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08 novembro 2011

Pesquisa


Prezado Leitor,

Convidamos você a participar desta pesquisa conduzida no âmbito do doutorado do Programa Multiinstitucional e Interregional de Pós-Graduação em Contabilidade integrado pelas Universidades de Brasília UnB), Federal da Paraíba (UFPB) e Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Trata-se de investigação sobre a percepção de leitores de relatórios anuais disponíveis em sites de empresas.

Para isto, clique neste link e siga as instruções.

Agradecemos a contribuição.

César Augusto Tibúrcio Silva, Carlos Jorge Fontainhas e Nair Aguiar-Miranda

Zong Qinghou



A ambição que Zong Qinghou, o homem mais rico da China, tem para os negócios não é a mesma na vida pessoal. O executivo, que tem US$ 12 bilhões (R$ 19,4 bilhões) segundo o relatório Hurun Report, que reúne lista os endinheirados chineses, é conhecido por ser mão de vaca, rótulo que prefere ignorar. O fato de não gastar se dá por não ter tempo e hábito de consumir. “Eu não me controlo para não ser consumista. Sou de origem pobre e não desenvolvi o hábito de comprar”, disse em entrevista exclusiva ao iG, em seu escritório, em Hangzhou, na China. “Além disso, sou muito ocupado para pensar em luxo”.

Antes de criar sua empresa de bebidas alcoólicas, a Wahaha, nome que foi inspirado no som de uma gargalhada de um bebê, Zong havia trabalhado por 15 anos no campo. Filho de uma professora de escola primária – ele jamais cita o pai quando perguntado sobre os pais –, ele fundou a companhia quando já tinha 42 anos. “Quando minha mãe aposentou, ocupei a posição dela na escola. Comecei então um negócio, mas as pessoas me subestimavam. Decidi trabalhar para valer, para que pudesse ser respeitado”, diz.


Fonte: aqui

Correlação

Ao comentar sobre o novo livro de Daniel Kahneman este texto fez a seguinte observação:

As Mr. Kahneman notes, the year-to-year correlation between the performance of the vast majority of funds is barely above zero, which suggests that most successful managers are banking on luck, not talent.


Isto não faz sentido, já que tudo leva a crer que Kahneman estava afirmando que o desempenho dos fundos, através da sua rentabilidade, não deveria ser muito diferente. Ou seja, não existiria um fundo ganhador. O termo correlação indicaria, neste caso, uma correlação próxima de um.

Artigos

O conselho editorial da Revista Controle, publicação do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE), por meio do Instituto Plácido Castelo (IPC), informa que as inscrições estão abertas para o recebimento de artigos que comporão sua próxima edição até o dia 15 de novembro de 2011 . Sob a coordenação editorial do conselheiro Edilberto Pontes Lima, a publicação é composta por artigos e tem caráter doutrinário.

Os artigos devem abordar assuntos relacionados as seguintes áreas: direito constitucional, direito administrativo, finanças públicas, contabilidade, controle externo e temas afins.

07 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

O mercado acionário brasileiro sobe no final do ano?

Num texto recente do jornal Valor Econômico (Divisor de águas?, Valor Econômico, 28 out 2011) comentava-se sobre o “tradicional rali de fim de ano” no mercado acionário brasileiro. Afinal, as ações se valorizam no final de ano?

Usando dados de 1995 até 2011. Neste período, o mercado chegou a cair quase 40%, mas em média o crescimento foi de 1,68%. Considerando o final de ano como sendo o último trimestre, neste período os três meses tiveram um crescimento de 3,42%, contra 1,14% dos demais.

Se usarmos os dois últimos meses a média é de 5,25% mensal de crescimento do mercado, contra 1% dos outros meses. E entre novembro e dezembro, no primeiro mês o crescimento é de 5,79%, enquanto em dezembro é de 4,71%.

Sabendo disto, a melhor estratégia é investir em outubro, para aproveitar o crescimento do último bimestre. Mas atenção, apesar dos valores médios serem aparentemente distintos, a diferença em todos os casos não passa por um teste de média. 

Sped


O Valor Econômico trouxe um caderno especial sobre o Sped. São várias reportagens que mostram algumas das facetas da questão da escrituração digital no Brasil.

Em "Contabilização na Rede" são apresentados os números do Sped e sua cronologia. Um aspecto interessante é o grande negócio chamado “certificação digital”. O seu custo médio é de 400 reais. A estimativa é que o negócio cresça 20% ao ano.

Em "Migração traz inúmeros benefícios para a Esfera Privada" indicaria os benefícios do Sped. Infelizmente o texto trouxe a opinião da Receita Federal e de empresas que estão envolvidas na venda de produtos relacionados com o Sped. Naturalmente que o texto não observa as críticas ao Sped.

Já em "Mudanças Exigem que o Contador seja mais Capacitado" o foco seria no profissional contábil. Entretanto, o destaque do texto é o processo de implantação. Aqui, sim, são apresentadas algumas críticas ao sistema.

O artigo "Companhias Migram Serviços para Centros de Dados Externos" comenta sobre a possibilidade de usar arquivos na nuvem.

Os benefícios do Sped para Receita são destacados em “Receita ganha Agilidade para tratar Informações”. Dois aspectos interessantes: primeiro, que o número de autuações deve diminuir, mas o valor médio deverá aumentar; segundo, que hoje o Sped é adotado por uma minoria de empresas, aquelas tributadas pelo lucro real, e brevemente serão incorporadas as tributadas pelo lucro presumido.

A redução dos custos de armazenamento (“Benefícios incluem Despesas Menores para Armazenamento”)  é também discutida, assim como o mercado de produtos vinculados ("Fornecimento de soluções tem disputa concorrida"). O caso específico dos exportadores é tratado a parte ("Exportadores esperam ressarcimento de tributos”)

Em “Sistema Deixa Ônus para as Empresas” uma afirmação de Charles Holland sobre o Sped:

“Todo o ônus do Sped está recaindo nas empresas, hoje em torno de 800 mil. Todo o bônus de aumento de arrecadação está indo para o governo. É essencial iniciar o diálogo com os políticos para compartilhar bônus e ônus entre empresas e governo”

Ele está errado. Esqueceu-se das empresas de certificação, de armazenagem de dados, das grandes empresas contábeis e das empresas de softwares.

Deloitte





Está dura a vida da Delloite & Touche, uma das quatro maiores empresas de auditorias do mundo. Na última semana de outubro, as práticas da firma foram reprovadas pelo Public Company Accounting Board, dos Estados Unidos, que investigou suas atividades ao longo de 2007.

O relatório do órgão também sugere que a Delloite não monitora adequadamente suas representações ao redor do mundo. No Brasil, não faltam exemplos para confirmar essa suspeita. Na semana passada, por exemplo, a empresa teve de fazer um acordo com a CVM, no valor de R$ 1 milhão, para se livrar de uma investigação por falhas na auditoria feita na antiga Aracruz (atual Fíbria), relacionada para uma superexposição da fabricante de celulose com derivativos cambiais, em 2008.

O maior frango, porém, envolveu o banco PanAmericano: o rombo de R$ 4,3 bilhões passou tranquilamente pelo meio das pernas dos auditores da Delloite, cujas responsabilidades estão sendo apuradas pelo Banco Central.

Fonte: Clayton Netz, Istoé Dinheiro

Leasing


Uma pesquisa feita pela Grant Thornton mostrou que a maioria das empresa mundiais não conhece as alterações na contabilidade do leasing. E no Brasil o desconhecimento aumenta para 64%.

Com a adoção do padrão contábil IFRS, o leasing financeiro - em que há uma opção de compra ou transferência do bem ao final do contrato - passou a gerar registro obrigatório no ativo e no passivo das demonstrações financeiras.


Mas o chamado leasing operacional - sem necessariamente transferência da propriedade - ficou de fora dessa regra e aparece nos balanços apenas como despesa de arrendamento mercantil.


O fim dessa divisão em classes de leasing deve ser aprovado pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, pelas iniciais em inglês). Assim como o financeiro, o arrendamento operacional ganhará registro no balanço patrimonial. (...)

Segundo estimativa da Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de capitais nos Estados Unidos, a medida traria cerca de US$ 1,25 trilhão de dólares para dentro dos balanços das empresas listadas na bolsa americana.

(Fonte: Empresas ignoram mudanças na contabilidade de leasing, Marina Falcão, Valor Econômico, 28 out 2011 via aqui)

06 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte; aqui

Importância do Blog

Ter um blog vale a pena? Esta é uma pergunta que faço constantemente. Toma muito tempo e parece uma atividade pouco reconhecida. Uma pesquisa realizada por dois estudiosos do Banco Mundial, David McKenzie e Berk Özler, analisa a influencia dos blogs na área de economia. Talvez ajude a entender melhor porque blogar.

Usando uma série de experimentos, os autores mostram que existem três efeitos. Em primeiro lugar, o blog aumenta o número de visitas e downloads em artigos científicos. Segundo, blogar aumenta a reputação do autor (e da sua instituição) em relação aos autores similares. Terceiro, alguns dos tópicos na área de economia podem sofrer influencia dos blogs.

Vamos por etapas. Em primeiro lugar, os efeitos do blog na leitura de textos acadêmicos. A figura mostra o número de downloads de um artigo desde sua publicação, em 2006, até maio de 2011. Em 2008 o texto foi citado no blog Freakonomics e o número de visualizações do resumo e de downloads por mês saltou de menos de vinte para mais de 140.

Diversos outros textos são citados no artigo, mostrando que a lembrança de um artigo científico por parte de um blog famoso tende a aumentar o número de pessoas que leem o texto.

O outro aspecto refere-se a reputação do autor. Na área de economia a atividade de blogar está associada, por exemplo, ao prestígio do economista. O texto mostra que os economistas blogueiros são vistos como “economistas favoritos”. Os autores fizeram experimentos, inclusive criando um blog (Development Impact), mas gostaria de citar uma observação feita por David Albrecht: ele tem postado textos há três anos sobre contabilidade financeira e auditoria e apesar de não ter publicado muito artigos em periódicos acadêmicos, em setembro (2011) foi considerado uma das pessoas mais influentes em contabilidade.

O terceiro tópico é sobre a importância que o blog pode exercer na política econômica. Neste caso, a conclusão dos autores é que a influencia direta é rara. Mas a pesquisa mostrou que o blog pode levantar um assunto que será mais tarde explorado pela grande imprensa. Neste caso, o blog seria um importante formador de opinião.

Leia o Texto aqui: The Impact of Economics Blogs, David McKenzie e Berk Özler