Translate

10 novembro 2011

Contador Gerencial



Um controlador do Mc Donald's descreve assim as características necesárias dos mais bem-sucedidos responsáveis pela contabilidade gerencial:

" Torna-se como dado que você deve conhecer completamente a contabilidade. Espera-se que saiba quais são as implicaçãoes fiscais das alternativas propostas da ação. Precisa compreender fluxs de custos e informações. Precisa se sentir confortável com a tecnologia e ser um especialista a respeito dos negócios e do software de contabilidade da empresa. Precisa ser um generalista. Deve ter conhecimentos do que as pessoas fazem em marketing, engenharia, recursos humanos e outros departamentos. Precisa entender como os processos, departamento e áreas funcionais atuam em conjunto na gestão da empresa. Espera-se que contribua com ideias nas reuniões de planejamento, o que exige que tenha uma visão abtsnate ampla, se preocupa com o lucro da empresa, e seja capaz de raciocinar de maniera estratégica.

Fonte:Gary Siegel, James E. Sorensen e Sandra B. Richtermeyer,' Becoming a business Partner.

09 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Links

Bancos

Pan-Americano e as doações políticas disfarçadas

29 instituições financeiras grandes demais para quebrarem

Ciência

Qual o peso da internet? (Vídeo)

Auge da criatividade é aos 40 anos

Brasil na Imprensa Mundial

Time: o poder da mulher brasileira

Felix Salmon: A falta de liderança da Europa e o exemplo do Brasil

Olympus:

A fraude tem mais de duas décadas

O auditor da empresa renunciou e a empresa pediu desculpas

Uma das maiores fraudes corporativas da história

A Price na história

Miscelânea

Obama deve demitir Shapiro da SEC

Cosan paga multa de 2,2 milhões para trabalhador rural

Sonegando impostos

Uma dica de Eduardo (gratíssimo) é o sítio sonegarimpostos, cuja única página comenta uma medida da Secretaria da Fazenda de São Paulo.

Aparentemente seria um endereço para incentivar a sonegação. Mas na leitura percebe-se que o autor está interessado em ressaltar as possibilidades de fraudes. O endereço não diz que é o autor ou sua intenção. Mas, sem dúvida nenhuma, é um dos endereços mais interessantes que já li nos últimos tempos.

MF Global


Esta entidade tem sua origem no comércio de açúcar, na Inglaterra, no século XVIII. Nos anos 1980s tornou-se um negócio de serviço financeiro.

Em final de outubro deste ano a empresa informou um prejuízo trimestral em decorrência dos negócios com títulos do governo da Europa. Por este motivo, a Moody e Fitch reclassificaram seu ranking como “junk”. Em 31 de outubro entrou com pedido de bancarrota, já que tinha 6 bilhões em títulos soberanos de países europeus. A empresa de auditoria era a Price, que está sendo pressionada a explicar a falta de separação dos diferentes tipos de ativos.

Os 6 bilhões aparecem numa tabela da página 78 do último relatório anual da empresa, com o título “outras obrigações – soberano”, com o valor nominal.

Um dos problemas que conduziram a empresa para esta situação decorre de uma brecha contábil que anteriormente tinha sido aproveitada pela Lehman Brothers. Que também está em bancarrota.

Mais, aqui

Valor Justo

Em 2008 o IASB tentou fazer valer uma nova regra sobre valor justo. A reação da Europa impediu que a IFRS 9 fosse usada de forma mais ampla. Naquele momento, a justificativa era que a sua adoção poderia agravar a crise financeira.

Agora um membro do IASB, Stephen Cooper, afirmou na segunda-feira que a norma poderia ser alterada, para "convergir" com as normas adotadas nos Estados Unidos.

Pobreza no Brasil

O gráfico mostra a linha de pobreza e o coeficiente de Gini (pontilhado). A percentagem da população na pobreza diminuiu substancialmente com a redução da inflação e os programas de distribuição de renda. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade na distribuição da renda, começa a cair a partir do ano 2001, mas ainda é muito elevado.

Responsabilidade social


O texto a seguir, publicado no WSJ, é uma discussão muito interessante sobre a questão de responsabilidade social das empresas:


Mas o que dizer de uma das principais alegações do grupo: que as corporações estão faltando com sua responsabilidade social, como a de criar empregos no país? Alguns politicos têm conferido legitimidade aos protestos. Uma pesquisa conduzida pela CNN mostrou que 32% dos americanos defendem a demonstração enquanto muitos outros ainda estão indecisos sobre o assunto.


Milton Friedman, o economista laureado com o Prêmio Nobel, destruiu a ideia de responsabilidade social corporativa quadro décadas atrás, chamando-a de "doutrina fundamentalmente subversiva". Dando voz a muitos capitalistas daquela época e de hoje, ele disse que "empresas só têm uma, e uma única, resposabilidade social – usar seus recursos e desenvolver atividades que se destinem a aumentar seus lucros o tanto quanto estiver dentro das regras do jogo".


Empresas não deveriam dispensar seus lucros para criação de empregos ou causas sociais, afirmou Friedman. Esse dinheiro deve ser destinado aos acionistas – os donos das empresas. Pronunciamentos sobre responsabilidade social corporativa, acrescentou, são a benevolência de "empresários bondosos" que são "incrivelmente limitados e atrapalhados em assuntos que vão além de seus negócios". E essa benevolência pode levar a mercados ineficientes. (...)


Friedman reconheceu o valor da bondade corporativa em uma comunidade – e a propensão a isso – e aconselhou as empresas a manterem-se apoiadas em uma definição firme do interesse dos acionistas.


Friedman faleceu no ano seguinte, mas suas ideias acerca do tema, claramente, não. Crescimento econômico cria empregos, não o contrario, dizem seus adeptos. E ajuda se o governo regular menos.


"Empregos são um início, não um fim; eles são um custo de fazer negócios, não um objetivo de fazer negócios", diz William Freeza, que trabalha com capital de risco em Boston e é membro do Instituto de Empresas Competitivas.


"Da perspectiva em defesa do capitalismo, se você aceitar a premissa do seu oponente de que as empresas precisam dar retorno à sociedade, significa que você já perdeu", diz ele. "Sendo mais dramático – você deslegitima o capitalismo, que é o objetivo dos manifestantes. Empresas dão retorno à sociedade todos os dias satisfazendo seus clientes e empregando seus funcionários. Não há nada que empresas devam, além de vender os melhores produtos com os melhores preços."

Sonegação fiscal na Grécia



Deu no The Telegraph:

There are more Porsche Cayennes registered in Greece than taxpayers declaring an income of 50,000 euros (£43,800) or more, according to research by Professor Herakles Polemarchakis, former head of the Greek prime minister’s economic department.

Parece que esses dados não são verdadeiros. Veja:

En las últimas horas ha circulado una estadística a lo largo del planeta según la cual Grecia tenía más dueños de Porsche Cayenne que contribuyentes que declarasen ganar más de 50.000 euros al año. Es falso. La fuente que ha propagado este error (en el que yo también he caído) ha sido un blog del diario británico The Telegraph, que a su vez cita a un economista griego, Herakles Polemarchakis, que ha sido asesor del Ministerio de Economía de Grecia. La frase nace en este artículo de Polermarchakis publicado en una revista económica donde no se aporta un sólo número. ¿Cuadran las cifras? Ni de lejos.

Los datos. El Porsche Cayenne vendió en todo el mundo entre 2002 y 2010 unas 270.000 unidades. ¿Cuántos en Grecia? Según las estadísticas de importación de coches, que enlaza este blog griego, fueron sólo 1.570 coches entre 2002 y 2009.

Por otro lado, el ministro de Economía de Grecia, Evaggelos Venizelos, asegura que hay 160.000 griegos que declaran ganar al año más de 50.000 euros. Así que estamos ante la típica estadística equivocada. La proporción exacta es que hay un Porsche Cayenne por cada 101 contribuyentes que gana más de 50.000 euros al año.

08 novembro 2011

Rir é o melhor remédio




A crise grega

JSCP = Dividendos?


Os Juros sobre o Capital Próprio são Dividendos? Apesar dos juros sobre o capital próprio (JSCP) serem uma espécie de distribuição de lucros, a rigor não se pode considerá-lo como sinônimo de dividendos.

É muito comum que pesquisas na área de finanças considerem o JSCP como uma forma de remuneração ao capital próprio. É o caso, por exemplo, da pesquisa de Futema, Basso e Kayo (2009). Isto ocorre já que a teoria de finanças, desenvolvida em mercados desenvolvidos, não incorpora esta figura, já que é própria da nossa legislação. Assim, os estudiosos de finanças no Brasil foram obrigados a estudar os efeitos dos JSCP na estrutura de capital, por exemplo. Ou a verificar se os JSCP podem ser usados para substituir os dividendos (neste sentido, o trabalho de França, de 1997, é um dos primeiros a analisar este ponto).

É interessante notar que a própria história da criação dos JSCP no Brasil mostra que não se deve confundir os dois aspectos. Conforme lembra Martins, em 2004, a criação deste mecanismo decorreu como uma compensação pela extinção da correção monetária de balanços, em 1995.

Finalmente, o próprio Manual de Contabilidade Societária lembra que o tratamento contábil é, em algumas circunstâncias, como se fosse despesa financeira.

Fonte:
FUTEMA, Mariano; BASSO, Leonardo; KAYO, Eduardo. Estrutura de capital, dividendos e juros sobre o capital próprio: testes no Brasil. Revista de Contabilidade & Finanças. USP, São Paulo, v. 20, n. 49, 2009.

FRANÇA, José A. O Benefício da Substituição de Dividendos e da Remuneração do Trabalho de Sócios Dirigentes pelos Juros Sobre o Capital Próprio – JCP. UnB contábil. V. 1, n.1,  1996.

MARTINS, Eliseu. Um pouco da história dos Juros sobre o capital próprio. Temática contábil e balanços – IOB, Bol. 49/2004

IUDICIBUS, Sérgio de et alii. Manual de Contabilidade Societária. Atlas, São Paulo, 2010, p. 478

Links


Lista

As pessoas mais poderosas do mundo

As quatro empresas mais inovadoras em tecnologia

Crise e Mercado

O que causou a crise: a grande mentira

Efeito da crise de 2001 sobre a Argentina

Duas análises sobre o mercado de café: aqui e aqui

Miscelânea

A dieta de Adriana Lima (foto) para o desfile da Victorias Secret

NYTimes: 36 horas em Brasília (via Marginal Revolution)

Pesquisadores brasileiros recebem aula sobre como escrever artigos científicos

Discurso de Hans Hoogervorst, Chairman do IASB, em Sao Paulo

Cursos gratuitos on-line da FGV (dica de Alexandre Alcantara, grato)