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22 agosto 2013

Tributação e Incentivos

A maioria dos estados da federação cobra um ICMS sobre combustível de 25%. Mas algumas unidades da federação praticam uma alíquota menor. O resultado:

(...) a diferenciação atual faz com que aviões busquem o abastecimento preferencialmente nos aeroportos onde a alíquota do ICMS deixa o querosene mais barato. A implicação disso não é apenas financeira. Cláudia destacou os reflexos dessa política tributária no meio ambiente. "Isso faz com que as aeronaves voem com mais peso, gastando mais combustível, e despejem mais gás carbônico na atmosfera."

Moreira Franco lembrou o exemplo bem-sucedido do Distrito Federal. Em abril, o governo local reduziu sua alíquota de ICMS de 25% para 12%. "Foram criadas 56 novas frequências semanais", ressaltou o ministro. - 
ICMS cria "jabuticaba" do querosene - Valor Econômico - 21/08/2013 (Cartoon aqui)

21 agosto 2013

Rir é o melhor remédio

Esta por causa da volta às aulas:


Alunos: sejam bons com os seus professores. *.*


Aqui a dica de uma postagem falando sobre como ser um bom aluno de Ciências Contábeis.

Remuneração desigual de macacos

Frans de Waal, professor de comportamento de primatas da Universidade de Emory, mostra o que acontece quando dois macacos-prego são pagos de forma desigual. Depois de receber uma pedra como pagamento o macaco do lado esquerdo é dado um pepino, mas quando ele vê o macaco sobre o direito a ser pago em uvas, ele fica irado e rejeita o pagamento.
Dica de Humor Inteligente.

Azul suspende a abertura de capital

A Azul Linhas Aéreas desistiu de abrir o capital. Por meio de sua assessoria de imprensa, a empresa confirmou que protocolou o pedido de desistência do processo de registro de oferta pública inicial de ações (IPO) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) "em razão de condições macroeconômicas desfavoráveis".

A companhia reforçou, no entanto, que mantém a intenção de abrir capital e "continuará acompanhando de perto o mercado para determinar o melhor momento de realizar sua IPO". [...]

A expectativa da empresa era levantar entre US$ 500 milhões e US$ 700 milhões com a oferta. A Azul planejava utilizar os recursos captados com a oferta para comprar novos aviões e acrescentar rotas, mas David Neeleman, fundador da entidade, afirmou que a companhia não precisa de dinheiro. Assim, a empresa não tem outros planos de financiamento no momento, porque seriam desnecessários.

A Votorantim Cimentos também pediu a retirada do registro de oferta pública inicial de units à CVM e à U.S. Securities Exchange Comission (SEC), comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos..

Adaptado daqui.

A Segunda razão mais comum para assassinatos? Problemas financeiros!

No que deve ser um dos mais obscuros projetos de pesquisa já feitos, uma equipe britânica estudou casos de “Destruidores de Famílias”, em que um membro da família assina outros. Alguns padrões emergiram dos 71 casos encontrados.

Por um lado, a maioria dos assassinos era do sexo masculino: 59 dos 71. Destes, mais da metade estava na casa dos trinta. Cerca de 20% das mortes aconteceu em agosto e quase metade aconteceu nos fins de semana, principalmente aos domingos.


Por quê? 


Agosto, mês do desgosto.
Os pesquisadores afirmam que muitos dos casos são baseados em percepções de masculinidade e sensações de ser desafiado. A razão de tantos casos acontecerem nos fins de semana e, em agosto , os cientistas argumentam, é que um pai afastado (novamente, geralmente o pai) terá acesso às crianças durante os meses de verão (no Hemisfério Norte) e fins de semana – mas, no final desse tempo, ele pode ter que devolvê-los à mãe, o que explicaria os assassinatos que acontecem em agosto e aos domingos.

Os dados confirmam isso: o motivo mais comum por trás dos assassinatos, os pesquisadores descobriram, era uma família com pais separados, que incluiu questões como o acesso a crianças. Essa categoria foi responsável por dois terços dos motivos declarados.


A equipe também quebra algumas suposições que as pessoas podem fazer sobre os assassinos, como a de que são sempre homens frustrados com histórico de doença mental. Na verdade, 71% dos assassinos estavam empregados, e muitos tinham carreiras de sucesso (embora muitos também não fossem – os pesquisadores afirmam que a segunda razão mais comum para os assassinatos era a dificuldade financeira).

Os dados defendem a colocação de assassinatos como estes em uma nova categoria de crime, diferente dos “assassinatos por diversão”, com os quais às vezes são confundidos. Os pesquisadores vão ainda mais longe para categorizar os assassinatos familiares em quatro diferentes subcategorias:

Hipócrita: O assassino tenta colocar a culpa por seus crimes sobre a mãe, que ele responsabiliza pela quebra da família. Isso pode envolver o assassino telefonar para o seu parceiro antes do assassinato para explicar o que ele está prestes a fazer. Para estes homens, o seu ganha-pão é fundamental para a sua ideia de família ideal;


Desapontado: Este assassino acredita que sua família foi responsável por deixá-lo para baixo ou agiu de forma a prejudicar ou destruir a sua visão de vida familiar ideal. Um exemplo pode ser a decepção de que as crianças não estão seguindo os costumes religiosos ou culturais tradicionais do pai;


Anárquico: Nestes casos, a família tornou-se, na mente do assassino, firmemente ligada a economia. O pai vê a família como o resultado de seu sucesso econômico, permitindo-lhe mostrar suas realizações. No entanto, se o pai se torna um fracasso econômico, ele vê a família como não servindo esta função;


Paranoico: Aqueles que percebem uma ameaça externa à família. Muitas vezes são os serviços sociais ou o sistema legal, que o pai tem medo que o coloque contra os filhos ou até o tire dele. Aqui o crime é motivado por um desejo de proteger a família.


Por Ana Claudia Cichon

20 agosto 2013

Rir é o melhor remédio

Inovação: a estrela do capitalismo

An economist says his own experience in starting a business has helped shape his thinking on the subject of capitalism and culture.
http://nyti.ms/1cOFOZZ

Why Innovation Is Still Capitalism’s Star
By ROBERT J. SHILLER

CAPITALISM is culture. To sustain it, laws and institutions are important, but the more fundamental role is played by the basic human spirit of independence and initiative.
  The decisive role of the “spirit of capitalism” is an old concept, going back at least to Max Weber, but it needs refreshing today with new evidence and new thinking. Edmund S. Phelps, a professor of economics at Columbia University and a Nobel laureate, has written an interesting new book on the subject. It’s called “Mass Flourishing: How Grassroots Innovation Created Jobs, Challenge and Change” (Princeton University Press), and it contains a complex new analysis of the importance of an entrepreneurial culture.

  Professor Phelps discerns a troubling trend in many countries, however, even the United States. He is worried about corporatism, a political philosophy in which economic activity is controlled by large interest groups or the government. Once corporatism takes hold in a society, he says, people don’t adequately appreciate the contributions and the travails of individuals who create and innovate. An economy with a corporatist culture can copy and even outgrow others for a while, he says, but, in the end, it will always be left behind. Only an entrepreneurial culture can lead.
  Is the United States really becoming corporatist? I don’t entirely agree with such a notion. Even so, President Obama has been talking a lot about innovation as a job creator this year, and while some of his intentions may be good, I’m afraid that some of his proposals look a little corporatist, and might suppress individual initiative.

  In his State of the Union address in January, for example, the president proposed that the government should create 15 new “innovation institutes,” modeled on a public-private partnership that he helped start in Youngstown, Ohio, that is devoted to developing 3-D printers. There was more in this vein in his administration’s 2014 budget, offered in April. And in a  speech on July 30 in Chattanooga, Tenn., Mr. Obama suggested extending the number of innovation institutes to 45, or almost one for every state. The institutes, he said, would be “getting businesses, universities, communities all to work together to develop centers of high-tech industries all throughout the United States.”

  Will such measures work? Should the government really be trying to start a 3-D printer center? And why in Youngstown? It is easy to be skeptical of such a plan, especially when it was started in a swing state just before the presidential election. Web sites of the two senators and two representatives introducing bills this month  supporting the president’s latest proposals are suggesting, in not-too-subtle terms, that the legislation would bring jobs to their own states.

  Successful companies aren’t usually started this way. Professor Phelps, citing a McKinsey study, suggests that in free-market capitalism, “from 10,000 business ideas, 1,000 firms are founded, 100 receive venture capital, 20 go on to raise capital in an initial public offering, and two become market leaders.” It is easy to doubt, as Professor Phelps does, that the odds are favorable for a Youngstown 3-D printer center.

  How you view the innovation institutes, and the topic of capitalism and culture, may depend on your own experience. Many people have never seen the hatching of a successful business idea. That makes it hard to judge the subtle changes that may be occurring in the nation’s culture and in its potential for innovation.

  My own business experience has certainly helped shape my thinking. Yale, like many other universities, sensibly allows its professors to spend limited time in business, providing the opportunity for faculty members to gain valuable experience outside of the ivory tower and to offer their technical skill to the business world.

  In 1991, I started a business with Karl Case, an economics professor at Wellesley College, and Allan Weiss, a former student of mine at Yale. We called it Case Shiller Weiss, Inc., and it was devoted to an innovation we dreamed up. The idea was a new “repeat sale” home price index — which would track the changes in the value of the same houses over time. 
  At the time, this was an entirely new line of business. And, at first, that posed a problem: we were spectacularly unsuccessful in raising money. We talked to venture capitalists and their committees, to no avail. They just didn’t seem to get our business plan. We must have appeared odd to them — overly academic, perhaps. One remarked that we’d do better proposing a new shopping center. 

  But we went ahead with our idea anyway. At first, Allan worked without pay. A friend of Professor Case, Chuck Longfield, contributed some money. And in 1995, I took out a home equity line of credit on my house in New Haven so I could personally lend more money to help keep our business afloat. The experience was stressful, especially when adding it to the burdens of my main job, as a professor. I have much to thank my wife, Virginia, for her tolerance of my overwork and my worrying, and for allowing me to put our family savings at risk. 

  In the end, our business was successful, and I think a big part of it was that we relied on our own ideas and energy and, to a large extent, our own money. In 2002, we sold the business to Fiserv Inc., then licensed Standard & Poor’s to create what are now known as the S&P/Case-Shiller Home Price Indices. In 2006, the Chicago Mercantile Exchange began trading futures on 11 of our indexes. Fiserv sold the index business to CoreLogic early this year. 

  In short, our business made its mark without any help from the government.
  This little real-life experiment convinces me that committees of experts, even at smart venture capital firms, will often not recognize real innovation. I think that America’s business success through the decades has occurred because we have so many people with specialized knowledge who are willing to put their money, time and resources on the line for ideas that can’t be proved to a committee. 

  THAT experience may also help explain why I think the new crowdfunding initiative, started by the Jobs Act that the president signed last year, is an exciting step forward. It’s all about finding and mobilizing people who really understand specific, hard-to-prove ideas for important investments.
  At the same time, other of my experiences incline me to think that government-appointed committees of experts can help set the stage for an entrepreneurial culture, under certain limited circumstances. 

  Long before I started any commercial ventures of my own, I received some federal government support — in the form of National Science Foundation research grants, awarded to me decades ago as a young professor. They allowed me to do research, and though it was not directly related to my later business endeavors, the process developed my expertise and reinforced a sense of entrepreneurial opportunity. 

  These grants were awarded competitively, based on the quality of the proposals, and gave me experience with a system focused on creating opportunities for those who try hard. Later, from 1983 to 1985, I evaluated others’ proposals when I served on the foundation’s panel for economics. Observing the process from the government side convinced me that the foundation really works. Maybe it’s because the panelists are chosen from successful scientists, who serve anonymously out of public spirit. 
  In any case, as Professor Phelps has argued, direct government involvement in capitalism is a delicate thing. The system’s success depends on subtle cultural factors — and these require careful nurturing. 

Robert J. Shiller is Sterling Professor of Economics at Yale.

PUBLISHED AUGUST 17, 2013 
http://www.nytimes.com/2013/08/18/business/why-innovation-is-still-capitalisms-star.html

Quanto dinheiro?


Na série Breaking Bad, Walter, o químico que começa a produzir meta, pretendia ganhar 737 mil dólares. No último episódio apareceu o galpão onde Walter guardava seu dinheiro (foto). Há um bocado de notas, heim!?

Sua esposa tentou ajudá-lo "lavando" a graninha num lava-jato (vide aqui). ... Mas é muito dinheiro!

Aqui uma estimativa do valor existente na pilha: se todas as notas fossem de 100 dólares, a pilha pode totalizar cerca de 80 milhões. Considerando-se que parte do dinheiro deve conter notas de 10 ou 20 dólares, o valor cai para a vizinhança dos 20 milhões de dólares.

Os mais bem pagos

No esportes (EUA):

Floyd Mayweather - 90 milhões
Lebron James - 56 milhões
Drew Brees - 47,8 milhões
Kobe Bryant - 46,8 milhões
Tiger Woods - 40,8 milhões

(todos os 50, homens)

Modelos:

1. Gisele Bündchen — $42 milhões (foto)
2. Miranda Kerr — $7.2
3. Adriana Lima — $6
4. Kate Moss — $5.7

Atrizes

1. Angelina Jolie — $33 milhões
2. Jennifer Lawrence — $26
3. Kristen Stewart — $22
4. Jennifer Aniston — $20

Celebridades

1. Lady Gaga — $80 million
2. Justin Bieber - $58 million
3. Taylor Swift — $55 million
4. Calvin Harris — $46 million


Ciências Contábeis: Calouros 2013

Nesta semana as aulas na Universidade de Brasília tiveram início. Analisei rapidamente os resultados do segundo vestibular de 2013. O destaque é um xará do nosso blogueiro César Silva. Quanta honra e quanto peso leva o seu nome, heim? ;) Mais uma vez não há nenhuma Isabel. Vou me contentar com a Isa, quase xará. Pedros há de montão! Ao colocar os nomes no Wordle, eis a nuvem:

Diferentemente de anos anteriores em que fiz a análise, neste ano há claramente mais homens (58%) que mulheres (42%). Os nomes mais comuns também estão na imagem abaixo:

Gabriel está maior por ser o nome mais comum. Das mulheres o nome mais frequente é Carolina.
Sejam bem vindos ao curso. Espero que aproveitem, agreguem conteúdo, se apaixone pelo curso e sejam excelentes profissionais! Acompanhem o blog, participem e interajam. Vocês são a próxima geração! Deixe nos orgulhosos.

Deixo um parabéns especial para a Janaína de Sousa Rocha. Eu a vi crescer e nem imaginava que ela tinha optado por Contábeis. Fiquei muito contente com a notícia! Felicidades! :)

19 agosto 2013

Rir é o melhor remédio



Especialmente para Jaqueline Sales. *.*

História da Contabilidade – Os Anos 20 do século XX

O período compreendido entre 1920 a 1929 foi muito rico para a contabilidade brasileira. Entretanto, iniciou com a triste notícia do falecimento de Carlos de Carvalho (1). Carvalho dominou a área técnica brasileira durante mais de quinze anos, sendo um dos responsáveis pela implantação das partidas dobradas na área pública (2).

Entre os fatos de destaques ocorridos no período merece destaque: a aprovação do código de contabilidade pública, a criação do imposto sobre lucros comerciais, a consolidação das entidades de classe – em especial o Instituto Brasileiro de Contabilidade, a criação do primeiro curso superior de contabilidade, tentativa de organização da classe contábil, o primeiro congresso de contabilidade e o aumento do contato com outros países. Iremos nesta postagem concentrar no Congresso de Contabilidade

Congresso de Contabilidade
Este evento chegou a ser considerado mais uma reunião para defesa dos interesses dos profissionais de contabilidade, mas foi muito mais técnico (3).

Os trabalhos apresentados no congresso de contabilidade foram divididos em quatro sessões, mas os temas eram bastante diversos. Para se ter uma ideia, a quarta sessão incluía: dos deveres dos negociantes em relação a sua escrita, dos cálculos dos direitos de importação, da reforma do sistema monetário brasileiro, da reforma do código comercial, da contabilidade de falências, dos preceitos de correspondência comercial, do idioma da correspondência para o exterior, da estatística na contabilidade comercial (4).Um dos temas controversos foi a utilização do esperanto no ensino da contabilidade (5).

A influência do congresso foi muito expressiva no meio contábil brasileiro. Os trabalhos apresentados foram, durante muitos anos, referência na discussão de diversos assuntos. (6) Por exemplo, um texto de Ubaldo Lobo, diretor da Revista Brasileira de Contabilidade, em 1929, usava uma das pesquisas apresentadas no referido congresso, cinco anos antes (7).

O primeiro congresso de contabilidade ocorreu em agosto de 1924 na sede da Associação dos Empregados do Comercio. O objetivo do Congresso era “estudar todos os assumptos relacionados com a Contabilidade, em todas as suas modalidades, e com o exercício da profissão contabilista – visando o aperfeiçoamento e a disseminação desse ramo de conhecimentos, o prepara technico e a elevação natural da classe e procurando tornar mais eficiente a colaboração que ella presta no Commercio, a Industria e a Administração publica” (8). O congresso permitiu a apresentação de “theses”, que corresponderia, nos dias de hoje, aos “trabalhos” ou “artigos” (9). Entretanto, cada these, depois de apresentada, era discutida e votada pelos presentes. Existia, também, um relator (10). Este formato do congresso contribuiu para sua influencia: os assuntos aprovados passaram por uma discussão intensa, o que conferia um grau de legitimidade aos textos (11).

Foto: Jornal do Brasil, 19 de agosto de 1924, p. 6, ed. 199.

Participaram do Congresso os maiores nomes da contabilidade brasileira da época. Sua presidência ficou a cargo do Senador João Lyra Tavares , sendo Franscisco D´Auria o primeiro vice-presidente (12). Apesar das distâncias físicas, estiveram presentes representantes de diversos estados (Alagoas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo) e cidades brasileiras (Alto Juruá, Juiz de Fora, Laguna, Natal, Nova Friburgo, Pelotas e Porto Alegre) (13).

Foto: Jornal do Brasil, 19 de agosto de 1924, p. 6, ed. 199.

Um aspecto interessante é que todos os discursos da sessão de abertura foram transmitidos pela Estação da Praia Vermelha da Repartição Geral dos Telégrafos, sendo ouvidas pelos radioamadores (n). Além disto, vários jornais da época deram notícia de primeira página para o congresso (14).

A sessão de encerramento aconteceu no dia 28 de agosto, com a presença do ministro da Fazenda (15). Como o congresso iniciou no dia 17 de agosto, isto significa que o congresso teve 11 dias de duração, um período de tempo bastante longo de discussão.

Três anos após, ocorreu em São Paulo, o segundo congresso brasileiro (16). Mas isto é outra história.

Fonte: Revista Fon-Fon, 23 de agosto de 1924, p 39, ed. 34.

Fonte: O Careta, p 19, ed 844, 1924.

(1) Carvalho faleceu em Santos, no dia 2 de janeiro de 1920. Vide Estado de S Paulo, 3 de janeiro de 1920, p. 3. E Correio Paulistano, 3 de janeiro de 1920, p. 3 ed 20296.
(2) Durante o Congresso de Contabilidade de 1924 foi prestada uma homenagem a Carvalho, com um minuto de silêncio. Conforme Jornal do Brasil, 19 de agosto de 1924, p. 6, ed. 199.
(3) A Noite, 16 de agosto de 1924, p. 1, ed. 4571.
(4) Estado de S Paulo, 18 de agosto de 1924, p. 1, n. 16.615. Com adaptação da grafia da época. Vide também O Paiz, 14 de agosto de 1924, p. 7, ed. 14543 ou O Imparcial, ed 4069, p. 8, 8 de fevereiro de 1924.
(5) Jornal do Brasil, 3 de setembro de 1924, p. 5, ed. 212. Entretanto, uma das teses aprovadas é que a contabilidade somente deveria adotar o idioma português. Conforme Jornal do Brasil, 11 de outubro de 1924, p. 8, ed. 245. As teses aprovadas foram publicadas, de forma resumida, nesta edição.
(6) Entretanto, é forçoso reconhecer que os anais do referido congresso aparentemente encalharam. Conforme reunião do Instituto Brasileiro de Contabilidade, realizada no dia 20 de dezembro de 1927. Jornal do Brasil, 24 de dezembro de 1927, ed. 306, p. 6.
(7) Fallencias e Contabilidade, Estado de S Paulo, 28 de maio de 1929, p. 4.
(8) Regulamento publicado em Jornal do Brasil, 8 de fevereiro de 1924, ed 34, p. 7. É interessante notar que a comissão executiva do evento reuniu-se periodicamente desde o início do ano até a realização do congresso. Vide, por exemplo, Jornal do Brasil, 28 de maio de 1924, p. 5, ed 128. Ou O Paiz, 2 fevereiro de 1924, ed. 14349, p. 5. Existiam diversas comissões na preparação do Congresso: Comissão de Convites, de Recepção e Interna, por exemplo. Vide Gazeta de Notícias, 3 de julho de 1924, p. 3, ed. 159.
(9) Jornal do Brasil, 28 de maio de 1924, p. 5, ed 128. Certamente entre as teses aprovadas não estava a reforma do calendário e a denominação dos meses, como publicado num pequeno texto do jornal A Noite, 20 de setembro de 1924, ed 4606, p. 4.
(10) Jornal do Brasil 20 de agosto de 1924, p. 8. Ed. 200. É interessante notar que os jornais da época deram um grande destaque as discussões ocorridas no evento. Por exemplo: Gazeta de Notícias, 22 de agosto de 1924, p. 2, ed. 203. Este jornal publicou o discurso na sessão inaugural de João Lyra, nas edições do final de agosto e início de setembro. Ver também A Noite, 19 de agosto de 1924, ed 4574, p. 6.
(11) Vide, por exemplo, a questão da falências em A Indústria das Fallencias. Correio da Manhã, 27 de outubro de 1926, p. 4, ed. 9745.
(12) Jornal do Brasil, 17 de agosto de 1924, p. 7, ed. 198.
(13) Jornal do Brasil, 17 de agosto de 1924, p. 7, ed. 198 e Gazeta de Notícias, 19 de agosto de 1924, p. 2, ed. 200.
(14) Jornal do Brasil, 19 de agosto de 1924, p. 6, ed. 199.
(15) A Noite, 16 de agosto de 1924, p. 1, ed. 4571.
(16) Estado de S Paulo, 30 de agosto de 1924, p. 3. Ver também A Noite, 29 de agosto de 1924, p. 7, ed. 4584.