revisões das instruções 480, que trata da questão da quantidade e qualidade das informações, "fala do que tem de ser divulgado"; e da 358, especificamente sobre fatos relevantes. "Estamos dando grande atenção para as estruturas de governança em geral", comentou Pereira.
Compra e venda de ações
Sobre o boato que rondava o mercado há algum tempo, da possibilidade de a CVM regular melhor a quantidade de ordens de compra e venda de ações, o presidente da autarquia destacou que o que está sendo discutido é a revisão da instrução 89, que fala sobre a estrutura de mercado como um todo. "O que está na pauta da CVM é a revisão da ICVM 89, que fala sobre toda a parte de estrutura de mercado. Isso saiu da audiência pública e agora estamos trabalhando justamente para fazer uma nova instrução", explicou.
Segundo ele, o principal objetivo é analisar a estrutura do mercado, principalmente o que não se vê. "O papel do pessoal que não se vê (escrituração, a parte de custodiante, depositária...) é a primeira coisa que temos de olhar para assegurar que o mercado esteja pronto para novos valores mobiliários e para a tecnologia. É preciso que os papéis estejam bastante claros", disse.
Fonte: Aqui
15 outubro 2013
Nobel de Economia
O prêmio Nobel deste ano foi para uma área denominada de asset pricing. O interessante foi a premiação para Fama e Shiller, ao mesmo tempo, já que, de certa forma, possuem uma visão diferente de como o mercado comporta. Fama acredita no mercado racional e que bolhas não existem. Shiller ao contrário: o mercado é irracional e que bolhas são comuns. O terceiro Nobel foi para alguém que faz um meio termo.
Mas os trabalhos de Fama e Shiller podem ser considerados compatíveis também. Fama trabalha com ações individualmente, mostrando que os preços incorporam as informações disponíveis. Shiller foca no mercado agregado, provando que o mercado é muito volátil, mas que o índice dividendo por preço pode ser previsível.
A grande contribuição de Fama são as hipóteses de mercado eficiente. Talvez seja por isto que French, outro pesquisador cotado para o prêmio e que tem realizado diversos trabalhos com Fama, não foi premiado. Mas as contribuições da dupla não é desprezível. Recentemente Fama tornou-se um pouco impopular entre os pesquisadores, mas talvez isto se deva a leitura equivocada do seu trabalho de eficiência. Além disto, Fama realizou o primeiro estudo de eventos, em 1969. Fama acreditava que não era possível bater o mercado
Shiller estudou o comportamento de longo prazo de dividendos e a bolha imobiliária dos Estados Unidos. Criou um índice para avaliar o desempenho dos imóveis que leva seu nome. Apesar das críticas que seu trabalho trouxe ao mercado, Shiller acredita que é necessário tornar o mercado mais eficiente. Shiller foi responsável por dois dos gráficos mais conhecidos em economia.
Hansen tem um trabalho mais difícil de explicar. Sua grande criação, um modelo denominado GMM, permite trabalhar com séries históricas de maneira mais fácil e sem a necessidade de muito “rigor”.
Os três são muito citados em trabalhos acadêmicos (Fama em primeiro, Shiller em 37º. E Hansen em 16º.)
Os três são dos Estados Unidos, o que mostra o domínio deste país na área: em dez anos, 19 dos 21 eram daquele país.
Mas os trabalhos de Fama e Shiller podem ser considerados compatíveis também. Fama trabalha com ações individualmente, mostrando que os preços incorporam as informações disponíveis. Shiller foca no mercado agregado, provando que o mercado é muito volátil, mas que o índice dividendo por preço pode ser previsível.
A grande contribuição de Fama são as hipóteses de mercado eficiente. Talvez seja por isto que French, outro pesquisador cotado para o prêmio e que tem realizado diversos trabalhos com Fama, não foi premiado. Mas as contribuições da dupla não é desprezível. Recentemente Fama tornou-se um pouco impopular entre os pesquisadores, mas talvez isto se deva a leitura equivocada do seu trabalho de eficiência. Além disto, Fama realizou o primeiro estudo de eventos, em 1969. Fama acreditava que não era possível bater o mercado
Shiller estudou o comportamento de longo prazo de dividendos e a bolha imobiliária dos Estados Unidos. Criou um índice para avaliar o desempenho dos imóveis que leva seu nome. Apesar das críticas que seu trabalho trouxe ao mercado, Shiller acredita que é necessário tornar o mercado mais eficiente. Shiller foi responsável por dois dos gráficos mais conhecidos em economia.
Hansen tem um trabalho mais difícil de explicar. Sua grande criação, um modelo denominado GMM, permite trabalhar com séries históricas de maneira mais fácil e sem a necessidade de muito “rigor”.
Os três são muito citados em trabalhos acadêmicos (Fama em primeiro, Shiller em 37º. E Hansen em 16º.)
Os três são dos Estados Unidos, o que mostra o domínio deste país na área: em dez anos, 19 dos 21 eram daquele país.
Gasta mais em advogados que em salários
O banco JP Morgan gastou 9,3 bilhões dólares em despesas legais no último trimestre ou 39% da receita. Além de ser a maior despesa, os valores fazem dele o maior banco que gasta dinheiro pagamento advogados dos Estados Unidos. O banco está lutando contra diversas denúncias. Entre estes, o escândalo de manipulação da Libor e da filial de Londres.
Salmon chama a atenção para o fato de que o Morgan não está sozinho em alguns dos escândalos. Haveria consequências em outros bancos?
Salmon chama a atenção para o fato de que o Morgan não está sozinho em alguns dos escândalos. Haveria consequências em outros bancos?
Regime de Competência e Responsabilidade Fiscal
Será que a adoção do regime de competência facilita a responsabilidade fiscal? Num artigo para huffingtonpost.com, um ex-congressista dos Estados Unidos chama a atenção para o fato de que Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Reino Unido, que adotam o regime de competência na contabilidade pública, estejam em 1o., 2o, 9o. e 11o. no 2011 Sovereign Fiscal Responsibility Index.
Bitcoin
Bitcoin é uma moeda digital, que já foi objeto de consideração neste blog. Uma empresa, CoinX, foi lançada para promover a transformação entre o dinheiro convencional e o Bitcoin. Com sede em Atlanta, Geórgia, a empresa possui um endereço na rede e cobra 0,3% por cada transação. A empresa usa as tecnologias da Bolsa de Nova Iorque para assegurar a segurança das transações.
Frase
Da minha experiência como um CPA e ex- membro do Congresso, adotando o regime de competência é, de longe, a coisa mais importante que pode ser feito para tornar o governo dos EUA mais fiscalmente e financeiramente responsável.
Joseph J. DioGuardi, ex-congressista e CPA
Joseph J. DioGuardi, ex-congressista e CPA
14 outubro 2013
Nobel de Economia
O Nobel de Economia deste ano foi para Fama, Hansen e Shiller. Fama, pela contribuição para os estudos de eficiência de mercado já merecia o prêmio há anos. Mais recentemente, Fama desenvolveu inúmeras pesquisas com French, que não recebeu o prêmio. Shiller teve um papel relevante na discussão sobre bolhas. Hansen desenvolveu Generalized method of moments (GMM). Os três possuem em comum a busca de conhecimento na área de preços de ativos.
História da Contabilidade: A profissão contábil na sociedade brasileira
Ainda estar por ser feito um estudo amplo sobre como a sociedade brasileira enxergou a profissão contábil. Há tempos a contabilidade representa uma forma importante de ascensão social. Já comentamos aqui, em outra postagem, que no século XIX era comum o ensino de contabilidade no início do ensino formal.
Muitos jovens da classe média baixa faziam o curso técnico (ou superior) para ter condições de encontrar um emprego no setor de serviço e na indústria. Alguns deles abandonaram o curso por falta de aptidão (como foi o caso de Erasmo Carlos) ou concluíram seu curso, mas não trabalharam na área (como o caso de Bob Nelson) (1).
Encontrei um texto que mostra um pouco isto. Numa narrativa para Revista da Semana, denominado “O Amor é Assim...”, Lucile D´Arlemont fala de um jovem que se apaixonou por uma moça, mas a família não aceitava o namoro pela falta de recursos financeiros. O jovem resolveu ganhar o mundo, enquanto a moça ficou no vilarejo. Passados oito anos, o jovem volta:
Voltava endinheirado, e até com o diploma de um curso de contador! (...) Lutara, passara privações, estudara, ilustrara-se, sempre com o pensamento nela. (2)
(1) Sobre Erasmo Carlos vide http://www.contabilidade-financeira.com/2013/06/jovem-guarda-e-contabilidade.html. Vide também http://www.contabilidade-financeira.com/2013/04/contabilidade-na-era-do-radio.html. Sobre Bob Nelson, A Scena Muda, ed 26, 1949, p. 105.
(2) D´ARLEMONT , Lucile. O Amor é Assim... Revista da Semana, ed. 29, 1949, p. 22.
Muitos jovens da classe média baixa faziam o curso técnico (ou superior) para ter condições de encontrar um emprego no setor de serviço e na indústria. Alguns deles abandonaram o curso por falta de aptidão (como foi o caso de Erasmo Carlos) ou concluíram seu curso, mas não trabalharam na área (como o caso de Bob Nelson) (1).
Encontrei um texto que mostra um pouco isto. Numa narrativa para Revista da Semana, denominado “O Amor é Assim...”, Lucile D´Arlemont fala de um jovem que se apaixonou por uma moça, mas a família não aceitava o namoro pela falta de recursos financeiros. O jovem resolveu ganhar o mundo, enquanto a moça ficou no vilarejo. Passados oito anos, o jovem volta:
Voltava endinheirado, e até com o diploma de um curso de contador! (...) Lutara, passara privações, estudara, ilustrara-se, sempre com o pensamento nela. (2)
(1) Sobre Erasmo Carlos vide http://www.contabilidade-financeira.com/2013/06/jovem-guarda-e-contabilidade.html. Vide também http://www.contabilidade-financeira.com/2013/04/contabilidade-na-era-do-radio.html. Sobre Bob Nelson, A Scena Muda, ed 26, 1949, p. 105.
(2) D´ARLEMONT , Lucile. O Amor é Assim... Revista da Semana, ed. 29, 1949, p. 22.
História da Contabilidade: Curso por Correspondência em Contabilidade
O ensino da contabilidade passou por muitas mudanças ao longo do tempo. Na década de 1940, além da legalização dos cursos superiores – e sua criação em diversos locais do país – tivemos outra discussão interessante: a validade dos cursos por correspondência.
Fonte: Estado de S. Paulo, 6 de julho de 1941, ed. 22034, p. 11.
Até a criação do Conselho Federal de Contabilidade e dos regionais não existia nada que impedisse que uma pessoa fizesse o curso técnico por correspondência. Em 1929, por exemplo, um anúncio mostrava um curso por correspondência (1):
A partir do instante que a legislação passou a exigir o registro no Conselho, os cursos por correspondência passaram a enfrentar sérias resistências. Por exemplo, em 1947, logo após sua implantação, o Conselho de São Paulo divulgava o seguinte comunicado:
Em face de constantes pedidos de registro, neste Conselho, de diplomas ou certificados fornecidos por escolas ou curso de contabilidade por correspondência, faço ciente a todos os interessados que tais títulos são destituídos de qualquer valor legal, não sendo, por isso, registráveis, para os efeitos do disposto no art. 13, do decreto-lei n. 9.295, de 27 de maio de 1946. São Paulo, 24 de outubro de 1947. PEDRO PEDRESCHI – Presidente (2)
A reação constante do comunicado do CRC foi até branda. O Sindicato dos Contabilistas e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Comercial do Estado de S. Paulo promoveram uma campanha para “moralização do ensino comercial, movendo guerra sem quartel aos mercadores de títulos e diplomas” (3). Era um movimento para desmascarar “os mercenários do ensino que, à custo de anúncios em jornais, locupletam-se com gordas quantias, prometendo formar, em prazo relâmpago, contadores e guarda-livros” (4).
(1) Estado de S. Paulo, 6 de julho de 1929, ed. 20706, p. 16.
(2) Estado de S. Paulo, 26 de outubro de 1947, ed. 22.222, p. 10.
(3) Jornal de notícias, 15 de outubro de 1948, ed. 763, p. 5.
(4) Idem.
Fonte: Estado de S. Paulo, 6 de julho de 1941, ed. 22034, p. 11.
Até a criação do Conselho Federal de Contabilidade e dos regionais não existia nada que impedisse que uma pessoa fizesse o curso técnico por correspondência. Em 1929, por exemplo, um anúncio mostrava um curso por correspondência (1):
A partir do instante que a legislação passou a exigir o registro no Conselho, os cursos por correspondência passaram a enfrentar sérias resistências. Por exemplo, em 1947, logo após sua implantação, o Conselho de São Paulo divulgava o seguinte comunicado:
Em face de constantes pedidos de registro, neste Conselho, de diplomas ou certificados fornecidos por escolas ou curso de contabilidade por correspondência, faço ciente a todos os interessados que tais títulos são destituídos de qualquer valor legal, não sendo, por isso, registráveis, para os efeitos do disposto no art. 13, do decreto-lei n. 9.295, de 27 de maio de 1946. São Paulo, 24 de outubro de 1947. PEDRO PEDRESCHI – Presidente (2)
A reação constante do comunicado do CRC foi até branda. O Sindicato dos Contabilistas e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Comercial do Estado de S. Paulo promoveram uma campanha para “moralização do ensino comercial, movendo guerra sem quartel aos mercadores de títulos e diplomas” (3). Era um movimento para desmascarar “os mercenários do ensino que, à custo de anúncios em jornais, locupletam-se com gordas quantias, prometendo formar, em prazo relâmpago, contadores e guarda-livros” (4).
(1) Estado de S. Paulo, 6 de julho de 1929, ed. 20706, p. 16.
(2) Estado de S. Paulo, 26 de outubro de 1947, ed. 22.222, p. 10.
(3) Jornal de notícias, 15 de outubro de 1948, ed. 763, p. 5.
(4) Idem.
História da Contabilidade: Curso Superior de Contabilidade
O curso superior em contabilidade surgiu no Brasil na década de 20, pelo Instituto Brasileiro de Contabilidade (1). Entretanto, somente com as reformas educacionais ocorridas na década de 40 é que o curso superior foi institucionalizado. Durante as pesquisas que realizei, não consegui encontrar muitas notícias sobre o que ocorreu com o curso pioneiro do Instituto Brasileiro após a realização das primeiras turmas. Mas durante os anos trinta outros “cursos superiores” apareceram. Em Porto Alegre, na década de 30, o Colégio Narciso Berlese promoveu um curso superior na área (2).
Na década de 1940 o governo decide fazer uma reforma no ensino de contabilidade do Brasil. Para isto, inicialmente transforma o antigo curso de guarda-livros num curso técnico de contabilidade e retira do segundo ciclo comercial os cursos de contador e atuário (3).
Fonte: Estado de S. Paulo, 23 de janeiro de 1949, ed. 22603, p.5
A reforma permite a abertura de curso superior pelo país. Não existe uma sistematização do progresso dos novos cursos, mas sabe-se que na década seguinte já era comum a contratação de profissionais com nível superior (4). Assim como em 1947, logo após a aprovação da legislação, já estavam sendo formados contadores no Paraná (5)
Fonte: O Malho, ed. 49, 1944, p. 49.
(1) Vide, por exemplo, O Paíz, ed. 14795, 23 de abril de 1925, p. 5. Este assunto já foi tratado anteriormente aqui.
(2) A Federação, ed. 55, 6 de março de 1936, p. 2.
(3) conforme Diário de Notícias, ed. 7029, 21 de setembro de 1945, p. 6. Trata-se do Decreto 7938.
(4) Em 1958 uma empresa de “âmbito internacional” contratava pessoas com curso superior de contabilidade. Vide Correio da Manhã, ed. 19911, 23 de fevereiro de 1958, p. 17.
(5) Diário do Paraná, ed. 642, 10 de dez de 1947, p. 2.
Na década de 1940 o governo decide fazer uma reforma no ensino de contabilidade do Brasil. Para isto, inicialmente transforma o antigo curso de guarda-livros num curso técnico de contabilidade e retira do segundo ciclo comercial os cursos de contador e atuário (3).
Fonte: Estado de S. Paulo, 23 de janeiro de 1949, ed. 22603, p.5
A reforma permite a abertura de curso superior pelo país. Não existe uma sistematização do progresso dos novos cursos, mas sabe-se que na década seguinte já era comum a contratação de profissionais com nível superior (4). Assim como em 1947, logo após a aprovação da legislação, já estavam sendo formados contadores no Paraná (5)
Fonte: O Malho, ed. 49, 1944, p. 49.
(1) Vide, por exemplo, O Paíz, ed. 14795, 23 de abril de 1925, p. 5. Este assunto já foi tratado anteriormente aqui.
(2) A Federação, ed. 55, 6 de março de 1936, p. 2.
(3) conforme Diário de Notícias, ed. 7029, 21 de setembro de 1945, p. 6. Trata-se do Decreto 7938.
(4) Em 1958 uma empresa de “âmbito internacional” contratava pessoas com curso superior de contabilidade. Vide Correio da Manhã, ed. 19911, 23 de fevereiro de 1958, p. 17.
(5) Diário do Paraná, ed. 642, 10 de dez de 1947, p. 2.
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