22 dezembro 2011
Rir é o melhor remédio
Fica uma dica (ou lembrete) para você, nosso querido leitor: a postagem "como fazer compras de natal". ;)
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Assim:
Aí você não perde o ponto onde parou a leitura. Que tal?
Em tempo: O Audirio acrescentou a seguinte dica: clique (com o botão esquerdo do mouse) + Ctrl + Shift faz com que o link seja aberto em uma nova aba. Muito obrigada Audirio!
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Banco Central Europeu concede € 489 bilhões
Segundo o Infomoney, na manhã de quarta-feira [21/12], o Banco Central Europeu (BCE) concedeu € 489 bilhões com vencimento em três anos aos bancos da Zona do Euro. A operação, anunciada no último dia 8, tem por objetivo oferecer empréstimos ilimitados às instituições financeiras e aquecer o fluxo creditício durante a crise da dívida soberana.
Segundo o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, a visão dos mercados é de muitas incertezas. “Há dúvidas se este pacote representará realmente um grande alivio para os bancos e, ainda, se eles vão de fato ajudar a financiar os Estados”, diz Neto. O próprio volume do empréstimo foi considerado um susto para os mercados, que esperavam algo em torno de € 300 milhões, colocando a saúde financeira destes bancos em dúvida.
Segundo o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, a visão dos mercados é de muitas incertezas. “Há dúvidas se este pacote representará realmente um grande alivio para os bancos e, ainda, se eles vão de fato ajudar a financiar os Estados”, diz Neto. O próprio volume do empréstimo foi considerado um susto para os mercados, que esperavam algo em torno de € 300 milhões, colocando a saúde financeira destes bancos em dúvida.
Efeito Sêneca
Sêneca foi um intelectual romano, que viveu no tempo de Nero. Por ordem deste, foi obrigado a cometer suicídio, cortando os pulsos.
O efeito Sêneca tem sua origem numa frase do próprio que afirmou: o crescimento é lento, mas o caminho para ruína é rápido.
Em 1956 Marion Hubbert descreveu um modelo para projeção da produção de petróleo. O modelo se mostrou bastante prático para descrever o que acontecia com as reservas de recursos minerais, bem como recursos não renováveis.
Uma possível explicação para o efeito Sêneca decorre do fato de que uma empresa que extrai um recurso mineral inicialmente utiliza as melhores reservas, ou seja, aquelas mais rentáveis em termos dos custos de extração. Com o esgotamento destas reservas, passa-se a exploração das áreas mais custosas. Entretanto, como o lucro cai, reduz a capacidade de investimento nas reservas de maior custo de exploração. Isto pode explicar a redução da produção.
Para contabilidade é interessante compreender estes modelos preditivos para estimar, por exemplo, a carga de exaustão de um recurso mineral. Neste sentido, ao invés de um modelo linear seria interessante o desenvolvimento de modelos mais adequados. Lembrando, no modelo linear a capacidade de produção de uma mina é exaurida proporcional a quantidade produzida em cada período. Entretanto, o efeito Sêneca parece indicar que isto não funciona desta forma.
Leia mais em The Seneca effect: why decline is faster than growth
O efeito Sêneca tem sua origem numa frase do próprio que afirmou: o crescimento é lento, mas o caminho para ruína é rápido.
Em 1956 Marion Hubbert descreveu um modelo para projeção da produção de petróleo. O modelo se mostrou bastante prático para descrever o que acontecia com as reservas de recursos minerais, bem como recursos não renováveis.
Uma possível explicação para o efeito Sêneca decorre do fato de que uma empresa que extrai um recurso mineral inicialmente utiliza as melhores reservas, ou seja, aquelas mais rentáveis em termos dos custos de extração. Com o esgotamento destas reservas, passa-se a exploração das áreas mais custosas. Entretanto, como o lucro cai, reduz a capacidade de investimento nas reservas de maior custo de exploração. Isto pode explicar a redução da produção.
Para contabilidade é interessante compreender estes modelos preditivos para estimar, por exemplo, a carga de exaustão de um recurso mineral. Neste sentido, ao invés de um modelo linear seria interessante o desenvolvimento de modelos mais adequados. Lembrando, no modelo linear a capacidade de produção de uma mina é exaurida proporcional a quantidade produzida em cada período. Entretanto, o efeito Sêneca parece indicar que isto não funciona desta forma.
Leia mais em The Seneca effect: why decline is faster than growth
Cinco Erros Cometidos ao Investir
Ao fazer um investimento, uma pessoa pode cometer alguns erros que poderiam ser evitados. As pesquisas em finanças comportamentais mostram, há tempos, alguns destes erros. A lista a seguir foi feita por Elie Rosenberg (You Just Made These 5 Investing Mistakes):
Ancoragem
Significa tomar a decisão baseada em um conjunto de variáveis, deixando de observar o todo. A ancoragem ocorre, por exemplo, quando você compra um automóvel e observar somente a quilometragem e o modelo. Outras variáveis relevantes não são consideradas. Uma pesquisa clássica mostrou que se os indivíduos colocassem os dois últimos números da previdência social isto afetaria a resposta das perguntas feitas a seguir.
Em finanças pessoais isto pode ocorrer quando o investidor considera que se o mercado deu um retorno de 40% no ano anterior este seria o patamar para este ano.
Confirmação
É a tendência que temos de interpretar as informações para “confirmar” nossa teoria. Um investidor que não gosta de ações de empresas estatais poderá considerar sua decisão acertada quando observa o desempenho da Petrobrás este ano. Outro investidor, que é avesso ao risco, poderá usar a informação do mercado acionário deste ano para “confirmar” sua decisão de não investir em ações
Excesso de Confiança
As pessoas geralmente se acham acima da média nas coisas que fazem. É comum um investidor pensar que podem “ganhar do mercado”. Isto faz com que arrisque mais do que deveria nas decisões de investimento.
Um investidor que bateu o desempenho da bolsa de valores em 2010 pode achar que é mais esperto que o mercado; no ano seguinte, seu excesso de confiança pode fazer com que suas decisões sejam mais arriscadas mais do que deveria.
Reação Exagerada e Disponibilidade
Podemos mudar nossa forma de pensar com um evento; entretanto, muitas vezes este evento não possui uma ligação racional com as decisões que estão sendo tomadas. O viés da disponibilidade é atribuir um peso maior aos eventos recentes.
Geralmente ambos ocorreram quando os investidores reagem às notícias ruins. Se uma empresa anunciou que irá reduzir o preço dos seus produtos, isto poderá ter um efeito sobre a receita e seu resultado. Entretanto, se a redução do preço for sazonal, isto não deveria provocar efeito sobre o preço da ação.
Efeito Manada
É a tendência de seguir os outros investidores. Se as pessoas estão comprando ações, o investidor tende a alocar seus recursos no mercado acionário. Entretanto, geralmente nestes casos o investidor está entrando no mercado num momento de alta, e o seu lucro, se houver, será reduzido.
Ancoragem
Significa tomar a decisão baseada em um conjunto de variáveis, deixando de observar o todo. A ancoragem ocorre, por exemplo, quando você compra um automóvel e observar somente a quilometragem e o modelo. Outras variáveis relevantes não são consideradas. Uma pesquisa clássica mostrou que se os indivíduos colocassem os dois últimos números da previdência social isto afetaria a resposta das perguntas feitas a seguir.
Em finanças pessoais isto pode ocorrer quando o investidor considera que se o mercado deu um retorno de 40% no ano anterior este seria o patamar para este ano.
Confirmação
É a tendência que temos de interpretar as informações para “confirmar” nossa teoria. Um investidor que não gosta de ações de empresas estatais poderá considerar sua decisão acertada quando observa o desempenho da Petrobrás este ano. Outro investidor, que é avesso ao risco, poderá usar a informação do mercado acionário deste ano para “confirmar” sua decisão de não investir em ações
Excesso de Confiança
As pessoas geralmente se acham acima da média nas coisas que fazem. É comum um investidor pensar que podem “ganhar do mercado”. Isto faz com que arrisque mais do que deveria nas decisões de investimento.
Um investidor que bateu o desempenho da bolsa de valores em 2010 pode achar que é mais esperto que o mercado; no ano seguinte, seu excesso de confiança pode fazer com que suas decisões sejam mais arriscadas mais do que deveria.
Reação Exagerada e Disponibilidade
Podemos mudar nossa forma de pensar com um evento; entretanto, muitas vezes este evento não possui uma ligação racional com as decisões que estão sendo tomadas. O viés da disponibilidade é atribuir um peso maior aos eventos recentes.
Geralmente ambos ocorreram quando os investidores reagem às notícias ruins. Se uma empresa anunciou que irá reduzir o preço dos seus produtos, isto poderá ter um efeito sobre a receita e seu resultado. Entretanto, se a redução do preço for sazonal, isto não deveria provocar efeito sobre o preço da ação.
Efeito Manada
É a tendência de seguir os outros investidores. Se as pessoas estão comprando ações, o investidor tende a alocar seus recursos no mercado acionário. Entretanto, geralmente nestes casos o investidor está entrando no mercado num momento de alta, e o seu lucro, se houver, será reduzido.
Será que a China vai quebrar?
Pense no seguinte cenário: o crescimento recente dependeu de um grande boom na construção alimentado por uma acentuada valorização imobiliária, apresentando todos os sinais clássicos de uma bolha. Houve um rápido crescimento no crédito – sendo que boa parte dessa expansão não ocorreu por meio da atividade bancária normal, e sim graças a “bancos clandestinos” que não estão sujeitos à supervisão do governo nem são garantidos por ele. Agora a bolha está estourando – e há motivos reais para temer uma crise econômica e financeira.
Seria esta uma descrição do Japão no fim dos anos 80? Ou será dos Estados Unidos em 2007? Talvez seja, também. Estou me referindo à China, que está emergindo como um novo ponto perigoso numa economia mundial que realmente – definitivamente – não precisa desse tipo de coisa no momento atual.
Tenho relutado em analisar a situação chinesa, em parte porque é extremamente difícil saber o que está de fato ocorrendo. Todas as estatísticas econômicas devem ser encaradas como um gênero particularmente monótono de ficção científica, mas os números da China são mais fictícios do que os demais. Eu recorreria a especialistas na China real em busca de orientação, mas parece não haver nem mesmo dois especialistas no assunto que concordem nas suas análises.
Para ler na íntegra, clique aqui.
Seria esta uma descrição do Japão no fim dos anos 80? Ou será dos Estados Unidos em 2007? Talvez seja, também. Estou me referindo à China, que está emergindo como um novo ponto perigoso numa economia mundial que realmente – definitivamente – não precisa desse tipo de coisa no momento atual.
Tenho relutado em analisar a situação chinesa, em parte porque é extremamente difícil saber o que está de fato ocorrendo. Todas as estatísticas econômicas devem ser encaradas como um gênero particularmente monótono de ficção científica, mas os números da China são mais fictícios do que os demais. Eu recorreria a especialistas na China real em busca de orientação, mas parece não haver nem mesmo dois especialistas no assunto que concordem nas suas análises.
Para ler na íntegra, clique aqui.
21 dezembro 2011
Links
Coréia do Norte, segundo o nosso blog:
=> Punição para político que adota medidas fracassadas
=> Produção de moeda falsa
=> Um dos países mais felizes do mundo
=> Medindo seu crescimento econômico por satélite
=> Link: como seria a notícia na Coréia da goleada sofrida na Copa
=> Rir é o melhor remédio
=> Países menos afetados pela crise
=> Punição para político que adota medidas fracassadas
=> Produção de moeda falsa
=> Um dos países mais felizes do mundo
=> Medindo seu crescimento econômico por satélite
=> Link: como seria a notícia na Coréia da goleada sofrida na Copa
=> Rir é o melhor remédio
=> Países menos afetados pela crise
Unopar
Recentemente mostramos o uso de relativo no processo de avaliação de instituição de ensino. Em geral o valor de aquisição corresponde a um múltiplo do número de aluno. Nas operações anteriores, o valor do aluno variava de R$4,4 mil (o valor que a Estácio pagou aos antigos donos da FAA) até 9,3 mil (aquisição da Uniban pela Anhanguera).
Agora a notícia que a Kroton pagou R$1,3 bilhão por 162 mil alunos da Unopar. Isto significa dizer que cada aluno custou R$7,9 mil. Entretanto, o tal valor pode ter sido excessivo por dois motivos:
a) a maior parte dos alunos da Unopar são à distância. No ensino à distância os custos fixos são elevados, geralmente referindo ao custo de instalação dos polos e ao custo de criar uma disciplina. Isto faz com que a admissão de um aluno adicional gere uma margem de contribuição elevada, com reflexos no lucro. O problema é que o índice de abandono dos cursos a distância são elevados;
b) A Unopar teve sérios problemas com o MEC no que diz respeito a qualidade dos seus cursos. Em situações onde cursos estão sendo cancelados, o potencial de crescimento da área talvez não seja grande.
Talvez o grande motivador para a aquisição (e pelo valor elevado) seja a liderança do mercado. Uma instituição com um grande número de alunos pode “vendê-los” por um valor acima da média. Foi o que ocorreu com a Uniban, por exemplo.
Agora a notícia que a Kroton pagou R$1,3 bilhão por 162 mil alunos da Unopar. Isto significa dizer que cada aluno custou R$7,9 mil. Entretanto, o tal valor pode ter sido excessivo por dois motivos:
a) a maior parte dos alunos da Unopar são à distância. No ensino à distância os custos fixos são elevados, geralmente referindo ao custo de instalação dos polos e ao custo de criar uma disciplina. Isto faz com que a admissão de um aluno adicional gere uma margem de contribuição elevada, com reflexos no lucro. O problema é que o índice de abandono dos cursos a distância são elevados;
b) A Unopar teve sérios problemas com o MEC no que diz respeito a qualidade dos seus cursos. Em situações onde cursos estão sendo cancelados, o potencial de crescimento da área talvez não seja grande.
Talvez o grande motivador para a aquisição (e pelo valor elevado) seja a liderança do mercado. Uma instituição com um grande número de alunos pode “vendê-los” por um valor acima da média. Foi o que ocorreu com a Uniban, por exemplo.
CADE em 2011
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julgou, neste ano, 814 processos referentes a fusões e aquisições, incluindo a criação da Brasil Foods (BRF), caso que, na opinião do presidente do órgão, Fernando Furlan, foi mais complexo da história do órgão, superando inclusive a criação da Ambev, em 2000.
Deste total, 716 casos julgados foram atos de concentração. O número de casos julgados em 2011 supera em 6,4% os de 2010, quando o Cade votou 765 processos, dos quais 660 eram atos de concentração.
(...)
A reestruturação do Cade foi aprovada em outubro pelo Congresso e estabelece também a análise prévia, pelo órgão regulador, de casos de concentração econômica quando uma das empresas tiver faturamento anual de pelo menos 400 milhões de reais e o outro, de ao menos 30 milhões de reais.
Fonte: Reuters
7 maneiras cientificamente comprovadas de ser feliz
Em homenagem aos que estão elaborando suas resoluções de fim de ano, segue uma reportagem interessante da HyperScience (e em homenagem à Flavia Carvalho):
Sete maneiras cientificamente comprovadas de ser MAIS feliz!
1 – Tenha cultura
Segundo um estudo desse ano, homens que gostam de arte, balé e outras atividades culturais se sentem mais felizes e saudáveis. O resultado se manteve mesmo após os pesquisadores controlarem para outros fatores que influenciam a felicidade, como renda.
Para os homens, a atividade física, lazer ao ar livre e trabalho voluntário também influenciaram positivamente a felicidade. Já as mulheres mais felizes tinham participações na igreja e em eventos desportivos.
A mensagem é clara: mesmo que as pessoas felizes tenham mais cultura e não a cultura faça as pessoas mais felizes, não custa tentar. A felicidade é o prêmio final.
2 – Tenha um bicho de estimação
Donos de animais são um grupo que tende para uma maior felicidade. Uma pesquisa de julho de 2011 descobriu que as pessoas que têm cães dizem que seus animais de estimação aumentam a sua autoestima, bem como seus sentimentos de pertença e de significação.
A pesquisa também descobriu que os animais tinham uma capacidade semelhante a de amigos humanos em evitar sentimentos de rejeição.
3 – Seja positivo
O poder do pensamento positivo pode realmente funcionar. Um artigo que revisou 51 estudos anteriores sobre a felicidade encontrou que as pessoas que adquirem o hábito de escrever três coisas boas que aconteceram com elas toda semana têm um aumento significativo na felicidade.
A pesquisa também descobriu que os participantes que escreveram cartas de gratidão para outros relataram um aumento de felicidade que durou semanas (sem sequer a necessidade de enviá-las). Parece que o que conta mais é ter uma atitude positiva e não pensar que coisas e curas mirabolantes cairão do céu.
4 – Seja altruísta
Essa mesma revisão de estudos descobriu que devolver coisas boas a sociedade pode pagar dividendos a felicidade. Um estudo de 2008 também concluiu que as pessoas que doam dinheiro em vez de gastá-lo consigo mesmas têm um impulso de felicidade.
Não só isso, mas as pessoas que se voluntariam por razões altruístas vivem mais. O altruísmo é ainda ligado a relacionamentos mais fortes: um estudo de 2006 descobriu que as pessoas mais altruístas são também mais propensas a ter casamentos felizes.
5 – Seja nostálgico
Pessoas sociais, energéticas e extrovertidas são também as com tipo de personalidade que são mais felizes. Não é fácil roubar a cena de uma pessoa extrovertida, mas dá pra roubar a felicidade: é só ver o passado através de óculos cor de rosa.
Uma pesquisa desse ano descobriu que pessoas extrovertidas devem a sua vantagem de felicidade à sua tendência de olhar para trás (para o passado) com nostalgia. Saborear memórias felizes ou colocar as ruins sob uma ótica otimista pode ajudar a tornar a vida de uma pessoa mais feliz. Não confunda isto com ser saudosista, vivendo no passado.
6 – Faça sexo
Apesar de soar superficial, a satisfação entre quatro paredes parece estar ligada à felicidade na vida diária.
Mulheres pós-menopáusicas com vida sexual mais satisfatória são mais felizes em geral. Da mesma forma, os recém-casados com personalidades neuróticas que aliviam suas ansiedades com sexo têm casamentos melhores. Abraços e afeto físico impulsionam a felicidade nos homens também.
7 – Não persiga a felicidade
Você pode praticar todos os itens dessa lista e ainda não se sentir feliz. Isso porque um estudo desse ano descobriu que uma hiperconcentração na felicidade pode, paradoxalmente, tornar as pessoas menos felizes.
“Querer ser feliz pode torná-las menos felizes”, disse a pesquisadora Iris Mauss. “Se você explicita e propositadamente foca na felicidade, isso parece ter uma qualidade autodestrutiva”.
O estudo mostrou que as mulheres que valorizam demais a felicidade ou focam exclusivamente nisso têm problemas em realmente alcançá-la. Talvez essas pessoas estabeleçam padrões altos demais para a felicidade, ou se concentram na felicidade pessoal à custa de coisas que realmente fazem as pessoas felizes, como relacionamentos com amigos e familiares.
Não é que tentar ser feliz é um caso perdido, mas a ideia é de que você não deve perseguir esse sentimento em si, mas sim focar em atividades que fazem você feliz.
Sete maneiras cientificamente comprovadas de ser MAIS feliz!
1 – Tenha cultura
Segundo um estudo desse ano, homens que gostam de arte, balé e outras atividades culturais se sentem mais felizes e saudáveis. O resultado se manteve mesmo após os pesquisadores controlarem para outros fatores que influenciam a felicidade, como renda.
Para os homens, a atividade física, lazer ao ar livre e trabalho voluntário também influenciaram positivamente a felicidade. Já as mulheres mais felizes tinham participações na igreja e em eventos desportivos.
A mensagem é clara: mesmo que as pessoas felizes tenham mais cultura e não a cultura faça as pessoas mais felizes, não custa tentar. A felicidade é o prêmio final.
2 – Tenha um bicho de estimação
Donos de animais são um grupo que tende para uma maior felicidade. Uma pesquisa de julho de 2011 descobriu que as pessoas que têm cães dizem que seus animais de estimação aumentam a sua autoestima, bem como seus sentimentos de pertença e de significação.
A pesquisa também descobriu que os animais tinham uma capacidade semelhante a de amigos humanos em evitar sentimentos de rejeição.
3 – Seja positivo
O poder do pensamento positivo pode realmente funcionar. Um artigo que revisou 51 estudos anteriores sobre a felicidade encontrou que as pessoas que adquirem o hábito de escrever três coisas boas que aconteceram com elas toda semana têm um aumento significativo na felicidade.
A pesquisa também descobriu que os participantes que escreveram cartas de gratidão para outros relataram um aumento de felicidade que durou semanas (sem sequer a necessidade de enviá-las). Parece que o que conta mais é ter uma atitude positiva e não pensar que coisas e curas mirabolantes cairão do céu.
4 – Seja altruísta
Essa mesma revisão de estudos descobriu que devolver coisas boas a sociedade pode pagar dividendos a felicidade. Um estudo de 2008 também concluiu que as pessoas que doam dinheiro em vez de gastá-lo consigo mesmas têm um impulso de felicidade.
Não só isso, mas as pessoas que se voluntariam por razões altruístas vivem mais. O altruísmo é ainda ligado a relacionamentos mais fortes: um estudo de 2006 descobriu que as pessoas mais altruístas são também mais propensas a ter casamentos felizes.
5 – Seja nostálgico
Pessoas sociais, energéticas e extrovertidas são também as com tipo de personalidade que são mais felizes. Não é fácil roubar a cena de uma pessoa extrovertida, mas dá pra roubar a felicidade: é só ver o passado através de óculos cor de rosa.
Uma pesquisa desse ano descobriu que pessoas extrovertidas devem a sua vantagem de felicidade à sua tendência de olhar para trás (para o passado) com nostalgia. Saborear memórias felizes ou colocar as ruins sob uma ótica otimista pode ajudar a tornar a vida de uma pessoa mais feliz. Não confunda isto com ser saudosista, vivendo no passado.
6 – Faça sexo
Apesar de soar superficial, a satisfação entre quatro paredes parece estar ligada à felicidade na vida diária.
Mulheres pós-menopáusicas com vida sexual mais satisfatória são mais felizes em geral. Da mesma forma, os recém-casados com personalidades neuróticas que aliviam suas ansiedades com sexo têm casamentos melhores. Abraços e afeto físico impulsionam a felicidade nos homens também.
7 – Não persiga a felicidade
Você pode praticar todos os itens dessa lista e ainda não se sentir feliz. Isso porque um estudo desse ano descobriu que uma hiperconcentração na felicidade pode, paradoxalmente, tornar as pessoas menos felizes.
“Querer ser feliz pode torná-las menos felizes”, disse a pesquisadora Iris Mauss. “Se você explicita e propositadamente foca na felicidade, isso parece ter uma qualidade autodestrutiva”.
O estudo mostrou que as mulheres que valorizam demais a felicidade ou focam exclusivamente nisso têm problemas em realmente alcançá-la. Talvez essas pessoas estabeleçam padrões altos demais para a felicidade, ou se concentram na felicidade pessoal à custa de coisas que realmente fazem as pessoas felizes, como relacionamentos com amigos e familiares.
Não é que tentar ser feliz é um caso perdido, mas a ideia é de que você não deve perseguir esse sentimento em si, mas sim focar em atividades que fazem você feliz.
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