24 dezembro 2011
7 fatos fascinantes sobre o Natal
Confira 7 curiosidades sobre o Natal e divida as histórias natalinas que você conhece conosco, nos comentários.
1. A data
Nos primeiros anos da Igreja o Natal não era celebrado da forma com que nós fazemos hoje, entre os dias 24 e 25 de dezembro. Antigamente o nascimento de Cristo não tinha data. Foi só no ano 200 d.C que foi convencionado que a data seria dia 20 de maio. Mas em 380 d.C a igreja romana, que desejava unir vários cultos pagãos à cristandade convencionou que o dia do natal seria 25 de dezembro, porque era o festival do nascimento do Sol em várias religiões pagãs. Até hoje ninguém sabe qual é a data correta do nascimento de Jesus.
2. O presépio
O presépio como o conhecemos hoje – aquela cena bonita com Maria e José ao redor de Jesus, os Reis Magos, os animais e o pastor – foi criado por São Francisco de Assis, no século XIII.
3. Presentes
Acredite ou não, os presentes de natal não são uma invenção capitalista, mas uma tradição que vem desde o tempo dos romanos. No fim de todos os anos, eles trocavam presentes no dia de Strenia, uma deusa pagã. Como, mesmo com a mudança de religião, o hábito não morreu, a troca de presentes continua até hoje, mas com um motivo diferente.
4. O Natal foi banido
Na Inglaterra o Natal foi banido pelo parlamento em 1644. O dia não deveria mais ser um feriado, as lojas deveriam abrir e todos os atos que lembrassem, minimamente, o natal eram desencorajados. Os puritanos da América do Norte, seguindo a onda da Reforma Protestante, também baniram o natal por alguns anos.
5. O Natal pode ser baseado em um mito pagão ou vice-versa
Muitas pessoas acreditam que toda a história do Natal é baseada em um personagem do paganismo chamado Mithras, o deus sol. Ele teria nascido em uma montanha, na mesma época que Jesus, e reis-pastores teriam sido atraídos pelo seu nascimento. Mas hoje não se sabe se esses pontos em comum foram copiados pelos cristãos ou “emprestados” da história cristã pelos pagãos.
6. Árvore de Natal
Jesus nasceu, então vamos colocar uma árvore na nossa sala? Não faz muito sentido, certo? A primeira associação de pinheiros com o natal vem de São Bonifácio, no século VII, quando ele cortou uma árvore dedicada a Thor para provar que o deus pagão não tinha poder. A tradição foi se modificando aos poucos e, no século XV, elas já tinham a configuração atual, sendo enfeitadas até com doces.
7. Papai Noel
Dizem que o papai Noel foi baseado no bispo da igreja São Nicolau. Ele nasceu no século III, na Turquia, e era conhecido por dar dinheiro e presentes aos mais pobres
Fonte: Aqui
1. A data
Nos primeiros anos da Igreja o Natal não era celebrado da forma com que nós fazemos hoje, entre os dias 24 e 25 de dezembro. Antigamente o nascimento de Cristo não tinha data. Foi só no ano 200 d.C que foi convencionado que a data seria dia 20 de maio. Mas em 380 d.C a igreja romana, que desejava unir vários cultos pagãos à cristandade convencionou que o dia do natal seria 25 de dezembro, porque era o festival do nascimento do Sol em várias religiões pagãs. Até hoje ninguém sabe qual é a data correta do nascimento de Jesus.
2. O presépio
O presépio como o conhecemos hoje – aquela cena bonita com Maria e José ao redor de Jesus, os Reis Magos, os animais e o pastor – foi criado por São Francisco de Assis, no século XIII.
3. Presentes
Acredite ou não, os presentes de natal não são uma invenção capitalista, mas uma tradição que vem desde o tempo dos romanos. No fim de todos os anos, eles trocavam presentes no dia de Strenia, uma deusa pagã. Como, mesmo com a mudança de religião, o hábito não morreu, a troca de presentes continua até hoje, mas com um motivo diferente.
4. O Natal foi banido
Na Inglaterra o Natal foi banido pelo parlamento em 1644. O dia não deveria mais ser um feriado, as lojas deveriam abrir e todos os atos que lembrassem, minimamente, o natal eram desencorajados. Os puritanos da América do Norte, seguindo a onda da Reforma Protestante, também baniram o natal por alguns anos.
5. O Natal pode ser baseado em um mito pagão ou vice-versa
Muitas pessoas acreditam que toda a história do Natal é baseada em um personagem do paganismo chamado Mithras, o deus sol. Ele teria nascido em uma montanha, na mesma época que Jesus, e reis-pastores teriam sido atraídos pelo seu nascimento. Mas hoje não se sabe se esses pontos em comum foram copiados pelos cristãos ou “emprestados” da história cristã pelos pagãos.
6. Árvore de Natal
Jesus nasceu, então vamos colocar uma árvore na nossa sala? Não faz muito sentido, certo? A primeira associação de pinheiros com o natal vem de São Bonifácio, no século VII, quando ele cortou uma árvore dedicada a Thor para provar que o deus pagão não tinha poder. A tradição foi se modificando aos poucos e, no século XV, elas já tinham a configuração atual, sendo enfeitadas até com doces.
7. Papai Noel
Dizem que o papai Noel foi baseado no bispo da igreja São Nicolau. Ele nasceu no século III, na Turquia, e era conhecido por dar dinheiro e presentes aos mais pobres
Fonte: Aqui
Rir é o melhor remédio
Rir é o melhor remédio
Dizem que há muita sabedoria nos ditados populares. Esse é um bom exemplo. Todo mundo concorda que uma das melhores coisas na vida é dar umas belas gargalhadas. E em grupo melhor ainda, mesmo porque o riso é contagioso e um fator de agregação social. Todos nós já passamos por situações onde rimos às vezes até as lágrimas e muitas vezes não sabemos nem o porquê. A explicação biológica para a sensação de bem estar advinda do riso seria a liberação de neurotransmissores, em particular a endorfina. De acordo com um estudo recente publicado no Proceedings of The Royal Society, não é o prazer intelectual associado ao humor, mas sim o ato físico de dar risadas que seria o responsável por esse efeito. A pesquisa, realizada por Robert Dunbar junto com cientistas do Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, comprovou que é quando damos gargalhadas que liberamos endorfinas, aquele mesmo neurotransmissor que liberamos durante o exercício físico, principalmente corridas de grande distância. Além da sensação de bem estar, um dos conhecidos efeitos da endorfina é também aumentar o limiar da dor.
Como saber se liberamos endorfinas?
As endorfinas são produzidas pelo sistema nervoso central (SNC), mas não é possível medi-las no sangue porque elas não atravessam a barreira hemato-encefálica (do cérebro para o sangue). Uma maneira indireta de analisar a liberação de endorfinas é através do seu papel anestésico, ou seja, medir o nosso limiar a dor. Essa propriedade pode ser muito potente. Não é raro ouvir casos de pessoas que sofreram uma fratura durante uma maratona ou perderam as unhas do pé e só perceberam depois da corrida. E foi isso que os pesquisadores avaliaram para concluir o que acontecia como consequência do ato de rir: a tolerância à dor antes e depois do experimento.
Como foi feita a pesquisa?
Sem entrar em muitos detalhes, os cientistas dividiram os voluntários em diferentes grupos que assistiam três tipos diferentes de vídeos: cômicos (tais como Os Simpsons, Friends, South Park ou de comediantes conhecidos), neutros (tais como histórias sobre treinamento de cães ou de golfinhos) e filmes positivos mas não cômicos (geralmente relacionados com a preservação da natureza). Todos os voluntários eram submetidos a um experimento (uma cinta de gelo em torno do braço) e media-se quanto tempo eram capazes de tolerar a dor. Como a tolerância à dor é muito individual, cada um dos participantes foi analisado antes e depois de assistir ao vídeo. E o resultado foi surpreendente. Os indivíduos que haviam visto os filmes cômicos e dado boas gargalhadas tinham aumentado significativamente a sua resistência à dor. Viva os Doutores da Alegria, aqueles profissionais fantásticos cujo papel é exatamente esse: provocar o riso em crianças doentes em hospitais.
Gargalhadas ao invés de exercicio físico?
Para os preguiçosos de plantão – que são contra qualquer tipo de exercicio aeróbico e não usufruem do prazer da endorfina – essa também é uma excelente alternativa. É claro que há outros benefícios associados à atividade física além da liberação desse neurotransmissor. Mas se você é daqueles que odeia se exercitar, junte uma turma de amigos bem humorados e dê umas boas gargalhadas. Aproveite suas férias e ria muito.
Mayana Zatz - Veja
Dizem que há muita sabedoria nos ditados populares. Esse é um bom exemplo. Todo mundo concorda que uma das melhores coisas na vida é dar umas belas gargalhadas. E em grupo melhor ainda, mesmo porque o riso é contagioso e um fator de agregação social. Todos nós já passamos por situações onde rimos às vezes até as lágrimas e muitas vezes não sabemos nem o porquê. A explicação biológica para a sensação de bem estar advinda do riso seria a liberação de neurotransmissores, em particular a endorfina. De acordo com um estudo recente publicado no Proceedings of The Royal Society, não é o prazer intelectual associado ao humor, mas sim o ato físico de dar risadas que seria o responsável por esse efeito. A pesquisa, realizada por Robert Dunbar junto com cientistas do Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, comprovou que é quando damos gargalhadas que liberamos endorfinas, aquele mesmo neurotransmissor que liberamos durante o exercício físico, principalmente corridas de grande distância. Além da sensação de bem estar, um dos conhecidos efeitos da endorfina é também aumentar o limiar da dor.
Como saber se liberamos endorfinas?
As endorfinas são produzidas pelo sistema nervoso central (SNC), mas não é possível medi-las no sangue porque elas não atravessam a barreira hemato-encefálica (do cérebro para o sangue). Uma maneira indireta de analisar a liberação de endorfinas é através do seu papel anestésico, ou seja, medir o nosso limiar a dor. Essa propriedade pode ser muito potente. Não é raro ouvir casos de pessoas que sofreram uma fratura durante uma maratona ou perderam as unhas do pé e só perceberam depois da corrida. E foi isso que os pesquisadores avaliaram para concluir o que acontecia como consequência do ato de rir: a tolerância à dor antes e depois do experimento.
Como foi feita a pesquisa?
Sem entrar em muitos detalhes, os cientistas dividiram os voluntários em diferentes grupos que assistiam três tipos diferentes de vídeos: cômicos (tais como Os Simpsons, Friends, South Park ou de comediantes conhecidos), neutros (tais como histórias sobre treinamento de cães ou de golfinhos) e filmes positivos mas não cômicos (geralmente relacionados com a preservação da natureza). Todos os voluntários eram submetidos a um experimento (uma cinta de gelo em torno do braço) e media-se quanto tempo eram capazes de tolerar a dor. Como a tolerância à dor é muito individual, cada um dos participantes foi analisado antes e depois de assistir ao vídeo. E o resultado foi surpreendente. Os indivíduos que haviam visto os filmes cômicos e dado boas gargalhadas tinham aumentado significativamente a sua resistência à dor. Viva os Doutores da Alegria, aqueles profissionais fantásticos cujo papel é exatamente esse: provocar o riso em crianças doentes em hospitais.
Gargalhadas ao invés de exercicio físico?
Para os preguiçosos de plantão – que são contra qualquer tipo de exercicio aeróbico e não usufruem do prazer da endorfina – essa também é uma excelente alternativa. É claro que há outros benefícios associados à atividade física além da liberação desse neurotransmissor. Mas se você é daqueles que odeia se exercitar, junte uma turma de amigos bem humorados e dê umas boas gargalhadas. Aproveite suas férias e ria muito.
Mayana Zatz - Veja
23 dezembro 2011
Risco
O gráfico mostra o comportamento do risco brasileiro, de 1995 até os dias de hoje. Sob FHC os primeiros anos foram turbulentos, com a crise do México, a crise russa, a questão do câmbio. Depois que Arminio Fraga assumiu o Banco Central, o risco reduz bastante. No governo Luis Inácio o risco aumenta durante a "marolinha", o reflexo no Brasil da crise financeira.
Os dados são do Ibovespa, usando a metodologia Riskmetrics.
Os dados são do Ibovespa, usando a metodologia Riskmetrics.
Wikipédia: propaganda ou doações?
A maioria dos empreendedores quando cria uma empresa tem como maior propósito obter lucro com ela e melhorar a sua vida. Mas a Wikipedia, um dos sites mais acessados do mundo, não. Hoje não existe um internauta no mundo que desconheça a Wikipedia e atualmente não deve haver um estudante que não tenha usado a enciclopédia livre como fonte de trabalhos escolares [referenciando corretamente, né!?].
Ela tem versões em 282 idiomas e serve páginas a dezenas de milhões de pessoas todos os dias. Segundo o Alexa, a Wikipedia é o sexto site mais acessado do mundo (17º do Brasil) e quase dois milhões de sites na internet acrescentam links apontando para a enciclopédia online.
Jimmy Wales, um dos fundadores da Wikipedia, afirma que a publicidade não é malévola, mas não faz parte da Wikipedia. Ano passado fiz uma pequena doação e fiquei me perguntando porque a Wikipedia não deveria exibir publicidade. Depois de algum tempo esqueci... agora eles estão arrecadando fundos novamente, repetindo que a Wikipedia não é lugar de exibir propaganda.
Mas por qual motivo este homem insano não coloca publicidade no site? Porque apenas um dos dez sites mais acessados do mundo não visa lucro? Um único e simples banner do programa de afiliados do Google, por exemplo, poderia render para a Wikipedia centenas de milhares, talvez milhões de dólares em um único dia. Mas o gigante vive, em realidade, de doações e para todo o ano de 2012 os gastos estão estimados em USD 28,3 milhões, um valor pífio perto do que a empresa poderia arrecadar com publicidade pensando no tráfego que possui hoje.
E este ano eu entendi a resistência de colocar propagandas na Wikipedia: porque a sobrevivência da maior enciclopédia do mundo depende disso.
A Wikipedia foi criada em 2001 como uma organização filantrópica sem fins lucrativos. E justamente pelo fato de não obter lucro com suas atividades ela possui um exército de colaboradores que não ganham sequer um tostão para criar seu conteúdo [lembram-se do vídeo que postamos aqui?].
Pode-se argumentar que com a receita gerada por publicidade a Wikipedia poderia contratar pessoas para escrever artigos, assim como uma enciclopédia costuma fazer. Neste caso outros problemas indesejados podem surgir: pressões de anunciantes por forçar certo conteúdo aqui, remover algo que não atenda a seus interesses ali, tirar a imparcialidade de alguns artigos acolá… Os redatores, agora funcionários e não voluntários, poderiam pular algumas etapas para maximizar sua produtividade reduzindo a qualidade do conteúdo.
Qualquer editor de TV, jornal, revista ou internet passa por estes problemas e todos eles adorariam poder viver sem este ‘encosto’ chamado lobbying. Jimmy Wales está vivendo o sonho dos editores: colocar no ar conteúdo sem pressões comerciais.
Eu uso a Wikipedia semanalmente e doei novamente este ano. Se você também usa, considere doar também.
Fonte: Aqui, com adaptações
Passivo
Banco Central também possui balanço patrimonial. Na figura abaixo, a evolução do passivo do Banco Central Europeu. A figura diz muito a respeito da crise, correto?
Fotografias
Fim de ano é época das listas. Como é bonito ver as melhores fotografias do National Geographic. Eis três exemplos: Filipinas, Florida e Rio de Janeiro
Chiclete e o desempenho em testes
Tem uma prova ou teste importante? Compre um chiclete e comece a mascar.
Segundo uma nova pesquisa, estudantes que mascam chiclete durante cinco minutos antes de fazer um teste têm notas melhores do que os que não mascam.
Os pesquisadores acreditam que o impulso no desempenho acadêmico é devido à “excitação induzida pela mastigação”, que durou cerca dos primeiros 20 minutos do teste.
Pesquisas anteriores mostraram que qualquer tipo de atividade física melhora o desempenho do cérebro, mas este estudo mostra que mesmo uma pequena atividade como mascar chiclete já pode aumentar esse desempenho.
Os benefícios da goma de mascar ocorreram apenas quando os participantes mascaram por cinco minutos antes de um teste, não durante todo o teste. Segundo o psicólogo e autor do estudo Serge Onyper, isso pode ser porque a mastigação atrapalha o pensamento.
Fonte: Aqui
Segundo uma nova pesquisa, estudantes que mascam chiclete durante cinco minutos antes de fazer um teste têm notas melhores do que os que não mascam.
Os pesquisadores acreditam que o impulso no desempenho acadêmico é devido à “excitação induzida pela mastigação”, que durou cerca dos primeiros 20 minutos do teste.
Pesquisas anteriores mostraram que qualquer tipo de atividade física melhora o desempenho do cérebro, mas este estudo mostra que mesmo uma pequena atividade como mascar chiclete já pode aumentar esse desempenho.
Os benefícios da goma de mascar ocorreram apenas quando os participantes mascaram por cinco minutos antes de um teste, não durante todo o teste. Segundo o psicólogo e autor do estudo Serge Onyper, isso pode ser porque a mastigação atrapalha o pensamento.
Fonte: Aqui
Ganho no desastre
A Nissan ganhou uma grande propaganda com o tsunami japonês. Seu carro elétrico, Leaf, permaneceu intacto após o desastre em março, relatou o New York Times.
Mudança na CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou nesta quinta-feira (22/12) que o diretor Alexsandro Broedel Lopes deixará de fazer parte do colegiado da autarquia em 2 de janeiro.
Broedel, que foi nomeado em 4 de janeiro de 2010, renunciou ao cargo em função de motivos pessoais.
O Ministério da Fazenda indicará à Presidência da República um substituto para cumprir o mandato do diretor, que expira em 31 de dezembro 2014. (Brasil Econômico)
Um notícia ruim, já que Broedel é um técnico competente, doutor em Contabilidade e um pesquisador admirável. Resta torcer para que a CVM acerte na escolha de seu substituto.
Broedel, que foi nomeado em 4 de janeiro de 2010, renunciou ao cargo em função de motivos pessoais.
O Ministério da Fazenda indicará à Presidência da República um substituto para cumprir o mandato do diretor, que expira em 31 de dezembro 2014. (Brasil Econômico)
Um notícia ruim, já que Broedel é um técnico competente, doutor em Contabilidade e um pesquisador admirável. Resta torcer para que a CVM acerte na escolha de seu substituto.
Ética na Pesquisa
"O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) divulga o relatório da Comissão de Integridade de Pesquisa do CNPq, que definiu um conjunto de diretrizes para promover a ética na publicação de pesquisas científicas e estabelece parâmetros para investigar eventuais condutas reprováveis. A comissão, coordenada pelo diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Paulo Sergio Lacerda Beirão, foi criada em maio último, após denúncia de fraude em publicações científicas envolvendo pesquisadores apoiados pela instituição. De acordo com o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, 'diante da inexistência de normas internas específicas e instrumentos estabelecidos para o tratamento adequado de ocorrências desta natureza, a Diretoria Executiva decidiu criar uma Comissão Especial, com a missão de propor recomendações e diretrizes sobre o tema da Ética e Integridade na Prática Científica'" (CNPQ, 2011a).
Leia a seguir as diretrizes:
DIRETRIZES
O autor deve sempre dar crédito a todas as fontes que fundamentam diretamente seu trabalho.
Toda citação in verbis de outro autor deve ser colocada entre aspas.
Quando se resume um texto alheio, o autor deve procurar reproduzir o significado exato das ideias ou fatos apresentados pelo autor original, que deve ser citado.
Quando em dúvida se um conceito ou fato é de conhecimento comum, não se deve deixar de fazer as citações adequadas.
Quando se submete um manuscrito para publicação contendo informações, conclusões ou dados que já foram disseminados de forma significativa (p.ex. apresentado em conferência, divulgado na internet), o autor deve indicar claramente aos editores e leitores a existência da divulgação prévia da informação.
se os resultados de um estudo único complexo podem ser apresentados como um todo coesivo, não é considerado ético que eles sejam fragmentados em manuscritos individuais.
Para evitar qualquer caracterização de autoplágio, o uso de textos e trabalhos anteriores do próprio autor deve ser assinalado, com as devidas referências e citações.
O autor deve assegurar-se da correção de cada citação e que cada citação na bibliografia corresponda a uma citação no texto do manuscrito. O autor deve dar crédito também aos autores que primeiro relataram a observação ou ideia que está sendo apresentada.
Quando estiver descrevendo o trabalho de outros, o autor não deve confiar em resumo secundário desse trabalho, o que pode levar a uma descrição falha do trabalho citado. Sempre que possível consultar a literatura original.
Se um autor tiver necessidade de citar uma fonte secundária (p.ex. uma revisão) para descrever o conteúdo de uma fonte primária (p. ex. um artigo empírico de um periódico), ele deve certificar-se da sua correção e sempre indicar a fonte original da informação que está sendo relatada.
A inclusão intencional de referências de relevância questionável com a finalidade de manipular fatores de impacto ou aumentar a probabilidade de aceitação do manuscrito é prática eticamente inaceitável.
Quando for necessário utilizar informações de outra fonte, o autor deve escrever de tal modo que fique claro aos leitores quais ideias são suas e quais são oriundas das fontes consultadas.
O autor tem a responsabilidade ética de relatar evidências que contrariem seu ponto de vista, sempre que existirem. Ademais, as evidências usadas em apoio a suas posições devem ser metodologicamente sólidas. Quando for necessário recorrer a estudos que apresentem deficiências metodológicas, estatísticas ou outras, tais defeitos devem ser claramente apontados aos leitores.
O autor tem a obrigação ética de relatar todos os aspectos do estudo que possam ser importantes para a reprodutibilidade independente de sua pesquisa.
Qualquer alteração dos resultados iniciais obtidos, como a eliminação de discrepâncias ou o uso de métodos estatísticos alternativos, deve ser claramente descrita junto com uma justificativa racional para o emprego de tais procedimentos.
A inclusão de autores no manuscrito deve ser discutida antes de começar a colaboração e deve se fundamentar em orientações já estabelecidas, tais como as do International Committee of Medical Journal Editors.
Somente as pessoas que emprestaram contribuição significativa ao trabalho merecem autoria em um manuscrito. Por contribuição significativa entende-se realização de experimentos, participação na elaboração do planejamento experimental, análise de resultados ou elaboração do corpo do manuscrito. Empréstimo de equipamentos, obtenção de financiamento ou supervisão geral, por si só não justificam a inclusão de novos autores, que devem ser objeto de agradecimento.
A colaboração entre docentes e estudantes deve seguir os mesmos critérios. Os supervisores devem cuidar para que não se incluam na autoria estudantes com pequena ou nenhuma contribuição nem excluir aqueles que efetivamente participaram do trabalho. Autoria fantasma em Ciência é eticamente inaceitável.
Todos os autores de um trabalho são responsáveis pela veracidade e idoneidade do trabalho, cabendo ao primeiro autor e ao autor correspondente responsabilidade integral, e aos demais autores responsabilidade pelas suas contribuições individuais.
Os autores devem ser capazes de descrever, quando solicitados, a sua contribuição pessoal ao trabalho.
Todo trabalho de pesquisa deve ser conduzido dentro de padrões éticos na sua execução, seja com animais ou com seres humanos." (CNPQ, 2011b)
REFERÊNCIAS
CNPQ, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. CNPq divulga diretrizes éticas para a pesquisa. 17 out. 2011a. Disponível em:. Acesso em: 20 nov. 2011.
CNPQ, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Relatório da Comissão de Integridade de Pesquisa do CNPq. 7 out. 2011b. Disponível em:. Acesso em: 20 nov. 2011.
(Encaminhado por Alexandre Alcântara, grato)
Leia a seguir as diretrizes:
DIRETRIZES
O autor deve sempre dar crédito a todas as fontes que fundamentam diretamente seu trabalho.
Toda citação in verbis de outro autor deve ser colocada entre aspas.
Quando se resume um texto alheio, o autor deve procurar reproduzir o significado exato das ideias ou fatos apresentados pelo autor original, que deve ser citado.
Quando em dúvida se um conceito ou fato é de conhecimento comum, não se deve deixar de fazer as citações adequadas.
Quando se submete um manuscrito para publicação contendo informações, conclusões ou dados que já foram disseminados de forma significativa (p.ex. apresentado em conferência, divulgado na internet), o autor deve indicar claramente aos editores e leitores a existência da divulgação prévia da informação.
se os resultados de um estudo único complexo podem ser apresentados como um todo coesivo, não é considerado ético que eles sejam fragmentados em manuscritos individuais.
Para evitar qualquer caracterização de autoplágio, o uso de textos e trabalhos anteriores do próprio autor deve ser assinalado, com as devidas referências e citações.
O autor deve assegurar-se da correção de cada citação e que cada citação na bibliografia corresponda a uma citação no texto do manuscrito. O autor deve dar crédito também aos autores que primeiro relataram a observação ou ideia que está sendo apresentada.
Quando estiver descrevendo o trabalho de outros, o autor não deve confiar em resumo secundário desse trabalho, o que pode levar a uma descrição falha do trabalho citado. Sempre que possível consultar a literatura original.
Se um autor tiver necessidade de citar uma fonte secundária (p.ex. uma revisão) para descrever o conteúdo de uma fonte primária (p. ex. um artigo empírico de um periódico), ele deve certificar-se da sua correção e sempre indicar a fonte original da informação que está sendo relatada.
A inclusão intencional de referências de relevância questionável com a finalidade de manipular fatores de impacto ou aumentar a probabilidade de aceitação do manuscrito é prática eticamente inaceitável.
Quando for necessário utilizar informações de outra fonte, o autor deve escrever de tal modo que fique claro aos leitores quais ideias são suas e quais são oriundas das fontes consultadas.
O autor tem a responsabilidade ética de relatar evidências que contrariem seu ponto de vista, sempre que existirem. Ademais, as evidências usadas em apoio a suas posições devem ser metodologicamente sólidas. Quando for necessário recorrer a estudos que apresentem deficiências metodológicas, estatísticas ou outras, tais defeitos devem ser claramente apontados aos leitores.
O autor tem a obrigação ética de relatar todos os aspectos do estudo que possam ser importantes para a reprodutibilidade independente de sua pesquisa.
Qualquer alteração dos resultados iniciais obtidos, como a eliminação de discrepâncias ou o uso de métodos estatísticos alternativos, deve ser claramente descrita junto com uma justificativa racional para o emprego de tais procedimentos.
A inclusão de autores no manuscrito deve ser discutida antes de começar a colaboração e deve se fundamentar em orientações já estabelecidas, tais como as do International Committee of Medical Journal Editors.
Somente as pessoas que emprestaram contribuição significativa ao trabalho merecem autoria em um manuscrito. Por contribuição significativa entende-se realização de experimentos, participação na elaboração do planejamento experimental, análise de resultados ou elaboração do corpo do manuscrito. Empréstimo de equipamentos, obtenção de financiamento ou supervisão geral, por si só não justificam a inclusão de novos autores, que devem ser objeto de agradecimento.
A colaboração entre docentes e estudantes deve seguir os mesmos critérios. Os supervisores devem cuidar para que não se incluam na autoria estudantes com pequena ou nenhuma contribuição nem excluir aqueles que efetivamente participaram do trabalho. Autoria fantasma em Ciência é eticamente inaceitável.
Todos os autores de um trabalho são responsáveis pela veracidade e idoneidade do trabalho, cabendo ao primeiro autor e ao autor correspondente responsabilidade integral, e aos demais autores responsabilidade pelas suas contribuições individuais.
Os autores devem ser capazes de descrever, quando solicitados, a sua contribuição pessoal ao trabalho.
Todo trabalho de pesquisa deve ser conduzido dentro de padrões éticos na sua execução, seja com animais ou com seres humanos." (CNPQ, 2011b)
REFERÊNCIAS
CNPQ, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. CNPq divulga diretrizes éticas para a pesquisa. 17 out. 2011a. Disponível em:
CNPQ, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Relatório da Comissão de Integridade de Pesquisa do CNPq. 7 out. 2011b. Disponível em:
(Encaminhado por Alexandre Alcântara, grato)
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