08 agosto 2013
Qualidade na auditoria
Anthony Catanach, de Grumpy Old Accountants, discute a proposta de um novo relatório de auditoria (ou parecer de auditoria, como queiram). Para o autor, a proposta é uma distração para problemas mais estruturais. Além disto, um relatório expandido, como parece ser o objetivo final, poderá diluir a responsabilidade.
Um relatório recente, citado por Catanach, informa que as grandes empresas de auditoria, denominadas de Big Four ou Big Four Accounting (BFA) obtiveram 12,3 bilhões de dólares na atividade de auditar 6.308 empresas durante do ano de 2012. Isto significa um valor médio cobrado de quase 2 milhões de dólares. A tabela a seguir mostra empresas que tiveram problemas durante a crise de 2007, a empresa de auditoria e o valor obtido com os serviços:
Um relatório recente, citado por Catanach, informa que as grandes empresas de auditoria, denominadas de Big Four ou Big Four Accounting (BFA) obtiveram 12,3 bilhões de dólares na atividade de auditar 6.308 empresas durante do ano de 2012. Isto significa um valor médio cobrado de quase 2 milhões de dólares. A tabela a seguir mostra empresas que tiveram problemas durante a crise de 2007, a empresa de auditoria e o valor obtido com os serviços:
Frase
Sobre a proposta de mudar o relatório de auditoria:
A questão não é o relatório de auditoria ... é a auditoria!
Anthony Catanach - Grumpy Old Accountants. Cartoon adaptado daqui
A questão não é o relatório de auditoria ... é a auditoria!
Anthony Catanach - Grumpy Old Accountants. Cartoon adaptado daqui
A volta do sistema Price
A tabela Price está de volta ao crédito imobiliário brasileiro. O sistema de cálculo de parcelas, que garante uma prestação constante durante todo o financiamento, já foi onipresente nos empréstimos da casa própria no país, mas caiu em desuso de uma década para cá. Os problemas jurídicos e a percepção de que as carteiras de crédito originadas por esse modelo tendiam a ter mais inadimplência afastaram os bancos da Price. No lugar, entrou o sistema que prevê parcelas maiores no começo do contrato e decrescentes ao longo do tempo.
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, porém, resgataram a tabela Price do ostracismo. Os bancos retomaram o uso da tabela, ainda de forma incipiente, no programa de financiamento habitacional do governo, o Minha Casa, Minha Vida. A vantagem de ressuscitar a tabela Price, que tem agradado às incorporadoras, é que a metodologia facilita enquadrar quem tem renda menor nas regras do programa. Também aumenta o poder de compra de quem já estava habilitado a participar e que passa, por isso, a ser capaz de financiar imóveis mais caros.
De acordo com cálculos da Associação Brasileira das Incorporadoras (Abrainc), considerando um imóvel de mesmo valor, a renda necessária do tomador para um financiamento pela tabela Price é 35% menor do que se o crédito fosse concedido seguindo o Sistema de Amortização Constante (SAC), a metodologia mais comum no crédito imobiliário hoje.
A razão é a diferença entre os valores máximos da prestação mensal em cada sistema. Como o SAC conta com uma parcela maior no começo, fica maior também a renda exigida do tomador. Ne regra do SAC, a parcela mensal vai caindo ao longo do contrato, uma vez que a fatia de amortização do principal é constante e os juros, decrescentes. (...)
BB e Caixa reabilitam tabela Price para o crédito - Valor Econômico - 07/08/2013
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, porém, resgataram a tabela Price do ostracismo. Os bancos retomaram o uso da tabela, ainda de forma incipiente, no programa de financiamento habitacional do governo, o Minha Casa, Minha Vida. A vantagem de ressuscitar a tabela Price, que tem agradado às incorporadoras, é que a metodologia facilita enquadrar quem tem renda menor nas regras do programa. Também aumenta o poder de compra de quem já estava habilitado a participar e que passa, por isso, a ser capaz de financiar imóveis mais caros.
De acordo com cálculos da Associação Brasileira das Incorporadoras (Abrainc), considerando um imóvel de mesmo valor, a renda necessária do tomador para um financiamento pela tabela Price é 35% menor do que se o crédito fosse concedido seguindo o Sistema de Amortização Constante (SAC), a metodologia mais comum no crédito imobiliário hoje.
A razão é a diferença entre os valores máximos da prestação mensal em cada sistema. Como o SAC conta com uma parcela maior no começo, fica maior também a renda exigida do tomador. Ne regra do SAC, a parcela mensal vai caindo ao longo do contrato, uma vez que a fatia de amortização do principal é constante e os juros, decrescentes. (...)
BB e Caixa reabilitam tabela Price para o crédito - Valor Econômico - 07/08/2013
Vídeos sobre Orçamento Público
Por Claudia Cruz do blog Ideias Contábeis
Olá amigos leitores, seguidores, acompanhantes do Blog e contadores desse Brasil,
Seguem os links de uma série de vídeos sobre Orçamento Público disponíveis no site do Senado Federal (Isso mesmo, no Senado... Tem muita informação útil na web que a gente não aproveita, muitas vezes por desconhecer a existência!).
A série de vídeos apresenta em uma linguagem simples como o governo planeja suas receitas e despesas, a partir dos três instrumentos de planejamento governamental previstos na nossa Constituição (Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA)
Os vídeos também podem ser acessados pelo Youtube!
Série de vídeos Orçamento Fácil: http://www12.senado.gov.br/orcamentofacil
Ou no Youtube:
Vídeo 1 - A série de animação desenvolvida pelo Senado sobre orçamento público:
http://www.youtube.com/watch?v=Bs4hs8tfVHI
Vídeo 2 - Importância do orçamento - Tributos: impostos, taxas e contribuições:
http://www.youtube.com/watch?v=u37F1fBwvEU
Vídeo 3 - Sistema orçamentário brasileiro ( leis orçamentárias ): PPA, LDO e LOA:
http://www.youtube.com/watch?v=OKsr6mdR1bc
Vídeo 4 - O que é o PPA - Plano Plurianual - Orçamento Público:
http://www.youtube.com/watch?v=hG1Vd_SsgCc
Vídeo 5 - Elaboração e aprovação do PPA ( Plano Plurianual ) do Governo Federal:
http://www.youtube.com/watch?v=IeFch6LTb2c
Vídeo 6 - O que é a LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias - Processo Orçamentário:
http://www.youtube.com/watch?v=Q66ZSkBLKr0
Vídeo 7 - Elaboração e prazo de votação da LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias:
http://www.youtube.com/watch?v=c1-7KkcxHUI
Vídeo 8 - O que é LOA Lei Orçamentária Anual - Receitas e Despesas Orçamentárias:
http://www.youtube.com/watch?v=CWUNV7wOwYo
Vídeo 9 - Elaboração da LOA, Lei Orçamentária Anual - Planejamento Orçamentário:
http://www.youtube.com/watch?v=hdbAbKafuTU
Vídeo 10 - Despesas públicas: obrigatórias e discricionárias - Gastos do governo:
http://www.youtube.com/watch?v=g7Xyk5sSnIU
RAP da LDO:
Olá amigos leitores, seguidores, acompanhantes do Blog e contadores desse Brasil,
Seguem os links de uma série de vídeos sobre Orçamento Público disponíveis no site do Senado Federal (Isso mesmo, no Senado... Tem muita informação útil na web que a gente não aproveita, muitas vezes por desconhecer a existência!).
A série de vídeos apresenta em uma linguagem simples como o governo planeja suas receitas e despesas, a partir dos três instrumentos de planejamento governamental previstos na nossa Constituição (Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA)
Os vídeos também podem ser acessados pelo Youtube!
Série de vídeos Orçamento Fácil: http://www12.senado.gov.br/orcamentofacil
Ou no Youtube:
Vídeo 1 - A série de animação desenvolvida pelo Senado sobre orçamento público:
http://www.youtube.com/watch?v=Bs4hs8tfVHI
Vídeo 2 - Importância do orçamento - Tributos: impostos, taxas e contribuições:
http://www.youtube.com/watch?v=u37F1fBwvEU
Vídeo 3 - Sistema orçamentário brasileiro ( leis orçamentárias ): PPA, LDO e LOA:
http://www.youtube.com/watch?v=OKsr6mdR1bc
Vídeo 4 - O que é o PPA - Plano Plurianual - Orçamento Público:
http://www.youtube.com/watch?v=hG1Vd_SsgCc
Vídeo 5 - Elaboração e aprovação do PPA ( Plano Plurianual ) do Governo Federal:
http://www.youtube.com/watch?v=IeFch6LTb2c
Vídeo 6 - O que é a LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias - Processo Orçamentário:
http://www.youtube.com/watch?v=Q66ZSkBLKr0
Vídeo 7 - Elaboração e prazo de votação da LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias:
http://www.youtube.com/watch?v=c1-7KkcxHUI
Vídeo 8 - O que é LOA Lei Orçamentária Anual - Receitas e Despesas Orçamentárias:
http://www.youtube.com/watch?v=CWUNV7wOwYo
Vídeo 9 - Elaboração da LOA, Lei Orçamentária Anual - Planejamento Orçamentário:
http://www.youtube.com/watch?v=hdbAbKafuTU
Vídeo 10 - Despesas públicas: obrigatórias e discricionárias - Gastos do governo:
http://www.youtube.com/watch?v=g7Xyk5sSnIU
RAP da LDO:
07 agosto 2013
O Fim do Banco Rural
A liquidação extrajudicial do Banco Rural parece que aconteceu tardiamente. O Banco, com agência em 19 estados, tinha em torno de 600 funcionários. A liquidação revelou uma instituição com um passivo a descoberto de 400 milhões de reais. Segundo revela o Valor Econômico (Insolvente, Rural é liquidado pelo BC, 05/08/2013, Alex Ribeiro, Marcos de Moura e Souza e Carolina Mandl) o Banco Central determinou que o Rural provisionasse pagamento futuros de tributos que já tinham decisões judiciais, com valor estimado de 1 bilhão. E que reduzisse em 200 milhões créditos tributários, que dependiam da existência de lucro operacional, improvável para uma entidade em dificuldades.
Um comparativo feito pelo mesmo jornal (Banco Rural encolhe após envolvimento no mensalão, Talita Moreira e Carolina Mandl, 05/08/2013) mostra o encolhimento da entidade. Em 2004 o volume de empréstimos era de 3,5 bilhões, que caiu para 1,5 ao final de 2005, junto com a denúncia da participação no mensalão. Em 2007 era 806 milhões. Recentemente tinha recuperado, mas não o suficiente para salvar o banco.
Entre junho de 2012 a janeiro de 2013 o Banco Rural teria perdido 1,6 bilhão em ativos e 900 milhões em depósitos, revela o jornal O Estado de S Paulo (Rural perdeu 26% em ativos após início do julgamento do mensalão, Eduardo Cucolo, 05/08/2013). Os problemas do Rural refletiram no número de agências, que reduziu de 84 para 28, e no número de funcionários, de 2 mil para 600. Conforme afirma o jornal, “Mesmo assim, o banco conseguiu sobreviver por quase oito anos”. O julgamento do mensalão levou a condenação de três dirigentes do Banco Rural, uma crise de confiança, perda de depósitos e aumento no custo do dinheiro.
Mas não foi somente o mensalão que foi responsável pelos problemas do Banco. O jornal Estado de S. Paulo lembra que o Banco Rural foi condenado há um ano em 100 milhões de reais referente a dívidas trabalhistas de Wagner Canhedo (ex-Vasp), por ter ajudado o empresário a ocultar patrimônio. E teve bens bloqueados no caso da PEtroforte, pois teria prejudicado credores da empresa.
Diante de tantos problemas e escândalos a questão é saber como conseguiu sobreviver durante tanto tempo. Ou, qual a razão do atraso do governo em tomar uma medida contra esta instituição. O Valor Econômico indica, numa análise errônea no meu ponto de vista, que o Governo ganha com o fim do Rural (Governo ganha com fim de banco ligado a escândalos, Raymundo Costa, 05/08/2013).
Com a liquidação do Banco Rural, o governo da presidente Dilma Rousseff livra-se de uma batata quente, talvez a última a ligá-lo com o esquema do mensalão.
Um comparativo feito pelo mesmo jornal (Banco Rural encolhe após envolvimento no mensalão, Talita Moreira e Carolina Mandl, 05/08/2013) mostra o encolhimento da entidade. Em 2004 o volume de empréstimos era de 3,5 bilhões, que caiu para 1,5 ao final de 2005, junto com a denúncia da participação no mensalão. Em 2007 era 806 milhões. Recentemente tinha recuperado, mas não o suficiente para salvar o banco.
Entre junho de 2012 a janeiro de 2013 o Banco Rural teria perdido 1,6 bilhão em ativos e 900 milhões em depósitos, revela o jornal O Estado de S Paulo (Rural perdeu 26% em ativos após início do julgamento do mensalão, Eduardo Cucolo, 05/08/2013). Os problemas do Rural refletiram no número de agências, que reduziu de 84 para 28, e no número de funcionários, de 2 mil para 600. Conforme afirma o jornal, “Mesmo assim, o banco conseguiu sobreviver por quase oito anos”. O julgamento do mensalão levou a condenação de três dirigentes do Banco Rural, uma crise de confiança, perda de depósitos e aumento no custo do dinheiro.
Mas não foi somente o mensalão que foi responsável pelos problemas do Banco. O jornal Estado de S. Paulo lembra que o Banco Rural foi condenado há um ano em 100 milhões de reais referente a dívidas trabalhistas de Wagner Canhedo (ex-Vasp), por ter ajudado o empresário a ocultar patrimônio. E teve bens bloqueados no caso da PEtroforte, pois teria prejudicado credores da empresa.
Diante de tantos problemas e escândalos a questão é saber como conseguiu sobreviver durante tanto tempo. Ou, qual a razão do atraso do governo em tomar uma medida contra esta instituição. O Valor Econômico indica, numa análise errônea no meu ponto de vista, que o Governo ganha com o fim do Rural (Governo ganha com fim de banco ligado a escândalos, Raymundo Costa, 05/08/2013).
Com a liquidação do Banco Rural, o governo da presidente Dilma Rousseff livra-se de uma batata quente, talvez a última a ligá-lo com o esquema do mensalão.
Custo de uma pizza
Um vídeo legal sobre o que compõe o preço de uma pizza no Brasil. Para usar em sala de aula de custos e discutir algumas afirmações do mesmo.
Provisão, Contingência e Accruals
A provisão é um passivo com quantia ou data de vencimento incerta. A contingência é um passivo que será confirmado por um acontecimento posterior.
As provisões derivadas de apropriações por competência (accruals), são caracterizadas como obrigações já existentes, registradas no período de competência, em que não existe grau de incerteza relevante - já se caracterizam como passivos genuínos e não devem ser reconhecidos como "provisões".
Por exemplo: férias e 13o salários devidos aos funcionários, bem como os respectivos encargos sociais, os dividendos mínimos obrigatórios propostos, as gratificações e participações devidas aos empregados e administradores, as participações de partes beneficiárias e outros. Esses devem ser contabilizados como "férias a pagar", "13o a pagar", "encargos sociais a pagar", "dividendos a pagar" etc.
NIYAMA, J. K.; SILVA, C. A. T. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
IUDICIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas, 2010.
Diferença de Salário
Uma pesquisa do IMA, da Inglaterra, mostrou que a diferença de salário entre o homem e a mulher na contabilidade é de 78%. A menor diferença ocorreu em 2006, com 80%.
Ou seja, se um homem recebe R$100.000, a mulher irá receber 78.000.
Ou seja, se um homem recebe R$100.000, a mulher irá receber 78.000.
Qualidade das empresas de auditoria
A lista a seguir é bastante interessante. O PCAOB é a entidade dos EUA responsável pela supervisão da qualidade das empresas de auditoria. Segundo esta entidade, o índice de erros das empresas de auditoria fiscalizadas é o seguinte:
1. KPMG -- 22.6%
2. EY -- 35.7%
3. BDO -- 39.1%
4. Grant Thornton -- 40%
5. PwC -- 41%
6. Deloitte -- 42.3%
7. McGladrey -- 50%
8. Crowe Horwath -- 61.5%
A empresa Crowe Horwath recebeu o título, nada honroso, de pior empresa de auditoria. A KPMG apresentou menor taxa de erro, num índice bem distante dos demais.
1. KPMG -- 22.6%
2. EY -- 35.7%
3. BDO -- 39.1%
4. Grant Thornton -- 40%
5. PwC -- 41%
6. Deloitte -- 42.3%
7. McGladrey -- 50%
8. Crowe Horwath -- 61.5%
A empresa Crowe Horwath recebeu o título, nada honroso, de pior empresa de auditoria. A KPMG apresentou menor taxa de erro, num índice bem distante dos demais.
Compras on-line e congestionamento
Por um lado, comprar a maioria dos produtos na Amazon poderia reduzir o congestionamento e o uso do automóvel, uma vez que você não está fazendo tantas viagens para a loja como você costumava fazer. Por outro lado, as entregas da Amazon pode ter aumentado o congestionamento, colocando mais caminhões da UPS na estrada e, ao mesmo tempo, liberando você para viajar por outros motivos.
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